Reportagens
MPEs se tornam alvo dos cibercriminosos nos ataques de dupla extorsão
Se forem atacadas por ransomwares, empresas, além do pagamento de resgate, podem ser penalizadas com as pesadas multas da Lei Geral de Proteção de Dados pelas informações de clientes vazadas.

Arquitetado para criptografar áreas de guarda de dados de computadores e servidores, tornando-os inacessíveis até que um valor de resgate seja pago ao hacker, o ransomware é um tipo de ataque que vem tirando o sono das pequenas e médias empresas. Ataques deste tipo têm se tornado cada vez mais frequentes pelo mundo todo, sobretudo em países onde a segurança cibernética é deixada de lado pelas MPEs, como no Brasil. O resultado é que, cada vez mais, elas estão se tornando alvos dos cibercriminosos, justamente por errarem ao imaginar que suas informações não têm o mesmo valor das grandes empresas.
“Infelizmente, a maioria dos incidentes passam semanas, meses sem que sejam detectados. Quando reconhecido, já é tarde. Ter uma resiliência, onde é possível perceber, na borda, que existe um ataque pode evitar que todo ambiente digital seja comprometido. Existe ataque de ransomware que é feito em uma dezena de equipamentos, e tem também investidas que afetam todos os computadores de uma empresa. A diferença está na capacidade de contenção do ataque”, explicou o CEO da Apura Cybersecurity Intelligence S.A., Sandro Süffert, durante o debate “Segurança Cibernética nas MPEs”, promovido pela Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra).
Somente no Distrito Federal, sede do evento que ocorreu no dia 7 de outubro em formato híbrido, segundo o presidente da Federação, Jamal Jorge Bittar, 75,3% das indústrias são micro e 19,8% são pequenas empresas. “Grande parte desses negócios estão em ambientes virtuais e não são poucos os que têm vulnerabilidades no sistema de segurança”.
Süffert explicou que a grande maioria dos grupos que se utiliza do ransomware para obter dinheiro, como no tráfico de drogas, por exemplo, é proveniente de uma rede colaborativa de negócios onde há pessoas que acessam os ambientes de forma indevida, outros que desenvolvem a criptografia dos dados, uns que se especializam na comunicação e no recebimento das criptomoedas e assim por diante. São organizações que não têm um alvo certo, atacando de forma deliberada para testar a efetividade dos sequestros. Por exemplo: em um ataque a uma clínica de odontologia ou a uma padaria, a cobrança pode ser no valor de 10 mil dólares; já em uma grande empresa do setor de transporte ou financeiro, o resgate vale milhões.
“Para agravar ainda mais a situação, todos os grupos estão migrando muito rápido para o modelo de ‘dupla extorsão’ que, além do pagamento pela criptografia dos dados, ainda exige uma quantia para que não haja vazamento das informações coletadas. Neste caso, tanto a imagem da empresa é afetada publicamente quanto, em termos regulatórios, pesadas multas podem ser aplicadas, por conta do que determina a Lei Geral de Proteção de Dados, sobre o fato de ter dados de clientes vazados”, pontuou Süffert.
Também presente no bate-papo, o general de divisão do Sistema Defesa, Indústria e Academia de Inovação do Exército Brasileiro, Angelo Kawakami Okamura, responsável pelo comando da defesa digital do Exército de 2016 a 2018, contou a sua vivência à frente da instituição e garantiu que, para as MPEs estarem protegidas, é fundamental que as empresas de tecnologia ofereçam sistemas de atualização sempre. “Não os ter, é uma porta de entrada para ataques”.
Por sua vez, o responsável pela mediação do debate, o diretor de Inovação e Desenvolvimento Tecnológico da Fibra, Graciomario de Queiróz, ressaltou dois problemas que contribuem para o crescimento dos ataques cibernéticos: primeiro, há um déficit de profissionais de tecnologia da informação (TI) estimado em 403 mil para 2022; e, em segundo lugar, as MPEs não têm conhecimento do problema ou não têm dinheiro para investir na prevenção de ataques. “Por isso a qualificação no segmento se faz tão urgente. É necessário aplicar recursos financeiros em cibersegurança, pois negligenciar esse aspecto compromete a reputação da organização no mercado”.
Participaram também do debate o presidente da Associação Brasileira de Segurança Cibernética e CEO da Decript, Hiago Kin; a diretora de Relações Institucionais do Observatório dos Crimes Cibernéticos, Julieta Verleun; a líder do projeto de Segurança Cibernética da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Larissa Querino; o professor doutor e membro da Comissão Acadêmica do Programa de Pós-Graduação em Segurança Cibernética da Universidade de Brasília, Rafael Rabelo Nunes; e a deputada distrital Júlia Lucy (Novo), presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Ciência, Tecnologia, Meio Ambiente e Turismo da Câmara Legislativa.
Reportagens
Divulgado resultado de edital do Fundo de Apoio à Cultura do DF
Nesta fase, estão contemplados os nomes para final de mérito e preliminar de admissibilidade

Agência Brasília* | Edição: Igor Silveira
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF) publicou em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), nesta quinta-feira (7), o resultado final de mérito e preliminar de admissibilidade das propostas inscritas por meio do Edital nº 06/2023 – FAC Brasília Multicultural II – 2023.
Após a fase final de mérito, o certame partiu para etapa de admissibilidade, na qual foram analisadas somente as propostas aptas que obtiveram classificação que as colocam em condição de contemplação, considerando os critérios de distribuição e remanejamento dos recursos. Confira aqui o resultado final de mérito do Multicultural II. Conforme previsto no edital, na fase de admissibilidade foi verificado o cumprimento dos requisitos formais e documentais previstos no edital.
Nesta etapa, iniciando nesta sexta (8), será possível a reunião de novos documentos que tenham como objetivo adequar o projeto aos requisitos do edital, devendo ser supridas as ausências apontadas nas fichas de análise de admissibilidade.
*Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF)
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Brasil conhece adversários da Copa América 2024
Estreia da seleção será em 21 de junho contra time da Concacaf

A seleção brasileira conheceu o seu caminho na primeira fase da próxima edição da Copa América de futebol masculino, que será disputada entre os dias 20 de junho e 14 de julho de 2024 nos Estados Unidos. Sorteio realizado nesta quinta-feira (7) pela Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) definiu que o Brasil jogará no Grupo D ao lado da Colômbia, do Paraguai e de um representante ainda a ser definido da Concacaf (Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe).
E a estreia da equipe comandada pelo técnico Fernando Diniz será justamente contra a equipe da Concacaf (que pode ser Costa Rica ou Honduras), no dia 21 de junho no SoFI Stadium, em Inglewood. O segundo compromisso do Brasil é diante do Paraguai, no dia 28 de junho no Allegiant Stadium, em Las Vegas.
A última participação da seleção brasileira na fase inicial da competição será no dia 2 de julho, contra a Colômbia no Levi’s Stadium, em Santa Clara.
Grupos e datas
A campeã mundial Argentina está no Grupo A da competição, junto com Peru, Chile e um representante da Concacaf (que será Canadá ou Trinidad e Tobago). Já o Grupo B é formado por México, Equador, Venezuela e Jamaica. Por fim, o Grupo C conta com Estados Unidos, Uruguai, Panamá e Bolívia.
A fase de grupos da competição, que terá a participação de 10 seleções da Conmebol e de 6 seleções convidadas da Concacaf (Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe), será disputada entre 20 de junho e 2 de julho de 2024. As partidas das quartas de final serão nos dias 4 e 6 de julho, as semifinais nos dias 9 e 10 de julho, o jogo que definirá o terceiro colocado no dia 13 de julho, enquanto a grande final está marcada para 14 de julho.
Estádios da Copa América 2024:
Allegiant Stadium, Las Vegas, Nevada
AT&T Stadium, Arlington, Texas
Bank of America Stadium, Charlotte, North Carolina
Children’s Mercy Park, Kansas City, Kansas
Exploria Stadium, Orlando, Flórida
GEHA Field at Arrowhead Stadium, Kansas City, Missouri
Hard Rock Stadium, Miami Gardens, Flórida
Levi’s Stadium, Santa Clara, Califórnia
Mercedes-Benz Stadium, Atlanta, Georgia
MetLife Stadium, East Rutherford, New Jersey
NRG Stadium, Houston, Texas
Q2 Stadium, Austin, Texas
SoFi Stadium, Inglewood, Califórnia
State Farm Stadium, Glendale, Arizona
Edição: Fábio Lisboa
Reportagens
Administração do plano piloto recebe troféu ouro no prêmio alto nível 2023, da CGDF
A Administração foi contemplada com o troféu ouro na solenidade do “Prêmio Alto Nível – 2023” da CGDF. O evento foi realizado no auditório da Câmara Legislativa do Distrito Federal – CLDF.

O prêmio é desenvolvido pela Controladoria-Geral do Distrito Federal, por meio da Subcontroladoria de Controle interno, com o objetivo reconhecer as unidades integrantes do Governo do Distrito Federal que se empenharam no atendimento às recomendações de auditorias.
“O prêmio é um marco significativo de prevenção de irregularidades no DF. 130 órgãos foram avaliados e uma boa parcela foi premiada pela entrega ao cumprimento de normas. A corrupção se combate todos os dias. O trabalho preventivo é um dos mais importantes e neste sentido a Controladoria faz questão de reconhecer quem faz jus a esse compromisso com a excelência. Expresso meu agradecimento a todos os envolvidos nesse processo. Estamos construindo juntos um governo com alto padrão de prestação de serviços”, disse o Controlador Geral do DF, Daniel Alves.
“Essa premiação demostra todo comprometimento dos servidores da Administração Regional do Plano Piloto m, em desenvolver ações para melhorar ainda mais os serviços e atendimentos ao cidadão, com cuidados pela cidade, atendendo aos pedidos que chegam via ouvidoria. É com muito empenho que toda a equipe vem trabalhando em suas áreas técnicas e cumprindo juridicamente os trâmites necessários para dar celeridade e transparência aos trabalhos desenvolvidos. Tendo como premissa de que o cidadão é a parte mais importante do atendimento público”, disse o administrador do Plano Piloto, Valdemar Medeiros.
A premiação celebra as gestões que trataram de melhorar seus procedimentos internos, de forma a buscar maior eficiência e efetividade na prestação de serviços públicos. Aqueles órgãos ou entidades do DF que passaram por auditorias e cumpriram os critérios definidos para a premiação recebem selo correspondente ao nível alcançado. O selo ficará estampado no site oficial do órgão ou entidade.
Texto:Daniela Uejo
Fotos: Amanda Duarte
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