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DIA DO ÍNDIO

DIA TAMBÉM PARA LEMBRAR CARLOS MAGALHAES DA SILVEIRA

 

O arquiteto Carlos Magalhães da Silveira tinha cara de Brasília.
Tanto na hora de construir prédios e monumentos como na hora de criticar governantes, combater invasões de áreas públicas, grilagens de terra e especulação imobiliária.
Alagoano formado pela Faculdade Nacional de Arquitetura, no Rio de Janeiro, Carlos Magalhães foi genro e companheiro de escritório de Oscar Niemeyer.
Morou em Brasília desde 1959. Pode-se dizer que é um dos maiores responsáveis pela Brasília monumental.
Sem papas na língua, inimigo dos eufemismos, amistoso quando convém e incisivo quando precisa, Carlos Magalhães jogou pesado quando o tema é a preservação de Brasília.
Fomos companheiros de secretariado no Governo José Aparecido de Oliveira (1985 a 1988). Magalhães na Secretaria de Obras Públicas do DF e eu na Secretaria de Comunicação. Participamos de um governo que retomou ritmo monumental de Brasília. Com um senão: sempre achamos que tínhamos o poder de estancar as grilagens e o clientelismo em Brasília.
Carlos Magalhães foi o arquiteto responsável pela construção de uma joia de Capital, a Catedral de Brasília.
Quatro frases que ouvi de Carlos Magalhães da Silveira. Valem uma vida:
‘‘Aqui em Brasília me firmei como gente, como pessoa e como profissional. Tem muita gente que não gosta, mas tem gente que gosta’’.
“Não se vive mais de 80 anos sem uma grande dor. Minha dor é para sempre, desde que minha filha de 21 anos morreu num acidente de carro no Rio de Janeiro”.
“Brasília foi o maior canteiro de obras que esse País já viu. Quem vinha trabalhar aqui era gente moça, gente limpa, idealista. Quem ficou milionário aqui ultrapassou os limites da decência. Ouço essa gente muito rica dizer que eles ajudaram Brasília. Nada disso. Brasília é que os fez encher os bolsos de dinheiro’’.
FOTOS:
1 – Lembrando nossos almoços toda sexta-feira.
2 – Visitando a Torre Digital Oscar Niemeyer.
3 – Explicando a complexa obra da Catedral de Brasília.
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Túnel Rei Pelé

EU FUI LÁ CONFERIR COMO É BELA A OBRA DO ARTISTA OMAR FRANCO.

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A Praça Boulevard sobre o Túnel Rei Pelé, de Taguatinga, recebeu hoje a escultura de arte produzida pelo gênio de Omar Franco.
A obra mais importante de Brasília, recém inaugurada, o Túnel Rei Pelé revitaliza todo centro de Taguatinga com dois marcos de infraestrutura: 1) acesso subterrâneo de 1.010 metros de extensão, com duas pistas paralelas, cada uma com três faixas de rolagem em cada sentido.2) Para harmonizar o local, está sendo construído um Boulevard arborizado que ostenta uma imagem do Rei do Futebol.
A escultura de Pelé, em aço carbono e aço inox, com 2,70 metros de altura, 1,25 de largura e 30 cm de profundidade foi plantada hoje no centro do Boulevard e amanhã, dia 8, recebe os últimos detalhes de Omar Franco.
OMAR FRANCO – Mineiro de Santa Rita de Caldas, Omar Franco nasceu em 1956, ano que Pelé fez seu primeiro jogo profissional pelo Santos. Em 1969, Omar Franco veio para o Distrito Federal fixando residência em Taguatinga. Suas esculturas fazem parte do cenário urbano de Brasília e podem ser encontradas no Setor Comercial Norte e Sul, Setor Bancário Norte, Avenida W3 Norte, shoppings, praças, prédios e esquinas.
Essa escultura do Pelé é especial e vale a pena ser visitada.
A abstração e a luz pelos olhos do PELÉ – explica Omar Franco.
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SOBRAL PINTO, O SENHOR JUSTIÇA.

Por que Sobral Pinto não aceitou ser indicado para o Supremo

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Heráclito Fontoura Sobral Pinto foi ferrenho defensor dos direitos humanos, especialmente durante a ditadura do Estado Novo e a ditadura militar de 1964.
Jurista e advogado de presos políticos, apelidado de “Senhor Justiça”, notabilizou-se por seus embates na defesa de seus clientes.
Apesar de suas divergências com o “comunismo materialista” por conta de seu catolicismo fervoroso, Sobral Pinto defendeu os comunistas Luiz Carlos Prestes e Harry Berger (comunista alemão, preso e torturado no Brasil durante o Estado Novo) perante o Tribunal de Segurança Nacional, em 1937.
Sobral Pinto foi também advogado e amigo do ex-presidente JK.
Guardião da Lei e defensor de JK, mineiro de Barbacena, Sobral Pinto acompanhou JK em todos os inquéritos, inclusive defendendo a própria posse do ex-presidente.
Quando JK tomou posse, consultou Sobral Pinto para indicá-lo ao Supremo, mas o “Senhor Justiça” se declinou do convite:
– PRESIDENTE, ISSO É UMA TROCA DE FAVORES.
(Simples assim)
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A Sexta Onda da Tecnologia: Transformando o Futuro com Sustentabilidade e ESG

A busca por práticas sustentáveis e critérios ESG impulsiona a inovação e redefine os paradigmas da sociedade

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Ao longo da história, a inovação tecnológica tem impulsionado o progresso humano e transformado a sociedade. Desde a Revolução Industrial até as redes de comunicação modernas, cada onda tecnológica trouxe avanços significativos. Atualmente, estamos vivendo a sexta grande onda da inovação, que se concentra na sustentabilidade e no ESG (Environmental, Social and Governance). Neste artigo, exploraremos como a busca por práticas sustentáveis e a valorização dos critérios ESG estão moldando o futuro e já gerando demanda por profissionais especializados.

A Sexta Onda da Inovação: Sustentabilidade e ESG:
A sexta onda da inovação, que deve perdurar até 2045, está impulsionada pela necessidade de enfrentar os desafios ambientais, sociais e de governança que a humanidade enfrenta. A sustentabilidade, com foco na preservação do meio ambiente e no uso responsável dos recursos naturais, tornou-se uma prioridade global. Além disso, a ênfase em critérios ESG, que envolvem preocupações ambientais, sociais e de governança corporativa, ganhou destaque como uma abordagem abrangente para avaliar a sustentabilidade de empresas e investimentos.

A Revolução ESG:
A revolução ESG está se desdobrando em várias frentes, com governos, empresas e executivos reconhecendo a importância de incorporar práticas sustentáveis e responsáveis em suas operações e estratégias de negócios. A adoção de medidas para reduzir a pegada de carbono, promover a diversidade e inclusão, garantir a transparência e a responsabilidade nas operações e fortalecer a governança corporativa são algumas das áreas-chave dessa revolução.

Demandas por Profissionais Especializados:
A transição para a sustentabilidade e a integração de critérios ESG nas operações empresariais estão criando uma demanda crescente por profissionais especializados. Esses especialistas desempenham um papel crucial no desenvolvimento e implementação de estratégias de sustentabilidade, bem como na integração dos critérios ESG em todas as áreas de uma organização. Profissionais com conhecimento em energias renováveis, gestão de resíduos, responsabilidade social corporativa, finanças sustentáveis, entre outros campos relacionados, estão sendo cada vez mais procurados para ajudar as empresas a se adaptarem às demandas da sexta onda da inovação.

Impacto da Sexta Onda da Inovação:
A sexta onda da inovação está revolucionando a maneira como as empresas operam, os governos legislam e a sociedade como um todo interage com o meio ambiente. A busca por práticas sustentáveis e a valorização dos critérios ESG estão mudando a forma como os negócios são conduzidos, promovendo a responsabilidade socioambiental e a criação de valor compartilhado. Além disso, a sustentabilidade e o ESG estão impulsionando a inovação em setores como energia limpa, transporte sustentável, tecnologias de eficiência energética e muito mais, criando novas oportunidades econômicas.

A sexta onda da inovação, focada na sustentabilidade e no ESG, está transformando a sociedade e a maneira como as empresas e governos operam. A revolução ESG está se desdobrando em todo o mundo, impulsionada pela necessidade de enfrentar os desafios ambientais e sociais. A demanda por profissionais especializados está crescendo à medida que as empresas buscam integrar a sustentabilidade e os critérios ESG em suas estratégias e operações. À medida que avançamos nessa onda de inovação, é fundamental priorizar ações sustentáveis ​​e responsáveis ​​para construir um futuro mais resiliente e equitativo para todos.

 

Ondas da tecnologia:

1ª onda (1785 – 1845): Revolução Industrial
A Revolução Industrial marcou o início da mecanização da produção, com o surgimento de máquinas movidas a vapor. Essa onda trouxe mudanças significativas na indústria têxtil, na fabricação e na agricultura, transformando a economia e a sociedade.

2ª onda (1845 – 1900): Idade do Vapor
A segunda onda foi caracterizada pelo aprimoramento das tecnologias movidas a vapor, como locomotivas e navios a vapor. Isso possibilitou o desenvolvimento das ferrovias, a expansão do transporte e a integração regional e global.

3ª onda (1900 – 1950): Era da Eletricidade
A terceira onda foi marcada pela eletrificação e pela disseminação da energia elétrica. A invenção da lâmpada incandescente e a construção de redes elétricas permitiram a iluminação urbana, o desenvolvimento de novas indústrias e o avanço das comunicações.

4ª onda (1950 – 1990): Produção em Massa
A quarta onda foi caracterizada pelo advento da produção em massa, impulsionada pelo uso de linhas de montagem e automação industrial. Essa onda permitiu uma maior eficiência na produção, levando a um aumento significativo na produção de bens de consumo.

5ª onda (1990 – 2020): Redes e Tecnologias da Informação e Comunicação
A quinta onda foi impulsionada pelo surgimento da Internet e das tecnologias da informação e comunicação (TIC). Isso trouxe a conectividade global, a disseminação da informação e a transformação de vários setores, como o comércio eletrônico, as redes sociais, a computação em nuvem e a inteligência artificial.

6ª onda: Sustentabilidade e ESG (2020 – 2045)
A sexta onda, como discutido anteriormente, está focada na sustentabilidade e nos critérios ESG. Essa onda está impulsionada pela necessidade de enfrentar os desafios ambientais e sociais, promovendo práticas sustentáveis e responsáveis em todos os setores da sociedade.

Cada onda da tecnologia trouxe avanços significativos e impactos transformadores em diferentes aspectos da vida humana. A sexta onda, em particular, está moldando o futuro com uma ênfase na sustentabilidade e no ESG, buscando equilibrar o progresso tecnológico com a responsabilidade socioambiental.

 

 

 

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