Reportagens
Fórum Mundial de Bioeconomia debaterá papel das corporações na adoção da economia circular
Evento será em Belém, entre os dias 18 e 20 de outubro, e contará com transmissão on-line
Pela primeira vez, o Fórum Mundial de Bioeconomia será realizado fora da Finlândia. E o local escolhido foi o Brasil, que sediará o evento na cidade de Belém (PA), entre os dias 18 e 20 de outubro, de forma híbrida, com atividades presenciais e transmissão ao vivo das palestras e dos workshops. O Fórum é uma plataforma global para que as partes interessadas no tema possam compartilhar ideias e promover soluções sustentáveis. De acordo com os organizadores, “a temporada de 2021 vai disponibilizar inúmeras novas ferramentas e oportunidades de engajamento com o Fórum e seus muitos membros e seguidores”.
Um dos convidados desta edição é o presidente da Valmet na América do Sul, Celso Tacla, que participará do Painel CEO, mediado por Teresa Presas, e estará ao lado de executivos de grandes empresas para abordar o papel da indústria na integração do setor produtivo, os preceitos da bioeconomia circular e a busca por talentos que possam liderar esse novo momento em setores como os de celulose, papel e energia, nos quais a Valmet é a principal desenvolvedora e fornecedora global de tecnologias, automação e serviços. “A economia circular é uma forma de construir um futuro sustentável para todos nós, desde nossos clientes até toda a sociedade”, analisa Celso Tacla. “Por exemplo, as soluções da Valmet são projetadas para usar água, energia e matérias-primas da forma mais eficiente possível, além de substituir os combustíveis fósseis por energias renováveis”, completa.
Além disso, a Valmet lançou recentemente um programa climático com metas ambiciosas para a redução de emissões de CO2 em toda a cadeia de valor, incluindo as próprias operações, a cadeia de suprimentos e a fase de uso das tecnologias pelos clientes. O programa está alinhado com o Acordo de Clima de Paris, que consiste em limitar o aumento da temperatura da Terra a 1,5 ºC.
A meta da empresa é reduzir em 80% as emissões de CO2 nas próprias operações, e em 20% na cadeia de suprimentos da empresa até 2030, visando assim, atingir as metas climáticas de suas próprias operações sem compensação de emissões, além de viabilizar processos neutros em carbono para os clientes. “Nossas soluções possibilitam que os clientes tenham à sua disposição tecnologias livres de combustíveis fósseis e que estejam alinhadas às novas demandas do mercado, que permitem produção de energia neutra em carbono ao utilizar fontes renováveis, como a biomassa. Também estamos investindo em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias para melhorar a eficiência energética de nossa oferta atual em 20%. Atualmente, as fábricas de celulose com tecnologias Valmet, por exemplo, já são 100% autossuficientes em bioenergia”, acrescenta o presidente da Valmet na América do Sul.
Para mais informações e inscrições no Fórum Mundial de Bioeconomia, acesse: https://wcbef.com/pt/the-bioeconomy-celebrates-nature/.
Sobre a Valmet
A Valmet é líder global no fornecimento e desenvolvimento de processos, tecnologias, automação e serviços para os segmentos de celulose, papel e energia. A visão da Valmet é se tornar líder global no atendimento aos clientes. O escopo completo de fornecimento inclui fábricas de celulose, linhas de fabricação de papel, cartão e tissue, além de plantas para geração de bioenergia. Os serviços abrangem desde manutenção e peças de reposição até melhorias nas fábricas. Já as avançadas soluções em automação da Valmet englobam desde simples medições até projetos de automação completos em toda a planta fabril, otimizando o uso de matérias-primas e energia. A Valmet possui mais de 14 mil colaboradores em todo o mundo e, na América do Sul, opera com unidades em Araucária (PR), Sorocaba (SP), Belo Horizonte (MG), Imperatriz (MA) e Concepción, no Chile. Mais informações: www.valmet.com.br.
Reportagens
IgesDF promove treinamentos de prevenção e manejo clínico da dengue
Palestras têm o objetivo de prepara as equipes para os desafios da doença
Devido ao aumento dos casos de dengue no DF, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) está promovendo para seus colaboradores uma sequência de treinamentos sobre o manejo clínico da dengue.
A equipe participa das palestras de Introdução à dengue: causador, ciclo de transmissão e sintomas; Prevenção da dengue: medidas de controle do vetor, eliminação de criadouros e educação comunitária; Diagnóstico da dengue: testes laboratoriais e interpretação dos resultados; e Manejo clínico da dengue conforme protocolo institucional.
Para a organizadora do treinamento, Emanuela Ferraz, da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa, entender a dengue ajuda os funcionários a ter uma melhor noção de controle dessa doença. “O treinamento em relação à dengue desempenha um papel crucial na mitigação e controle dessa doença no Distrito Federal e em qualquer outra região afetada.”
Segundo Paulo Estevão, gerente de Ensino e Gestão do Conhecimento, os profissionais de saúde precisam estar bem treinados para lidar com casos de dengue, desde o diagnóstico até o tratamento e acompanhamento dos pacientes. “O treinamento adequado ajuda a garantir que esses profissionais estejam preparados para enfrentar os desafios associados à doença.”
O treinamento já aconteceu no Hospital Regional de Santa Maria e os funcionários do Hospital Cidade do Sol foram treinados na admissão antes de ir a campo. As palestras seguem para o Hospital de Base e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
Texto: Anna Beatriz Vieira
Reportagens
Aberta chamada para programas de iniciação científica ou extensão
FAPDF vai aceitar propostas para apoio em participação em eventos, cursos de curta duração e visitas técnicas de natureza científica
Por Agência Brasília* | Edição: Carolina Caraballo
A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) abriu a Chamada Pública 03/2024, do Edital 02/2024 do Programa de Difusão Científica. É o FAPDF Participa, destinado a pesquisadores, profissionais e estudantes atuantes nas áreas de ciência, tecnologia e inovação.
Serão aceitas propostas para apoio em participação em eventos, cursos de curta duração e visitas técnicas de natureza científica, tecnológica e de inovação no país ou no exterior.
Para participar, é necessário ter vínculo com instituições de ensino superior ou de pesquisa, públicas ou privadas. A chamada pública terá vigência até 31 de dezembro deste ano.
Para o apoio à participação em curso e eventos, é necessário que a duração seja de no máximo 15 dias. Todas as despesas referentes ao curso ou evento serão custeadas, desde que seja feita posterior prestação de contas, conforme descrito no edital.
Os critérios para a submissão das propostas podem ser acessados neste link.
*Com informações da FAPDF
Reportagens
Debate reúne responsáveis pelo transporte público para tratar do sistema de bilhetagem
A comissão geral sobre o tema foi promovida pelo deputado Max Maciel
Foto: Rinaldo Morelli/ Agência CLDF
A Câmara Legislativa colocou em discussão, nesta quinta-feira (14), o sistema de bilhetagem automática do transporte público do Distrito Federal. A sessão ordinária deu lugar a uma comissão geral sobre o assunto, realizada a pedido do deputado Max Maciel (PSOL). O debate contou com a participação do secretário de Transporte e Mobilidade Urbana do DF (Semob), Zeno Gonçalves; do diretor de Operação e Manutenção do Metrô/DF, Márcio Aquino; e do superintendente de Mobilidade do BRB, Saulo Nacif Araújo.
Presidente da Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana da Casa, Maciel reforçou seu empenho por uma “mobilidade urbana democrática e acessível, que garanta acesso à cidade para todos”. Ele relatou reclamações recorrentes na utilização dos cartões de transporte nos validadores dos ônibus, metrô e BRT, em especial por estudantes e pessoas com deficiência, e cobrou soluções para as falhas, “para ofertar um serviço confiável, ininterrupto e seguro”.
O secretário de Transporte, Zeno Gonçalves, relatou que, em 2018, na época do DFTrans, 70% das reclamações recebidas pela Ouvidoria diziam respeito a problemas de bilhetagem. “Esse número vem caindo. Em 2023, foram 18%. Ainda é muito. Então a gente entende o porquê de audiências como essa. Nossa meta é zerar as reclamações”, afirmou.
O chefe da pasta aproveitou para anunciar que, até a segunda semana de abril, toda a frota de ônibus do sistema de transporte contará com validadores V6, os quais prometem várias funcionalidades aos usuários, a exemplo de pagar pela passagem com cartão de crédito ou débito. Segundo informou, dos 2.957 veículos do sistema, 2.888 já contam com esses validadores de alta tecnologia.
O superintendente de Mobilidade do BRB, Saulo Nacif Araújo, lembrou que o sistema de bilhetagem automática do DF foi transferido para o Banco em 2019, após a extinção do DFTrans. De lá para cá, conforme explicou, o BRB passou a ser responsável pelo cadastramento dos usuários do transporte público (ônibus, metrô e BRT); pela emissão dos cartões; pelo controle da carga, recarga e uso dos créditos, além do atendimento aos beneficiários de gratuidades (estudantes, PcD, pessoas idosas etc.), às escolas, entre outros públicos.
Em resposta ao questionamento do deputado Max Maciel sobre as falhas no cartão do passe livre estudantil, em especial no início do ano letivo e das férias, Nacif Araújo argumentou que o problema acontece, muitas vezes, por pendências no cadastro do aluno, seja por falta de uma foto ou dos documentos exigidos. Além disso, o superintendente explicou que, eventualmente, a instituição de ensino não envia o registro da matrícula do estudante para o BRB.
Sobre o uso de cartões de crédito ou débito para pagar a passagem dentro dos ônibus, Saulo Araújo disse que a inovação está em “fase piloto”: “Por enquanto, habilitamos pouco mais de 100 ônibus da Marechal”.
A funcionalidade já foi implementada em todas as estações do Metrô-DF. De acordo com o superintendente do BRB, do total de acessos pagos no Metrô, o uso dos cartões de crédito e débito representa 10,2%. Considerando somente os acessos unitários, que são aqueles de quem não tem o Cartão Mobilidade, representa 41%.
Márcio Aquino, diretor de Operação e Manutenção do Metrô, destacou que a instalação dos validadores V6 – os mesmo que estão sendo colocados nos ônibus e BRT – em todos os bloqueios das estações e o aumento (de 30 para 110) do número de catracas contribuíram para reduzir, não apenas as filas, mas também as chamadas “abertura de cancela” – quando a entrada é liberada sem pagamento.
Aquino ressaltou ainda que, no sistema de recarga de cartões das estações de metrô, é possível realizar a recarga de créditos para os ônibus também.
Sugestões
Max Maciel realizou uma série de sugestões para sanar as falhas no sistema de bilhetagem e para facilitar o acesso aos meios de transporte de massa.
Ao secretário de Transporte, pediu uma flexibilização para o acesso dos estudantes, no período de retorno das aulas, para o beneficiário resolver eventuais pendências no cartão do passe livre. Zeno Gonçalves não deu uma resposta positiva nem negativa e se comprometeu a avaliar impacto desse prazo.
Dirigindo-se ao diretor do Metrô, o deputado sugeriu algum tipo de desconto ou bonificação para a aquisição de bilhetes para uma semana ou para um mês, por exemplo. “Isso pode incentivar o uso desse transporte no lugar do carro”, avaliou Maciel.
Por fim, o parlamentar ressaltou ser importante fazer mais pessoas aderirem ao sistema de transporte coletivo, inclusive como forma de se evitar o aumento da tarifa técnica. Para isso, ele defendeu a ideia de comercializar os cartões de transporte em locais como farmácias, bancas de revista, entre outros. Em sua opinião, isso vai facilitar, também, o uso do transporte público por turistas, que muitas vezes não sabem onde nem como comprar as passagens.
Denise Caputo – Agência CLDF
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