Artigos

SESC E O TURISMO SOCIAL

Com 208 hectares de florestas, mananciais, animais e aves das mais variadas, o Hotel Sesc Ouro Preto é uma referência em sustentabilidade e o lugar ideal para quem procura a tranquilidade da natureza, das trilhas e das belezas naturais.

 

Rede de hotéis por todo o Brasil

 

“Uma vez por ano vá a algum

lugar onde nunca esteve antes”

 Dalai Lama

 

 

 

Brasil descobriu o Sesc e o Sesc descobriu o Brasil. Quem não conhece, deveria conhecer o Serviço Social do Comércio. Criado há 75 anos, pelo presidente Eurico Gaspar Dutra, administrado pela CNC – Confederação Nacional do Comércio, o Sesc é uma instituição para promover a assistência social, cultura, educação, lazer e saúde para os funcionários das empresas comerciais. Este serviço está em todos os 27 estados.

 

Entre as iniciativas promovidas estão: a promoção de peças teatrais, shows, mostras audiovisuais e exposições, o oferecimento de educação de nível básico e complementar, o desenvolvimento de trabalho social com crianças e idosos e a criação de programas de esporte, recreação e turismo social.

 

O QUE É O TURISMO SOCIAL? A pandemia deixou alguns legados interessantes como, por exemplo, a maneira correta do desembarque dos aviões. Tudo agora é sem correria, por fileiras e sem atropelamento. Outra coisa: a pandemia ajudou as pessoas refletirem como as viagens são importantes não só para o descanso, mas também para as experiências, troca de conhecimento e aprendizado. Aprendeu-se que o valor gasto na viagem é um investimento pessoal. É a melhor forma para fugir da rotina, e buscar descanso, alegrias e boas lembranças. Como diz sempre o velejador Amyr Klink “Pior que não terminar uma viagem é nunca partir.” E o mestre Dalai Lama completou: “Uma vez por ano vá a algum lugar onde nunca esteve antes.”

ESTÍMULO E RESPEITO

O Sesc é pioneiro e protagonista em Turismo Social no Brasil, ao oferecer passeios e viagens a preços acessíveis, ampliando as possibilidades de lazer do público e estimulando o desenvolvimento econômico de várias localidades. Do turismo ecológico ao turismo cultural, da paisagem rural à praia, há muitas opções a serem exploradas, e todas elas apresentam aspectos de tradições e cultura únicos. Os diferenciais do Turismo no Sesc estão na vertente educativa das ações, na qualidade dos serviços e na preocupação com a integração e inclusão social. Dessa forma, a instituição contribui para a experiência das pessoas, gera benefícios às populações locais e valoriza a cultura e o meio ambiente.

Para Anderson Dalbone, do Sesc-São Paulo, o conceito de turismo social surgiu nas primeiras décadas do século XX com o objetivo de proporcionar férias e lazer ao maior número de pessoas e, mais recentemente, agregou o estímulo ao respeito às diferenças culturais, além de incentivar as viagens daqueles que, pelos mais variados motivos, não fazem parte do perfil de clientes da indústria turística tradicional.

O Comitê Econômico e Social Europeu define o turismo social explicitamente como um direito. Apesar disso e de sua importância para a inclusão social e de seu potencial como instrumento de educação não formal e de promoção da cidadania, trata-se de um conceito ainda pouco conhecido no Brasil e na maior parte do mundo, mesmo após a criação da Organização Internacional de Turismo Social, na década de 1960, quando se abriu uma nova perspectiva em relação a essa atividade.

Apesar de o empreendimento hoteleiro do Sesc ter crescido muito, a instituição não se distanciou de seus princípios sustentáveis. Pelo contrário, aumentou as disponibilidades de ações e aperfeiçoou os métodos de um atendimento de primeira grandeza. Hoje, nos 38 hoteis da rede Sesc, as atividades recreativas aumentaram e cresceu também a forma de se apreciar a cultura local manifestada nos costumes, no falar e no cantar de cada região.

 

 

HOTEL SESC OURO PRETO

No coração do Parque Estadual do Itacolomi

 

Fincado dentro do Parque Estadual do Itacolomi, o hotel está a 91km de Belo Horizonte e a 7km do centro histórico de Ouro Preto. O pico do Itacolomi (em tupi guarani pedra pequena) é uma formação rochosa com 1.772 metros de altitude, localizada na divisa dos municípios de Mariana e Ouro Preto.

Para falar sobre o hotel e sobre a região, ninguém melhor do que o gerente da unidade, professor Patric Cardoso de Sá, 37 anos, natural de Montes Claros, Mestre de Turismo e Meio Ambiente, ex-diretor da Associação Brasileira da Indústria de Hoteis de Minas Gerais e há 11 anos trabalhando no Sesc-MG, sendo nove deles no Hotel Sesc de Ouro Preto.

 

SESC OURO PRETO – No coração do Parque Estadual do Itacolomi

Continue Lendo
Clique para comentar

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Artigos

Dia Mundial da Água

Cerrado pode perder quase 34% da água até 2050

Publicado

em

 

Cenário considera impacto do ritmo de exploração agropecuária no bioma

 

O Cerrado pode perder 33,9% dos fluxos dos rios até 2050, caso o ritmo da exploração agropecuária permaneça com os níveis atuais. Diante da situação, autoridades e especialistas devem dedicar a mesma atenção que reservam à Amazônia, uma vez que um bioma inexiste sem o outro. O alerta para situação é do fundador e diretor executivo do Instituto Cerrados, Yuri Botelho Salmona. Nesta terça-feira (22), é celebrado o Dia Mundial da Água, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Salmona mensurou o efeito da apropriação da terra para monoculturas e pasto, que resultou em artigo publicado na revista científica internacional Sustainability. A pesquisa contou com o apoio do Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN).

Ao todo, foram analisadas 81 bacias hidrográficas do Cerrado, no período entre 1985 e 2022. Segundo o levantamento, a diminuição da vazão foi constatada em 88% delas em virtude do avanço da agropecuária.

A pesquisa indica que o cultivo de soja, milho e algodão, assim como a pecuária, têm influenciado o ciclo hidrológico. O estudo também evidencia que mudanças do uso do solo provocam a redução da água em 56% dos casos. O restante (44%) está associado a mudanças climáticas.

“Quando eu falo de mudança de uso de solo, a gente está, no final das contas, falando de desmatamento e o que você coloca em cima, depois que você desmata”, disse Saloma, em entrevista à Agência Brasil. Segundo o pesquisador, o oeste da Bahia é um dos locais onde o cenário tem mais se agravado.

Quanto às consequências climáticas, o pesquisador explica que se acentua a chamada evapotranspiração potencial. Salmona explicou ainda que esse é o estudo com maior amplitude já realizado sobre os rios do Cerrado.

“O que está aumentando é a radiação solar. Está ficando mais quente. Você tem mais incidência, está ficando mais quente e você tem maior evaporação do vapor, da água, e é aí em que a mudança climática está atuando, muito claramente, de forma generalizada, no Cerrado. Em algumas regiões, mais fortes, como o Maranhão, Piauí e o oeste da Bahia, mas é geral”, detalhou.

Chuvas

Outro fator que tem sofrido alterações é o padrão de chuvas. Conforme enfatizou Salmona, o que se observa não é necessariamente um menor nível pluviométrico.

“A gente viu que lugares onde está chovendo menos não é a regra, é a exceção. O que está acontecendo muito é a diminuição dos períodos de chuva. O mesmo volume de água que antes caía em quatro, cinco meses está caindo em dois, três. Com isso, você tem uma menor capacidade de filtrar essa água para um solo profundo e ele ficar disponível em um período seco”, comentou.

Uma das razões que explica o efeito de reação em cadeia ao se desmatar o cerrado está no fato de que a vegetação do bioma tem raízes que se parecem com buchas de banho, ou seja, capazes de armazenar água. É isso que permite, nos meses de estiagem, que a água retida no solo vaze pelos rios. Segundo o pesquisador, em torno de 80% a 90% da água dos rios do bioma tem como origem a água subterrânea.

Edição: Heloisa Cristaldo

EBC

 

 

 

Continue Lendo

Artigos

VENTO DA ARTE NOS CORREDORES DA ENGENHARIA

Lá se vão 9 anos. Março de 2014.

Publicado

em

 

No dia 19 de março, quando o Sinduscon – Sindicato das Indústrias da Construção Civil do DF completava 50 anos, um vendaval de Arte, Musica, Pintura adentrou a casa de engenheiros, arquitetos e empresários e escancarou suas portas e janelas para a Cultura.
Para que o vento da arte inundasse todos seus corredores e salões, o então presidente Júlio Peres conclamou o vice Jorge Salomão e toda diretoria para provar que Viver bem é viver com arte. E sempre sob as asas da Cultura, convocou o artista mineiro Carlos Bracher para criar um painel de 17 metros sobre vida e obra de JK e a construção de Brasília. Uma epopeia.
Diretores, funcionários, escolas e amigos ouviram e sentiram Bracher soprar o vento da Arte durante um mês na criação do Painel “DAS LETRAS ÀS ESTRELAS”. O mundo da engenharia, da lógica e dos números se transformou em poesia.
Uma transformação para sempre. Um divisor de águas nos 50 anos do Sinduscon.
O presidente Julio Peres no discurso que comemorou o Cinquentenário da entidade e a inauguração do painel foi didático e profético:
“A arte de Carlos Bracher traz para o este colégio de lideranças empreendedoras, a mensagem de Juscelino Kubitschek como apelo à solidariedade fraterna e à comunhão de esforços. Bracher é nosso intérprete emocionado das tangentes e das curvas de Oscar Niemeyer e Lucio Costa. Nos lances perfomáticos de seu ímpeto criador, Bracher provocou um espetáculo de emoções nas crianças, professores, convidados, jornalistas e em nossos funcionários.
Seus gestos e suas pinceladas de tintas vivas plantaram sementes de amor à arte. As colheitas já começaram.”
Aliás, as colheitas foram muitas nesses nove anos e serão ainda mais e melhor na vida do Sinduscon. O centenário da entidade está a caminho…
Sou feliz por ter ajudado nessa TRAVESSIA.
SG
Fotos: Carlos Bracher apresenta o projeto do Painel. Primeiro em Ouro Preto e depois visita as obras em Brasília.
Na foto: Evaristo Oliveira (de saudosa Memória) Jorge Salomão, Bracher, Julio Peres, Tadeu Filippelli e Silvestre Gorgulho
Continue Lendo

Artigos

METÁFORAS… AH! ESSAS METÁFORAS!

Publicado

em

 

Sou fascinado com uma bela metáfora. Até mesmo porque não há poesia sem metáfora. Clarice Lispector é a rainha das metáforas. Maravilhosa! Esta figura de linguagem é uma poderosa forma de comunicação. É como a luz do sol: bate n’alma e fica.
Incrível, mas uma das mais belas metáforas que já li é de um naturalista e geógrafo alemão chamado Alexander Von Humbolt, fundador da moderna geografia física e autor do conceito de meio ambiente geográfico. [As características da fauna e da flora de uma região estão intimamente relacionadas com a latitude, relevo e clima]
Olha a metáfora que Humbolt usou para expressar seu encantamento pelo espetáculo dos vagalumes numa várzea em terras brasileiras.
“OS VAGALUMES FAZEM CRER QUE, DURANTE UMA NOITE NOS TRÓPICOS, A ABÓBODA CELESTE ABATEU-SE SOBRE O PRADOS”.
Para continuar no mote dos vagalumes ou pirilampos tem a música do Jessé “Solidão de Amigos” com a seguinte estrofe:
Quando a cachoeira desce nos barrancos
Faz a várzea inteira se encolher de espanto
Lenha na fogueira, luz de pirilampos
Cinzas de saudades voam pelos campos.
Lindo demais! É a arte de vagalumear.
Continue Lendo

Reportagens

SRTV Sul, Quadra 701, Bloco A, Sala 719
Edifício Centro Empresarial Brasília
Brasília/DF
rodrigogorgulho@hotmail.com
(61) 98442-1010