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Os ovos das vacinas

Dos 48 bilhões de ovos de galinha por ano, o Agro brasileiro destina parte da produção para fabricação de vacinas.

 

Evaristo de Miranda – Evaristo de Miranda é colaborador da Folha do Meio, escritor, doutor em Ecologia, pesquisador e diretor do Centro de Pesquisa Embrapa Territorial –  evaristo.miranda@embrapa.br

 

O agro brasileiro não deixou de produzir alimentos saudáveis, diversificados e em quantidade, tão essenciais à saúde dos brasileiros. Forneceu algodão para máscaras e roupas de proteção individual e álcool em gel. Agora será também uma peça fundamental no combate direto à epidemia de Covid-19. De um lado, produtores começam a participar do fornecimento de matéria-prima para uma nova vacina do Butantan. Do outro, as indústrias de saúde animal também poderão rapidamente fabricar centenas de milhões de vacinas.

 

O Brasil produz 48 bilhões de ovos de galinha por ano, mas uma parte disso não é para consumo como alimento. Nos últimos 15 anos, ovos especiais são produzidos com alta tecnologia pelo agro como insumo para fabricação de diversas vacinas destinadas a humanos e animais.

 

 

Anualmente, de 60 milhões a 70 milhões de ovos embrionados são fornecidos pelo agro entre os meses de setembro e abril para produzir vacinas contra a influenza nas campanhas contra a gripe. Além desses, outros ovos também são matéria-prima para as vacinas contra a febre amarela, entre outras. Agora, esses ovos galados ajudarão no combate à Covid-19.

 

 

OS TESTES COM A VACINA DO COVID

 

Desde março de 2020, a empresa GloboBiotech, de Cascavel, no Paraná, produziu pequenos lotes de ovos embrionados para testes com a nova vacina do Instituto Butantan contra o coronavírus: a ButanVac. Ao contrário da CoronaVac, ela utiliza ovos embrionados para inoculação do vírus morto no processo de fabricação. Agora, em nova etapa, mais de 500 mil desses ovos férteis foram acrescentados à linha de produção diária da GloboBiotech para atender ao Butantan. Se tudo correr bem, cerca de 25 milhões de ovos embrionados serão destinados à produção da ButanVac.

 

SOFISTICAÇÃO TECNOLÓGICA DAS GRANJAS

 

 

Poucos imaginam a sofisticação tecnológica das granjas fornecedoras de ovos para laboratórios. Elas ficam em locais isolados e altamente protegidos da passagem de pessoas e veículos no meio rural. Só para chegar até as galinhas, dois banhos de higienização, com mudança de traje, são necessários aos técnicos e trabalhadores.

E não são quaisquer galinhas. As linhagens dessas aves provêm das melhores empresas de genética mundial. Elas são adaptadas a essa finalidade e com genética específica para a produção de ovos controlados. E são recriadas em aviários totalmente automatizados, com sistemas de climatização e rígido controle sanitário, inspecionados por órgãos do Ministério e das Secretarias Estaduais de Agricultura.

A ração fornecida para esse tipo de ave é exclusiva. Existem fórmulas próprias de ração, em função da cepa viral a ser injetada nos ovos. A profilaxia das galinhas é total. Não pode haver nenhum resíduo de vacinação das aves no soro produzido. As rações são produzidas com os melhores ingredientes, com vitaminas e minerais balanceados, por fornecedores reconhecidos no mercado e previamente selecionados. Isso garante o teor nutricional específico e a qualidade para a produção dos ovos embrionados.

 

OVOS DEVEM SER GALADOS

Poucos imaginam a sofisticação tecnológica das granjas fornecedoras de ovos para laboratórios.

 

Todos os ovos devem ser galados. Para cada dez galinhas, existe um galo de serviço, especialmente selecionado para garantir os ovos fecundados. Dependendo do vírus inoculado no ovo, o embrião pode até morrer. Para garantir sua resistência, a alimentação adequada da galinha é decisiva. O transporte da ração é feito em caminhões próprios e exclusivos, diretamente das fábricas para as granjas. Todas as etapas de produção e todas as matérias-primas utilizadas são rastreáveis, para total segurança do processo.

As galinhas são criadas em granjas suspensas do chão com ambiente climatizado, oxigenação controlada e cuidados extremos de higiene e bem-estar, com garantias adicionais de sanidade absoluta. Os ninhos, as bandejas, e a coleta dos ovos são totalmente mecanizados, sem intervenção humana direta. Para se ter uma ideia, até a casa dos empregados é inspecionada. Eles não podem criar nenhuma ave, de espécie alguma.

A empresa conta com centros de incubação com rigoroso controle de produção, estrita biossegurança sanitária e boas práticas de fabricação. O pessoal, altamente qualificado, dedica-se exclusivamente a essa atividade. No incubatório, os ovos são selecionados por peso e tamanho. Essa central conta com toda a infraestrutura necessária para a inoculação direta dos antígenos que comporão a produção das vacinas.

 

TRANSPORTE ESPECIALÍSSIMO

Com 11 dias, os ovos embrionados e incubados são transportados para os laboratórios de produção de vacinas em caminhões exclusivos, desenvolvidos para essa finalidade. Com temperatura e umidade controladas, são verdadeiras máquinas incubadoras, conduzidas por profissionais treinados para garantir a segurança dos ovos até o seu destino no Butantan ou na Fiocruz.

Não apenas esses dois laboratórios públicos podem ajudar no combate à Covid-19. A indústria de saúde animal brasileira produz vacinas de altíssima biossegurança, em quantidades muito expressivas. As indústrias de produção de vacinas para bovinos, suínos, equinos, cães, gatos e aves podem fabricar imunizantes. Três unidades industriais, em Minas Gerais e São Paulo, com nível de biossegurança NB+3, produzem anualmente, entre outras, milhões de vacinas contra o vírus da febre aftosa, tanto para o país como para a venda no exterior.

Com o acesso à tecnologia do coronavírus inativado, essas indústrias poderiam em 90 dias produzir 200 milhões de doses de vacinas para humanos. Uma proposta do Sindicato Nacional das Indústrias de Produtos para a Saúde Animal foi entregue ao Senado Federal nesse sentido.

O Brasil exportou 1 milhão de toneladas de carne suína e mais de 2 milhões de toneladas de carne bovina em 2020. Essa exportação segue rigorosos protocolos internacionais, inclusive no tocante à vacinação, e atesta a seriedade e a qualidade no trato da saúde animal. As indústrias de saúde animal podem ser adaptadas rapidamente para fabricar vacinas contra a Covid-19.

A imunização contra a Covid não será resolvida rapidamente. Com o surgimento de novas variantes, talvez ela se torne um desafio crônico, como a influenza. O Brasil, a partir da indústria da saúde animal, pode produzir em poucos meses a vacina da Covid-19. E garantir plataformas adicionais para se tornar rapidamente independente, com a produção dos insumos no país (IFA). A Anvisa pode agilizar protocolos e aspectos regulatórios para essa operacionalização. Cabe lembrar: os maiores laboratórios de saúde humana no mundo são também organizações de saúde animal. A União Química, candidata a produzir a vacina russa Sputnik V no Brasil, por exemplo, atua em saúde animal. E a indústria de saúde animal já possui cadeia do frio e de logística para levar as vacinas aos pontos mais remotos do Brasil rural.

A melhor resposta a quem defende os próprios interesses protecionistas apontando o dedo para supostos problemas causados pela atividade agropecuária nacional ainda é colocar a eficiência a serviço da população brasileira.

 

 

 

 

 

 

 

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Campanha ‘Mulher, não se cale!’ chega aos terminais rodoviários do DF

Locais de grande circulação vão receber iniciativa que fornecerá informações e orientações sobre como enfrentar e denunciar a violência de gênero

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Agência Brasília* | Edição: Vinicius Nader

A partir do dia 12, quem passar pela Rodoviária do Plano Piloto e pelos diversos terminais de ônibus no DF poderá receber informações e orientações sobre como combater e denunciar a violência de gênero. Essa é a proposta da campanha Mulher, não se cale!, promovida pela Secretaria da Mulher (SMDF) em parceria com o Instituto Inside Brasil.

A campanha faz parte das ações do Governo do Distrito Federal (GDF) para enfrentar uma das maiores violações dos direitos humanos, que afeta milhares de mulheres todos os anos. Segundo a Lei Maria da Penha, a violência doméstica e familiar contra a mulher – física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral – pode causar danos graves à saúde e à dignidade das vítimas e até levar à morte.

Segunda fase da campanha será lançada na terça-feira (12), na Rodoviária do Plano Piloto | Fotos: Vinicius de Melo/SMDF

Para prevenir e combater esse tipo de violência, a campanha vai levar informação e conscientização às mulheres que circulam na Rodoviária do Plano Piloto e nos terminais de ônibus do Setor O e Setor QNQ/QNR, ambos em Ceilândia, além de percorrer Brazlândia, Gama Central, Planaltina, Samambaia Sul e Norte, Sobradinho, Santa Maria Sul, Guará, Riacho Fundo e Riacho Fundo II,  com ações culturais nas feiras de Planaltina, Guará e Vicente Pires.

A campanha vai incentivar não somente as mulheres que sofrem ou testemunham essas violências a não se calarem e denunciarem os agressores, mas também terceiros, que podem fazer a denúncia anônima. O número para denúncia é o 180, que funciona 24 horas por dia, com ligação gratuita. As mulheres também podem procurar apoio nos órgãos especializados, como as delegacias da mulher, os centros de referência e a Casa Abrigo.

“Comunicar, especialmente sobre as diversas formas de violência, é uma forma de interromper o ciclo de violência em que muitas mulheres estão inseridas”Giselle Ferreira, secretária da Mulher

Para a secretária da mulher, Giselle Ferreira, campanhas em locais de grande circulação têm o potencial de envolver a comunidade e mobilizar esforços coletivos na luta contra a violência doméstica. “A informação empodera as mulheres. Comunicar, especialmente sobre as diversas formas de violência, é uma forma de interromper o ciclo de violência em que muitas mulheres estão inseridas. Além disso, contribui para que identifiquem os sinais de abuso e busquem ajuda antes que a situação se agrave”, destaca.

O secretário de Transporte e Mobilidade do DF, Flávio Murilo Prates, destacou a importância da campanha para os usuários do transporte público coletivo. “A Semob tem realizado campanhas de combate ao assédio e à importunação sexual dentro dos ônibus e uma campanha mais abrangente, como esta da Secretaria da Mulher, nas rodoviárias e estações do Metrô, permite que mais pessoas se informem e conscientizem sobre a necessidade de combater e denunciar todo tipo de violência contra a mulher”, afirmou.

O lançamento da Mulher, não se cale! será às 10h, na Rodoviária do Plano Piloto. A iniciativa conta com o apoio da Secretaria de Transporte e Mobilidade e durante o período de ativação, que vai até o dia 3 de fevereiro de 2024, serão realizadas diversas ações, como distribuição de materiais informativos, exposição de cartazes e banners, entre outras.

Mulher, não se cale!

A Secretaria da Mulher (SMDF) realizou a primeira fase da campanha, em parceria com o Metrô-DF, em 28 de agosto deste ano, na Estação do Metrô Galeria. A ação ocorreu até 27 de outubro e esteve presente em dois trens e nas estações do DF de forma itinerante.

A SMDF alcançou diretamente cerca de 100 mil usuários do metrô, e 130 mil pessoas indiretamente, levando ações de conscientização e prevenção da violência contra a mulher com ações presenciais em cinco estações e com comunicação visual nos trens de 18 estações do Metrô-DF.

*Com informações da Secretaria da Mulher

 

 

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Garantir padrão de Declaração Universal dos Direitos é desafio atual

Carta de princípios, com 30 artigos, completou 75 anos nesse domingo

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A Declaração Universal dos Direitos Humanos – carta de princípios a ser seguida no mundo inteiro para garantir vida digna a todas as pessoas – completou 75 anos nesse domingo (10). O texto foi aprovado pela Organização das Nações Unidas (ONU), criada na época e ainda abalada pelos horrores da Segunda Guerra Mundial. Anos depois, ainda é um desafio para muitos alcançarem os parâmetros estabelecidos pelo documento.  

“Se realmente existem os direitos humanos, por que não estão na prática? Por que não servem para todo mundo? Para o índio? Para os quilombolas? Cadê nossos direitos?! Onde foram parar?!”, questiona Gleide Farias, líder comunitária de Porto de Areia, favela que fica em Carapicuíba, região metropolitana de São Paulo, a cidade mais rica do Brasil. “O direito está aí, que é para todos terem moradia digna neste Brasil, e é por isso que sou uma liderança.”

Em Porto de Areia vivem cerca de mil famílias que convivem com falta de infraestrutura, saneamento, água e energia. A comunidade surgiu no início dos anos 2000, depois que as famílias perderam tudo em um incêndio em outra favela, no centro de São Paulo. A saída foi ocupar o terreno vazio entre uma antiga cava de mineração e um lixão. Lutar por direitos faz parte do cotidiano da comunidade, direitos que, segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, já deveriam estar assegurados, de acordo com o compromisso firmado há 75 anos pelos países que integram as Nações Unidas, entre eles o Brasil.

“É de primordial importância que tenhamos em mente o caráter básico desse documento. Não é um tratado. Não é um acordo internacional. Não é e não pretende ser uma declaração de lei ou obrigação legal”, declarou Eleonor Roosevelt no dia da aprovação do texto em 10 de dezembro de 1948. A ex-primeira dama dos Estados Unidos presidiu a comissão que elaborou a declaração. Coube a ela explicar o caráter do documento: não se trata de uma lei, mas de um compromisso.

Mrs. Eleanor Roosevelt. [July 1947]. Foto: Kari Berggrav/United Nations Photo
Eleanor Roosevelt durante as discussões da Declaração Universal dos Direitos Humanos, em julho de 1947. Foto: Kari Berggrav/United Nations Photo

A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi aprovada por 50 dos 58 países que integravam as Nações Unidas naquele momento. Oito se abstiveram e ninguém votou contra.

Direitos

A declaração conta com 30 artigos. O primeiro garante que todos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. O segundo explica que esses direitos não distinguem raça, cor, sexo, idioma, religião ou opinião política. Depois garante que todos têm direito à vida, à liberdade e à segurança, e que ninguém pode ser escravizado e nem ser submetido a tortura. Ninguém pode ser detido, preso ou desterrado arbitrariamente. E todos têm direito a julgamentos justos nos tribunais.

O texto também diz que as pessoas têm direito à propriedade e que os espaços privados não podem ser violados. Garante ainda que todos têm direito a uma nacionalidade, a circular livremente e eleger seus representantes e que, em caso de perseguição, de buscar asilo. Prevê ainda que as pessoas têm direito a se casar, desde que na idade adequada. Que o direito à liberdade de pensamento e religião é garantido, assim como à livre opinião e livre associação.

A declaração destaca que cada pessoa tem direito à segurança social, à cultura e às artes, à educação, ao trabalho livre e ao descanso, e a condições de vida adequadas com casa e comida que garantam a saúde e o bem estar. E determina como obrigação o respeito aos direitos dos outros seres humanos.

Para todas e todos

“É uma declaração de princípios básicos de direitos humanos e liberdades que deve servir como padrão para todos os povos de todas as nações”, completou Eleonor Roosevelt. Mas nem todos conseguem ter acesso a esse padrão.

“A gente mora numa comunidade. Cadê o direito à água? Cadê o direito à luz? Cadê o direito dos meus filhos, dos filhos dos meu vizinho de ter uma escola boa? Cadê? Onde foram parar esses direitos?”. As questões de Gleide mostram os desafios que não só o Brasil, mas o mundo todo, precisa enfrentar para fazer valer o documento.

Isso não significa, no entanto, que só porque nem tudo o que foi escrito virou realidade, a declaração não seja importante. Pelo contrário. “Eu acho que a gente tem que entender, em primeiro lugar, que direito não é algo em essência. Direito é uma conquista coletiva ou é um processo coletivo de reconhecimento. Às vezes, a gente pensa que o direito é algo que está dado, que é facilmente reconhecido e não é”, diz o historiador e ativista Marcos Tolentino, pesquisador de direitos humanos, gay e HIV positivo.

75 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos - Marcos Tolentino. Imagem: TV Brasil
Historiador Marcos Tolentino fala sobre 75 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos – Foto TV Brasil

Tolentino destaca que, entre a teoria e a prática, é preciso que existam pessoas como a Gleide. “Quais os processos que estão envolvidos na afirmação de um direito, no reconhecimento, em uma demanda por direito? Que é fruto de processos culturais, sociais, mas, principalmente, de processos de articulação de setores da sociedade civil. O Estado não acorda um dia e fala assim: tem um direito aqui que a gente acha que está faltando. Você precisa de toda uma articulação social, é sempre esse processo de articulação social, de possibilidade também de articulação política.”

Edição: Graça Adjuto

ebc

 

 

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Agricultura de SP reúne produtores rurais para 1º Concurso Estadual da Cachaça Paulista

Durante o evento, o secretário de Agricultura do Estado também anunciará um programa destinado à produção de orgânicos e agroecológica

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Do Portal do Governo

 

O Cachaça.SP visa estabelecer um importante referencial de qualidade para os consumidores

O Governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA), promove um grande evento em sua sede na próxima quarta-feira (13) para lançar o 1º Concurso Estadual de Qualidade da Cachaça Paulista “Cachaça.SP”.

Na solenidade que inicia a partir das 14h, o secretário Guilherme Piai vai apresentar o novo plano de ações para incentivar a produção de orgânicos no Estado, o PLEAPO.

O objetivo do Cachaça.SP é avaliar, valorizar e divulgar a tradicional bebida produzida no Estado de São Paulo. Além disso, visa estabelecer um importante referencial de qualidade para os consumidores.

A organização do concurso conta com participação de toda a Secretaria de Agricultura, da extensão rural através da CATI, da área de pesquisa com a APTA Regional, Defesa Agropecuária e de toda a cadeia produtiva que faz parte das Câmaras Setoriais.

Na ocasião, o secretário vai anunciar a primeira edição de seu Plano Estadual de Agroecologia e Produção Orgânica (PLEAPO), em prol do desenvolvimento da produção de alimentos livres de defensivos químicos, incentivando a certificação das propriedades rurais, que consequentemente, facilitará o acesso a novos mercados e a linhas de créditos específicas.

Durante o evento, também serão abordados os seguintes temas:

– Sementes orgânicas e bioinsumos – Fernando Alves, Cati Sementes e Mudas

– Aplicativos para compras públicas orgânicas e preços – Diógenes Kassaoka, Codeagro

– Projeto Vinhedo Agroecológico   – Wilson Tivelli, APTA Regional

– Pleapo – Construção e importância – Araci Kamiyama, Cati

O evento contará também com a presença de oito cadeias agrícolas, que vão expor seus produtos para venda e degustação, como mel, café, queijo, leite, ovos e derivados, frutas e produtos artesanais do agro paulista. O secretário estará aberto a perguntas de jornalistas no final.

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