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THOMAS LOVEJOY – UM BIÓLOGO AMAZÔNICO

LOVEJOY, O TOM MAIOR DO LEGADO DA SUSTENTABILIDADE

 

O Brasil perdeu um grande amigo, o desenvolvimento sustentado perdeu um mestre e a Floresta Amazônica perdeu um de seus mais importantes e dedicados pesquisadores: faleceu em Washington, aos 80 anos, Thomas Lovejoy. Biólogo e ambientalista, aluno brilhante da Milbrook School e formado pela Universidade de Yale, Tom Lovejoy foi um dos principais nomes em defesa da preservação da Amazônia e da biodiversidade da região. Conheci Tom Lovejoy por meio de um amigo comum, tão importante na área ambiental quanto ele: Paulo Nogueira-Netto.

 

O Brasil deve a Tom Lovejoy o maior e mais antigo experimento sobre a floresta amazônica (foto: Silvestre Gorgulho)

 

QUEM É THOMAS LOVEJOY

Thomas Lovejoy é um pesquisador especial. Norte-americano de nascimento, mas brasileiríssimo pelos trabalhos realizados na Amazônia e pelas amizades construídas em todo Brasil. Chegou à Amazônia em 1965. Em 1979, plantou próximo a Manaus, uma ARIE – Área de Relevante Interesse Ecológico, com o nome de Projeto de Dinâmica Biológica de Fragmentos Florestais. Agora, 42 anos depois, o projeto passou a colher uma supersafra de estudos técnicos, explicações científicas e respostas importantíssimas que vão direcionar a correta e eficiente ocupação e proteção da floresta. É com essa responsabilidade de quem pesquisou muito e estudou profundamente o solo e as condições climáticas que Tom Lovejoy é considerado um dos mais importantes pesquisadores da Florestga Úmida Tropical.

 

Thomas Lovejoy e um grupo de pesquisadores em visita ao Projeto de Dinâmica Biológica de Fragmentos Florestais, uma área degradada a 60 quilômetros ao norte de Manaus.

 

DOUTORADO NA AMAZÔNIA

Desde 1965, o biólogo Thomas Lovejoy desenvolve estudos sobre a floresta tropical. Sua paixão pela Amazônia começou ainda nos bancos escolares da Universidade de Yale, quando Lovejoy fez a sua pesquisa de doutorado na Amazônia nos anos 60 e fincou raízes definitivas no Brasil.

“Sempre fui fascinado por diversidade biológica e imaginava ter uma vida cheia de aventuras científicas. A Amazônia era esse mundo selvagem inacreditável e tropical. Era como se eu tivesse morrido e chegado ao Paraíso. Era fascinante, e aos poucos passei de simplesmente fazer ciência. A fazer ciência e conservação ambiental”, explicou Tom Lovejoy quando viajamos juntos em 2001 para conhecer seu PDBFF – Projeto de Dinâmica Biológica de Fragmentos Florestais, em 1979, numa área da Suframa a 60 quilômetros ao norte de Manaus.

 

PARTICIPAÇÃO POLÍTICA

A trajetória profissional de Thomas Lovejoy também ficou marcada por contribuir com vários governos dos Estados Unidos. Foi conselheiro dos ex-presidentes dos Estados Unidos Ronald Reagan e Bill Clinton. Acompanhou e assessorou o vice-presidente dos Estados Unidos e Prêmio Nobel da Paz, Al Gore.

Foi diretor do Smithsonian Museum e fundador do Amazon Biodiversity Center e do Biological Dynamics of Forest Fragmentation Project (BDFFP). Ajudou a criar a TV Futura e chefiou pesquisas para o Banco Mundial e para as Nações Unidas.

 

 

TOM LOVEJOY: BIODIVERSIDADE

É BIBLIOTECA DE VIDA

O Brasil vive um paradoxo. Veja que o Brasil é um dos lugares do mundo onde há a maior concentração da biodiversidade. Mas também é o país onde há grandes concentrações de espécies sob ameaça de extinção.

 

Em 2005, Thomas Lovejoy deu a seguinte entrevista à Folha do Meio Ambiente

 

Folha do Meio – Qual a amplitude do termo biodiversidade?
Lovejoy –
 Nós temos que pensar na biodiversidade pela lente da evolução em que uma única espécie dá origem a muitas outras em uma radiação evolucionária. Podemos pensar, também, como o número total de espécies no planeta Terra. Mas o que é certo, mesmo, é que ainda pouco sabemos sobre essa fantástica biodiversidade, sobre as espécies que compartilham o nosso Planeta. Hoje, um dos grandes projetos científicos deveria ser o inventário de toda a variedade de vida existente no mundo. O que é chamado árvore da vida está mais para arbusto, pois a estimativa em relação ao número de espécies varia entre 10 a 100 milhões.

FMA – O homem tem muito ainda para estudar e pesquisar…
Lovejoy –
 Olha, a biodiversidade do mundo é mais ou menos igual a uma grande biblioteca. É fundamental para as ciências da vida. Há séries contínuas de descobertas e de introspecções sobre como os sistemas biológicos funcionam que vieram de fontes imprevisíveis da natureza. Por exemplo, vamos pegar os antibióticos. Eles surgiram de uma placa de cultura de laboratório contaminada com o “Penicillium” do queijo roquefort. Outro exemplo, a descoberta do sistema da angiotensina de regulagem da pressão sanguínea através dos estudos realizados no Instituto Butantan com o veneno da cobra surucucu.  É importante salientar o interesse de tratar esta biblioteca viva, que é a biodiversidade, com o mesmo respeito, interesse e proteção que tratamos as bibliotecas de livros escritos pelo homem.

 

FMA – E como o homem está influindo na biodiversidade?
Lovejoy –
 Há que ter um alerta para o descaso com que o homem trata o seu habitat. Não é nenhum segredo que a biodiversidade está sendo perdida rapidamente em quase toda parte do mundo e que nós estamos no começo do que poderá ser a sexta grande extinção na história da vida na Terra. O homem está afetando a biodiversidade de várias formas. Uma delas, que ele chama de “colheita excedente”, está relacionada às atividades humanas ligadas à alimentação, como pastagens, pesca e plantações.
Outra força destrutiva é a fragmentação do habitat, com a destruição de florestas e extinção de espécies. Por exemplo, a devastação da Mata Atlântica na Bahia e de parte da floresta Amazônica, provocada pelo povoamento humano. Uma outra maneira que nós afetamos a biodiversidade é facilitando, frequentemente de forma não intencional, o transporte das espécies a lugares onde não ocorrem naturalmente. É o caso das águas-vivas do litoral do Atlântico, que são transportadas pelas águas de lastro dos navios até o Mar Negro, fazendo com que sua biomassa provoque um “curto-circuito” no ambiente. Aí começam os problemas, no caso prejudica a pesca da anchova. A poluição e o uso de agrotóxicos na lavoura são outros fatores que contribuem para impactar a biodiversidade no mundo.

FMA – E como promover a proteção da biodiversidade?
Lovejoy –
 De várias formar. Um elemento chave para a conservação da biodiversidade é a proteção de áreas, como o Brasil adota sob o nome de Sistema Nacional de Unidades de Conservação. Colocando de lado os problemas de gestão do projeto, o objetivo deve ser a manutenção de um sistema para proteger a área de biodiversidade do País como um todo. O ideal seria adotar uma ação similar para cada um dos estados.

 

FMA – Como o senhor vê a questão da biodiversidade no Brasil, em relação ao trabalho de preservação?

Lovejoy – Conheço, admiro, sou fascinado e até me considero muito brasileiro. Mas o Brasil vive um paradoxo. Veja que o Brasil é um dos lugares do mundo onde há a maior concentração da biodiversidade. Mas também é o país onde há grandes concentrações de espécies sob ameaça de extinção. Eu gosto de dizer que são nestes lugares que “action teams” [equipes de ação] da conservação devem agir primeiro. Mata Atlântica e Cerrado são prioridades para a ação de conservação no Brasil. Os responsáveis pelos governos têm um papel preponderante neste processo de proteção ao meio ambiente, mas devem depender da consciência pública como condição básica para sua vontade política.

FMA – As estratégias de conservação no mundo de hoje são corretas?
Lovejoy –
 Olha, as estratégias de conservação devem ser intensificadas na agenda ambiental de cada país, tendo em vista a perspectiva de mudança climática, com o aquecimento global e aumento de poluição.

 

FMA – E em relação ao efeito estufa?
Lovejoy –
 Em relação ao efeito estufa, acredito que esse seja um dos itens mais importantes para evitar a interferência perigosa nos ecossistemas. Minha suposição é que o limite das emissões deve ser menos que as 450 partes por milhão estipuladas. Isso será algo difícil de se conseguir pela tendência e relutância dos governos para fazer estas mudanças, aliás, como é o caso dos Estados Unidos.
Outro importante fator a ser controlado é a queima de biomassa. A última contagem colocava o Brasil como a nação que mais emite. A boa notícia é que o reflorestamento e a redução do desmatamento podem fazer contribuições importantes para reduzir as emissões e limitar concentrações do gás carbônico (CO2). Acredito que seja importante salientar que os oceanos já são até certo ponto ácidos, em razão das altas concentrações de CO2 na atmosfera. Uma mudança extremamente importante que afeta os recifes de coral e os diversos organismos que formam o esqueleto de carbonato de cálcio, um equilíbrio que depende do PH.

 

FMA – E a questão da biopirataria?

Lovejoy – Essa é uma questão várias vezes levantadas e eu tenho minha opinião. E sou sempre enfático quando discuto essa questão. A verdade é que o Brasil perde muito mais biodiversidade com o desmatamento e com a queima da floresta, que se esvai em CO2, do que com a biopirataria. Mas, felizmente, o Brasil que tem uma parte tão fabulosa da diversidade da vida, é um líder na produção científica e na política ambiental global. Veja, por exemplo, a participação do Brasil como anfitrião da RIO-92 e também a proposição brasileira para o MLD ou o Mecanismo Limpo do Desenvolvimento, apresentado na Convenção da Mudança Climática. Foram ações brasileiras de vanguarda e que trouxeram e ainda vão trazer grandes contribuições para a humanidade. A melhor defesa contra a biopirataria é justamente o Brasil construir um vibrante, sério e profundo trabalho de pesquisa e um programa de desenvolvimento sustentado nesta região.

 

 

 

 

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Dia do Turismo, 27 de setembro: Brasília, uma cidade de encanto e diversidade

De janeiro a julho deste ano 3.112.597 visitaram a capital do país, entre transportes aero nacional, internacional, rodoviário e CAT

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Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

 

Brasília, a capital do Brasil, é um destino que oferece uma rica combinação de beleza, sabor e entretenimento para seus habitantes e visitantes em todas as estações do ano. De janeiro a julho deste ano, o Distrito Federal recebeu um total de 3.112.597 pessoas por meio de diversos meios de transporte, incluindo aéreo nacional, internacional, rodoviário e o Centro de Atendimento ao Turista (CAT). Em 2022, esse número alcançou 5.420.142 turistas. Desde sua inauguração em 1960, Brasília se destaca pela arquitetura moderna e icônica projetada por Oscar Niemeyer.

Entre os principais pontos turísticos visitados ao longo dos anos, destacam-se a Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida, o Memorial JK, o Pontão do Lago Sul, a Ponte Juscelino Kubitschek, o Museu Nacional da República, o Congresso Nacional, o Parque da Cidade Sarah Kubitschek, o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), o Santuário São João Bosco, o Palácio do Planalto, o Palácio da Alvorada, a Praça dos Três Poderes, o Estádio Mané Garrincha, o Museu do Catetinho, o Jardim Zoológico de Brasília, o Parque Nacional de Brasília – Água Mineral, a Torre de TV, o Planetário de Brasília e o Museu do Catetinho. A Fundação Jardim Zoológico de Brasília, considerada um patrimônio cultural, recebeu sozinha 335.839 visitantes até julho deste ano, enquanto em 2022 recebeu 922.547 pessoas.

O Estádio Mané Garrincha, sob a gestão da Arena BRB, não apenas hospeda jogos de futebol, mas também shows e outras atrações. Em 2023, cerca de 1 milhão de pessoas já passaram pelo Complexo, enquanto no ano anterior foram 1,5 milhão de visitantes.

O Congresso Nacional recebeu 61.246 convidados de janeiro a setembro deste ano, em comparação com 64.330 em 2022. O CCBB Brasília atraiu mais de 1 milhão de visitantes desde o ano passado. O Parque Nacional de Brasília – Água Mineral registrou 198.485 visitantes em 2023. O Museu do Catetinho recebeu 25.772 visitantes este ano, enquanto no ano passado foram 29.244.

Esses números demonstram a atratividade de Brasília como um destino turístico repleto de pontos de interesse e encanto. Ronaldo Martins, coordenador do Programa de Visitação Institucional e de Relacionamento com a Comunidade, destaca que o Palácio do Congresso Nacional é um dos locais mais visitados de Brasília, atraindo turistas de todo o Brasil e do exterior.

Wilson Nobre, superintendente de Educação e Uso Público do Zoológico, enfatiza a importância dos zoológicos como destinos turísticos que encantam visitantes de todo o mundo, proporcionando uma oportunidade única de interagir com animais selvagens majestosos e explorar seus habitats.

Richard Dubois, presidente da Arena BRB, destaca que mais de um milhão de pessoas passaram pelo complexo da Arena em 2023, impulsionando diversos setores da capital, incluindo a rede hoteleira, o turismo e eventos corporativos.

A Secretaria de Turismo do DF trabalha em parceria com representantes do setor para desenvolver ações e projetos que coloquem Brasília no centro do turismo. Entre essas iniciativas estão o desenvolvimento da Lei do Turismo, a regulamentação do espaço para o Motorhome, a implementação do calendário de eventos e o retorno do festival Festa dos Estados. A cidade também está destacando novas tendências do turismo local, como o Enoturismo, o Turismo Rural, o Turismo de Aventura e o Ecoturismo.

Cristiano Araújo, secretário de Turismo, enfatiza a transformação de Brasília em uma cidade vibrante, com diversas opções para atender às expectativas de seus visitantes, desde sua cena gastronômica até a oferta de atividades de lazer e entretenimento.

Neste Dia do Turismo, 27 de setembro, e durante todo o ano, Brasília oferece inúmeras oportunidades para conhecer ou revisitar seus pontos turísticos. Até mesmo os moradores locais, como o professor Anderson José e a secretária Keyla Freitas, encontram motivos para explorar a cidade, seja pelos museus que contam a história da capital ou pelos parques que proporcionam momentos de paz e beleza. Brasília é verdadeiramente um tesouro a ser explorado.

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Em Brasília, mulheres indígenas celebram diversidade cultural e marcham por lutas comuns

Na III Marcha Nacional das Mulheres Indígenas, representantes de todos os biomas do Brasil celebram sua diversidade, denunciam violência de gênero e dizem não ao Marco Temporal.

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Marcha das Mulheres Indígenas de 2023, em Brasília — Foto: Amanda Magnani

 

O som de cantos e dos maracás ecoa de todos os lados do acampamento à medida que grupos de mulheres dos mais diferentes cantos do Brasil se aproximam da tenda principal na concentração para a III Marcha Nacional de Mulheres Indígenas. São 8h00 e o sol seco de Brasília parece realçar as cores dos mais variados trajes tradicionais.

A marcha, que foi do Complexo Cultural da Funarte, onde estavam acampadas, até o Congresso, a cerca de 5km de distância, reuniu mais de 5 mil mulheres. Ela aconteceu no último dia de um evento que, ao longo de três dias, foi marcado por celebrações e denúncias.

Sob o tema “Mulheres Biomas em Defesa da Biodiversidade pelas Raízes Ancestrais”, indígenas de diferentes partes do Brasil tiveram a oportunidade de dar voz às demandas específicas vividas pelos povos de seus biomas.

Para o povo Kiriri, da Caatinga, a cerca de 300 km de Salvador, um dos maiores problemas é a seca e a consequente falta de segurança alimentar. “Nossa região é muito seca, e as mudanças climáticas aumentam o impacto na insegurança alimentar”, diz Fabiana Kiriri.

Ela conta que o trabalho coletivo na comunidade e a reserva de alimentos vêm como uma forma de tentar contornar o problema. Mas uma colheita suficiente depende de muitos elementos, que vão da quantidade de chuvas à presença de pragas.

“O que realmente precisamos é de um olhar especial do governo, que proponha projetos para ajudar as comunidades a terem autonomia”, defende.

Já para o povo Kaingang do Pampa, no Rio Grande do Sul, as demandas passam principalmente pelos enfrentamentos com o agronegócio e pelos arrendamentos de áreas dentro das terras indígenas, que acabam levando monoculturas e agrotóxicos para dentro a terra.

“Nós precisamos dar visibilidade às nossas lutas e sensibilizar a nossa comunidade, para que possamos encontrar estratégias para atender as demandas dos nossos territórios”, diz Priscila Gore Emílio, psicóloga do povo Kaingang.

Enquanto isso, em Santa Catarina, os Xokleng são protagonistas no debate sobre o Marco Temporal. “Nossa região foi tradicionalmente ocupada pelos povos indígenas e o nosso território já foi muito maior. Hoje, vivemos em uma área muito reduzida, mas continuamos vivendo muitas tensões e conflitos”, diz Txulunh Gakran.

Contudo, embora povos dos diferentes biomas tenham suas demandas específicas, são muitas as lutas comuns às mulheres indígenas do Brasil como um todo. Grande parte delas gira ao redor da garantia do direito ao território e ao fim da violência de gênero.

 

 

 

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HOJE, 21 DE SETEMBRO, É DIA DA ÁRVORE.

PRIMEIRA ÁRVORE PLANTADA EM BRASÍLIA

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A primeira árvore plantada, em Brasília, foi um pé de Canjerana. O presidente Juscelino Kubitschek a plantou quando da inauguração da Escola Júlia Kubitschek, a primeira de Brasília, em 1957.
Um ano depois, em 1958, JK plantou outra canjerana (cabrália canjerana), ao iniciar o trabalho de arborização de Brasília, nas casas da W3 Sul.
Agora, em 2023, temos uma cidade belamente arborizada com ipês, pequizeiros, jacarandás, jatobás, sucupiras, paineiras… Uma floresta de árvores do Cerrado, da Mata Atlântica e da Amazônia.
Até no que diz respeito a plantas, árvores e flores, Brasília é pedacinho muito representativo do Brasil. Tem tudo da flora brasileira.
Para não dizer que só falei de árvores, é bom lembrar que em julho de 1957, praticamente três anos antes da inauguração, foi feito um censo em Brasília. Era o início da epopeia da construção.
Brasília tinha 6.823 habitantes, sendo 4.600 homens e 1.683 mulheres.
Para ler a Folha do Meio Ambiente:
foto: Canjerana
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