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FILHOTE DE PEIXE-BOI RESGATADO NO MARANHÃO É TRANSFERIDO PARA PERNAMBUCO
Pescadores encontram o filhote no Delta do Parnaíba já com sinais de desidratação

O resgate foi complexo e demorado, mas felizmente tudo terminou bem. Servidores do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, do Núcleo de Gestão Integrada São Luís e da Área de Proteção Ambiental Delta do Parnaíba participaram do resgate de um filhote de peixe-boi-marinho (Trichechus m. manatus) encontrado por pescadores do Povoado de Travosa, em Santo Amaro (MA).
Filhote de peixe-boi é resgatado pelos técnicos do ICMBio no Povoado de Travosa, Delta do Parnaíba.
HISTÓRICO DO RESGATE
Os pescadores contaram que o filhote apareceu na praia. Ele vinha e voltava para o mar. Parecia perdido. Por conta do difícil acesso e a baixa conexão à internet, a comunicação entre os pescadores e o ICMBio não ocorreu a tempo de atender os chamados anteriores e o filhote foi então devolvido para a água, mesmo sem a presença de outros indivíduos ou com orientação técnica do ICMBio. Não havia nenhum especialista no local que pudesse dar uma orientação segura.
Segundo o analista ambiental do NGI São Luís e coordenador da operação de fiscalização, Paulo Afonso, ao receberem a informação de encalhe do filhote de peixe-boi-marinho a equipe se deslocou imediatamente para o local. “Visitamos esse povoado pela manhã durante a operação de fiscalização contra o corte ilegal de madeira de mangue, quando, no final da tarde, recebemos a informação da ocorrência de um encalhe de peixe-boi marinho. Imediatamente retornamos ao local, a fim de averiguar a situação e resguardar o filhote até a chegada da equipe de apoio, também do ICMBio, para o resgate”, explica o analista ambiental.
PRIMEIROS CUIDADOS
Os primeiros cuidados foram realizados ainda no local para que o mamífero fosse transportado no dia seguinte para base do peixe-boi-marinho da APA Delta do Parnaíba, no litoral do Piauí. Segundo o biólogo e agente ambiental, Matheus Silva, o filhote macho, medindo 1,26cm de comprimento e pesando 32kg estava bastante desidratado, com a pele ressecada e peso abaixo do esperado, provavelmente, devido aos consecutivos encalhes.
“Já estávamos monitorando esse filhote com apoio dos pescadores da comunidade, enfim conseguimos resgatá-lo. O apoio de todos os parceiros envolvidos foi fundamental para o sucesso da operação de resgate”, ressalta.
O filhote levou o nome de AMARO. O nome foi escolhido numa capanha aberta pelos técnicos da APA Delta do Parnaíba. O filhote foi batizado de “Amaro” em homenagem aos moradores do local onde ele foi resgatado: dentro de uma lagoa em Santo Amaro do Maranhão.
LEMBRANÇA – O nome Amaro dado ao filhote também é uma referência ao “Milagre do Santo Amaro”. Na história do catolicismo popular, contam que Santo Amaro salvou, caminhando sobre as águas, um companheiro que se afogava em um lago. “Isso nos remete à própria sobrevivência do filhote de peixe-boi-marinho”.
Mesmo com uma melhor estabilidade em função do atendimento clínico realizado pelo CMA e do empenho da equipe da APA Delta do Parnaíba, ao chegar na base avançada do CMA, na Ilha de Itamaracá/PE, animal ainda estava em grande risco de morte e sem conseguir se alimentar devidamente. Segundo a veterinária do CMA, Fernanda Attademo, após os primeiros dias, foi dado início a um intenso trabalho de recuperação do filhote e tentativa de ensiná-lo a se alimentar, para que se adaptasse a dieta artificial e recebesse os suprimentos necessários para estabilização. “O filhote vem reagindo satisfatoriamente e já consegue tomar a mamadeira sem contenção, aceitando bem a alimentação e com quadro clínico mais estável”, comenta.
RESGATE DE FILHOTES
Até 2012, o ICMBio/CMA era o único local para recebimento de filhotes de peixes-bois-marinhos encalhados, tanto para o processo de reabilitação quanto de aclimatação. Desde então, por incentivo do Centro, outras instituições passaram a manter e soltar estes animais, nos locais mais próximos do resgate, para desta forma contribuir com a conservação da espécie em toda a área de abrangência da espécie. Atualmente, o ICMBio/CMA possui 14 peixes-bois, dos quais três são do Piauí e dois são do Maranhão, incluindo o Amaro. A expectativa é que estes animais possam ser soltos o mais próximo possível de sua área de encalhe.

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A Sexta Onda da Tecnologia: Transformando o Futuro com Sustentabilidade e ESG
A busca por práticas sustentáveis e critérios ESG impulsiona a inovação e redefine os paradigmas da sociedade

Ao longo da história, a inovação tecnológica tem impulsionado o progresso humano e transformado a sociedade. Desde a Revolução Industrial até as redes de comunicação modernas, cada onda tecnológica trouxe avanços significativos. Atualmente, estamos vivendo a sexta grande onda da inovação, que se concentra na sustentabilidade e no ESG (Environmental, Social and Governance). Neste artigo, exploraremos como a busca por práticas sustentáveis e a valorização dos critérios ESG estão moldando o futuro e já gerando demanda por profissionais especializados.
A Sexta Onda da Inovação: Sustentabilidade e ESG:
A sexta onda da inovação, que deve perdurar até 2045, está impulsionada pela necessidade de enfrentar os desafios ambientais, sociais e de governança que a humanidade enfrenta. A sustentabilidade, com foco na preservação do meio ambiente e no uso responsável dos recursos naturais, tornou-se uma prioridade global. Além disso, a ênfase em critérios ESG, que envolvem preocupações ambientais, sociais e de governança corporativa, ganhou destaque como uma abordagem abrangente para avaliar a sustentabilidade de empresas e investimentos.
A Revolução ESG:
A revolução ESG está se desdobrando em várias frentes, com governos, empresas e executivos reconhecendo a importância de incorporar práticas sustentáveis e responsáveis em suas operações e estratégias de negócios. A adoção de medidas para reduzir a pegada de carbono, promover a diversidade e inclusão, garantir a transparência e a responsabilidade nas operações e fortalecer a governança corporativa são algumas das áreas-chave dessa revolução.
Demandas por Profissionais Especializados:
A transição para a sustentabilidade e a integração de critérios ESG nas operações empresariais estão criando uma demanda crescente por profissionais especializados. Esses especialistas desempenham um papel crucial no desenvolvimento e implementação de estratégias de sustentabilidade, bem como na integração dos critérios ESG em todas as áreas de uma organização. Profissionais com conhecimento em energias renováveis, gestão de resíduos, responsabilidade social corporativa, finanças sustentáveis, entre outros campos relacionados, estão sendo cada vez mais procurados para ajudar as empresas a se adaptarem às demandas da sexta onda da inovação.
Impacto da Sexta Onda da Inovação:
A sexta onda da inovação está revolucionando a maneira como as empresas operam, os governos legislam e a sociedade como um todo interage com o meio ambiente. A busca por práticas sustentáveis e a valorização dos critérios ESG estão mudando a forma como os negócios são conduzidos, promovendo a responsabilidade socioambiental e a criação de valor compartilhado. Além disso, a sustentabilidade e o ESG estão impulsionando a inovação em setores como energia limpa, transporte sustentável, tecnologias de eficiência energética e muito mais, criando novas oportunidades econômicas.
A sexta onda da inovação, focada na sustentabilidade e no ESG, está transformando a sociedade e a maneira como as empresas e governos operam. A revolução ESG está se desdobrando em todo o mundo, impulsionada pela necessidade de enfrentar os desafios ambientais e sociais. A demanda por profissionais especializados está crescendo à medida que as empresas buscam integrar a sustentabilidade e os critérios ESG em suas estratégias e operações. À medida que avançamos nessa onda de inovação, é fundamental priorizar ações sustentáveis e responsáveis para construir um futuro mais resiliente e equitativo para todos.
Ondas da tecnologia:
1ª onda (1785 – 1845): Revolução Industrial
A Revolução Industrial marcou o início da mecanização da produção, com o surgimento de máquinas movidas a vapor. Essa onda trouxe mudanças significativas na indústria têxtil, na fabricação e na agricultura, transformando a economia e a sociedade.
2ª onda (1845 – 1900): Idade do Vapor
A segunda onda foi caracterizada pelo aprimoramento das tecnologias movidas a vapor, como locomotivas e navios a vapor. Isso possibilitou o desenvolvimento das ferrovias, a expansão do transporte e a integração regional e global.
3ª onda (1900 – 1950): Era da Eletricidade
A terceira onda foi marcada pela eletrificação e pela disseminação da energia elétrica. A invenção da lâmpada incandescente e a construção de redes elétricas permitiram a iluminação urbana, o desenvolvimento de novas indústrias e o avanço das comunicações.
4ª onda (1950 – 1990): Produção em Massa
A quarta onda foi caracterizada pelo advento da produção em massa, impulsionada pelo uso de linhas de montagem e automação industrial. Essa onda permitiu uma maior eficiência na produção, levando a um aumento significativo na produção de bens de consumo.
5ª onda (1990 – 2020): Redes e Tecnologias da Informação e Comunicação
A quinta onda foi impulsionada pelo surgimento da Internet e das tecnologias da informação e comunicação (TIC). Isso trouxe a conectividade global, a disseminação da informação e a transformação de vários setores, como o comércio eletrônico, as redes sociais, a computação em nuvem e a inteligência artificial.
6ª onda: Sustentabilidade e ESG (2020 – 2045)
A sexta onda, como discutido anteriormente, está focada na sustentabilidade e nos critérios ESG. Essa onda está impulsionada pela necessidade de enfrentar os desafios ambientais e sociais, promovendo práticas sustentáveis e responsáveis em todos os setores da sociedade.
Cada onda da tecnologia trouxe avanços significativos e impactos transformadores em diferentes aspectos da vida humana. A sexta onda, em particular, está moldando o futuro com uma ênfase na sustentabilidade e no ESG, buscando equilibrar o progresso tecnológico com a responsabilidade socioambiental.
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