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O PLANO DE AÇÃO NACIONAL CAVERNAS
Iniciativa estabelece estratégias de conservação para o patrimônio espeleológico e 169 espécies ameaçadas de extinção constantes da Lista Nacional de Espécies Ameaçadas de Extinção

Caverna de Januária, no Parque Nacional Cavernas do Peruaçu – Foto: Maurício Andrade
O ICMBio acaba de publicar o Plano de Ação que estabelece estratégias prioritárias para conservação do patrimônio espeleológico e para 169 espécies ameaçadas de extinção. A portaria n. 646, aprova o Plano de Ação Nacional para Conservação do Patrimônio Espeleológico Brasileiro (PAN Cavernas do Brasil), que contempla 169 táxons nacionalmente ameaçados de extinção, estabelecendo seu objetivo geral, objetivos específicos, prazo de execução, formas de implementação, supervisão e revisão.
LISTA NACIONAL
O PAN-Cavernas obedece uma classificação das cavernas por categoria. A saber:
- Apenas uma caverna classificada na categoria CR(PEX) (Criticamente em Perigo – Provavelmente Extinta)
- 75 classificadas na categoria CR (Criticamente em Perigo)
- 50 na categoria EN (Em Perigo) e
- 43 na categoria VU (Vulnerável).
Segundo o ICMBio, o território brasileiro é composto por extensas áreas propícias à ocorrência de cavernas. Até hoje foram identificadas pouco mais de 22 mil cavidades, no entanto cerca de 30% dos registros não têm suas ocorrências validadas e outros 10% ou não dispõem de dados referentes à localização geoespacial ou apresentam informações errôneas, tendo em vista que a coleta e sistematização geralmente são precárias.
A conservação do patrimônio espeleológico envolve o conjunto de elementos bióticos e abióticos, socioeconômicos e histórico-culturais, subterrâneos ou superficiais, representados pelas cavidades naturais subterrâneas ou a essas associadas.
O PAN Cavernas do Brasil possui quatro objetivos específicos e 44 ações, que visam prevenir, reduzir e mitigar os impactos e danos antrópicos sobre o patrimônio espeleológico brasileiro, espécies e ambientes associados, em cinco anos.
Maurício de Andrade, servidor do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas (ICMBio/Cecav), será responsável pela coordenação do PAN, com supervisão da Diretoria de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade (Dibio).
O presidente do ICMBio também instituiu o Grupo de Assessoramento Técnico (GAT) do PAN Cavernas do Brasil pela portaria 645.
O Grupo tem a atribuição de acompanhar a implementação e realizar monitorias e avaliações do PAN. Os Planos de Ação Nacionais (PANs) são instrumentos de gestão, construídos de forma participativa, com o objetivo de ordenar e priorizar medidas para a conservação da biodiversidade e seus ambientes naturais, com um prazo definido.
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A Sexta Onda da Tecnologia: Transformando o Futuro com Sustentabilidade e ESG
A busca por práticas sustentáveis e critérios ESG impulsiona a inovação e redefine os paradigmas da sociedade

Ao longo da história, a inovação tecnológica tem impulsionado o progresso humano e transformado a sociedade. Desde a Revolução Industrial até as redes de comunicação modernas, cada onda tecnológica trouxe avanços significativos. Atualmente, estamos vivendo a sexta grande onda da inovação, que se concentra na sustentabilidade e no ESG (Environmental, Social and Governance). Neste artigo, exploraremos como a busca por práticas sustentáveis e a valorização dos critérios ESG estão moldando o futuro e já gerando demanda por profissionais especializados.
A Sexta Onda da Inovação: Sustentabilidade e ESG:
A sexta onda da inovação, que deve perdurar até 2045, está impulsionada pela necessidade de enfrentar os desafios ambientais, sociais e de governança que a humanidade enfrenta. A sustentabilidade, com foco na preservação do meio ambiente e no uso responsável dos recursos naturais, tornou-se uma prioridade global. Além disso, a ênfase em critérios ESG, que envolvem preocupações ambientais, sociais e de governança corporativa, ganhou destaque como uma abordagem abrangente para avaliar a sustentabilidade de empresas e investimentos.
A Revolução ESG:
A revolução ESG está se desdobrando em várias frentes, com governos, empresas e executivos reconhecendo a importância de incorporar práticas sustentáveis e responsáveis em suas operações e estratégias de negócios. A adoção de medidas para reduzir a pegada de carbono, promover a diversidade e inclusão, garantir a transparência e a responsabilidade nas operações e fortalecer a governança corporativa são algumas das áreas-chave dessa revolução.
Demandas por Profissionais Especializados:
A transição para a sustentabilidade e a integração de critérios ESG nas operações empresariais estão criando uma demanda crescente por profissionais especializados. Esses especialistas desempenham um papel crucial no desenvolvimento e implementação de estratégias de sustentabilidade, bem como na integração dos critérios ESG em todas as áreas de uma organização. Profissionais com conhecimento em energias renováveis, gestão de resíduos, responsabilidade social corporativa, finanças sustentáveis, entre outros campos relacionados, estão sendo cada vez mais procurados para ajudar as empresas a se adaptarem às demandas da sexta onda da inovação.
Impacto da Sexta Onda da Inovação:
A sexta onda da inovação está revolucionando a maneira como as empresas operam, os governos legislam e a sociedade como um todo interage com o meio ambiente. A busca por práticas sustentáveis e a valorização dos critérios ESG estão mudando a forma como os negócios são conduzidos, promovendo a responsabilidade socioambiental e a criação de valor compartilhado. Além disso, a sustentabilidade e o ESG estão impulsionando a inovação em setores como energia limpa, transporte sustentável, tecnologias de eficiência energética e muito mais, criando novas oportunidades econômicas.
A sexta onda da inovação, focada na sustentabilidade e no ESG, está transformando a sociedade e a maneira como as empresas e governos operam. A revolução ESG está se desdobrando em todo o mundo, impulsionada pela necessidade de enfrentar os desafios ambientais e sociais. A demanda por profissionais especializados está crescendo à medida que as empresas buscam integrar a sustentabilidade e os critérios ESG em suas estratégias e operações. À medida que avançamos nessa onda de inovação, é fundamental priorizar ações sustentáveis e responsáveis para construir um futuro mais resiliente e equitativo para todos.
Ondas da tecnologia:
1ª onda (1785 – 1845): Revolução Industrial
A Revolução Industrial marcou o início da mecanização da produção, com o surgimento de máquinas movidas a vapor. Essa onda trouxe mudanças significativas na indústria têxtil, na fabricação e na agricultura, transformando a economia e a sociedade.
2ª onda (1845 – 1900): Idade do Vapor
A segunda onda foi caracterizada pelo aprimoramento das tecnologias movidas a vapor, como locomotivas e navios a vapor. Isso possibilitou o desenvolvimento das ferrovias, a expansão do transporte e a integração regional e global.
3ª onda (1900 – 1950): Era da Eletricidade
A terceira onda foi marcada pela eletrificação e pela disseminação da energia elétrica. A invenção da lâmpada incandescente e a construção de redes elétricas permitiram a iluminação urbana, o desenvolvimento de novas indústrias e o avanço das comunicações.
4ª onda (1950 – 1990): Produção em Massa
A quarta onda foi caracterizada pelo advento da produção em massa, impulsionada pelo uso de linhas de montagem e automação industrial. Essa onda permitiu uma maior eficiência na produção, levando a um aumento significativo na produção de bens de consumo.
5ª onda (1990 – 2020): Redes e Tecnologias da Informação e Comunicação
A quinta onda foi impulsionada pelo surgimento da Internet e das tecnologias da informação e comunicação (TIC). Isso trouxe a conectividade global, a disseminação da informação e a transformação de vários setores, como o comércio eletrônico, as redes sociais, a computação em nuvem e a inteligência artificial.
6ª onda: Sustentabilidade e ESG (2020 – 2045)
A sexta onda, como discutido anteriormente, está focada na sustentabilidade e nos critérios ESG. Essa onda está impulsionada pela necessidade de enfrentar os desafios ambientais e sociais, promovendo práticas sustentáveis e responsáveis em todos os setores da sociedade.
Cada onda da tecnologia trouxe avanços significativos e impactos transformadores em diferentes aspectos da vida humana. A sexta onda, em particular, está moldando o futuro com uma ênfase na sustentabilidade e no ESG, buscando equilibrar o progresso tecnológico com a responsabilidade socioambiental.
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Junho abre a temporada de ipês no Distrito Federal
A florada roxa é a primeira a colorir ruas e parques da capital federal, que tem 270 mil árvores de todas as cores

Roxos, rosa, amarelos, brancos… Chegou a época do ano em que o brasiliense tira o celular do bolso para fazer fotos em tudo quanto é rua e parque do Distrito Federal. Sim, está aberta a temporada dos ipês!

A árvore de grande porte nativa do Brasil virou símbolo da capital federal. Hoje, existem cerca de 270 mil ipês de cores variadas espalhados por todas as regiões administrativas. A próxima temporada de plantio começa em outubro, quando a Novacap passa a colorir a cidade com outras 40 mil mudas em todo o DF.
“Coletamos as sementes de matrizes que são cultivadas em um raio de 400 km, área que pega o Distrito Federal e parte do Entorno”, conta o diretor do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Raimundo Silva. “Essas árvores são acompanhadas ao longo do ano, com técnicos sempre de olho na ocorrência de qualquer praga ou fungo.”
Florações

As sementes passam por um processamento antes do cultivo. Quando as mudinhas completam três anos de manejo, saem dos viveiros da Novacap para serem plantadas. “Elas vão [para o plantio] em um porte que varia de 80 cm a 1,5 m”, afirma Raimundo. “É a partir do terceiro, quarto ano que as árvores já começam a florir”.

O festival de cores oferecido pelos ipês começa em junho, com a floração da variedade roxa. Porém, Raimundo observa que, neste ano, as baixas temperaturas anteciparam o aparecimento das flores. “O frio quebra a dormência da planta e estimula a florada, por isso já podemos ver alguns ipês floridos ainda em maio”, explica.
Confira abaixo os meses e a duração de florada de cada uma das variedades de ipê.

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