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Festival de Areia diverte população com competições de vôlei de praia e futevôlei

Concluído na manhã deste domingo (25), evento recebeu investimento de aproximadamente R$ 2 milhões e reuniu cerca de 150 atletas

 

Por Catarina Loiola, da Agência Brasília | Edição: Carolina Caraballo

 

Cerca de 150 atletas de vôlei de praia e futevôlei participaram do Festival de Areia de Brasília, que começou na quinta-feira (22) e teve seu ápice neste domingo (25), com a premiação dos vencedores. O evento recebeu um investimento de aproximadamente R$ 2 milhões do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF), e reuniu centenas de entusiastas dos esportes no estacionamento da Arena BRB Nilson Nelson.

O último dia do Festival de Areia de Brasília, que começou na quinta-feira (22), premiou os atletas vencedores na competição de vôlei de praia | Fotos: Matheus H. Souza/ Agência Brasília

As disputas foram parte da etapa Challenger do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia, com 38 duplas competindo na categoria masculina e 30 no grupo feminino. O DF foi representado pelos atletas Felipe Alves, que conquistou o terceiro lugar, Léo Vieira, Teresa Cavalcanti, Solange Leal e Ângela Lavalle. A programação contou ainda com desafios de futevôlei, entrega de brindes como regatas, camisas e bolas, show de artistas locais e atividades para as crianças.

Natural da Bahia, Felipe Alves, 25 anos, pratica vôlei desde a adolescência e chegou no Quadradinho em 2017 para jogar profissionalmente. “Sou quase um candango, fui abraçado por Brasília. Não tenho nenhum parente aqui, apenas a minha família do vôlei, e foi muito gostoso jogar em casa, teve uma energia fenomenal”, disse ele, que é atendido pelo programa Bolsa Atleta, benefício federal disponibilizado aos atletas pela SEL.

O atleta Felipe Alves gostou de participar de um campeonato de vôlei de praia na cidade onde vive: “Foi muito gostoso jogar em casa, teve uma energia fenomenal”

O secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, ressaltou o crescimento do vôlei no DF e adiantou que mais um torneio será sediado pela capital federal ainda neste ano. “Ano passado, nós trouxemos a Liga das Nações de Vôlei Feminino e, no começo deste ano, tivemos uma etapa do Elite 16 do Circuito Mundial de Vôlei de Praia 2024, antes das Olimpíadas. E para encerrar esse ano com chave de ouro, teremos a Superliga Master de vôlei, em setembro.”

Junqueira também destacou o potencial de Brasília para sediar grandes eventos esportivos nacionais e internacionais. Segundo ele, a capital brasileira se sobressai devido à infraestrutura, com ginásios, campos e arenas prontos para receber atletas de alto rendimento, e ao hub logístico, uma vez que o aeroporto está a cerca de 20 minutos da área central e a rede hoteleira brasiliense dispõe de mais de 400 hotéis. “Quem faz evento em Brasília não quer fazer em outro lugar, e isso é resultado do investimento do Governo do Distrito Federal”, enfatizou.

Experiência

O público presente no Festival de Areia apreciou saques, levantamentos e defesas de tirar o fôlego. A analista de seguridade social Rosane Felicio, 39 anos, e o filho, o assistente jurídico Marcelo Felicio, 20, se surpreenderam com a técnica dos atletas. “É nossa primeira vez assistindo vôlei de praia. Gostei demais! Ficamos emocionados, gritamos e torcemos muito”, conta Rosane. “Foi legal conhecer um esporte novo, pertinho de casa”, completa Marcelo.

A analista de seguridade social Rosane Felicio aproveitou o evento ao lado do filho, Marcelo: “Gostei demais! Ficamos emocionados, gritamos e torcemos muito”

A manhã também foi emocionante para a designer de experiência Mylena Cardoso, 25, e o biomédico Gabriel da Silva, 25. “Todas as duplas que eu gostei ganharam. Acho que trouxe sorte para eles, hein? Nós dois puxamos os gritos de ‘ace’ e ‘monster block’ na torcida. Foi muito divertido”, contou Mylena. Já Gabriel observou o impacto do festival na agenda brasiliense: “É muito importante para o esporte e para a galera, que pode sair um pouco da caixa, conhecer coisas novas. Foi uma manhã muito boa e agora vamos terminar o dia no Eixão do Lazer”, revelou ele.

Esta foi a primeira edição do Festival de Areia e, segundo o diretor do evento, Bruno Ferreira, superou as expectativas. “Foi um grande sucesso. Já nesse primeiro ano conseguimos trazer uma etapa do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia, que já é um conteúdo muito consolidado no Brasil. A gente também trouxe um grande desafio de futevôlei, com os melhores atletas do Brasil, e o resultado é mais que positivo. Tivemos um público muito bacana, desde crianças até idosos, curtindo o esporte e as atividades que proporcionamos”, salientou.

 

 

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Ativista Thiago Ávila está a caminho do Brasil, diz Freedom Flotilla

Ele deve chegar ao Aeroporto de Guarulhos nesta sexta

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Lucas Pordeus León – Repórter da Agência Brasil

 

O ativista brasileiro Thiago Ávila, de 38 anos, que foi preso em Israel ao tentar levar ajuda humanitária para a Faixa de Gaza está a caminho do Brasil, segundo a organização Freedom Flotilla. Ele deve chegar ao Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, nesta sexta-feira (13), às 5h25. 

Thiago está há quatro dias em greve de fome em protesto contra sua detenção, que considera um sequestro por ter ocorrido em águas internacionais. O caso é tratado como crime de guerra pelo Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) do Brasil. O Itamaraty, que acompanha o caso, considera que houve violação do direito internacional e pede a libertação de Thiago.

O ativista brasileiro foi enviado ontem (11) para uma cela solitária como punição pela greve de fome, informaram ainda os advogados que acompanham o caso. Sua família, no Brasil, está sem contato com ele desde a última segunda-feira (9), quando o grupo de ativistas foi interceptado pelas forças israelenses.

Israel ainda mantém na cadeia de Givon dois ativistas, Pascal Maurieras e Yanis Mhamdi, ambos da França. Segundo a Adalah, eles devem ser deportados nesta sexta-feira.

Oito dos 12 ativistas se negaram a assinar documento reconhecendo que cometeram o crime de tentarem entrar de forma ilegal no país, como queriam as autoridades israelenses. Isso impediu a deportação imediata dessas pessoas.

Segundo a Flotilha, o grupo concordou que a ambientalista Greta Thunberg e outros três ativistas assinassem o documento para que, voltando a seus países, pudessem denunciar a situação.

Entenda

O grupo de 12 ativistas da Flotilha da Liberdade tentou desembarcar em Gaza na última segunda-feira para levar alimentos e remédios para população palestina, denunciar o cerco de Israel e tentar abrir um corredor humanitário para Gaza.

Cerca de 2 milhões de palestinos vivem mais de três meses de bloqueio de Israel, que permite apenas que empresa sediada nos Estados Unidos forneça alimentos à população.

A Organização das Nações Unidas (ONU) condena o bloqueio de outras organizações e alerta que 6 mil caminhões com ajuda humanitária estão na fronteira com o Egito aguardando para ingressar em Gaza.

Os centros de distribuição e alimentos controlados por Israel são tidos como insuficientes e, durante as entregas, são registradas dezenas de assassinatos de palestinos.

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Estandes na Expotchê mostram atrativos e produtos de Brasília

Estruturas montadas pela Secretaria de Turismo contam, entre outras coisas, com peças de artesanato, chocolates e cachaças produzidos no DF; feira fica no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade até domingo (15)

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Fernando Jordão, da Agência Brasília | Edição: Vinicius Nader

 

Um dos mais tradicionais eventos do Distrito Federal, a Expotchê tem como objetivo principal celebrar a cultura gaúcha. Mas também há espaço para mostrar as belezas e os produtos da capital federal. Esse é exatamente o objetivo de dois estandes montado no local pela Secretaria de Turismo (Setur-DF).

“A Secretaria de Turismo sempre esteve presente na Expotchê, que já faz parte do calendário oficial de eventos de Brasília. Nesta edição, teremos um estande institucional [batizado de Viva Brasília] com divulgação das rotas turísticas, como as do vinho e do queijo, e a oportunidade de conhecer a produção local do café, chocolate e cachaça. Essas rotas revelam não apenas a qualidade da nossa produção, mas também o grande potencial turístico da capital em nível nacional e internacional. No segundo estande, a experiência é dedicada ao artesanato local, com peças que refletem a identidade cultural da capital”, contou o secretário de Turismo, Cristiano Araújo.

“Na Expotchê, nós recebemos, durante dez dias, mais de 100 mil pessoas. Então, é uma oportunidade não só para o Rio Grande do Sul e para os produtores de lá. É uma oportunidade também para que o público conheça o trabalho dos nossos produtores, o trabalho que vem sendo desenvolvido pela Secretaria de Turismo com esse projeto de incentivo. É uma troca, um intercâmbio de cultura, de tradição, de comércio, de tudo. Você vai achar os produtos gaúchos, mas você vai achar também produtos de outros estados, aproveitando esse grande público que a gente reúne”, emendou Leda Simone, diretora-executiva da Rome Eventos, empresa que organiza a feira.

Carlos Magnum, fundador da cachaçaria Ararauna e um dos integrantes do grupo Brasília Cachaça Tasting — que reúne produtores locais —, está entre os expositores do Viva Brasília. “O DF possui cachaças premiadas nacionalmente e internacionalmente. Apesar de ainda ser pequena, é uma produção de alta qualidade”, pontua.

Carlos Magnun: “O DF possui cachaças premiadas nacionalmente e internacionalmente. Apesar de ainda ser pequena, é uma produção de alta

 

Ele diz que os visitantes da feira se surpreendem ao provar os produtos locais. “O público não acredita que Brasília produz alguma coisa. Todo mundo acha que Brasília é só política e arquitetura, e, na verdade, não é. Hoje a gente tem que abastecer o nosso quadradinho e a produção local tem se mostrado efetiva, de qualidade. O terceiro polo gastronômico do Brasil é Brasília. Então, produzir coisas de qualidade aqui, para a gente, é satisfatório. E saber que as pessoas estão conhecendo esses produtos, graças à ajuda da Setur, torna-se mais satisfatório ainda.”

 

A designer Luciana Dias foi uma das visitantes que conheceram — e aprovaram — as cachaças produzidas no DF. “Aprovadíssima, gostei muito. Conheci agora e é muito bom, porque é um produto de Brasília, feito em Brasília mesmo, e um produto de qualidade, que é reconhecido internacionalmente. Acho superválido [expor os produtos locais na feira], porque as pessoas vão conhecendo, e, principalmente, em um evento desse, que é tão grande”, avaliou.

A 32ª edição da Expotchê fica no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade até domingo (15). De segunda a quinta-feira, o evento funciona das 16h às 23h. De sexta a domingo, das 11h às 23h. Além da presença de mais de 100 expositores, o público pode conferir shows e apresentações. Os ingressos custam R$ 20 (R$ 10 a meia), com entrada gratuita na primeira hora da feira.

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Lei busca preservar empregos ao restringir portarias virtuais em condomínios do DF

Foto: Reprodução/Web

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Os condomínios habitacionais do Distrito Federal têm prazo de 90 dias para se adequarem à Lei 7.686/2025, publicada nesta quinta-feira (12) no Diário da Câmara Legislativa. De autoria do deputado distrital Robério Negreiros (PSD), a norma restringe o uso de portarias virtuais em condomínios habitacionais que excedam a quantidade de 45 unidades. O objetivo da proposta, além de garantir a segurança dos moradores e visitantes, é preservar milhares de vagas de porteiros que estão a caminho da extinção.

De acordo com o parlamentar, o uso do sistema de automação de portaria remota, por meio da internet, vem crescendo na medida em que cresce a demanda por moradia em condomínios. Em sua justificativa, Robério Negreiros destacou que este sistema traz impactos sociais, na medida em que visa suprimir os trabalhadores que atuam em portarias, e de segurança, pois permite a entrada de pessoas sem que ninguém perceba, além de outros problemas operacionais.

Deputado Robério Negreiros (Fotp: Carlos Gandra/CLDF)

“O ideal seria poder unificar o porteiro e a tecnologia. Não obstante a tecnologia ser primordial para as atividades dos dias atuais, não podemos perder de vista que jamais um sistema de computador substituirá a capacidade humana, pois, além de uma possível falha e de vulnerabilidade do sistema de portaria à distância, ainda podemos citar o fato de que os porteiros são treinados para agir nas situações de emergências”, ressaltou.

Exceção

Para condomínios com número inferior a 45 unidades habitacionais, cabe autorização para a aplicação do sistema de portaria virtual somente nos casos em que haja apenas uma portaria de entrada e saída de pedestres e uma para saída e entrada de veículos. Nos locais em que a portaria virtual esteja implantada, fica obrigatória a contratação de seguro específico para sinistros decorrentes de acidentes envolvendo veículos e o sistema de automação dos portões, bem como sinistros ocasionados por roubos e furtos nas dependências do respectivo condomínio.

Bruno Sodré – Agência CLDF

 

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