Reportagens
CLDF vai contar com núcleo da Defensoria Pública focado nos direitos das mulheres
O Defensor Público-Geral, Celestino Chupel, e sua equipe foram recebidos na presidência da CLDF para fechar os detalhes da parceria, promovida pela Procuradoria Especial da Casa

Foto: Lucas Ferreira/DPDF
Nesta quinta-feira (1), através de uma ação da Procuradoria Especial da Mulher (PEM), a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) deu mais um passo para implementar a parceria com a Defensoria Pública do DF na implementação de um Núcleo Específico de Promoção e Defesa dos Direitos das Mulheres na Casa.
Na ocasião, foi realizada uma visita técnica nas dependências do Legislativo local para apresentar o espaço, alinhar os serviços e discutir a importância do fortalecimento das políticas voltadas para as mulheres de todo território do DF.
Segundo a Procuradora Especial da Mulher da CLDF, deputada Dayse Amarilio (PSB), “esse novo Núcleo da Mulher será essencial para fortalecer os serviços de apoio e proteção às mulheres do Distrito Federal”.
“O Núcleo de Promoção e Defesa dos Direitos das Mulheres na CLDF será um marco para o Distrito Federal, pois além de celeridade, ela dará humanização e acolherá as mulheres que buscam esse atendimento. Outro ponto importante é que esse primeiro espaço está dentro da Câmara Legislativa, lugar de representação do povo do Distrito Federal. Então, é a Casa cumprindo seu papel de representar, legislar e fiscalizar políticas públicas de maneira transversal e integral às mulheres do DF”, diz Dayse.
Participaram da reunião representando a presidência da Casa, a primeira-dama da CLDF, Kilze Beatriz Montes; o Defensor Público-Geral, Celestino Chupel; a Subdefensora Pública Geral, Emmanuela Saboya; o chefe da Assessoria Especial, Celso Murilo; a Defensora-Chefe do NUDEM, Rafael Mitre; a chefe do Cerimonial, Janaína Couto; o chefe da Unidade de Infraestrutura, Murilo Braga Rocha e representantes de setores da Casa.
Para o presidente da Câmara Legislativa, deputado Wellington Luiz (MDB), a iniciativa, promovida pela Procuradoria Especial da Mulher, representa um passo significativo no fortalecimento dos direitos das mulheres em nossa sociedade. “A Câmara Legislativa está comprometida em proporcionar um ambiente seguro, acolhedor e de apoio para todas as mulheres, assegurando que seus direitos sejam protegidos e promovidos com a seriedade e dedicação que merecem”, afirma o distrital.
Legado
À frente da Procuradoria Especial da Mulher da Câmara Legislativa do Distrito Federal desde fevereiro de 2024, Dayse Amarilio destaca o empenho da equipe para ofertar um trabalho de qualidade e que busca ser referência no que tange o atendimento às pautas das mulheres.
“Estamos muito felizes por termos conseguido firmar essa importante parceria. Foi uma solicitação da PEM à Defensoria Pública e à Presidência da Casa, que acolheu prontamente nosso pedido. Nossa intenção é fazer a inauguração do Núcleo durante a primeira Semana de Combate ao Feminicídio da CLDF, que acontecerá entre os dias 17 e 23 de agosto, oriunda de uma lei de nossa autoria, legislação que institui um marco para o Distrito Federal”, diz a procuradora.
A distrital reforça que trabalha para deixar um legado, com políticas sólidas e que possam ser continuadas, a exemplo da Lei 7539/24, de sua autoria, que institui o programa “Banco Vermelho”, uma parceria com a associação italiana Stati Generali delle Donne. A norma determina a instalação de bancos da cor vermelha contendo frases de combate ao feminicídio e contatos de emergência para denúncias e suporte à vítima.
* Com informações das assessorias de imprensa dos deputados Wellington Luiz e Dayse Amarilio
Agência CLDF
Reportagens
Brasil condena ataque de Israel contra o Irã: “violação de soberania”
Itamaraty também alertou para risco de conflito amplo na região

Lucas Pordeus León – repórter da Agência Brasil
O governo brasileiro, por meio de nota publicada nesta sexta-feira (13), condenou os ataques de Israel contra instalações nucleares e fábricas de mísseis do Irã, que mataram altos oficiais militares e cientistas do país persa.
“O governo brasileiro expressa firme condenação e acompanha com forte preocupação a ofensiva aérea israelense lançada na última madrugada contra o Irã, em clara violação à soberania desse país e ao direito internacional”, diz nota do Ministério das Relações Exteriores.
O Itamaraty acrescentou que os ataques ameaçam mergulhar toda a região em um conflito de ampla dimensão, “com elevado risco para a paz, a segurança e a economia mundial. O Brasil insta todas as partes envolvidas ao exercício da máxima contenção e exorta ao fim imediato das hostilidades”.
O chefe supremo da República do Irã, o Aiatolá Ali Khamenei, prometeu nesta sexta-feira (13) responder aos ataques de Israel. Segundo as autoridades israelenses, o Irã já retaliou o país com ataque de drones, mas Teerã nega.
>> Siga o perfil da Agência Brasil no Instagram
Entenda
Israel atacou o Irã alegando que o país está construindo bombas atômicas, que poderiam ser usadas contra Tel-Aviv. O Irã nega e sustenta que usa tecnologia atômica apenas para fins pacíficos, como a produção de energia.
O Irã é signatário do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP), mas a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) teria apresentado objeções aos compromissos de Teerã com a organização.
A autoridade nuclear do Irã nega que tenha violado compromissos com a AIEA e diz que a Agência realiza uma campanha “politicamente motivada” e guiada por Grã-Bretanha, França, Alemanha e Estados Unidos (EUA), sob influência de Israel.
Já Israel é um dos poucos países do mundo que não assinou o TNP. Os Estados Unidos (EUA) vinham pressionando Irã para reduzir o alcance do seu programa nuclear. O presidente Donald Trump elogiou os ataques de Israel contra Teerã e pediu para o país aceitar o acordo sobre a questão nuclear.
Reportagens
Patrimônio previdenciário do DF chega a R$ 7,5 bilhões em abril
Com boa rentabilidade dos fundos, Iprev-DF registra crescimento de R$ 94 milhões na carteira de investimentos em abril

Por
Agência Brasília* | Edição: Carolina Caraballo
A carteira de investimentos sob gestão do Instituto de Previdência dos Servidores do Distrito Federal (Iprev-DF) fechou abril com um patrimônio de R$ 7,53 bilhões – R$ 94 milhões a mais que no mês anterior, quando o total era de R$ 7,44 bilhões. O montante inclui R$ 5,96 bilhões em ativos financeiros e R$ 1,57 bilhão em outros ativos, como imóveis e ações do Banco de Brasília (BRB).
Os recursos garantem o pagamento dos benefícios de mais de 76 mil aposentados e pensionistas do DF.
O Fundo Solidário Garantidor (FSG), principal fundo administrado pelo Iprev-DF, teve rentabilidade de 1,40% em abril, acumulando 3,88% no primeiro quadrimestre do ano. O índice superou tanto a meta de 2,86% quanto o IPCA do período (2,48%). Com essa performance, o fundo registrou ganhos nominais de R$ 158,9 milhões e alcançou R$ 4,25 bilhões em investimentos financeiros.
Criado em 2017, o FSG é um fundo de solvência – não tem meta atuarial obrigatória, mas seus resultados, quando superiores à inflação, podem ser utilizados para o pagamento de benefícios. Ele reúne aplicações financeiras, imóveis e ações do BRB.
Já o Fundo Capitalizado teve rentabilidade de 1,22% em abril e acumulou 4,22% no ano, alinhado com a meta de 4,23% e acima do IPCA. Os ganhos nominais foram de R$ 61,3 milhões no quadrimestre, elevando o valor da carteira para R$ 1,63 bilhão.
Esse fundo recebe contribuições dos servidores que ingressaram no serviço público do DF a partir de março de 2019 e cobre benefícios até o teto do INSS.
Completam o portfólio os fundos Financeiro e da Taxa de Administração, que não têm metas atuariais. O Fundo Financeiro, destinado ao pagamento de aposentadorias de servidores que entraram até março de 2019 (e de seus dependentes), fechou abril com R$ 54,4 milhões em caixa. Já a Taxa de Administração somou R$ 22,4 milhões.
Para a diretora-presidente do Iprev-DF, Raquel Galvão, o desempenho reflete o esforço conjunto da equipe para consolidar uma carteira sólida e garantir o pagamento dos benefícios.
O diretor de Investimentos do Instituto, Thiago Mendes Rodrigues, avalia que, com o controle da inflação, os resultados devem melhorar ainda mais ao longo do ano. Ele projeta que o Fundo Capitalizado alcance R$ 2 bilhões no segundo semestre de 2025.
*Com informações do Instituto de Previdência dos Servidores do Distrito Federal (Iprev-DF)
Reportagens
CLDF derruba veto e passa a valer lei que valoriza ensino de duas disciplinas básicas
Lei do deputado Thiago Manzoni estabelece ainda o ensino de matemática e língua portuguesa como patrimônios do povo do Distrito Federal

Foto: Carolina Curi/Agência CLDF
Foi promulgada pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) a derrubada de veto ao PL nº 373/2023 que cria a política distrital de valorização das disciplinas elementares. Simplificando, a Lei 7.693/2025 prioriza e incentiva o ensino de língua portuguesa e de matemática nas escolas públicas do DF.
Para tanto, a norma determina que o poder público desenvolva um plano distrital, com validade de dez anos. Entre outros objetivos, está elevar os índices de avaliação de aprendizado dos alunos, ampliar e aperfeiçoar a infraestrutura escolar para as duas disciplinas e incentivar professores a desenvolverem projetos inovadores.
A proposta foi originalmente apresentada pelo deputado Thiago Manzoni (PL) e, após aprovada pelos deputados distritais, vetada pelo Executivo. A Câmara Legislativa decidiu pela derrubada do veto em votação realizada pelo conjunto dos deputados.
“Essa foi uma grande vitória. Em todas as escolas, o que nós queremos é capacitar os nossos alunos e facilitar a aprendizagem em todas as disciplinas. Para isso, estamos priorizando a língua portuguesa e a matemática. Nossos alunos merecem ser escolarizados de maneira adequada e fazer bom uso da língua portuguesa e da matemática para tudo aquilo que vão precisar na vida”, afirma Manzoni.
A lei também institui maio como o mês de valorização das disciplinas elementares, estimulando que as escolas realizem competições de conhecimento vinculadas a elas. Inclusive, o texto prevê que as escolas podem contar com recursos públicos e de parceiros privados para esses eventos. Estabelece ainda o ensino de matemática e língua portuguesa como patrimônios do povo do Distrito Federal.
O texto da nova lei também determina que o poder público deve instituir um programa de avaliação das disciplinas elementares com participação facultativa dos alunos e focada na avaliação seriada.
As escolas públicas podem até criar monitorias remuneradas concedidas aos alunos e vinculadas às duas disciplinas. Outro tipo de incentivo permitido é a premiação para alunos que alcançarem 95% de presença nas disciplinas durante o ano letivo.
Por fim, permite também a captação de recursos vindo de termos de cooperação destinados ao financiamento das medidas previstas na lei.
Acesse aqui a íntegra da tramitação e o texto da lei.
Francisco Espínola – Agência CLDF
-
Artigos4 meses ago
JOSÉ PASTORE CONTA A A HISTÓRIA DA EMBRAPA QUE NINGUÉM CONTOU
-
Artigos4 meses ago
SUCURI GRÁVIDA ATROPELADA
-
Reportagens4 meses ago
Reformado por meio de parceria com o GDF, Estádio JK terá partida da Copa do Brasil pela primeira vez
-
Reportagens4 meses ago
Espelho-d’água da Catedral de Brasília é reabastecido para evitar furtos durante o Carnaval
-
Artigos4 meses ago
JEAN DE LÉRY FAZ A PRIMEIRA VISITA AOS TUPINAMBÁS (Parte 12)
-
Artigos4 meses ago
ADEUS THERESE VON BEHR,
-
Reportagens4 meses ago
Primeira etapa de obras na Ponte JK terá instalação de novas juntas de dilatação
-
Reportagens4 meses ago
Situação da Vila Cobra Coral será debatida em audiência pública nesta quinta (20)