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OLHA O PASSARINHO!
COMO SER UM BOM OBSERVADOR DE AVES
Roberto Harrop – Cientista Social e Observador de Aves – Autor do livro “AVES DE ALDEIA”, onde tem o registro fotográfico de 95 espécies, das quais 75 estão selecionadas e documentada.
Antes dos fotógrafos tirarem foto de um grupo de pessoas, eles apontavam o dedo para o obturador da câmera para que todos olhassem para o mesmo ponto, dizendo: “OLHA O PASSARINHO”. Este truque sempre funciona porque as pessoas adoram olhar um passarinho e sair bem na foto.
Observar e apreciar aves está se tornando uma prática rotineira para brasileiros apreciadores da natureza. Está ocorrendo um aumento de pessoas que tem por hobby a observação de pássaros ou de aves, com a formação dos chamados Grupos de Observadores de Aves.
É comum se advertir que todo pássaro é uma ave, mas nem toda ave é um pássaro. O termo AVE é mais abrangente. No Brasil foi instituído pelo Decreto nº 63.234, de 12 de setembro de 1968, o dia 5 de outubro como o Dia da Ave. Cada país tem seu Dia da Ave e uma ave como símbolo nacional. A ave símbolo do Brasil é o sabiá, campeã de citações na música e na literatura brasileira, tendo como exemplo o célebre poema canção do exílio de Gonçalves Dias: “Minha terra tem palmeiras, onde canta o sabiá; as aves que aqui gorjeiam não gorjeiam como lá”.
Johan Dalgas Frisch foi um ornitólogo brasileiro pioneiro na prática de observação de aves, autor de vários livros dedicados ao estudo das aves brasileiras. Ele investiu seus próprios recursos em cuidar, estudar, pesquisar, fotografar, gravar seus cantos, defender e curtir as aves do céu. Para Dalgas, “As aves são joias da natureza que encantam botânicos, ornitólogos, engenheiros, economistas, administradores, músicos, velhos e crianças. As aves seduzem e apaixonam”.

Roberto Harrop visitou, em 2018, o ornitólogo e amigo Johan Dalgas Frisch em seu ateliê da Praça Uirapuru-SP.
COMO SER UM BOM OBSERVADOR DE AVES
Para admirar o encanto de suas plumagens e a beleza dos seus cantos, os grupos de observadores de aves costumam fazer passarinhadas em locais onde ocorre a incidência de espécies de aves típicas do roteiro escolhido.
Para ser um observador de aves é necessário o uso de binóculo, câmera fotográfica (opcional), bloco de anotação e um livro de guia de aves, uma publicação física ou online que serve como um manual para identificar e aprender sobre as espécies de pássaros de uma determinada região.
- É aconselhável contar com apoio de um guia de aves profissional, conhecedor das espécies de aves e da área escolhida para observação. As pessoas que fazem parte de um grupo de observadores de aves têm consciência de sua importância para conhecer, registrar, preservar e proteger as aves, não interferindo na sua rotina de alimentação e, sobretudo, não causando danos aos ninhos encontrados nas árvores.
- Para um bom observador de aves é importante se familiarizar com a nomenclatura popular e científica das aves, principalmente o nome da espécie seguida de sua identificação científica.
- É preciso atentar que a denominação popular das espécies varia de região para região e não raro na mesma região uma espécie tenha mais de um nome popular. Já foram contabilizados cerca de 40 nomes populares diferentes para uma única espécie. Quando publicar uma foto de ave, é importante registrar o nome popular, o nome científico e o local onde foi feito o registro.
- Quando um participante de uma passarinhada observa uma espécie pela primeira vez, ele acrescenta o neologismo LIFER para informar ao grupo que é a primeira vez que ele registra aquela espécie.

Araçari-de-bico-riscado (Pteroglossus inscriptus) em Aldeia,
Paudalho – PE (fotos de Roberto Harrop)

Sabiá-branca, sabiá-barranco (Turdus leucomelas) em Aldeia, Paudalho, Pernambuco.

Pintor-verdadeiro (Tangara fastuosa) em Aldeia, Paudalho – PE.
As vantagens para quem faz observação de aves são muitas: enriquecer o conhecimento da avifauna e manter um saudável contato com a Natureza. Além de fazer novas amizades com pessoas de muitas partes do mundo e exercitar o cérebro.
Olhar os passarinhos é voar no tempo e nas belezas da natureza. Faz bem ao corpo e à alma.
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Prêmio Candango de Literatura 2025 abre inscrições em maio
Segunda edição da premiação reforça o papel de Brasília como referência na literatura em língua portuguesa
O Prêmio Candango de Literatura chega à sua segunda edição em 2025, reafirmando o papel de Brasília como um dos principais polos de produção e difusão literária da lusofonia. Promovido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF), em parceria com o Instituto Casa de Autores, o prêmio é voltado para escritores, designers e projetos de incentivo à leitura de países de língua portuguesa.
O lançamento oficial da premiação será no dia 9 de maio, na Sala Martins Pena do Teatro Nacional, marcando um momento simbólico para a cena cultural da capital. Já as inscrições estarão abertas de 10 de maio a 25 de junho, período em que autores e criadores poderão submeter suas obras e projetos.
Celebração da literatura em língua portuguesa
Mais do que uma competição, o Prêmio Candango busca fortalecer a integração cultural entre países e regiões que compartilham a língua portuguesa, estimulando a troca de experiências, a valorização das identidades locais e a visibilidade internacional de novas vozes literárias.
“Brasília sempre foi um berço de grandes escritores e projetos culturais. O Prêmio Candango é uma forma de projetar essa força criativa para além das fronteiras do Distrito Federal e do Brasil”, destaca a organização do evento.
Reconhecimento e incentivo
Em sua primeira edição, o prêmio já se destacou pela diversidade de categorias e pela qualidade das obras inscritas, abrangendo diferentes gêneros literários e áreas relacionadas à cadeia do livro. Além de autores e designers, o Candango reconhece iniciativas de promoção da leitura, valorizando quem trabalha para democratizar o acesso à literatura.
Um prêmio que aproxima autores e leitores
Com o sucesso da estreia, a segunda edição promete ampliar o alcance e o impacto do prêmio, reforçando Brasília como um centro de criação, encontro e difusão literária. A expectativa é reunir talentos de todas as regiões do Brasil e de outros países lusófonos, fortalecendo laços culturais e incentivando novas produções.
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WALTER MELLO, O OPERÁRIO DA CULTURA COMPLETA 95 ANOS.
SEU LEGADO A BRASÍLIA É PATRIMÔNIO PARA A ETERNIDADE.

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WEBINAR 2025 NA ENGENHARIA FLORESTAL
Empreendedorismo e Inovação Tecnológica na Engenharia Florestal trazem sustentabilidade e ganhos expressivos.
O Programa de Pós-graduação em Engenharia Florestal da Universidade Federal do Paraná – UFPR, em cooperação com a Faculty of Forestry da University of British Columbia e o Trade Office de Porto Alegre do Consulado do Canadá está programando a realização do Webinar sobre Empreendedorismo e Inovação Tecnológica na Engenharia Florestal. O curso, de forma virtual, será realizado no dia 27/11/2025. Para participar é essencial providenciar a reserva pelo email <seaflorufpr@gmail.com>.

O mundo é uma rede e a rede traz uma facilidade tecnológica para se debater e ampliar o conhecimento. Nessa rede, nasceu a Webconferência ou, melhor dizendo, um vídeo que pode ser transmitido ao vivo ou gravado, permitindo interação e até cursos on-line com infinitas possibilidades de audiências. Vem do inglês “web-based seminar”, ou seja, um seminário através da WEB.
O evento internacional deste ano é sobre” Empreendedorismo e Inovação Tecnológica na Engenharia Florestal” será aberto e requer a inscrição de cada participante. No ano passado, o evento tratou sobre os incêndios florestais e as mudanças climáticas. Neste ano, como no passado houve palestrantes brasileiros e canadenses.
GANHOS EXPRESSIVOS
Segundo os organizadores do evento, as inovações tecnológicas e o planejamento na engenharia florestal geram ganhos expressivos de eficiência, pois contribuem significativamente para a estabilidade e a sustentabilidade operacional, ambiental e social. Essas tecnologias avançadas nas operações florestais da empresa elevam a gestão e os padrões de cuidado ambiental de várias maneiras:
- Os drones e nanossatélites permitem uma monitorização mais precisa e abrangente das florestas, o que ajuda a detectar problemas de proteção florestal, que tais como sinistros provocados por ventos, pragas ou incêndios florestais, em tempo real. Isso permite uma resposta mais rápida e eficaz para mitigar danos econômicos e ambientais.
- A automação proporcionada pelos drones e outras tecnologias reduz a necessidade de intervenção humana direta nas operações florestais, maximizando a assertividade operacional e melhorando a eficiência.
- Com o desenho das linhas de plantio e o uso de piloto automático, o número de manobras feitas pelos tratores é menor, com redução considerável do uso de combustível.
- O uso de imagens aéreas de alta resolução e modelos em 3D ajuda a identificar áreas críticas de conservação e a tomar decisões informadas sobre o manejo das florestas.
- A implementação de programas de excelência florestal e controle de qualidade reforça o compromisso da empresa com práticas sustentáveis e o fornecimento de produtos de alta qualidade.
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