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ENCANTADO
UM CRISTO PROTETOR PARA CHAMAR DE SEU

No alto no antigo Morro das Antenas, hoje Parque do Cristo Protetor, o Monumento visto pelas costas, onde está a entrada principal.
O município de Encantado, no Rio Grande do Sul, era abraçado antes pelo Morro das Antenas. Hoje é abraçado pelo Cristo Protetor e o local se transforma a cada dia. Em processo célere de urbanização, o local é conhecido agora por Parque do Cristo Protetor.
A centenária cidade de Encantado, no vale do rio Taquari, está a 145 quilômetros da capital gaúcha, Porto Alegre. O pequeno e próspero município, com 25 mil habitantes, passou a ser conhecido internacionalmente por causa de uma obra iniciada em julho de 2019: O Cristo Protetor de Encantado. A estátua, semelhante ao Cristo Redentor, famoso cartão-postal do Rio de Janeiro, tem 43 metros de altura, o equivalente a um prédio de 14 andares e é 5.5 metros mais alta que a original carioca. A obra, em fase final de acabamento, já está atraindo muitos turistas, curiosos com o novo monumento. A estrutura tem um elevador interno que sobe até um mirante na altura do coração da estátua.
O MAIOR DO MUNDO
+ O Cristo Protetor de Encantado mede 43,5 metros de altura no total, contando o pedestal. Somente o monumento, mede 37,50, sendo assim, o maior do mundo. A envergadura dos braços é de 39 metros.
+ O Cristo Protetor de Encantado é a união de ideias e esforços de famílias, líderes encantadenses, religiosos e empresários, que visam marcar a força da fé, da devoção e da gratidão de um povo, que venceu pelo trabalho.
Altura do pedestal: 6,00 metros.
Altura da estátua: 37,50 metros
Altura total do monumento: 43,50 metros
Envergadura dos braços: 39,00 metros
Peso total previsto: 1.700 toneladas
Altitude em relação ao nível do mar: 436 metros
Altura em relação a cidade: 378 metros
O Cristo Protetor tem um semblante sereno e seus cabelos esvoaçantes para lembrar o vento minuano no Vale do Taquari. O minuano é a corrente de ar que acomete na região sul do Brasil, especialmente no Rio Grande do Sul.
VALE LEMBRAR
- O Brasil e o mundo falam sobre o Cristo Protetor que teve sua construção iniciada na gestão do prefeito Adroaldo Conzatti, falecido, e está sendo finalizado pelo atual prefeito Jonas Calvi. A obra tem a gestão da Associação Amigos do Cristo de Encantado que tem como membros:
Presidente: Horácio Joaelson Marins;
Vice-presidente 1: Robson Conzatti;
Vice-presidente 2: Victório Armelindo Alba;
Secretária-Executiva: Letícia Bratti;
Tesoureiro 1: Ricardo Fontana;
Tesoureiro 2: Fábio Carlos Pretto;
Conselheiros: Rafael Fontana e Luciano Moresco.
- A obra é toda privada, com dinheiro da comunidade. Para participar, o contato da AACE é: (51) 99750-4545. Doação: Sicredi: Agência 0136 conta 5567-5 CNPJ: 33302974000189
- O Cristo já foi motivo de ciúme por parte do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, que mandou ver em seu twitter: “Construir estátua maior é moleza! Quero ver é ter essa vista da Cidade Maravilhosa”. Com bom humor, o atual prefeito Jonas Calvi já respondeu e até convidou seu colega do Rio para a inauguração, possivelmente no Natal deste ano.
- É a estátua de Jesus mais alta das Américas.
- A estátua é do escultor Genésio Gomes Moura, natural de Sobral-CE. Seu filho Markus Moura, também escultor, acompanhou e finalizou o trabalho. O cearense Genésio é especialista em projetar estátuas gigantes. São dele: Cristo de Elói Mendes-MG, com 43 metros; estátua de Pelé, em Três Corações-MG; Estátua da Liberdade, Loja da Havan; O Buda de Ibiraçu-ES, o maior do ocidente. E outras 30 estátuas com mais de 25 metros.
- Rafael Fontana, diretor da Associação Amigos de Cristo, lembra que o entorno do Cristo Protetor demanda outras obras. Explica ele: “Há muitos detalhes no que diz respeito à segurança, lazer e apoio aos visitantes. A estátua está pronta, mas demanda outras intervenções como a estrada de acesso, que já está sendo executada, infraestrutura para lojas, sinalização, banheiros, acessibilidade, portal de entrada e também preocupamos com a questão de tratamento de resíduos, além das rampas e escadarias”.
A entrada principal do Monumento está sendo urbanizada para receber uma guarita, lojas e serviços especiais para o público visitante.

Cenário considera impacto do ritmo de exploração agropecuária no bioma
O Cerrado pode perder 33,9% dos fluxos dos rios até 2050, caso o ritmo da exploração agropecuária permaneça com os níveis atuais. Diante da situação, autoridades e especialistas devem dedicar a mesma atenção que reservam à Amazônia, uma vez que um bioma inexiste sem o outro. O alerta para situação é do fundador e diretor executivo do Instituto Cerrados, Yuri Botelho Salmona. Nesta terça-feira (22), é celebrado o Dia Mundial da Água, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Salmona mensurou o efeito da apropriação da terra para monoculturas e pasto, que resultou em artigo publicado na revista científica internacional Sustainability. A pesquisa contou com o apoio do Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN).
Ao todo, foram analisadas 81 bacias hidrográficas do Cerrado, no período entre 1985 e 2022. Segundo o levantamento, a diminuição da vazão foi constatada em 88% delas em virtude do avanço da agropecuária.
A pesquisa indica que o cultivo de soja, milho e algodão, assim como a pecuária, têm influenciado o ciclo hidrológico. O estudo também evidencia que mudanças do uso do solo provocam a redução da água em 56% dos casos. O restante (44%) está associado a mudanças climáticas.
“Quando eu falo de mudança de uso de solo, a gente está, no final das contas, falando de desmatamento e o que você coloca em cima, depois que você desmata”, disse Saloma, em entrevista à Agência Brasil. Segundo o pesquisador, o oeste da Bahia é um dos locais onde o cenário tem mais se agravado.
Quanto às consequências climáticas, o pesquisador explica que se acentua a chamada evapotranspiração potencial. Salmona explicou ainda que esse é o estudo com maior amplitude já realizado sobre os rios do Cerrado.
“O que está aumentando é a radiação solar. Está ficando mais quente. Você tem mais incidência, está ficando mais quente e você tem maior evaporação do vapor, da água, e é aí em que a mudança climática está atuando, muito claramente, de forma generalizada, no Cerrado. Em algumas regiões, mais fortes, como o Maranhão, Piauí e o oeste da Bahia, mas é geral”, detalhou.
Chuvas
Outro fator que tem sofrido alterações é o padrão de chuvas. Conforme enfatizou Salmona, o que se observa não é necessariamente um menor nível pluviométrico.
“A gente viu que lugares onde está chovendo menos não é a regra, é a exceção. O que está acontecendo muito é a diminuição dos períodos de chuva. O mesmo volume de água que antes caía em quatro, cinco meses está caindo em dois, três. Com isso, você tem uma menor capacidade de filtrar essa água para um solo profundo e ele ficar disponível em um período seco”, comentou.
Uma das razões que explica o efeito de reação em cadeia ao se desmatar o cerrado está no fato de que a vegetação do bioma tem raízes que se parecem com buchas de banho, ou seja, capazes de armazenar água. É isso que permite, nos meses de estiagem, que a água retida no solo vaze pelos rios. Segundo o pesquisador, em torno de 80% a 90% da água dos rios do bioma tem como origem a água subterrânea.
Edição: Heloisa Cristaldo
EBC



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