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Filme sobre os últimos anos de Hugo Rodas vence prêmio principal

Catarina Accioly, diretora de Rodas de Gigante, que venceu os prêmios de melhor longa-metragem, direção e montagem, na apresentação do filme na Mostra Brasília

 

Foto: Renan Lisboa/ Agência CLDF

Hugo Rodas, um dos mais importantes nomes do teatro brasiliense, teve os quatro últimos anos de vida acompanhados de perto pela diretora Catarina Accioly. O resultado desse retrato íntimo resultou no filme “Rodas de Gigante”, vencedor do 25º Troféu Câmara Legislativa do Distrito Federal na categoria Melhor Longa-metragem, escolhido pelo Júri Oficial. O anúncio foi feito na noite deste sábado (16), no Cine Brasília, durante o encerramento do 56º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.

Na mesma cerimônia, foram anunciados os demais prêmios (confira abaixo), que somam R$ 240 mil. Além de melhor longa-metragem (R$ 100 mil), “Rodas de Gigante” levou o prêmio de Direção (R$ 12 mil) e Montagem (R$ 6 mil). Pelo júri popular – público que acompanhou as sessões da Mostra Brasília –, o vencedor de Melhor Longa-metragem (R$ 40 mil) foi “Não Existe Almoço Grátis”, documentário de Marcos Nepomuceno e Pedro Charbel, que acompanha líderes de uma Cozinha Solidária do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, no Sol Nascente.

Na categoria curta-metragem, o filme “Instante”, dirigido por Paola Veiga, foi o escolhido pelo júri oficial e receberá R$ 30 mil. Além disso, levou o prêmio de melhor Atriz (R$ 6 mil), para Roberta Rangel, e de Roteiro (R$ 6 mil) – nas categorias técnicas do Troféu Câmara Legislativa, votadas apenas pelo Júri Oficial, os vencedores podem ser de longas e curtas-metragens, sem distinção. O júri popular escolheu o curta “Nada Se Perde”, de Renan Montenegro, filmado em Águas Claras, que terá prêmio de R$ 10 mil.

Os demais prêmios técnicos foram divididos entre dois títulos, os longas-metragens “Ecos do Silêncio”, de André Luiz Oliveira, que ficou com melhor Ator (R$ 6 mil), para Thalles Cabral, e melhor Fotografia (6 mil). Enquanto o filme de animação “O Sonho de Clarice”, dirigido por Fernando Gutiérrez e Guto Bicalho, conquistou melhor Direção de Arte (R$ 6 mil), Trilha Sonora (6 mil) e Edição de Som (R$ 6 mil).

25° Troféu Câmara Legislativa do DF

Vencedores

Júri Oficial

Melhor longa-metragem: Rodas de Gigante, de Catarina Accioly
Melhor curta-metragem: Instante, de Paola Veiga

Melhor direção: Catarina Accioly (Rodas de Gigante)
Melhor ator: Thalles Cabral (Ecos do Silêncio)
Melhor atriz: Roberta Rangel (Instante)
Melhor roteiro: Roberta Rangel, Paola Veiga e Emanuel Lavor (Instante)
Melhor fotografia: Krishna Schmidt e André Carvalheira (Ecos do Silêncio)
Melhor montagem: Sérgio Azevedo (Rodas de Gigante)
Melhor direção de arte: João Capoulade, Juliet Jones, Sarah Guedes (O Sonho de Clarice)
Melhor edição de som: Nando Vieira e Francisco Vasconcelos (O Sonho de Clarice)
Melhor trilha sonora: Cesar Lignelli (O Sonho de Clarice)

Júri Popular

Melhor longa-metragem: Não existe almoço grátis, de Marcos Nepomuceno e Pedro Charbel
Melhor curta-metragem: Nada se Perde, de Renan Montenegro

Marco Túlio Alencar – Agência CLDF

 

 

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Saúde alerta para vigilância e imunização contra febre amarela

Dois novos casos foram registrados

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Após o registro de dois novos casos de febre amarela na região de divisa entre São Paulo e Minas Gerais, o Ministério da Saúde emitiu um alerta pedindo que estados e municípios comuniquem casos suspeitos da doença com a maior agilidade possível – sobretudo em áreas onde há transmissão ativa do vírus.

Em nota, a pasta destacou que a agilidade é importante para que futuros surtos de febre amarela no país sejam evitados e para que ações de resposta sejam prontamente executadas caso haja necessidade.

O comunicado ressalta que a doença é facilmente evitável por meio de vacina, disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) para todas as idades. A cobertura vacinal contra a febre amarela no Brasil, entretanto, está abaixo do recomendado.

Casos

Nos últimos seis meses, quatro casos foram registrados no país – um em Roraima, um no Amazonas e dois em São Paulo. Desse total, três pacientes morreram.

Os dois casos mais recentes foram identificados em um homem de 50 anos, morador da região entre Águas de Lindóia e Monte Sião, que morreu; e em outro, de 28 anos, no município de Serra Grande, que já está curado.

Áreas endêmicas

De acordo com o ministério, a febre amarela é classificada como endêmica apenas na região amazônica, mas, de tempos em tempos, o vírus reaparece em outras áreas. A maior parte dos casos ocorre entre dezembro e maio.

“Surtos ocorrem quando o vírus encontra condições favoráveis para a transmissão, como altas temperaturas, baixas coberturas vacinais e alta densidade de vetores e hospedeiros”, destacou a pasta.

A partir de 2014, o vírus reemergiu na Região Centro-Oeste e se espalhou, nos anos seguintes, para as demais regiões do país. Entre 2014 e 2023, foram registrados 2.304 casos de febre amarela em humanos e 790 mortes pela doença.

Recomendações

Entre as recomendações do ministério estão o alerta para que equipes de vigilância e de imunização intensifiquem as ações nas áreas afetadas, com ampliação para municípios vizinhos; a notificação do adoecimento ou morte de macacos; e a atenção a sintomas de febre leve e moderada em pessoas não vacinadas.

Vacinação

A pasta recomenda ainda que seja utilizada a estratégia da busca ativa de pessoas não vacinadas nas regiões de ocorrência de casos. Na última sexta-feira, 150 mil doses extras da vacina contra febre amarela foram disponibilizadas ao estado de São Paulo.

“Também foi feita a recomendação para o livre acesso à vacina nas unidades de saúde, sem a necessidade de agendamento prévio”, informou a nota. “Em mensagem enviada aos estados e municípios, o Ministério da Saúde também coloca à disposição equipes de apoio a investigação epidemiológica dos casos.”

Vacinação febre amarela
Vacinação febre amarela – Ministério da Saúde

 

Edição: Aécio Amado

 

ebc

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Lei reconhece blocos de Carnaval como manifestação da cultura

O texto foi sancionado sem vetos

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Blocos e bandas de Carnaval foram reconhecidos oficialmente como manifestações da cultura nacional. Publicada no Diário Oficial da União de quinta-feira (25), a Lei 14.845, de 2024, também atribuiu ao Estado a garantia da livre atividade e a realização de desfiles e manifestações. A norma teve origem no Projeto de Lei (PL) 3.724/2021, aprovado pelo Senado em março. O texto foi sancionado sem vetos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

De acordo com a nova lei, ficam reconhecidos como manifestação da cultura nacional os blocos e as bandas de Carnaval, incluídos seus desfiles, sua música, suas práticas e suas tradições. O projeto que deu origem à norma foi apresentado pela deputada Maria do Rosário (PT-RS) e recebeu relatório favorável da senadora licenciada Augusta Brito (PT-CE).

Augusta considerou a iniciativa relevante e oportuna, pois os blocos e bandas de Carnaval são expressões da identidade nacional. A senadora ressaltou ainda que as escolas de samba já foram reconhecidas como manifestação da cultura nacional pela Lei 14.567, de 2023.

“É por meio dos blocos e das bandas de Carnaval que tradições de festejos e brincadeiras também se mantêm vivas longe dos holofotes da grande mídia. Nesse sentido, o ‘Mela-Mela’, em cidades do Nordeste, como Beberibe e Camocim, no Ceará, os “Caretas” em Guiratinga, no Mato Grosso, e os tradicionais “Bate-bolas” nos subúrbios cariocas são algumas das numerosas manifestações que refletem a grandeza de nossa diversidade cultural”, argumenta a relatora.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

 

 

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Mostra Brasília em Foto reúne imagens de diversos pontos da capital federal

Com o recorde de 193 mil votos, as sete fotografias vencedoras são uma homenagem ao 64º aniversário da cidade

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Por Jak Spies, da Agência Brasília | Edição: Vinicius Nader

 

O Espaço Qualidade de Vida, localizado no 16º andar do Anexo II do Palácio do Buriti, ganhou mais vida com as sete melhores fotos capturadas por servidores e empregados públicos do Distrito Federal, emolduradas para a exposição Brasília em Foto, inaugurada nesta quinta-feira (25). As imagens refletem pontos diversos da capital e foram selecionadas por meio do 3º Concurso Brasília em Foto, realizado em homenagem ao aniversário da cidade.

Cerca de 120 participantes, entre servidores de diversos órgãos do Distrito Federal, tiveram as fotos analisadas por um júri, que gerou 21 finalistas. As sete fotografias mais votadas pela população foram destacadas em uma mostra especial no Espaço Qualidade de Vida, em cartaz durante um mês no local, que recebe uma média de seis mil visitas mensais.

As fotos ficarão expostas no Espaço Qualidade de Vida, que recebe cerca de 6 mil visitas mensais | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília

“Esse concurso é uma iniciativa que estimula o lado artístico dos servidores, mas também acaba apresentando visões diferentes de Brasília, que é uma das cidades mais bonitas do mundo”, avaliou o secretário de Economia, Ney Ferraz.

Olhar emprestado

A primeira colocada foi a servidora da Secretaria de Educação, Íris Borges da Silva, que capturou um arco-íris se alinhando de forma simétrica a um shopping. De acordo com ela, a imagem a pegou de surpresa após um dia de chuva e ela aproveitou para fazer o registro, depois de encontrar o ângulo perfeito.

Iris Borges da Silva foi a vencedora com a foto de um arco-íris em paralelo à arquitetura da cidade

“Sempre saio de casa procurando alguma imagem para capturar, para poder participar todo ano. Então já virou uma coisa legal de fazer entre os servidores e é uma valorização também porque estamos mostrando o que o GDF e Brasília têm a oferecer”, declarou.

Em seu segundo ano consecutivo entre os selecionados, o servidor da Secretaria de Economia, Antônio Barbosa Júnior, manifestou em sua foto do Itamaraty a afeição pela arquitetura única de Brasília.

“O Brasil mantém boas relações com o mundo inteiro e isso está bem estruturado na arquitetura de Brasília e desse prédio”, destacou o servidor. “É uma satisfação para o fotógrafo ver que as pessoas reconhecem e sentem uma certa empatia com a sua fotografia, com o seu olhar. No final das contas, fotografia é isso, você emprestar um olhar para quem vai ver o objeto da tua foto”, completa.

Segundo o secretário-executivo de Valorização e Qualidade de Vida da Secretaria de Economia, Epitácio Júnior, nesta edição o concurso obteve um recorde com mais de 193 mil votos. “É o olhar do servidor, que trabalha na nossa capital federal, relacionado aos principais pontos turísticos e locais que ele frequenta. Isso traz um envolvimento do servidor com a cidade, fazendo correlação com o seu trabalho – uma ação nossa prevista no plano de qualidade de vida no trabalho”, afirmou.

 

 

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