Gente do Meio
José Aparecido Torsani
Silvestre Gorgulho
Lavrando bem a terra, a água e o ar
Nascido numa fazenda, no distrito de Sabino, em Lins, no Noroeste de São Paulo, em 1947, José Aparecido Torsani aprendeu o ofício de lavrador desde muito cedo e foi buscar o conhecimento indo a pé para a escola e estudando à luz de lamparina. Começou a descortinar um horizonte maior quando atravessava o Vale do Rio Tietê, a cavalo, indo para o município vizinho de Novo Horizonte.
Na década de 60, mudou para Valinhos, retornou ao Colégio e iniciou no atletismo, tendo sido um campeão dos 100, 200 e 400 metros. Formou-se em Matemática/Física, na USP e, em 1977, candidatou-se a um curso de formação de profissionais em monitoramento nuclear. Acabou no INPE, em São José dos Campos, realizando um mestrado de 4 anos em Meteorologia e Física Atmosférica.
A modelagem atmosférica desenvolvida pelo Dr.Torsani, para o Ceará, até 1996, serviu como base de um processo nacional para as tomadas de decisão econômica-ecológica dos governos estaduais Em 97, o Ministério de Ciência e Tecnologia, em parceria com a Sematec-DF e o Jardim Botânico de Brasília, convidam o professor Torsani para implantar na Capital Federal o Centro de Pesquisa e Monitoramento Ambiental.
Ao assumir a Sematec-DF, em janeiro de 99, o Secretário Antonio Barbosa reconhece no verde-palmeirense-paulista-de-Lins as qualidades para implementar a Política e Gestão dos Recursos Hídricos no Distrito Federal. Hoje, como Subsecretário de Recursos Hídricos, a equipe comandada ppor Torsani acaba de aprovar quatro projetos: um Plano de Gerenciamento Integrado dos Recursos Hídricos do DF; o Programa de Recuperação e Proteção de Nascentes e Áreas de Cabeceiras de Cursos D’água; o Programa de Monitoramento dos Recursos Hídricos; e, a Implantação da Agência Distrital de Recursos Hídricos-ADA, após dois anos de negociação com o BID, no valor de U$ 5 milhões.
É bom salientar que seu trabalho foi fundamental e seus argumentos importantes para que a Câmara Legislativa do DF reconsiderasse e harmonizasse a “Lei das Águas do DF” com o Sistema Nacional de Recursos Hídricos. A nova lei foi aprovada agora em maio, o que possibilitou o Governo do Distrito Federal a contratar empréstimos no BID e Banco Mundial. Aliás, só assim foram aprovados os contratos do GDF/BID para o “Programa de Saneamento Básico do DF”, no valor de U$ 400 milhões.
Gente do Meio
ADEUS, ORLANDO BRITO



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