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PINHEIROS: O RIO QUE DEU MARCHA RÉ
Suas águas foram forçadas a ir em direção contrária, subindo 30m rumo à Serra do Mar, por meio de estações elevatórias.

No começo do século passado, os rios Pinheiros e Tietê ainda eram sinuosos e de suas margens era possível pescar, assistir às regatas de barcos e competições de natação. Mas já no fim dos anos 20, o destino dos nossos rios começava a ser drasticamente alterado.
Primeiro, foram quase duas décadas de obra de retificação dos rios, tirando suas curvas naturais e grande parte das matas ciliares. Depois, o mais violento, a inversão do curso da água do rio Pinheiros, forçando sua água a ir em direção contrária, subindo 30m em direção à Serra do Mar através de estações elevatórias.
Essa obra cara foi feita para criar uma grande represa, que teria sua água inicialmente usada na geração de energia em Cubatão (Usina Henry Borden) com uma grande queda d’água.
Nos anos 70, vieram as marginais expressas acabando com o que restava de mata ciliar e isolando ainda mais os rios do convívio com os paulistas. A poluição com esgoto “clandestino oficial” foi só piorando a qualidade da água até que no começo da década de 1990 o bombeamento para a represa Billings foi proibido, porque as águas do rio Pinheiros estavam contaminando a represa.
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TUPI GUARANI e o PORTUGUÊS

Pensando alto: os Yanomami, outrora longe dos ‘homens brancos’, eram felizes na Floresta Amazônica. Atualmente, enfrentam a ameaça da destruição pela intensa presença de garimpeiros ilegais.
Na verdade, o Brasil de 1500 era dos índios. Aqui viviam mais de 5 milhões deles. Depois da Descoberta por Cabral, a população indígena foi se definhando e a ocupação e exploração de suas terras virou uma triste realidade.
A propósito dos índios Ianomami, estava pensando na contribuição do Tupi Guarani à nossa Língua Portuguesa.
De acordo com o Censo, que leva em consideração pessoas com mais de 5 anos de idade que usam o idioma em seu próprio domicílio, as línguas mais usadas no Brasil são o tikuna (com 34 mil falantes), o guarani kaiowá (com 26,5 mil), o kaingang (22 mil), o xavante (13,3 mil) e o yanomami (12,7 mil).
O TUPI diz respeito à língua Tupinambá, que era falada pelas comunidades indígenas existentes no Brasil quando o território foi colonizado pelos portugueses.
O GUARANI, por sua vez, é a língua falada pelas nações que são encontradas na Argentina, Paraguai, Bolívia e Brasil.
O tema TUPI-GUARANI, origem de um mundo de palavras hoje no nosso Português, é um assunto fascinante.
O tupi-guarani é uma das mais importantes línguas indígenas da América do Sul. O tronco TUPI é o maior, com alguns dialetos por todo o litoral brasileiro.
O padre jesuíta José de Anchieta pesquisou e chegou a redigir até uma gramática de tupi-guarani. Daí que muitas palavras têm origem no tupi-guarani.
O português se firmou no Brasil por uma sucessão de fatores: a expulsão dos jesuítas do Brasil no século 18 pelo marquês de Pombal, a chegada da corte portuguesa em 1808 e o acelerado processo de urbanização. Ainda assim, o português acabou sendo marcado para sempre pelo TUPI GUARANI.
Até hoje, centenas de palavras que nós falamos no Brasil têm origem indígena.
É interessante estudar a origem do nome de muitas cidades brasileiras.
Exemplos:

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