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IBAMA intensifica fiscalização de produtos de origem animal e vegetal no Aeroporto de Guarulhos

Órgão intercepta passageiro com arcos de instrumentos musicais confeccionados com madeira de Pau-Brasil sem autorização

 

A fiscalização do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, é uma medida importante para coibir a entrada de alimentos e produtos de origem animal ou vegetal que não atendam aos requisitos sanitários e ambientais exigidos pela legislação brasileira.

Essa fiscalização é realizada diariamente, com o objetivo de garantir que os produtos que entram no país não coloquem em risco a saúde humana, animal ou ambiental. Alguns exemplos de produtos que são monitorados incluem frutas, sementes, carnes, pescados, flores e plantas ornamentais.

A entrada de alimentos e produtos de origem animal e vegetal que não atendam aos requisitos sanitários e ambientais pode trazer riscos à saúde pública, como a disseminação de doenças e pragas que podem afetar a agricultura e a fauna brasileira.

Por isso, o IBAMA trabalha em conjunto com outros órgãos como a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e o MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) para garantir que os produtos que entram no país atendam a todas as exigências legais.

A fiscalização no Aeroporto de Guarulhos é apenas uma das ações do IBAMA no combate ao comércio ilegal de produtos de origem animal e vegetal no país. A instituição também atua em outros pontos de entrada do país, como portos e fronteiras terrestres, e conta com o apoio da população para denunciar possíveis irregularidades.

Em resumo, a fiscalização do IBAMA no Aeroporto Internacional de Guarulhos é uma importante medida para garantir a segurança alimentar e a proteção do meio ambiente no Brasil. A população pode contribuir com essa iniciativa denunciando possíveis irregularidades e cooperando com os agentes fiscalizadores.

Além da fiscalização diária de alimentos e produtos de origem animal e vegetal, o IBAMA também atua no combate ao tráfico de animais e plantas protegidas por lei. No último mês, a equipe de fiscalização do Aeroporto Internacional de Guarulhos interceptou um passageiro que tentava embarcar para a Europa com 114 arcos de instrumentos musicais confeccionados com madeira de Pau-Brasil.

O Pau-Brasil é uma árvore nativa do Brasil, protegida por lei federal, que tem grande importância histórica, cultural e ambiental. O uso do Pau-Brasil na fabricação de arcos de instrumentos musicais é permitido apenas com autorização do IBAMA, que estabelece limites para a extração e comercialização da madeira.

No caso em questão, o passageiro não possuía a documentação necessária para o transporte da madeira de Pau-Brasil e foi multado em R$ 114 mil. Além disso, os arcos foram apreendidos e encaminhados para análise técnica do IBAMA, que vai determinar se eles foram confeccionados com madeira legalmente obtida.

Essa ação do IBAMA no Aeroporto de Guarulhos demonstra a importância do combate ao tráfico ilegal de espécies protegidas, que pode causar danos irreparáveis ao meio ambiente e à biodiversidade. Além disso, ressalta a necessidade de se respeitar as leis e regulamentações relacionadas à exploração e comercialização de recursos naturais, garantindo sua preservação e uso sustentável para as gerações futuras.

 

 

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A IRONIA DO FUTEBOL

O incrível acontece.

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Continuo achando que o PLANO MAIS SEGURO É NÃO DEPENDER DA SORTE. Na vida profissional, na vida pessoal e… no futebol.
Fica a lição para os cartolas.
No Brasileirão de 2023, em Homenagem ao Rei Pelé, o Santos cai para a Serie B.
O espírito de Pelé tem que baixar na Vila Belmiro para elevar o moral, o astral e energizar, quem sabe, o novo estádio a ser construído.
A HORA É DE APOIAR E RECONSTRUIR.
A História do Santos Football Club merece.
FOTOS:
Monumento a Pelé feito pelo arquiteto Oscar Niemeyer
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Brasília, há 36 anos Patrimônio Mundial pela Unesco

Capital federal foi a primeira cidade moderna a receber a honraria, em dezembro de 1987; em outubro do mesmo ano, conjunto foi tombado pelo governo local e, em 1990, inscrito no livro histórico do Iphan

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Catarina Loiola, da Agência Brasília | Edição: Carolina Lobo

 

Tesouro urbanístico e símbolo de um dos mais importantes fatos históricos do país, Brasília é, há 36 anos, Patrimônio Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A honraria foi concedida à capital federal em 7 dezembro de 1987, apenas 27 anos após a sua inauguração. Desde então, Brasília compõe o seleto grupo de monumentos agraciados com o título, a exemplo da Muralha da China e das pirâmides do Egito.

O título de patrimônio mundial da humanidade se refere ao conjunto urbanístico-arquitetônico de Brasília — o Plano Piloto —, assinado pelo urbanista Lucio Costa. A concepção, projeção e construção do sonho de Juscelino Kubitschek transcorreram entre 1957 e 21 de abril de 1960, quando a cidade foi inaugurada. A Agência Brasília revisita a história da capital e dos títulos que a preservam em mais uma matéria da série especial #TBTdoDF, que aproveita a sigla em inglês de Throwback Thursday para reviver fatos marcantes para o Quadradinho.

“Esse título também é uma forma de preservar e proteger essa herança para as gerações futuras e torna nossa cidade uma fonte de inspiração para o mundo”Cristiano Araújo, secretário de Turismo

A área tombada da cidade tem 112,25 km², sendo o maior perímetro urbano sob proteção histórica do mundo, e coleciona atributos dignos de tombamento. Quem ousa passear pela cidade tem a oportunidade de prestigiar as quatro escalas de Lucio Costa — monumental (a do poder), residencial (das superquadras), gregária (dos setores de serviços e diversão) e bucólica (das áreas verdes entremeadas nas demais) — e conversar com os traços de Oscar Niemeyer. Em diversos pontos da capital, é possível ainda prestigiar as obras de Athos Bulcão e vislumbrar o paisagismo de Burle Marx.

O título permite que o conceito inovador e vanguardista da cidade seja mantido, além de incentivar o movimento turístico na região. “Nossa capital é um lugar especial, não apenas para os brasileiros, mas para toda a humanidade. Temos aqui sítios naturais e culturais, com uma arquitetura modernista, planejamento urbano inovador e funcional”, avalia o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. “Esse título também é uma forma de preservar e proteger essa herança para as gerações futuras e torna nossa cidade uma fonte de inspiração para o mundo”.

O título de Patrimônio Mundial da Humanidade se refere ao conjunto urbanístico-arquitetônico de Brasília — o Plano Piloto —, assinado pelo urbanista Lúcio Costa | Foto: Divulgação/Adriano Teixeira

O subsecretário de Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), Felipe Ramón, afirma que “o tombamento é o reconhecimento mundial da importância do Plano Piloto para a civilização”. Segundo ele, a preservação de Brasília exige a avaliação do plano urbano e a adoção de uma visão voltada para o futuro, em que as próximas gerações também entenderão a importância da capital, processo que ocorre com a educação patrimonial.

“Nós temos atribuição direta sobre tombamentos e registros, sendo que o primeiro diz respeito aos bens materiais, e o segundo, aos imateriais. Nós zelamos pela preservação desses espaços, além de fomentarmos a educação patrimonial, que é o que faz com que os jovens adultos e crianças conheçam a importância do patrimônio cultural e do tombamento e assim passem a preservá-los”, explica o subsecretário.

Preservação

A capital federal também é tombada pelo GDF e pelo Iphan | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília

A capital também é reconhecida como patrimônio cultural em outras duas instâncias diferentes: é tombada pelo Governo do Distrito Federal (GDF) e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O primeiro ato de preservação da cidade ocorreu em 14 de outubro de 1987, com a publicação do decreto n° 10.829/1987, que regulamenta a lei n° 3.751/1960. A medida, que propõe a preservação da concepção urbanística de Brasília, permitiu que a cidade fosse tombada mundialmente.

Já em 14 de março de 1990, a cidade foi inscrita no Livro de Tombo Histórico pelo Iphan. O feito é referente à mudança da capital do país do Rio de Janeiro para o Planalto Central, considerado um dos mais importantes acontecimentos históricos do país no século 20. “Representa uma radical mudança na geografia do país, promovendo a ocupação das áreas centrais do território nacional que, majoritariamente, concentra as maiores cidades no litoral”, pontua o instituto em nota enviada à Agência Brasília.

“Brasília representa um marco muito significativo para o debate internacional referente ao reconhecimento de sítios enquanto patrimônio da humanidade”, continua o órgão. “Foi o primeiro conjunto urbanístico moderno a ser declarado. Esse reconhecimento confirma não apenas a genialidade do urbanismo de Lucio Costa e a arquitetura de Oscar Niemeyer, mas a capacidade de realização brasileira de criar uma capital em um território pouquíssimo ocupado, em tempo exíguo. Coroa também o esforço de milhares de trabalhadores que empreenderam a epopeia da construção, os candangos”, finaliza o Iphan.

Visite

A Catedral Metropolitana é um dos 12 pontos turísticos da rota arquitetônica | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília

O GDF criou rotas turísticas para que o Quadradinho seja desbravado por completo. Destaque para a Rota Arquitetônica, que leva o visitante a um tour nas obras e monumentos que fazem de Brasília um marco da arquitetura mundial. Há também a Rota Cívica, composta por monumentos e espaços importantes para a democracia do país, entre outros miniguias. Veja todas aqui.

 

 

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O MONÓLITO DO PÃO DE AÇÚCAR

CARIOCA COMPRA A BRIGA CONTRA AS TIROLEZAS DO PÃO DE AÇUCAR. CARTA ABERTA EM DEFESA DO ROCHEDO SÍMBOLO CARIOCA

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“O homem moderno perdeu o sentimento do sagrado.

Os indígenas defendem suas águas e montanhas porque

pertencem à Terra e não o contrário como o homem branco

a quem as terras lhes pertencem”.

 

Construção de tirolesas no Pão de Açúcar revolta arquitetos, paisagistas e moradores de Botafogo, da Urca e de todos os pontos de onde se pode contemplá-lo. Perfurações não previstas no escopo inicial do projeto foram realizadas durante as obras. A polêmica é grande e o paisagista e arquiteto Carlos Fernando de Moura Delphim faz carta aberta à sociedade brasileira sobre os graves riscos que hoje ocorrem na paisagem natural e cultural do Rio de Janeiro, especialmente com a degradação do monólito do Pão de Açúcar.

 

Para Carlos Fernando de Moura Delphim há uma sequência de efeitos conjugados que, por sua desorganização, degradam a paisagem carioca. O crescimento econômico, a pressão demográfica, a questão da segurança pública e o desenvolvimento do turismo acentuam, de ano em ano, as ameaças que pesam sobre o próprio futuro do homem, em geral, e da população carioca em particular.

Tendo vivido 60 anos no Rio de Janeiro e tendo sempre defendido o patrimônio cultural do Brasil, das cidades e do mundo, Carlos Fernando se sente no dever de lançar seu grito de alerta sobre o que está acontecendo com a Cidade Maravilhosa, especialmente sobre o belíssimo penedo do Pão de Açúcar.

 

A TIROLEZA DA DISCÓRDIA

 

A informação está na boca do povo. E não parece fake-news. Já em 2024, o Pão de Açúcar, um dos cartões-postais mais visitados do mundo devido ao seu bondinho, acha-se ameaçado de receber uma inovação que o tornará mais deslumbrante ainda do que já é. Trata-se da instalação de uma tirolesa de 755 metros, um esporte radical

com quatro linhas ligando-o ao Morro da Urca, num trajeto de menos de 50 segundos, numa velocidade de 100km/h. O escritório Índio da Costa, responsável pela construção, apresentou outro projeto ao Iphan, pedindo autorização para aumentar em 50,16% a área total de edificações sobre o Pão de Açúcar.

A proposta afeta ainda o Morro da Urca e a Praia Vermelha, locais onde a empresa pretende criar um acréscimo de área construída de 47,96% para o Morro e de 54,36%, para a Praia. A intenção é criar novos espaços com diversas atividades, como passarelas, restaurantes, teatros, elevadores e mirantes. Esse plano foi apresentado ao Iphan onde se encontra em fase de análise. A inquietante A inquietante proposta já conta com a rejeição da opinião pública, de arquitetos, urbanistas, paisagistas e ambientalistas e do veemente protesto dos moradores da Urca e Botafogo. Segundo o arquiteto da-paisagem Carlos Fernando, a pretensão de construir tais edificações busca justificar-se com conceitos totalmente estranhos e enganosos, como decoração paisagista, algo que, exacerbaria o impacto da edificação sobre a paisagem tombada e declarada pela Unesco como Patrimônio Mundial.

 

 

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