Reportagens
Operação ‘London Bridge’: o que acontece após a morte da rainha Elizabeth II
Há um protocolo que deve ser seguido para os 10 dias após a morte da monarca. De acordo com o plano, ainda haverá três dias de visitas à rainha, morta nesta quinta (8).

Por g1
Com a morte da Rainha Elizabeth II, nesta quinta-feira (8), um plano cuidadosamente detalhado durante anos para a realização de seu funeral foi colocado em prática. Nesta sexta, o plano entra no seu segundo dia.
A Coroa planeja um velório de cerca de quatro dias, com a passagem da população pelo Palácio de Westminster. Também está prevista uma procissão levar o caixão do palácio de Buckingham até o Salão de Westminster, acompanhada por parada militar e por membros da família real.
Em 2017, o jornal “The Guardian” publicou alguns trechos, mas provavelmente houve mudanças desde então, porque o plano foi revisto duas ou três vezes por ano por funcionários do governo e do Palácio de Buckingham, pela polícia, pelo exército e pelas emissoras de TV.
Um cronograma oficial de como será a despedida de Elizabeth ainda não foi divulgado. A imprensa britânica estima que ela irá para seu descanso permanente em Windsor em 10 dias a duas semanas.
O plano para este momento de despedida ficou conhecido como “London Bridge” (Ponte de Londres). De acordo com o que se sabe desse roteiro pelo que foi divulgado pelos jornais antes da morte de Elizabeth, o funeral da rainha se desenrolaria da seguinte forma:
Quando a morte é constatada, o primeiro-ministro (neste caso, a premiê Liz Truss, recém-empossada) é alertado com a seguinte frase: “a Ponte de Londres caiu”;
É colocado um aviso nos portões da residência oficial da monarca, o Palácio de Buckingham, e logo em seguida o mesmo texto é publicado no site da família real e nas contas de redes sociais.
No plano, a data da morte é chamado de “Dia D”. Os seguintes são D+1, D+2, e assim por diante.
O período de luto seguirá até sete dias após o funeral, que, até a manhã desta sexta-feira, segue sem data definida.
Dia D (quinta-feira)
O Ministério de Relações Exteriores britânico envia a notícia para os 15 governos fora do Reino Unido onde a rainha é chefe de Estado, e para os outros 38 países da Commonwealth, onde ela também é respeitada.
Os ministros britânicos são imediatamente informados por e-mail do falecimento da rainha. Após isso, as bandeiras em Whitehall são abaixadas a meio mastro (em 10 minutos a partir do momento do anúncio).
A primeira-ministra Liz Truss faz um pronunciamento oficial e programa evento com o novo rei, Charles III.
Dia D+1 (sexta-feira)
O chamado Conselho de Adesão, que inclui figuras importantes do governo, deve se reunir com Charles para proclamá-lo rei (o jornal “The Guardian estima que isso ocorreria no sábado, e não na sexta-feira)
Todos os trabalhos parlamentares serão suspensos por 10 dias;
Reunião entre a primeira-ministra, governo e o novo rei.
Dia D+2 (sábado)
O caixão da rainha retorna ao Palácio de Buckingham, possivelmente de avião.
Dia D+3 (domingo)
O rei Charles recebe moção de condolências no Westminster Hall, do Parlamento Britânico;
Em seguida, embarca numa viagem de luto pelo Reino Unido, começando pela Escócia. Ele recebe uma moção de condolências no Parlamento escocês e participa de uma celebração religiosa na Catedral de St Giles, em Edimburgo.
Dia D+4 (segunda-feira)
Charles chega à Irlanda do Norte, onde recebe outra moção de condolências no Castelo de Hillsborough e participa de uma missa na Catedral de St Anne em Belfast;
Há um ensaio para o transporte do caixão entre o Palácio de Buckingham e o Palácio de Westminster.
Dia D+5 (terça-feira)
O caixão da rainha é transferido do Palácio de Buckingham para o Palácio de Westminster por uma rota cerimonial em Londres. Quando chega ao destino, há uma celebração religiosa no Westminster Hall.
Dia D+6 (quarta-feira)
O corpo da rainha fica no Westminster Hall, que é parte do Parlamento, por 3 ou 4 dias para visitação pública. Ingressos serão emitidos para convidados “VIPs” para que possam ter um horário específico para prestar homenagem.
É realizado um ensaio para o cortejo do funeral de Estado.
Dia D+7 (quinta-feira)
Charles viaja para o País de Gales, para receber uma moção do Parlamento galês e assistir a uma missa na Catedral de Liandaff, em Cardiff.
Dia D+8 e +9 (sexta e sábado)
Milhares de pessoas devem prestar suas homenagens à monarca mais longeva da história do Reino Unido.
Dia D+10 (domingo)
Este dia é proclamado de Luto Nacional;
Um funeral de Estado é realizado na Abadia de Westminster, em Londres;
Há 2 minutos de silêncio ao meio-dia em todo o país;
São realizadas 2 procissões, em Londres e Windsor;
A rainha é sepultada no Castelo de Windsor, na Capela Memorial do Rei George VI (ao lado de seu pai).
Depois deste processo, o retrato da rainha fica pendurado com uma fita preta em todas as prefeituras por um mês (o período de luto), até de ser transferido para um “local adequado” e trocado por um retrato do novo rei.
Todas as flores colocadas dentro e ao redor de palácios reais e prefeituras públicas serão removidas após o funeral de Estado.
Reportagens
Cúpula do Planetário de Brasília reabre para visitação
As atividades do local foram retomadas após serviços de manutenção no projetor analógico Spacemaster

Agência Brasília* | Edição: Chico Neto
A cúpula do Planetário de Brasília reabriu para visitação em maio. O local recebeu serviços de manutenção e já voltou a receber visitantes de todas as regiões do DF, bem como de outros estados.

O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Gustavo Amaral, afirma que a reabertura do espaço é fundamental para o fomento à divulgação científica. “O Planetário é um dos espaços de ciência e tecnologia mais importantes do Distrito Federal e exerce um papel crucial no processo de despertar o interesse de crianças e jovens pela ciência”, avalia..
De janeiro a abril deste ano, o Planetário de Brasília já recebeu mais de 20 mil visitantes. A expectativa é que esse número cresça ainda mais com a reabertura da cúpula. Atualmente, o espaço conta com a exibição de filmes e projeções sobre astronomia.
Além do conteúdo audiovisual, também é possível acompanhar exposições sobre o sistema solar e o Universo Surpreendente, bem como um espaço destinado à Agência Espacial Brasileira.
Divulgação científica
O Planetário de Brasília Luiz Cruls é um espaço público, cujo principal objetivo é estimular a divulgação científica e despertar o interesse pelo conhecimento. Podem ser feitas visitas livres ou guiadas às exposições do acervo e à cúpula, onde há projeções e exibições dos filmes sobre astronomia, cosmologia e astronáutica.
A visita é gratuita e atende a públicos de todas as idades. Localizado no Eixo Monumental, o Planetário funciona de terça a domingo, das 7h30 às 19h. Para a visita de grupos, é necessário fazer agendamento prévio pelo telefone (61) 98199-2692.
*Com informações da Secretaria de Tecnologia e Inovação Científica
Reportagens
Governo do GDF investe R$ 2,8 milhões em circuitos juninos
Disponibilizados por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, recursos abrangem apresentações e um campeonato

Jak Spies, da Agência Brasília | Edição: Chico Neto
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) vai destinar R$ 2,8 milhões aos circuitos de quadrilhas juninas, beneficiando 70 grupos com fomento para participar de apresentações. Só para premiar grupos e coletivos, há um aporte de R$ 600 mil.
Os investimentos são apoiados pelo decreto nº 42.315, de 20 de julho de 2021, que institui a política cultural Distrito Junino, destinada a apoiar a cadeia produtiva dos festejos desta temporada no Distrito Federal.
Os recursos serão distribuídos em dois circuitos, passando por 12 regiões, além de um campeonato entre quadrilhas que será disputado em três cidades. São pelo menos 800 pessoas envolvidas nos festejos.
De acordo com a subsecretária de Difusão e Diversidade Cultura, Sol Montes, o circuito junino é o segundo maior segmento de cultura popular do país. “Os grupos populares preservam a tradição e fazem parte da identidade cultural da cidade, além de fomentar a economia criativa, com artistas, músicos, bailarinos, gastronomia e feiras”, lembra. “São milhares de famílias impactadas pelo setor”.
Espetáculo junino
Robson Vilela, mais conhecido como Fusca, é integrante de uma das quadrilhas de Ceilândia que participam dos eventos – a Sanfona Lascada, que tem mais de 40 anos de história. Ele vê o circuito como uma ferramenta de transformação de quem participa, para manter viva a cultura de São João.
“A economia criativa do DF é pulsante”, aponta. “Os grupos recebem ajuda de custo, então o fomento é importante, porque a preparação vem desde o mês de janeiro, e as apresentações vão até agosto. Além dos dançarinos, temos banda ao vivo, costureira, coreógrafo, toda uma cadeia produtiva… Até as escolas públicas e particulares são incentivadas pelas competições. Brasília compra esse espetáculo.”
A entrada para os circuitos é gratuita. Com início no dia 9, as apresentações das quadrilhas ocorrerão em Taguatinga, Ceilândia e Samambaia – sempre de sexta-feira a domingo.
Reportagens
Explorando Marte em Tempo Real: Agência Espacial Europeia Realizará Transmissão ‘Live’ do Planeta Vermelho
Evento histórico apresentará novas imagens de Marte a cada 50 segundos, proporcionando uma experiência fascinante e aproximando o público da exploração espacial.

Nesta sexta-feira, a Agência Espacial Europeia (ESA) realizará um evento inédito e emocionante: a primeira ‘live’ de Marte. Essa transmissão ao vivo trará para o público novas imagens do Planeta Vermelho a cada 50 segundos, oferecendo uma experiência única e fascinante.
A exploração espacial tem sido um dos empreendimentos mais empolgantes da humanidade nas últimas décadas. Diversas agências espaciais ao redor do mundo têm se dedicado a estudar e desvendar os mistérios de outros planetas, e Marte tem sido um dos alvos principais dessas missões. Com essa ‘live’ histórica, a ESA está abrindo uma janela para o público acompanhar de perto os avanços científicos e tecnológicos no estudo do Planeta Vermelho.
Uma das características mais intrigantes dessa transmissão ao vivo é a frequência com que as imagens serão transmitidas. A cada 50 segundos, o público terá acesso a novas informações visuais de Marte, proporcionando uma sensação quase real de estarmos lá, no solo marciano. Essa abordagem de transmissão em alta velocidade é uma conquista significativa e representa um marco importante no campo da exploração espacial.
A transmissão ao vivo de Marte não se trata apenas de compartilhar imagens impressionantes com o público. Ela também tem um propósito científico fundamental. Os cientistas da ESA poderão analisar as imagens em tempo real e obter informações valiosas sobre a superfície, a atmosfera e outros elementos do planeta. Esses dados serão essenciais para a compreensão mais aprofundada de Marte, além de subsidiar futuras missões espaciais e aperfeiçoar a tecnologia empregada nessas empreitadas.
A ESA tem desempenhado um papel vital na exploração espacial e na ampliação do conhecimento humano sobre o universo. A agência já lançou várias missões para Marte, como a Mars Express e a missão ExoMars, que têm sido cruciais para expandir nossa compreensão do Planeta Vermelho. Com a primeira ‘live’ de Marte, a ESA fortalece ainda mais seu compromisso com a divulgação científica e a exploração espacial acessível ao público.
Esse evento emocionante também pode despertar o interesse de novas gerações para a ciência e a exploração espacial. Ao permitir que as pessoas acompanhem as descobertas e os avanços em tempo real, a ESA pode inspirar jovens estudantes a seguirem carreiras científicas e tecnológicas. A divulgação de informações precisas e cativantes sobre o espaço pode desempenhar um papel crucial na formação de futuros cientistas, engenheiros e astronautas.
A primeira ‘live’ de Marte da Agência Espacial Europeia é um marco na história da exploração espacial e na forma como o público se envolve com essas missões. Essa transmissão ao vivo, com suas imagens em alta velocidade, nos aproxima do Planeta Vermelho como nunca antes. Acompanhar as novas descobertas e observar a beleza intrigante de Marte nos conecta com o cosmos e nos lembra da nossa busca incessante por conhecimento e exploração.
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