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A RELEVÂNCIA DO PROJETO
Excelente modelo de recuperação de corpos de água urbanos, que pode ser ampliado, adaptado e repetido em outros corpos hídricos.

Pedro Mancuso, Prof. Doutor, Senior da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo.
O projeto de retificação do rio Pinheiros, afluente do rio Tietê, foi aprovado em 1927. As obras foram executadas entre 1939 e 1942, incluindo a construção da Usina Elevatória de Traição e da estação elevatória de Pedreira.
Como consequência, houve uma notável valorização imobiliária de suas várzeas e a utilização das águas do rio Tietê, por reversão de seu fluxo e recalque para a represa Billings, para a geração de energia elétrica em Cubatão. Com isso, o rio Pinheiros foi reconfigurado para um comprimento de 25 quilômetros e largura da ordem de 60 metros.
A densidade demográfica – decorrente da ocupação regular e irregular – o uso e o abuso das águas de seus afluentes, os resíduos sólidos e esgotos jogados nesses mananciais comprometeram em muito a bacia do rio Pinheiros. A terrível poluição do Pinheiros exigiu do Governo do Estado intervenções de engenharia no sentido de recuperar esse importante corpo hídrico.
Com investimentos públicos e privados, o atual governo do Estado de São Paulo está implantado um projeto de extrema relevância, em termos de saúde pública, na medida em que possibilitará a população usufruir de parques lineares, eliminação de odores, visual agradável e ciclovias.
A qualidade da água do rio será melhorada, por ações de esgotamento sanitário feitas pela Sabesp e um dos principais problemas, a questão do lixo urbano, está sendo equacionada pela inclusão da população no projeto, de nove cooperativas de recicladores.
O rio Tietê, onde o Pinheiros desemboca, será positivamente impactado por uma água de melhor qualidade esperando-se que, ao longo tempo, seja recuperado da mesma forma.
Um excelente modelo de recuperação de corpos de água urbanos, que pode ser ampliado, adaptado e repetido em outros corpos hídricos de outros centros urbanos.
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TUPI GUARANI e o PORTUGUÊS

Pensando alto: os Yanomami, outrora longe dos ‘homens brancos’, eram felizes na Floresta Amazônica. Atualmente, enfrentam a ameaça da destruição pela intensa presença de garimpeiros ilegais.
Na verdade, o Brasil de 1500 era dos índios. Aqui viviam mais de 5 milhões deles. Depois da Descoberta por Cabral, a população indígena foi se definhando e a ocupação e exploração de suas terras virou uma triste realidade.
A propósito dos índios Ianomami, estava pensando na contribuição do Tupi Guarani à nossa Língua Portuguesa.
De acordo com o Censo, que leva em consideração pessoas com mais de 5 anos de idade que usam o idioma em seu próprio domicílio, as línguas mais usadas no Brasil são o tikuna (com 34 mil falantes), o guarani kaiowá (com 26,5 mil), o kaingang (22 mil), o xavante (13,3 mil) e o yanomami (12,7 mil).
O TUPI diz respeito à língua Tupinambá, que era falada pelas comunidades indígenas existentes no Brasil quando o território foi colonizado pelos portugueses.
O GUARANI, por sua vez, é a língua falada pelas nações que são encontradas na Argentina, Paraguai, Bolívia e Brasil.
O tema TUPI-GUARANI, origem de um mundo de palavras hoje no nosso Português, é um assunto fascinante.
O tupi-guarani é uma das mais importantes línguas indígenas da América do Sul. O tronco TUPI é o maior, com alguns dialetos por todo o litoral brasileiro.
O padre jesuíta José de Anchieta pesquisou e chegou a redigir até uma gramática de tupi-guarani. Daí que muitas palavras têm origem no tupi-guarani.
O português se firmou no Brasil por uma sucessão de fatores: a expulsão dos jesuítas do Brasil no século 18 pelo marquês de Pombal, a chegada da corte portuguesa em 1808 e o acelerado processo de urbanização. Ainda assim, o português acabou sendo marcado para sempre pelo TUPI GUARANI.
Até hoje, centenas de palavras que nós falamos no Brasil têm origem indígena.
É interessante estudar a origem do nome de muitas cidades brasileiras.
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