Reportagens
Reúso de Água Potável
Pedro Mancuso fala sobre o livro e explica a questão da pandemia do COVI-19 e o tratamento de esgoto sanitário.

O livro será lançado durante o Seminário “Segurança Hídrica e Reúso de Água”. O evento será realizado de forma on line no dia 23, das 10h00 às 11h30.
Nas comemorações pelo Dia Mundial da Água, será lançando dia 23 de março, em São Paulo, o livro “Reúso de Água Potável como estratégia para a escassez”. O livro não deixa de contemplar também o que talvez seja o principal fato dos últimos anos: a pandemia da Covid-19. Ele conta com um capítulo dedicado à abordagem das consequências dessa doença para o tratamento do esgoto sanitário.
O uso da água disponível em regiões de grandes concentrações urbanas, para o abastecimento público, é uma questão premente nos dias atuais. Sobretudo com a constante expansão das regiões metropolitanas, já que as reservas de água potável nessas áreas não suportam esse crescimento, o que leva a crises periódicas de abastecimento.
Reúso de água como estratégia para a escassez trata desse assunto, que conta com um número cada vez maior de defensores, abordando seus principais aspectos e as mais atuais tecnologias empregadas no reúso de água potável, apontando inclusive para perspectivas de futuro nessa área. Alguns dos principais pontos discutidos na obra são:
- Reúso potável direto
- Poluentes associados aos rios urbanos
- Riscos associados à prática do reuso
- Escassez de água e saneamento
- Bacias hidrográficas
- Manejo de águas pluviais
- Sistema público de esgotos
- Processo de separação por membranas
- Carvão ativado
- Processos oxidativos avançados
- Ozonização
- Aeração por nanobolhas
- Plano de segurança da água (PSA)
PEDRO CAETANO SANCHES MANCUSO
ENTREVISTA
O livro “Reúso de Água Potável como Estratégia para a Escassez” tem como editores o prof Dr. Pedro Caetano Sanches Mancuso (foto), da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo; o prof Dr. José Carlos Mierzwa, da Escola Politécnica da USP; Alexandra Hespanhol, do Centro de Referência em Segurança da Água, Cersa, da Faculdade de Saúde Pública da USP; e o prof Dr Ivanildo Hespanhol Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (in memoriam).
Folha do Meio – Quais são as diferenças entre seu primeiro livro Reúso de Água publicado em 2002 e este, lançado neste ano de 2021?
Pedro Mancuso – O lançamento do primeiro livro se deu em uma época onde o tema, reúso de água era absolutamente desconhecido, tanto na área acadêmica como na área de engenharia e saneamento propriamente dita. Assim sendo, houve necessidade de um ‘desbravamento” do tema onde os capítulos foram concebidos de forma a apresentarem os vários processos, até então empregados para tratamento de águas poluídas visando unicamente seu descarte no meio ambiente, e agora com vistas à sua reutilização nas mais variadas atividades humanas.
FMA – Mas já se foram duas décadas…
Pedro Mancuso – De fato, se passaram 19 anos. Esta nova obra se dá em um outro contexto. Como seu título sugere “Reúso de Água Potável como Estratégia para a Escassez” ela surge espontaneamente após a crise hídrica que assolou a região Metropolitana de São Paulo entre 2014 e 2015. Assim, os diversos capítulos foram concebidos por cientistas e profissionais, expoentes no âmbito de tratamento, potabilidade e reúso de água, trazendo uma visão atualizada sobre o reúso de água como parte da solução para escassez de água.
Nessas condições, ele traz algumas importantes abordagens e atualizações tecnológicas voltadas não só para tratamento de água, mas também para análise de riscos. Além disso, contempla temas atualíssimos como a de existência de COVID-19 em esgotos sanitários em bacias hidrográficas urbanas.
Com vistas à questão do risco, dedica um capítulo inteiro para os Planos de Segurança da Água, atualmente uma obrigação legal.
FMA – Existem também as novas tecnologias.
Pedro Mancuso – Verdade. E como parte de experimentação de campo, é apresentada uma tecnologia extremamente atual recentemente testada da recuperação do rio Pinheiros: aeração por nanobolhas.
O seu último capítulo é dedicado ao estudo de casos reais do emprego de reúso potável e no Brasil e no exterior, como forma de enfrentamento de episódios de crises hídricas.
Por fim, mas não menos importante, os editores da obra – Prof. Dr. José Carlos Mierzwa, a senhora Alexandra Hespanhol e eu – dedicamos este segundo livro in memoriam ao saudoso cientista prof. Dr. Ivanildo Hespanhol, precursor de importantes pesquisas em reúso de água na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.
FMA – O senhor cita a questão do COVID-19 em esgotos domésticos. Esta é atualmente a grande ameaça para reúso potável de água?
Pedro Mancuso – Naturalmente, a existência de vírus em efluentes domésticos é uma preocupação; porém, não a única. Inúmeros patógenos podem existir em efluentes domésticos ou mesmo em mananciais.
O importante, além da identificação da existência de patógenos nas possíveis fontes de água, é utilizar tecnologias que podem neutralizar e/ou eliminar estes patógenos e outros compostos orgânicos, ou inorgânicos, que sejam prejudiciais à saúde humana e ao meio ambiente, como por exemplo, a separação por membranas e a aeração por nanobolhas. Esta última, resultado de pesquisa coordenada por mim no Centro de Apoio à Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, é apresentada em um capítulo específico.
FMA – Essa pesquisa é apresentada no livro? O Sr. poderia explanar sobre esta pesquisa?
Pedro Mancuso – O capítulo terceiro do livro refere-se a essa pesquisa. Seu objetivo foi testar a tecnologia de utilização de nanobolhas de ar para recuperação da qualidade de água de rios superficiais contaminados.
Um sistema piloto de tratamento, foi instalado junto a um corpo hídrico superficial bastante poluído. Esse equipamento operou durante oito meses, trabalhando durante oito horas por dia.
FMA – Qual a diferença entre nanobolhas e macrobolhas?
Pedro Mancuso – Interessante, isso. Ao contrário do que possa ser imaginado, as nanobolhas de ar têm comportamento notadamente diferente de micro e macrobolhas. Além delas manterem-se no meio aquoso por um tempo muito superior, quando comparado a micro e macrobolhas, deslocam-se em movimento aleatório denominado Movimento Browniano. Por fim apresentam carga elétrica na sua superfície, conseguindo elevar o nível de oxigênio dissolvido no meio aquoso, acima do seu ponto de saturação. Esse fato é responsável pela alta capacidade de oxigenação da água.
FMA – Quais foram os resultados desta pesquisa?
Pedro Mancuso – Os resultados atingidos, foram: Diminuição dos sólidos totais e não formação de lodo; Taxas de dissolução de oxigênio acima do ponto de saturação; Aumento imediato do potencial de oxirredução.
É importante citar que, em termos de qualidade de água tratada alguns parâmetros têm resultados imediatos. São eles: remoção de odores, oxigenação, remoção de sólidos totais e remoção de turbidez. Essas são características estético sanitárias altamente desejáveis para os rios urbanos.
FMA – De que forma o senhor avalia que esse livro pode contribuir para o emprego do reúso de água potável como estratégia no combate à escassez de água em regiões altamente urbanizadas?
Pedro Mancuso – O desenvolvimento de todos os capítulos do livro foi feito no sentido de desmistificar a questão do reúso potável de água. O conhecimento popular aponta para a crença de que o reúso potável indireto, ou seja, onde esgoto tratado é lançado nos rios ou nos lagos para posterior captação e tratamento é seguro. Por outro lado, o reúso potável direto onde o esgoto tratado é conduzido a uma estação de potabilização sem passar pela “natureza”, é menos seguro.
A desmistificação refere-se a este particular. As empresas de saneamento sabem que rios e, em menor forma lagos, tem qualidade de água extremamente oscilante em função de chuvas e lançamentos clandestinos. Isso inviabiliza o projeto e a operação segura de tais estações.
Por outro lado, ao se usar esgoto tratado como a “matéria prima” das estações de potabilização, conhece-se perfeitamente sua qualidade anulando oscilações qualitativas e quantitativas. E isso faz toda a diferença nos projetos e operações dessas unidades.
FMA – Quais outras novidades o livro traz?
Pedro Mancuso – Sim, o livro também introduz o conceito de Atenuantes Ambientais. Essa metodologia emprega um corpo de água superficial intermediariamente entre o esgoto tratado e a unidade de potabilização. Em última análise Atenuantes Ambientais são corpos de água onde todas, absolutamente todas variáveis intervenientes ficam sob controle da operadora. Nessa concepção, a segurança é total. Não existe oscilações.
Para finalizar é necessário que se diga que o reúso de água potável é apenas uma estratégia para o enfrentamento da escassez de água. Evidentemente, a impotência dos órgãos ambientais na contenção do processo de ocupação desordenada e não planejada no entorno dos mananciais urbanos, particularmente dos grandes centros, é a causa primária do problema.
FMA – Quando o livro será lançado?
Pedro Mancuso – O nosso trabalho está dentro das comemorações do DIA MUNDIAL DA ÁGUA, em 22 de março agora. Mas o lançamento, por circunstâncias de oportunidade e logística, será lançado dia 23 de março. O livro está sendo produzido pela Editora Manole, São Paulo, e será lançado durante o seminário “Segurança Hídrica e Reúso de Água”. O evento será realizado de forma on line no dia 23, das 10h00 às 11h30.
Reportagens
Campanha ‘Mulher, não se cale!’ chega aos terminais rodoviários do DF
Locais de grande circulação vão receber iniciativa que fornecerá informações e orientações sobre como enfrentar e denunciar a violência de gênero

Agência Brasília* | Edição: Vinicius Nader
A partir do dia 12, quem passar pela Rodoviária do Plano Piloto e pelos diversos terminais de ônibus no DF poderá receber informações e orientações sobre como combater e denunciar a violência de gênero. Essa é a proposta da campanha Mulher, não se cale!, promovida pela Secretaria da Mulher (SMDF) em parceria com o Instituto Inside Brasil.
A campanha faz parte das ações do Governo do Distrito Federal (GDF) para enfrentar uma das maiores violações dos direitos humanos, que afeta milhares de mulheres todos os anos. Segundo a Lei Maria da Penha, a violência doméstica e familiar contra a mulher – física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral – pode causar danos graves à saúde e à dignidade das vítimas e até levar à morte.

Para prevenir e combater esse tipo de violência, a campanha vai levar informação e conscientização às mulheres que circulam na Rodoviária do Plano Piloto e nos terminais de ônibus do Setor O e Setor QNQ/QNR, ambos em Ceilândia, além de percorrer Brazlândia, Gama Central, Planaltina, Samambaia Sul e Norte, Sobradinho, Santa Maria Sul, Guará, Riacho Fundo e Riacho Fundo II, com ações culturais nas feiras de Planaltina, Guará e Vicente Pires.
A campanha vai incentivar não somente as mulheres que sofrem ou testemunham essas violências a não se calarem e denunciarem os agressores, mas também terceiros, que podem fazer a denúncia anônima. O número para denúncia é o 180, que funciona 24 horas por dia, com ligação gratuita. As mulheres também podem procurar apoio nos órgãos especializados, como as delegacias da mulher, os centros de referência e a Casa Abrigo.
“Comunicar, especialmente sobre as diversas formas de violência, é uma forma de interromper o ciclo de violência em que muitas mulheres estão inseridas”Giselle Ferreira, secretária da Mulher
Para a secretária da mulher, Giselle Ferreira, campanhas em locais de grande circulação têm o potencial de envolver a comunidade e mobilizar esforços coletivos na luta contra a violência doméstica. “A informação empodera as mulheres. Comunicar, especialmente sobre as diversas formas de violência, é uma forma de interromper o ciclo de violência em que muitas mulheres estão inseridas. Além disso, contribui para que identifiquem os sinais de abuso e busquem ajuda antes que a situação se agrave”, destaca.
O secretário de Transporte e Mobilidade do DF, Flávio Murilo Prates, destacou a importância da campanha para os usuários do transporte público coletivo. “A Semob tem realizado campanhas de combate ao assédio e à importunação sexual dentro dos ônibus e uma campanha mais abrangente, como esta da Secretaria da Mulher, nas rodoviárias e estações do Metrô, permite que mais pessoas se informem e conscientizem sobre a necessidade de combater e denunciar todo tipo de violência contra a mulher”, afirmou.
O lançamento da Mulher, não se cale! será às 10h, na Rodoviária do Plano Piloto. A iniciativa conta com o apoio da Secretaria de Transporte e Mobilidade e durante o período de ativação, que vai até o dia 3 de fevereiro de 2024, serão realizadas diversas ações, como distribuição de materiais informativos, exposição de cartazes e banners, entre outras.
Mulher, não se cale!
A Secretaria da Mulher (SMDF) realizou a primeira fase da campanha, em parceria com o Metrô-DF, em 28 de agosto deste ano, na Estação do Metrô Galeria. A ação ocorreu até 27 de outubro e esteve presente em dois trens e nas estações do DF de forma itinerante.
A SMDF alcançou diretamente cerca de 100 mil usuários do metrô, e 130 mil pessoas indiretamente, levando ações de conscientização e prevenção da violência contra a mulher com ações presenciais em cinco estações e com comunicação visual nos trens de 18 estações do Metrô-DF.
*Com informações da Secretaria da Mulher
Reportagens
Garantir padrão de Declaração Universal dos Direitos é desafio atual
Carta de princípios, com 30 artigos, completou 75 anos nesse domingo

A Declaração Universal dos Direitos Humanos – carta de princípios a ser seguida no mundo inteiro para garantir vida digna a todas as pessoas – completou 75 anos nesse domingo (10). O texto foi aprovado pela Organização das Nações Unidas (ONU), criada na época e ainda abalada pelos horrores da Segunda Guerra Mundial. Anos depois, ainda é um desafio para muitos alcançarem os parâmetros estabelecidos pelo documento.
“Se realmente existem os direitos humanos, por que não estão na prática? Por que não servem para todo mundo? Para o índio? Para os quilombolas? Cadê nossos direitos?! Onde foram parar?!”, questiona Gleide Farias, líder comunitária de Porto de Areia, favela que fica em Carapicuíba, região metropolitana de São Paulo, a cidade mais rica do Brasil. “O direito está aí, que é para todos terem moradia digna neste Brasil, e é por isso que sou uma liderança.”
Em Porto de Areia vivem cerca de mil famílias que convivem com falta de infraestrutura, saneamento, água e energia. A comunidade surgiu no início dos anos 2000, depois que as famílias perderam tudo em um incêndio em outra favela, no centro de São Paulo. A saída foi ocupar o terreno vazio entre uma antiga cava de mineração e um lixão. Lutar por direitos faz parte do cotidiano da comunidade, direitos que, segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, já deveriam estar assegurados, de acordo com o compromisso firmado há 75 anos pelos países que integram as Nações Unidas, entre eles o Brasil.
“É de primordial importância que tenhamos em mente o caráter básico desse documento. Não é um tratado. Não é um acordo internacional. Não é e não pretende ser uma declaração de lei ou obrigação legal”, declarou Eleonor Roosevelt no dia da aprovação do texto em 10 de dezembro de 1948. A ex-primeira dama dos Estados Unidos presidiu a comissão que elaborou a declaração. Coube a ela explicar o caráter do documento: não se trata de uma lei, mas de um compromisso.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi aprovada por 50 dos 58 países que integravam as Nações Unidas naquele momento. Oito se abstiveram e ninguém votou contra.
Direitos
A declaração conta com 30 artigos. O primeiro garante que todos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. O segundo explica que esses direitos não distinguem raça, cor, sexo, idioma, religião ou opinião política. Depois garante que todos têm direito à vida, à liberdade e à segurança, e que ninguém pode ser escravizado e nem ser submetido a tortura. Ninguém pode ser detido, preso ou desterrado arbitrariamente. E todos têm direito a julgamentos justos nos tribunais.
O texto também diz que as pessoas têm direito à propriedade e que os espaços privados não podem ser violados. Garante ainda que todos têm direito a uma nacionalidade, a circular livremente e eleger seus representantes e que, em caso de perseguição, de buscar asilo. Prevê ainda que as pessoas têm direito a se casar, desde que na idade adequada. Que o direito à liberdade de pensamento e religião é garantido, assim como à livre opinião e livre associação.
A declaração destaca que cada pessoa tem direito à segurança social, à cultura e às artes, à educação, ao trabalho livre e ao descanso, e a condições de vida adequadas com casa e comida que garantam a saúde e o bem estar. E determina como obrigação o respeito aos direitos dos outros seres humanos.
Para todas e todos
“É uma declaração de princípios básicos de direitos humanos e liberdades que deve servir como padrão para todos os povos de todas as nações”, completou Eleonor Roosevelt. Mas nem todos conseguem ter acesso a esse padrão.
“A gente mora numa comunidade. Cadê o direito à água? Cadê o direito à luz? Cadê o direito dos meus filhos, dos filhos dos meu vizinho de ter uma escola boa? Cadê? Onde foram parar esses direitos?”. As questões de Gleide mostram os desafios que não só o Brasil, mas o mundo todo, precisa enfrentar para fazer valer o documento.
Isso não significa, no entanto, que só porque nem tudo o que foi escrito virou realidade, a declaração não seja importante. Pelo contrário. “Eu acho que a gente tem que entender, em primeiro lugar, que direito não é algo em essência. Direito é uma conquista coletiva ou é um processo coletivo de reconhecimento. Às vezes, a gente pensa que o direito é algo que está dado, que é facilmente reconhecido e não é”, diz o historiador e ativista Marcos Tolentino, pesquisador de direitos humanos, gay e HIV positivo.
Tolentino destaca que, entre a teoria e a prática, é preciso que existam pessoas como a Gleide. “Quais os processos que estão envolvidos na afirmação de um direito, no reconhecimento, em uma demanda por direito? Que é fruto de processos culturais, sociais, mas, principalmente, de processos de articulação de setores da sociedade civil. O Estado não acorda um dia e fala assim: tem um direito aqui que a gente acha que está faltando. Você precisa de toda uma articulação social, é sempre esse processo de articulação social, de possibilidade também de articulação política.”
Edição: Graça Adjuto
ebc
Reportagens
Agricultura de SP reúne produtores rurais para 1º Concurso Estadual da Cachaça Paulista
Durante o evento, o secretário de Agricultura do Estado também anunciará um programa destinado à produção de orgânicos e agroecológica

Do Portal do Governo
O Governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA), promove um grande evento em sua sede na próxima quarta-feira (13) para lançar o 1º Concurso Estadual de Qualidade da Cachaça Paulista “Cachaça.SP”.
Na solenidade que inicia a partir das 14h, o secretário Guilherme Piai vai apresentar o novo plano de ações para incentivar a produção de orgânicos no Estado, o PLEAPO.
O objetivo do Cachaça.SP é avaliar, valorizar e divulgar a tradicional bebida produzida no Estado de São Paulo. Além disso, visa estabelecer um importante referencial de qualidade para os consumidores.
A organização do concurso conta com participação de toda a Secretaria de Agricultura, da extensão rural através da CATI, da área de pesquisa com a APTA Regional, Defesa Agropecuária e de toda a cadeia produtiva que faz parte das Câmaras Setoriais.
Na ocasião, o secretário vai anunciar a primeira edição de seu Plano Estadual de Agroecologia e Produção Orgânica (PLEAPO), em prol do desenvolvimento da produção de alimentos livres de defensivos químicos, incentivando a certificação das propriedades rurais, que consequentemente, facilitará o acesso a novos mercados e a linhas de créditos específicas.
Durante o evento, também serão abordados os seguintes temas:
– Sementes orgânicas e bioinsumos – Fernando Alves, Cati Sementes e Mudas
– Aplicativos para compras públicas orgânicas e preços – Diógenes Kassaoka, Codeagro
– Projeto Vinhedo Agroecológico – Wilson Tivelli, APTA Regional
– Pleapo – Construção e importância – Araci Kamiyama, Cati
O evento contará também com a presença de oito cadeias agrícolas, que vão expor seus produtos para venda e degustação, como mel, café, queijo, leite, ovos e derivados, frutas e produtos artesanais do agro paulista. O secretário estará aberto a perguntas de jornalistas no final.
Siga o canal “Governo de São Paulo” no WhatsApp:
https://bit.ly/govspnozap
-
Reportagens3 meses ago
Lula participa de reunião com empresários em Nova York
-
Artigos3 meses ago
ROLAND MONTENEGRO
-
Artigos3 meses ago
AS NASCENTE HISTÓRICA E GEOGRÁFICA DO RIO SÃO FRANCISCO
-
Artigos4 meses ago
Ministra Marina Silva Lidera Encontro Marco de Sustentabilidade ESG em Brasíli
-
Reportagens2 meses ago
Projeto que reconhece pacientes com fibromialgia como pessoas com deficiência (PCD) vai à sanção
-
Artigos3 meses ago
Inteligência artificial torna mais preciso o mapeamento da intensificação agrícola no Cerrado
-
Reportagens1 mês ago
Luziânia recebe primeiro festival de sustentabilidade de Goiás
-
Artigos3 meses ago
A FORÇA DA ENERGIA EÓLICA