Gente do Meio
Maurício Azedo, novo presidente da ABI
Silvestre Gorgulho
O jornalista Maurício Azêdo foi, neste mês de junho, o jornalista mais falado e citado nas redações dos jornais brasileiros. Por quê? Motivos não faltaram. O jornalista Maurício Azedo enfrentou, com mais 50 companheiros, outras duas chapas e venceu com 70% dos votos a eleição para presidência da Associação Brasileira de Imprensa. Tomou posse no Dia da Imprensa, primeiro de junho, num dia de casa cheia. Seus companheiros – como Milton Temer, Ziraldo, Ferreira Gullar, Chico Caruso, Miro Teixeira, Zuenir Ventura, Aziz Ahmed, Artur da Távola, Fritz Utzeri, Sérgio Cabral, José Aparecido de Oliveira, Ancelmo Góis, João Máximo, Domingos Meirelles, Fichel Davit Chargel, Joseti Marques e o autor destas notas, entre outros, – sabem que nenhuma ocupação caiu melhor para Maurício Azêdo do que a presidência da ABI. E olha que Maurício já foi muita coisa. De diretor de jornal, colunista, até prefeito interino do Rio de Janeiro, quando exercia a presidente da Câmara de Vereadores.
Hoje é também conselheiro do Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro. Mas nenhum destes cargos, talvez, o tenha deixado mais alegre como a presidência da ABI, afinal de contas esta é a casa onde viveu seus melhores dias quando era diretor de Biblioteca Bastos Tigre, nos anos 70, e reunia em torno de si alguns dos jornalistas que o acompanhavam na direção da Casa do Jornalista. Maurício Azedo ganhou esta eleição justamente por não ter perdido as qualidades de um bom repórter e de um bom político. Como repórter soube como ninguém o momento de ouvir, sempre com humildade e uma boa pitada de audácia; como político, soube costurar uma chapa para vencer outras duas chapas e chegar à presidência da ABI. Fez de sua posse um momento de conciliação.
Daqui a quatro anos, a ABI completa 100 anos. Fundada em 1908, pelo jornalista catarinense Gustavo de Lacerda, a ABI teve alguns ilustres jornalistas como presidente. Depois do deputado João Dunches de Abrantes Moura, pai da condessa Pereira Carneiro, vieram: como Raul Pederneiras, Barbosa Lima Sobrinho, Herbert Moses, Celso Kelly, Danton Jobim, Adonias Filho, Prudente de Morais Neto, novamente Barbosa Lima, Fernando Segismundo e, agora, Maurício Azêdo. A nova diretoria quer recuperar o antigo prestígio da entidade. Mesmo a imprensa, que tanto fala das eleições dos outros e tão pouco falou da eleição e posse de sua própria entidade, será surpreendida por algumas iniciativas de Maurício Azedo. Principalmente ações para comemorar o centenário da ABI, em 7 de abril de 2008.
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ADEUS, ORLANDO BRITO



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