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Importância e preservação do Cerrado brasileiro é tema da campanha “No Vaccine For Climate Change”

Campanha lançada na Inglaterra, no início do COP26, alerta sobre as necessidades de cuidar do clima e do planeta, e será lançada no Brasil neste sábado (13) pela RPMM Global, em parceria com a Rede de Sementes do Cerrado

 

Nos últimos anos, a influência humana acelerou a mudança climática e os resultados são cada vez mais preocupantes, principalmente com o avanço do desmatamento e o aumento do aquecimento global. Como forma de alertar sobre estes problemas e destacar a importância da preservação do Cerrado, a RPMM Global em parceria com a Rede Sementes do Cerrado (RSC), lança no Brasil neste sábado, dia 13 de novembro, a campanha “No Vaccine For Climate Change”, que traduzido para o português significa “não há vacina para a mudança do clima”.

A ação de lançamento vai acontecer nas principais praias na cidade do Rio de Janeiro, por ser um local de grande visibilidade nacional, e será realizada através de uma faixa escrita com a #novaccineforclimatechange em um avião, que irá sobrevoar as praias do Leme, Copacabana, Leblon, Barra da Tijuca e Ipanema. O objetivo é chamar a atenção e gerar engajamento das pessoas para a causa, marcando e compartilhando a # nas redes sociais.

“Quando pequeno lembro de escrever num cartaz a seguinte frase: preserve a natureza e salvará nossas riquezas. Hoje sonho um dia poder viver de forma totalmente sustentável e estou trabalhando nesse sentido. Entendo que a sustentabilidade vai além do meio ambiente, isto é, deve valorizar também aspectos sociais e econômicos do meio rural e urbano em que vivemos. Acredito que devemos garantir a vida às gerações futuras, logo temos que ter a consciência de que o nosso consumo e nossas atitudes diárias poderão mudar bastante o destino do Planeta Terra. Esta campanha em particular se faz muito importante, pois além de unir pessoas do bem, objetiva realizar um projeto musical em detrimento de uma causa  de preservação ambiental. O bioma Cerrado é considerado a caixa d’água do Brasil e a RSC demonstra ser uma organização capaz de contribuir muito com a recuperação de áreas degradadas”, explica Raphael Collares, diretor de operações no Brasil da RPMM Global.

O ano de 2020 foi marcado pela pandemia de COVID-19, que forçou a humanidade a mudar os seus hábitos para lutar contra o Coronavírus. Mas o ano também foi considerado decisivo para enfrentar a emergência climática global, já que a janela de oportunidade para manter o aumento da temperatura global abaixo de 1,5° C está se esgotando.

O Brasil foi um dos países mais cobrados na Conferência das Nações Unidas Sobre as Mudanças Climáticas de 2021, a COP26, realizada na cidade de Glasgow, na Escócia. A conferência destacou que é urgente as ações de preservação de biodiversidade, principalmente do Cerrado brasileiro, segundo maior bioma do Brasil e da América do Sul.

Segundo dados da NASA, se os níveis de desmatamento continuarem, o resto do mundo como conhecemos irá desaparecer em cerca de 100 anos. O Cerrado é de extrema importância para ajudar a regular o clima, pois absorve grandes quantidades de dióxido de carbono, tornando-se chave na preservação para reduzir as emissões de gases do efeito estufa e o aquecimento global.

“O Cerrado está acabando, mais de 50% já foi desmatado devido ao avanço da fronteira agrícola. A RSC se coloca como uma das soluções neste grande problema através da promoção da restauração ecológica associada às comunidades locais e tradicionais do bioma. Com isso, a gente consegue ter ganhos na área ambiental e também na questão social e econômica para os povos”, complementa Camila Motta, bióloga e presidente da RSC, uma organização sem fins lucrativos que trabalha com comunidades tradicionais do Cerrado, coletam sementes para plantar árvores, arbustos e capins para restaurar áreas degradadas. Cerrado é o segundo maior bioma do Brasil.

Conhecido como “o berço das águas”, o Cerrado abriga oito das doze bacia hidrográficas brasileiras e é uma das regiões com maior biodiversidade do planeta, abrigando 5% de todas as espécies, incluindo mais de 1.600 tipos de mamíferos, pássaros e répteis, e mais de 12 mil espécies de plantas. Nos últimos anos, esta região vem sendo devastada por incêndios criminosos e avanço da fronteira agropecuária, especialmente para produção de commodities. Com mais de 2 milhões de quilômetros quadrados, o Cerrado localiza-se na parte mais central do Brasil,incluindo os estados de Goiás, Tocantins, Maranhão, Piauí, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Distrito Federal.

Evento internacional arrecada fundos para o Cerrado, a savana brasileira 

Para 2022, a RPMM Global está planejando apresentar o “RPMM Live: uma experiência musical em Festival – uma consciência do tamanho de um planeta”, um evento anual de música e entretenimento ao vivo para aumentar a conscientização sobre as mudanças climáticas. “Nosso objetivo é chamar a atenção para este problema global e seus impactos negativos no ecossistema do nosso planeta, destacando a importância do Cerrado e de outros ecossistemas para o mundo”, completa Collares, da RPMM Global.

O evento vai acontecer em Greenwich, em Londres, na Inglaterra, no Old Royal Naval College e o tema central será a preservação do bioma do Cerrado e as consequências das mudanças climáticas que vem afetando o nosso Planeta, destacando a parceria com a RSC. Quem participar poderá conferir os shows, como também usufruir de um workshop sobre o trabalho da RSC, o que trará um impacto positivo na experiência de todos os participantes, pois esta ação demonstrará a técnica e os pontos positivos dos trabalhos realizados por esta organização no Brasil.

“No Brasil a ideia é, em um segundo momento, realizar o evento em Alto Paraíso de Goiás, na Chapada dos Veadeiros/GO, com artistas nacionais e internacionais para arrecadar mais fundos para a nossa causa”, complementa Motta, da RSC. Imagine-se participando de palestras, workshops, mesas e rodas de conversas organizadas por palestrantes de universidades, representantes ambientais do governo e parceiros.

Campanha arrecada fundos para manter projetos socioambientais

Com o objetivo de continuar este projeto de restauração inclusiva no Cerrado, a RPMM e a RSC lançaram uma campanha para captar recursos, a “No Vaccine For Climate Change”. O objetivo é arrecadar 100 mil libras, que serão utilizados para ajudar a RSC a continuar apoiando atividades de restauração ecológica Inclusiva, disseminação de conhecimento e geração de renda para as comunidades tradicionais do Cerrado. Quem tiver interesse em ajudar, pode realizar uma doação pela página do Just Giving, no link https://www.justgiving.com/crowdfunding/rpmm-global?utm_term=9AKaMWQkP.

Sobre a RPMM Global

Fundada em 2016, por Mario Matos, a RPMM Global hospedou eventos em Portugal, Reino Unido e Alemanha. Por muito tempo foi possível proporcionar aos clientes uma experiência musical diferenciada, com muita dança e criatividade. Acontece que durante o ápice do processo pandêmico mundial, a produtora decidiu dar início a criação de eventos com causas globais, com a finalidade de aumentar a conscientização e gerar fundos necessários para projetos ambientais em todo o mundo. Mario e seus parceiros Jonny Stopford e Raphael Collares estão empenhados em usar a plataforma RPMM para aumentar a conscientização positiva sobre as questões climáticas, incluindo a restauração do Cerrado. www.rpm.global.

Sobre a Rede de Sementes do Cerrado (RSC)

Rede de Sementes do Cerrado (RSC) surgiu em 2001 com o propósito de fomentar a cadeia de produção de sementes no bioma Cerrado. Hoje é uma referência na área promovendo ativamente a semeadura direta como solução econômica e tecnicamente viável para a restauração ecológica do bioma e com isso contribuindo para discussões de políticas públicas na área. Atua de forma efetiva em toda a cadeia de produção de sementes, desde a capacitação de coletores até a comercialização.

Em 20 anos de experiência, a RSC realizou 13 projetos com objetivo de restauração e conservação do Cerrado, publicou mais de 10 livros sobre as espécies do Cerrado e técnicas relacionadas com a restauração de ecossistemas e diversos livretos e cartilhas e capacitou mais de 1.500 pessoas para atividades no setor de produção de sementes nativas e restauração ecológica do bioma Cerrado. Esta experiência e toda a rede de parceiros que vão desde a academia, sociedade e governo, foi estabelecida durante anos e proporciona oportunidades de melhoria de vida aos povos do Cerrado e benefícios sociais, ambientais e econômicos para a sociedade em geral. https://www.rsc.org.br/

 

 

 

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Proposta de regulamentação do trabalho de motoristas de aplicativo causa polêmica no Plenário

As divergências sobre a proposta do governo incluem a forma de remuneração, a contribuição previdenciária e representação da categoria por sindicatos

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Comissão geral no Plenário da Câmara sobre o trabalho de motoristas de aplicativo

O projeto de lei complementar do governo que regulamenta o trabalho de motoristas de aplicativos (PLP 12/24) causou polêmica em debate no Plenário da Câmara dos Deputados. O Plenário foi transformado em comissão geral nesta quarta-feira (17) para discutir a proposta.

Centenas de motoristas de aplicativo estiveram na Câmara para acompanhar o debate, mas apenas 100 puderam ingressar no Plenário, o que gerou diversas reclamações durante a comissão geral.

O debate foi pedido pelo coordenador da Frente Parlamentar em Defesa dos Motoristas de Aplicativos, deputado Daniel Agrobom (PL-GO). Ele celebrou a retirada da urgência, pelo governo, do PLP 12/24. A proposta do Executivo trancaria a pauta de votação do Plenário da Câmara a partir do dia 20, mas foi feito acordo com o governo para que o texto seja previamente analisado nas comissões de Trabalho, Indústria e Comércio e Constituição e Justiça, com prazo máximo de 20 dias em cada colegiado, totalizando 60 dias.

O PLP 12/24 é resultado de um grupo de trabalho que funcionou durante dez meses com a participação de representantes do governo, dos trabalhadores e das empresas. Agrobom reclamou que requisitou a participação nesse grupo de trabalho, mas não foi atendido.

Outra proposta
Segundo Daniel Agrobom, a proposta do governo não atende à categoria e confere muitos poderes às empresas. “A legislação apresentada traz que os motoristas são autônomos, porém confere poderes às plataformas de punir, dispensar, disciplinar, controlar ofertas, estipular preços”, disse. “Nesse texto, os motoristas não serão autônomos e não terão direitos, passando a ser subordinados”, completou.

Além disso, o parlamentar defende a remuneração não por hora trabalhada (R$ 32,10 por hora), como prevê o projeto do governo, mas por km rodado. Agrobom defende a votação de outro projeto, o PL 536/24, formulado pela frente. De acordo com esse texto, o motorista teria que receber R$ 1,80 por km rodado e R$ 0,40 centavos por minuto, enquanto o cálculo não fosse aprovado localmente.

 

 

Visão do governo
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, participou de audiência pública na Comissão de Trabalho e frisou que o projeto é fruto da negociação entre empresas e trabalhadores. Ele pediu que o projeto seja lido, antes de criticado.

Na comissão geral, o secretário-executivo do ministério, Francisco Macena da Silva ressaltou que a proposta traz transparência para o trabalhador, conforme reivindicado pela categoria. “O projeto de lei prevê que as empresas têm que entregar um extrato para o trabalhador, e ao final do mês ele vai saber exatamente quanto tempo trabalhou, qual foi a remuneração que ficou com ele, qual foi a remuneração que ficou com a empresa, qual foi a tarifa cobrada”, destacou.

Ele também defendeu a inclusão, na proposta, da contribuição previdenciária para os trabalhadores, o que hoje não é obrigatório. “Escolhemos um modelo em que o trabalhador contribui com uma parcela, e a empresa também”, informou. O texto institui contribuições previdenciárias dos motoristas e das empresas operadoras de aplicativos, equivalentes a 7,5% (motoristas) e a 20% (empresas) do salário de contribuição (R$ 8,03/hora).

Atualmente, o motorista de aplicativo que quer algum benefício previdenciário tem que pagar o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) como Microempreendedor Individual (MEI), com contribuição de 5% sobre os ganhos. Porém, essa contribuição não é obrigatória.

Divisão da categoria
Presidente do Sindicato dos Motoristas de Aplicativos do Estado de São Paulo, Leandro Medeiros, que participou do grupo de trabalho que formulou o texto, defendeu a melhora da proposta do governo no Parlamento por meio da apresentação de emendas. Representantes de outras federações e associações de motoristas, porém, rejeitaram o PLP 12, argumentando que não participaram do grupo que discutiu a proposta e não se sentem representados pelo sindicato.

“Temos mais de 20 mil processos contra essas plataformas por desligamento, e todos os que falam mal do PLP, quando estão bloqueados, vão procurar o sindicato, e o sindicato representa sim a classe trabalhadora, porque faz parte da Constituição”, rebateu Medeiros. Para ele, o PLP 12 traz diversos benefícios para o trabalhador, como seguridade social, acordo coletivo e participação do trabalhador em assembleia para defender os próprios direitos. Enquanto ele falava, diversos trabalhadores ficaram de costas nas galerias do Plenário.

Presidente da Federação dos Motoristas por Aplicativos do Brasil, Paulo Xavier Junior, que participou de apenas uma reunião do GT, disse que depois foi expulso e sua participação vetada. “O PLP 12 já nasceu  morto. É um projeto que não tem aceitação, a rejeição é muito grande porque ele é ruim para o motorista”, opinou. Segundo ele, uma proposta adequada trará remuneração baseada no quilômetro rodado, “e não como foi apresentado pelo governo”. Ele defendeu mais transparência para a taxa de retenção da plataforma, hoje flutuante. E criticou os impostos para o motorista previstos no PLP e “a amarração ao sindicato”.

Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados
Debater a Regulamentação dos Motoristas de Aplicativos
Representantes da categoria protestaram contra o projeto nas galerias do Plenário da Câmara

Sindicatos
A proposta do governo prevê que os motoristas serão representados por sindicato nas negociações, assinatura de acordos e convenção coletiva, em demandas judiciais e extrajudiciais.

“O governo consegue colocar os sindicatos, que são um puxadinho da esquerda ,não representam os motoristas, dentro da Uber e ainda desconta do trabalhador”, criticou o deputado Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP). Para ele, a proposta é um acordão entre a Uber com o governo e vai impactar o preço para os usuários.

Contribuição previdenciária
Já o deputado Merlong Solano (PT-PI) apoiou a proposta do governo embora acredite que possa ser melhorada. “Jornada de trabalho definida, mínima e máxima, salários incluindo custos, remuneração, previdência social mediante contribuição do trabalhador de 7,5% e da empresa de 20%”, citou. Ele observou que na proposta do deputado Daniel Agrobon, por sua vez, a contribuição começa em 5%, mas pode chegar a 20%.

Porém, o projeto recebeu críticas dentro do próprio PT. A deputada Dandara (PT-MG), por exemplo, criticou a base salarial prevista e observou que existem entendimentos múltiplos dentro da própria categoria, que devem ser ouvidos na Câmara. “Não podemos considerar a hora trabalhada, o pneu rodando, não podemos considerar R$ 32 quando temos uma diversidade de ganhos no País que é muito grande”, apontou.

“Não é o suficiente colocarmos a contribuição previdenciária de 7,5%, já que hoje grande parte dos motoristas estão cadastrados como MEI e contribuem com 5%”, completou. “É fundamental que haja um debate do valor a ser contribuído”, acrescentou. Ela defendeu a inserção na proposta de um dia de folga remunerado e de décimo terceiro salário.

Presidenta do Sindicato dos Motoristas de Aplicativos do Rio Grande do Sul, Carina Trindade observou que somente 23% dos trabalhadores hoje têm MEI, e, desses, 40% não pagam o MEI em dia e estão desprotegidos. “O MEI não dá direito ao auxílio acidente. E o que está previsto no PLP 12 é o auxílio acidente. Isso é muito importante para uma categoria que roda 10, 12, 14 horas por dia, como eu rodo, suscetível a acidente e assalto”, afirmou.

Conforme ela, quase 500 motoristas foram assassinados nos 10 anos que as plataformas funcionam no País. Ela lembrou que um trabalhador sem Previdência, quando morre, deixa a família sem nada e acusou as associações de motoristas de não dialogar com os sindicatos.

 

 

Visão das empresas
Presidente da Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia, que reúne empresas do setor, André Porto participou do grupo de trabalho que formulou a proposta e acredita que o projeto está equilibrado e merece ser discutido pelos deputados. Para as empresas, uma das reivindicações é a segurança jurídica e o tratamento das plataformas como intermediadoras, o que também estaria contemplado no projeto.

“Vamos defender a construção de uma regulamentação que garanta flexibilidade, garanta autonomia dos trabalhadores, traga segurança jurídica, a efetiva inclusão previdenciária dos trabalhadores, sejam eles motoristas ou trabalhadores, e a neutralidade competitiva” , disse

Outras críticas
Na visão do deputado Glauber Braga (Psol-RJ), um projeto positivo para os trabalhadores vai gerar rejeição das empresas, e não apoio.

O procurador do Trabalho Renan Kalil manifestou preocupação com a estrutura do projeto do governo. “Alguns conceitos apresentados não são adequados e estão distantes da realidade”, disse, citando, por exemplo, a definição de plataforma contida no projeto.

Professor da Universidade Estadual de Campinas, Ricardo Luiz Antunes considera o PL um grave erro. “Quando se olha a diretiva europeia que acabou de sair, há um mês e pouco atrás, regulando a situação de trabalho na Europa, a orientação é os trabalhadores e trabalhadoras devem ser entendidos como empregados e empregadas, e não autônomos”, citou, entre as críticas.

O deputado André Fernandes (PL-CE) reclamou que os celulares dos motoristas foram recolhidos para que pudessem acompanhar o debate, o que seria inédito na Casa.  Já o deputado Gilvan Maximo (Republicanos-DF) defendeu a isenção de IPVA sobre veículos automotores  para motoristas de aplicativo.

 

 

 

Reportagem – Lara Haje
Edição – Geórgia Moraes

Fonte: Agência Câmara de Notícias

 

 

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Crematório do DF recebe licença para começar a funcionar

Nova estrutura amplia ações da Secretaria de Justiça e Cidadania quanto aos serviços funerários, além dos seis cemitérios da capital

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Por Agência Brasília* | Edição: Vinicius Nader

 

A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) recebeu, do Instituto Brasília Ambiental, a licença que faltava para o funcionamento do crematório do Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul. Ocupando um espaço de 289 m², o espaço já está pronto e conta com câmara fria para armazenar até seis urnas funerárias, câmara ardente, depósito de resíduos para descarte de materiais como luvas e aventais dos funcionários, entre outros itens, sanitário com acessibilidade e uma sala de despedida com capacidade para 40 pessoas.

Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, “esta é uma entrega importante da Sejus à população do DF porque, além de ser o primeiro crematório, oferece uma nova estrutura de excelência às famílias enlutadas, que não vão mais precisar buscar o serviço no Entorno, pois agora há uma alternativa aos seis cemitérios existentes”.

As obras do crematório do Campo da Esperança da Asa Sul já foram concluídas | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

O DF realiza uma média de 1.046 sepultamentos por mês e a pasta é responsável por regular e fiscalizar os serviços cemiteriais e funerários.

Projeto original

O desenho arquitetônico do crematório acompanha o mesmo princípio da concepção que o urbanista Lúcio Costa adotou para o desenho do cemitério, formado por uma espiral definida a partir do octógono. Dessa forma, no momento da despedida do ente querido, há a entrada de luz em todas as fachadas, por meio das aberturas e janelas.

Segundo a recepcionista Karen Lorrane Moreira, o crematório é a resposta a uma demanda dos residentes da capital. “Meus avós queriam ser cremados. Quando faleceram, mesmo com a dor que sentíamos, ainda tivemos que resolver toda a questão de traslado para o Entorno porque não havia crematórios no DF. Além de cumprir o desejo deles, a cremação é menos prejudicial ao meio ambiente do que o enterro em caixão, portanto, mais ecologicamente correta”, afirma.

Confira a tabela de preços

⇒ Serviços de cremação – R$ 6 mil

⇒ Cremação de restos mortais e/ou membros humanos, inclusive os provenientes de exumação – R$ 1.206,16

⇒ Adicional de urgência para entrega das cinzas em até 24 horas – R$ 967,50

*Com informações da Sejus

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Definidos os 16 confrontos de ida e volta da 3ª fase da Copa do Brasil

Esta etapa, com 32 times, ocorrerá no período de 1º a 22 de maio

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Foram definidos nesta quarta-feira (17) os 16 confrontos e mandos de campo da terceira fase (ida e volta) da Copa do Brasil. O sorteio ocorreu na sede da CBF, no Rio de Janeiro. Os jogos ocorrerão de 1º a 22 de maio.

Além dos 20 times classificados na fase anterior, outros 12 ingressam na terceira etapa do torneio. É o caso do Atlético-MG, Palmeiras, Bragantino, Grêmio, Fluminense, Botafogo, Flamengo, São Paulo, Athletico-PR, Ceará, Goiás e Vitória.

Atual campeão da Copa do Brasil, o São Paulo estreia fora de casa contra o Águia de Marabá-PA. Entre os duelos regionais, estão Internacional x Juventude; Palmeiras x Botafogo-SP; Ceará x CRB; e Cuiabá x Goiás. No Rio de Janeiro, Flamengo e Botafogo farão o jogo da volta em casa: o Rubro-Negro contra o Amazonas, e Alvinegro contra o Vitória, recém-campeão baiano.

Só avançarão às oitavas de final do torneio os times com maior soma no placar agregado (resultados das partidas de ida e volta). Em caso de empate, a classificação sairá após cobrança de pênaltis. Os clubes que passarem de fase receberão prêmio de R$ 3,5 milhões, concedido pela CBF.

Edição: Cláudia Soares Rodrigues

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