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Jorge Aragão é destaque do DF Cultural neste fim de semana

Com entrada gratuita, sambista se apresenta neste sábado (4) no Eixo Cultural Ibero-americano; projeto começa nesta sexta (3) com artistas locais

 

Agência Brasília* | Edição: Claudio Fernandes

 

Com a proposta de valorizar as múltiplas identidades culturais que formam o Distrito Federal, mais uma edição do DF Cultural vai agitar a capital com várias atrações gratuitas neste fim de semana. As apresentações do projeto da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec), em parceria com o Grêmio Recreativo Carnavalesco Cacique do Cruzeiro, serão no Eixo Cultural Ibero-americano, antiga Funarte. A animação de sábado (4) fica por conta do sambista Jorge Aragão.

“Eu e minha equipe estamos preparando tudo com muito carinho para ser um show especial. Espero que todos gostem, precisamos sempre dessa alegria que a música nos traz”Jorge Aragão, sambista

O projeto vai agradar fãs de arte urbana, forró e samba. É o que promete o mestre do samba carioca, que no último 1° de março completou 74 anos, sendo 45 de carreira. As entradas são gratuitas, mediante retirada antecipada dos ingressos no site Sympla.

“Eu e minha equipe estamos preparando tudo com muito carinho para ser um show especial. Espero que todos gostem, precisamos sempre dessa alegria que a música nos traz”, comenta Aragão. “Minha relação com Brasília é muito forte. Sempre fui para fazer shows e compor. Estive envolvido com os meninos do grupo Coisa Nossa e tenho amigos muito queridos por aí. É uma cidade que realmente posso dizer que estou em casa, no meu quintal”, brinca, em entrevista à Secec.

Foto: Leo Queiroz/Divulgação

Na sexta (3), a programação começa com artistas locais, com a presença do DJ Kacá, o grupo de rap Verdade Relatada e, na sequência, outro talento das picapes, o DJ Nauí. Nome de referência do hip hop do DF, o Tropa de Elite aproveita a apresentação para dar o pontapé inicial da turnê nacional do grupo. “Nossa expectativa para esse show é grande porque vamos apresentar músicas novas em inglês e em espanhol, além dos sucessos”, antecipa o rapper Marquim. “Essa apresentação vai abrir a porta da nossa turnê nacional, que começa em abril”, conta.

Crias de Ceilândia, conhecidos por hits nacionais como Opala 71 Azul e O Beck e o Contracheque, Marquim e companhia elogiam a iniciativa da Secec. “O DF Cultural é um projeto que chegou para revolucionar, é um evento onde a inclusão acontece”, elogia o artista. “É um projeto importante, porque a arte e a cultura salvam vidas. Tenho certeza de que vou desconstruir alguns mitos que rolam no meu segmento. Não vejo fronteiras. Se me chamarem de sambista direi que sou pagodeiro, se me chamarem de pagodeiro direi que sou sambista”, endossa Jorge Aragão.

Forrozeiros em ação

É ainda destaque na programação de sexta o som forrozeiro de Nego Rainner e dos grupos Encosta N’eu e Cuscuz com Leite. “A expectativa é a melhor possível”, diz Patrick Sousa da Silva, produtor do Cuscuz com Leite. “Estamos esperando um grande público e, para isso, preparamos um repertório com muito forró pé de serra, que é a marca da nossa banda, e também músicas atuais puxadas com a nossa pegada de xote e baião”, antecipa o ex-sanfoneiro da banda.

No sábado, antes do “Poeta do Samba” encerrar a segunda e última noite do DF Cultural, sobem no palco, o Alemão do Cavaco e Délcio Luiz.

Para a subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural da Secec, Sol Montes, o DF Cultural é uma iniciativa que tem a sensibilidade de trabalhar manifestações artísticas que não só mobilizam a cidade, mas que contagiam gerações por meio de gêneros musicais e manifestações como a cultura urbana, o forró e o samba. Ela conta que muitos artistas deste segmento, sobretudo locais, foram beneficiados com o projeto.

“É um evento que reúne todas as identidades que foram mapeadas pelo projeto, que fez um trabalho de resgate de algumas identidades, sobretudo periféricas, identidades culturais que contribuem e muito para que a nossa cultura local se consolidasse”, destaca a gestora. “Nossa cultura é mesclada, porém com identidade própria, trazendo a vertente do samba, do forró e da arte urbana, dando um lugar de destaque à cultura local que, até então, ficava à margem tanto das políticas públicas como da visibilidade local”, constata.

DF Cultural

Com recursos de R$ 2 milhões, o DF Cultural nasceu da perspectiva de resgatar e enaltecer a importância que os primeiros moradores da capital e do Entorno tiveram na formação de identidade artística local. Uma influência que se fez acontecer por meio das experiências, tradições, memórias afetivas, enfim, da nostalgia cultural trazidas pelos pioneiros de diversas partes do país durante a construção e consolidação da nova capital.

Saiba mais:

Edital DF Cultural

Programação – DF Cultural

Sexta-feira (3)
– Apresentadora: Lushonda
Dj Kacá – 16h às 16h30
Verdade Relatada – 16h30 às 17h20
Dj Nauí – 17h30 às 18h20
Tropa de Elite – 18h30 às 19h30
Cuscuz com Leite – 20h às 21h
Encosta N’eu – 21h30 às 22h30
Nego Rainner – 23h à 0h

Sábado (4)
– Apresentador Cacá Silva
Das 18h às 19h – DJ Kacá
Das 19h às 20h – Alemão Do Cavaco
Das 21h às 22h – Delcio Luiz
Das 23h à 0h – Jorge Aragão

Ingressos gratuitos na plataforma Sympla

*Com informações da Comunicação da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

 

 

 

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Pauta da CCJ tem marco temporal e atualização da Lei de Cotas

Fonte: Agência Senado

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O marco temporal para reconhecimento de terras indígenas, previsto no PL 2.903/2023 e rejeitado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na última semana, está na pauta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na quarta-feira (27). Também pode ser votado o PL 5.384/2020, que atualiza a Lei de Cotas. A pauta da comissão tem 12 itens e a reunião está marcada para as 10 horas.

A votação do projeto no Senado após a decisão do STF cria um impasse. Senadores contrários ao texto argumentam que, mesmo se aprovado, o projeto seria inconstitucional. O entendimento do Supremo, firmado na quinta-feira (21), é de que a data da promulgação da Constituição Federal (5 de outubro de 1988) não pode ser utilizada para definir a ocupação tradicional da terra por essas comunidades. No mesmo dia da reunião da comissão, a Corte deve fixar a decisão, que servirá de parâmetro para mais de 200 casos semelhantes, segundo o tribunal.

O projeto já foi aprovado na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) em agosto e agora espera votação na CCJ, onde o relator é o senador Marcos Rogério (PL-RO). O texto foi aprovado pela Câmara no final de maio, após tramitar por mais de 15 anos.

De acordo com o texto, para que uma área seja considerada “terra indígena tradicionalmente ocupada”, será preciso comprovar que, na data de promulgação da Constituição Federal, vinha sendo habitada pela comunidade indígena em caráter permanente e utilizada para atividades produtivas. Também será preciso demonstrar que essas terras eram necessárias para a reprodução física e cultural dos indígenas e para a preservação dos recursos ambientais necessários ao seu bem-estar.

Se for aprovado pela comissão, o texto ainda terá que passar pelo Plenário do Senado.

Lei de Cotas

O PL 5.384/2020, também na pauta, atualiza a Lei de Cotas (Lei 12.711, de 2012) para, entre outras mudanças, reduzir a faixa de renda que serve como critério para ingresso, e incluir os quilombolas entre os beneficiados com as vagas do programa especial de acesso às instituições federais de educação superior e de ensino técnico de nível médio. Atualmente, o programa atende estudantes pretos, pardos, indígenas e com deficiência, além daqueles que tenham cursado integralmente o ensino médio ou fundamental em escola pública. A proposta prevê ainda a realização de avaliação do programa a cada dez anos, com a divulgação anual de relatório sobre a permanência e a conclusão dos alunos beneficiados.

O projeto, da deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), tem como relator o senador Paulo Paim (PT-RS), que apresentou relatório favorável ao texto sem alterações.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

 

 

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STF deve definir hoje tese final do julgamento sobre marco temporal

Sessão está prevista para começar às 14h

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O Supremo Tribunal Federal (STF) deve definir hoje (27) a tese final do julgamento que derrubou o marco temporal para demarcação de terras indígenas. A sessão está prevista para começar às 14h.

Na semana passada, por votos 9 votos a 2, o Supremo julgou inconstitucional o marco temporal, mas a conclusão sobre os demais pontos debatidos foi adiada.

Entre os pontos que serão analisados na sessão desta quarta-feira, está a possibilidade de indenização a particulares que adquiriram terras de “boa-fé” e se o pagamento seria condicionado à saída de proprietários das áreas indígenas.

Nesse caso, a indenização por benfeitorias e pela terra nua valeria para proprietários que receberam dos governos federal e estadual títulos de terras que deveriam ser consideradas como áreas indígenas.

Também pode ser debatida a sugestão do ministro Dias Toffoli para autorizar a exploração econômica das terras pelos indígenas. Pela proposta, mediante aprovação do Congresso e dos indígenas, a produção da lavoura e de recursos minerais, como o potássio, poderiam ser comercializados pelas comunidades.

Rosa Weber

A sessão de hoje também será marcada pela última participação da presidente da Corte, Rosa Weber, no plenário. A ministra deixará o tribunal amanhã (28) ao completar 75 anos e se aposentar compulsoriamente. A posse de Luís Roberto Barroso no comando da Corte será no mesmo dia.

Edição: Valéria Aguiar

ebc

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IntegraTietê: aprovada execução de 16 projetos de manutenção e recuperação do rio

Serão cerca de R$ 78 milhões somados em empreendimentos, resultado direto do programa lançado em março pela gestão paulista

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Do Portal do Governo

 

Em Salesópolis, na nascente do Rio Tietê, foi aprovado um projeto para ampliação da coleta seletiva de resíduos na cidade

 

O Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro), vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), aprovou, na última sexta-feira (22), a execução de 16 projetos relacionados à manutenção e recuperação do Rio Tietê.

Serão cerca de R$ 78 milhões somados em empreendimentos, resultado direto do programa IntegraTietê, lançado em março pela gestão paulista. A iniciativa, pela primeira vez, estabeleceu um ambiente comum para a discussão e desenvolvimento de projetos que tratem do rio mais importante de São Paulo, com os seus 1.100 km de extensão, de forma integrada e perene.

Foram 32 propostas de empreendimentos protocoladas por municípios, gestores de bacias e órgãos vinculados na Secretaria Executiva, entre 11 de maio e 16 de junho de 2023. Os projetos têm grande abrangência de localidades e de perfis de execução.

Em Salesópolis, na nascente do Rio Tietê, foi aprovado um projeto para ampliação da coleta seletiva de resíduos. A cidade foi beneficiada também com obras de recuperação e drenagem dos córregos Fartura e das Antas.

Também no Alto Tietê, foi aprovada a elaboração do plano diretor de manejo de águas pluviais com cadastramento da macrodrenagem e microdrenagem do município de Itaquaquecetuba, e a execução da obra de implantação do reservatório de controle de cheias do Rio Una, em Suzano.

A Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp) implantará, por sua vez, um sistema de esgotamento sanitário no Jardim São Francisco, no município de Embu das Artes. O Fehidro também deliberou favoravelmente ao programa de novos indicadores de qualidade da água a cargo da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), para o aprimoramento da divulgação dos dados de qualidade da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê.

Ao DAEE caberá o diagnóstico e monitoramento do aporte de sedimentos em sub-bacias localizadas na região do Tietê Cabeceiras visando controle e subsídios aos serviços de desassoreamento (retirada de 13 mil metros cúbicos de sedimentos até o fim do ano, 70% a mais que em 2022).

O Consórcio Intermunicipal da Região Sudoeste da Grande São Paulo (Conisud) vai trabalhar na identificação de áreas para a implantação de novas unidades de conservação nas bacias de mananciais da sub-região sudoeste da Região Metropolitana de São Paulo. Ainda na Grande São Paulo, a PM de Guarulhos vai elaborar um plano diretor de manejo de águas pluviais do município com o aval do Fehidro.

IntegraTietê 

O IntegraTietê engloba medidas em prol do maior rio do Estado de São Paulo. A previsão é que, até 2026, sejam investidos R$ 5,6 bilhões na ampliação da rede de saneamento básico, desassoreamento, gestão de pôlderes, melhorias no monitoramento da qualidade da água, recuperação de fauna e flora, entre outras medidas.

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