Gente do Meio
Ronaldo Costa Couto, o economista historiador
Silvestre Gorgulho
Ronaldo Costa Couto tem muito do legendário industrial conde Francesco Matarazzo: se o conde Matarazzo gostava de mandar no dinheiro, Costa Couto gosta de mandar nos seus projetos de vida. Depois de ser professor de economia na UFMG, em Belo Horizonte, de ser o Secretário mais forte do governo do novo Estado do Rio de Janeiro (quando houve a fusão da Guanabara com o Rio, governo Faria Lima), secretário do governo Tancredo Neves, em Minas, de ajudar na eleição de Tancredo Neves e de ser o coringa do governo José Sarney (foi Ministro do Interior, Governador de Brasília e Chefe da Casa Civil) Ronaldo Costa Couto aportou sua vida profissional no Tribunal de Contas do DF. Só para ver e fiscalizar contas? Nada disso! Para poder mandar mais e melhor no seu tempo e nos seus projetos de vida. E qual o projeto mais importante? Fácil! Virar escritor. Mais ainda: virar historiador. E foi assim que Costa Couto se aperfeiçoou na Sorbonne, em Paris (Doutor em História), se debruçou em leituras e pesquisa para escrever um livro definitivo sobre o Presidente da República do Brasil mais cantado em versos e prosa: JK. Seu livro “Brasília Kubitschek de Oliveira” foi um sucesso. Escreveu ainda História Indiscreta da Ditadura e da Abertura. E agora enfrentou uma maratona de pesquisas para escrever um livro sobre a saga e a vida do Conde Francesco Matarazzo. Vindo em 1881 de Castellabate, Itália, para São Paulo, o Conde Matarazzo ergueu no Brasil um império industrial de 20 bilhões de dólares. Uma saga conhecida muito bem apenas pelos 300 membros da quarta geração dos Matarazzo e muito mal pelos brasileiros. É justamente essa saga que o Brasil vai desvendar pela pena de Ronaldo Costa Couto.
No livro tem como destaque um sobrinho do Conde: Ciccilo Matarazzo, aquele mesmo da mini-série da TV Globo “Um Só Coração”, que foi fundador de museus e que transformou seus negócios em arte.
E qual será o novo projeto do historiador Ronaldo Costa Couto? Não sei, mas ele é apaixonado por duas figuras da história recente brasileira: o banqueiro Amador Aguiar, fundador do Bradesco, e o vaqueiro e contador de histórias Manuelzão, personagem de Guimarães Rosa.
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