Reportagens
Com 6ª maior delegação, DF participa da abertura dos Jogos da Juventude 2024
Aberta oficialmente na quarta-feira (13), em João Pessoa (PB), competição reúne milhares de jovens de todo o país

Por Agência Brasília* | Edição: Chico Neto
A cerimônia de abertura dos Jogos da Juventude 2024, realizada nesta quarta-feira (13), no Teatro Pedra do Reino, no Centro de Convenções de João Pessoa, deu início oficial a uma série de disputas em 18 modalidades que movimentarão a capital paraibana até o dia 28. O evento, organizado anualmente pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), reúne mais de 4 mil jovens esportistas, incluindo alunos da rede de ensino pública e privada do Distrito Federal.

Um desafio de dança marcou a abertura do evento, reunindo vários medalhistas olímpicos | Foto: Jotta Casttro/SEEDF
Com a sexta maior delegação dos Jogos da Juventude 2024, o DF contará com 214 membros – 168 atletas, 28 técnicos, 12 dirigentes e seis assistentes técnicos. “Essa é a maior delegação que o DF já trouxe para os Jogos da Juventude”, comemorou o chefe da delegação do Distrito Federal, Marcelo Magalhães.
Representação
A cerimônia de abertura foi uma oportunidade para que os estudantes descontraíssem antes do início das competições. O evento teve apresentações musicais, desafio de dança entre os atletas e contou com a presença de diferentes medalhistas olímpicos, como a judoca Beatriz Souza, campeã olímpica em Paris 2024, que acendeu a pira da competição.
Quatro estudantes de escolas públicas do DF representaram a equipe da capital federal ao levarem a bandeira e a placa da unidade federativa até o palco. Um deles foi o aluno do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 412 de Samambaia, Igor Arantes Batista, que competirá no ciclismo de estrada.
“Eu me sinto muito feliz por estar representando o ciclismo de estrada de Brasília, podendo estar vivenciando uma prova dessa que vai unir todo o Brasil com pessoas da minha idade e pessoas que eu nunca vi na vida”, afirmou o jovem.
Competições
1.598
Total de medalhas a serem disputadas durante os Jogos da Juventude 2024
Ao longo dos próximos dias, serão disputadas 1.598 medalhas, sendo 499 de ouro, 499 de prata e 600 de bronze. Com idades entre 15 e 17 anos, a maioria dos participantes competirá em diferentes instalações esportivas, incluindo a Vila Olímpica e o Centro de Convenções. Essas instalações vão sediar modalidades como judô, ciclismo, esgrima e ginástica artística, enquanto a orla de Cabo Branco receberá o triatlo, vôlei de praia e as provas de águas abertas.
Para dar suporte aos mais de 4 mil jovens, foram contratados 27 hotéis, totalizando mais de 34 mil diárias de hospedagem, além de uma equipe de 750 treinadores e 558 árbitros, para garantir que tudo ocorra com a maior organização possível.
Os Jogos da Juventude têm como objetivo promover a integração entre estudantes de diferentes regiões do país, além de incentivar a prática esportiva e a formação de novos talentos no cenário nacional. A competição segue até o dia 28 deste mês, com a promessa de revelar grandes talentos para o cenário esportivo brasileiro.
*Com informações da Secretaria de Educação
Reportagens
Brasil condena ataque de Israel contra o Irã: “violação de soberania”
Itamaraty também alertou para risco de conflito amplo na região

Lucas Pordeus León – repórter da Agência Brasil
O governo brasileiro, por meio de nota publicada nesta sexta-feira (13), condenou os ataques de Israel contra instalações nucleares e fábricas de mísseis do Irã, que mataram altos oficiais militares e cientistas do país persa.
“O governo brasileiro expressa firme condenação e acompanha com forte preocupação a ofensiva aérea israelense lançada na última madrugada contra o Irã, em clara violação à soberania desse país e ao direito internacional”, diz nota do Ministério das Relações Exteriores.
O Itamaraty acrescentou que os ataques ameaçam mergulhar toda a região em um conflito de ampla dimensão, “com elevado risco para a paz, a segurança e a economia mundial. O Brasil insta todas as partes envolvidas ao exercício da máxima contenção e exorta ao fim imediato das hostilidades”.
O chefe supremo da República do Irã, o Aiatolá Ali Khamenei, prometeu nesta sexta-feira (13) responder aos ataques de Israel. Segundo as autoridades israelenses, o Irã já retaliou o país com ataque de drones, mas Teerã nega.
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Entenda
Israel atacou o Irã alegando que o país está construindo bombas atômicas, que poderiam ser usadas contra Tel-Aviv. O Irã nega e sustenta que usa tecnologia atômica apenas para fins pacíficos, como a produção de energia.
O Irã é signatário do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP), mas a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) teria apresentado objeções aos compromissos de Teerã com a organização.
A autoridade nuclear do Irã nega que tenha violado compromissos com a AIEA e diz que a Agência realiza uma campanha “politicamente motivada” e guiada por Grã-Bretanha, França, Alemanha e Estados Unidos (EUA), sob influência de Israel.
Já Israel é um dos poucos países do mundo que não assinou o TNP. Os Estados Unidos (EUA) vinham pressionando Irã para reduzir o alcance do seu programa nuclear. O presidente Donald Trump elogiou os ataques de Israel contra Teerã e pediu para o país aceitar o acordo sobre a questão nuclear.
Reportagens
Patrimônio previdenciário do DF chega a R$ 7,5 bilhões em abril
Com boa rentabilidade dos fundos, Iprev-DF registra crescimento de R$ 94 milhões na carteira de investimentos em abril

Por
Agência Brasília* | Edição: Carolina Caraballo
A carteira de investimentos sob gestão do Instituto de Previdência dos Servidores do Distrito Federal (Iprev-DF) fechou abril com um patrimônio de R$ 7,53 bilhões – R$ 94 milhões a mais que no mês anterior, quando o total era de R$ 7,44 bilhões. O montante inclui R$ 5,96 bilhões em ativos financeiros e R$ 1,57 bilhão em outros ativos, como imóveis e ações do Banco de Brasília (BRB).
Os recursos garantem o pagamento dos benefícios de mais de 76 mil aposentados e pensionistas do DF.
O Fundo Solidário Garantidor (FSG), principal fundo administrado pelo Iprev-DF, teve rentabilidade de 1,40% em abril, acumulando 3,88% no primeiro quadrimestre do ano. O índice superou tanto a meta de 2,86% quanto o IPCA do período (2,48%). Com essa performance, o fundo registrou ganhos nominais de R$ 158,9 milhões e alcançou R$ 4,25 bilhões em investimentos financeiros.
Criado em 2017, o FSG é um fundo de solvência – não tem meta atuarial obrigatória, mas seus resultados, quando superiores à inflação, podem ser utilizados para o pagamento de benefícios. Ele reúne aplicações financeiras, imóveis e ações do BRB.
Já o Fundo Capitalizado teve rentabilidade de 1,22% em abril e acumulou 4,22% no ano, alinhado com a meta de 4,23% e acima do IPCA. Os ganhos nominais foram de R$ 61,3 milhões no quadrimestre, elevando o valor da carteira para R$ 1,63 bilhão.
Esse fundo recebe contribuições dos servidores que ingressaram no serviço público do DF a partir de março de 2019 e cobre benefícios até o teto do INSS.
Completam o portfólio os fundos Financeiro e da Taxa de Administração, que não têm metas atuariais. O Fundo Financeiro, destinado ao pagamento de aposentadorias de servidores que entraram até março de 2019 (e de seus dependentes), fechou abril com R$ 54,4 milhões em caixa. Já a Taxa de Administração somou R$ 22,4 milhões.
Para a diretora-presidente do Iprev-DF, Raquel Galvão, o desempenho reflete o esforço conjunto da equipe para consolidar uma carteira sólida e garantir o pagamento dos benefícios.
O diretor de Investimentos do Instituto, Thiago Mendes Rodrigues, avalia que, com o controle da inflação, os resultados devem melhorar ainda mais ao longo do ano. Ele projeta que o Fundo Capitalizado alcance R$ 2 bilhões no segundo semestre de 2025.
*Com informações do Instituto de Previdência dos Servidores do Distrito Federal (Iprev-DF)
Reportagens
CLDF derruba veto e passa a valer lei que valoriza ensino de duas disciplinas básicas
Lei do deputado Thiago Manzoni estabelece ainda o ensino de matemática e língua portuguesa como patrimônios do povo do Distrito Federal

Foto: Carolina Curi/Agência CLDF
Foi promulgada pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) a derrubada de veto ao PL nº 373/2023 que cria a política distrital de valorização das disciplinas elementares. Simplificando, a Lei 7.693/2025 prioriza e incentiva o ensino de língua portuguesa e de matemática nas escolas públicas do DF.
Para tanto, a norma determina que o poder público desenvolva um plano distrital, com validade de dez anos. Entre outros objetivos, está elevar os índices de avaliação de aprendizado dos alunos, ampliar e aperfeiçoar a infraestrutura escolar para as duas disciplinas e incentivar professores a desenvolverem projetos inovadores.
A proposta foi originalmente apresentada pelo deputado Thiago Manzoni (PL) e, após aprovada pelos deputados distritais, vetada pelo Executivo. A Câmara Legislativa decidiu pela derrubada do veto em votação realizada pelo conjunto dos deputados.
“Essa foi uma grande vitória. Em todas as escolas, o que nós queremos é capacitar os nossos alunos e facilitar a aprendizagem em todas as disciplinas. Para isso, estamos priorizando a língua portuguesa e a matemática. Nossos alunos merecem ser escolarizados de maneira adequada e fazer bom uso da língua portuguesa e da matemática para tudo aquilo que vão precisar na vida”, afirma Manzoni.
A lei também institui maio como o mês de valorização das disciplinas elementares, estimulando que as escolas realizem competições de conhecimento vinculadas a elas. Inclusive, o texto prevê que as escolas podem contar com recursos públicos e de parceiros privados para esses eventos. Estabelece ainda o ensino de matemática e língua portuguesa como patrimônios do povo do Distrito Federal.
O texto da nova lei também determina que o poder público deve instituir um programa de avaliação das disciplinas elementares com participação facultativa dos alunos e focada na avaliação seriada.
As escolas públicas podem até criar monitorias remuneradas concedidas aos alunos e vinculadas às duas disciplinas. Outro tipo de incentivo permitido é a premiação para alunos que alcançarem 95% de presença nas disciplinas durante o ano letivo.
Por fim, permite também a captação de recursos vindo de termos de cooperação destinados ao financiamento das medidas previstas na lei.
Acesse aqui a íntegra da tramitação e o texto da lei.
Francisco Espínola – Agência CLDF
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