Artigos

MAIS DE 100% DE IMÓVEIS JÁ CONECTADOS À REDE

Das 20 primeiras cidades no ranking Trata Brasil, oito são paulistas e cinco são atendidas pela Sabesp; capital teve melhorias do saneamento

 

Em março, o programa Novo Rio Pinheiros chegou a 554 mil imóveis com esgoto levado para tratamento, superando os 533 mil previstos até abril de 2022. No total, cerca de 1,6 milhão de pessoas foram beneficiadas na Região Metropolitana de São Paulo, uma população equivalente à de Porto Alegre ou de Recife. A Sabesp já implantou 263,5 km de novas tubulações que coletam e enviam os esgotos de moradores da região para tratamento na ETE de Barueri.

 

O Novo Rio Pinheiros visa a despoluição do rio até o final deste ano de 2022, integrando-o de volta à cidade e ao dia-a-dia de seus moradores. Essa ação ocorre em diversas frentes: expansão da coleta e tratamento de esgotos; desassoreamento e aprofundamento do rio; coleta e destinação dos resíduos sólidos; revitalização das margens, além de iniciativas voltadas à educação ambiental.

Desde que o desafio foi iniciado, a Sabesp já implantou 263,5 km de novas tubulações que coletam e enviam para tratamento os esgotos de moradores de regiões que ficam nas sub-bacias do Rio Pinheiros, entre as quais Cidade Ademar e Jardim São Luís. Esse esgoto, agora levado para tratamento na ETE Barueri, deixa de cair em córregos que deságuam no Pinheiros, o que contribui diretamente para sua revitalização.

Mesmo com a meta já alcançada, os trabalhos continuam para conectar imóveis identificados ao longo dos serviços da Sabesp no Novo Rio Pinheiros, uma vez que as ações ocorrem por contratos de performance, forma inovadora de contratação. A remuneração está vinculada ao desempenho, incentivando as empresas contratadas por licitação a localizar imóveis sem coleta de esgoto e conectá-los à rede.

Também estão em andamento as obras de 5 unidades recuperadoras, as URs. Outra inovação, as URs vão recuperar a qualidade da água de córregos onde houve ocupação irregular. Essa situação não deixou espaço para implantar a rede convencional e o esgoto acaba lançado no curso-d’água.

O programa tem ainda participação de Cetesb, EMAE, DAEE e da Prefeitura de São Paulo. A Sabesp é responsável pelo eixo de saneamento e investe ao todo R$ 1,7 bilhão no programa, beneficiando com mais saúde e qualidade de vida uma população de 3,3 milhões de pessoas na região da bacia do Rio Pinheiros em São Paulo, em Embu das Artes e em Taboão da Serra. As obras da Sabesp no programa devem gerar 4,1 mil empregos.

 

PARA DESPOLUIR O RIO PINHEIROS FOI IMPORTANTE SANEAR TODA SUA BACIA. O rio Pinheiros era um rio muito mais sinuoso margeado por muitos pinheiros (daí o seu nome), com nascentes na Serra do Mar e foz no rio Tietê. Por que chegou a uma situação tão degradada? Justamente porque sua bacia recebe todo tipo de resíduos sólidos, lixo doméstico e muito esgoto sem nenhum tratamento. Para despoluir um rio, basta para de poluí-lo.

Artigos

SOBRAL PINTO, O SENHOR JUSTIÇA.

Por que Sobral Pinto não aceitou ser indicado para o Supremo

Publicado

em

 

Heráclito Fontoura Sobral Pinto foi ferrenho defensor dos direitos humanos, especialmente durante a ditadura do Estado Novo e a ditadura militar de 1964.
Jurista e advogado de presos políticos, apelidado de “Senhor Justiça”, notabilizou-se por seus embates na defesa de seus clientes.
Apesar de suas divergências com o “comunismo materialista” por conta de seu catolicismo fervoroso, Sobral Pinto defendeu os comunistas Luiz Carlos Prestes e Harry Berger (comunista alemão, preso e torturado no Brasil durante o Estado Novo) perante o Tribunal de Segurança Nacional, em 1937.
Sobral Pinto foi também advogado e amigo do ex-presidente JK.
Guardião da Lei e defensor de JK, mineiro de Barbacena, Sobral Pinto acompanhou JK em todos os inquéritos, inclusive defendendo a própria posse do ex-presidente.
Quando JK tomou posse, consultou Sobral Pinto para indicá-lo ao Supremo, mas o “Senhor Justiça” se declinou do convite:
– PRESIDENTE, ISSO É UMA TROCA DE FAVORES.
(Simples assim)
Continue Lendo

Artigos

A Sexta Onda da Tecnologia: Transformando o Futuro com Sustentabilidade e ESG

A busca por práticas sustentáveis e critérios ESG impulsiona a inovação e redefine os paradigmas da sociedade

Publicado

em

 

 

Ao longo da história, a inovação tecnológica tem impulsionado o progresso humano e transformado a sociedade. Desde a Revolução Industrial até as redes de comunicação modernas, cada onda tecnológica trouxe avanços significativos. Atualmente, estamos vivendo a sexta grande onda da inovação, que se concentra na sustentabilidade e no ESG (Environmental, Social and Governance). Neste artigo, exploraremos como a busca por práticas sustentáveis e a valorização dos critérios ESG estão moldando o futuro e já gerando demanda por profissionais especializados.

A Sexta Onda da Inovação: Sustentabilidade e ESG:
A sexta onda da inovação, que deve perdurar até 2045, está impulsionada pela necessidade de enfrentar os desafios ambientais, sociais e de governança que a humanidade enfrenta. A sustentabilidade, com foco na preservação do meio ambiente e no uso responsável dos recursos naturais, tornou-se uma prioridade global. Além disso, a ênfase em critérios ESG, que envolvem preocupações ambientais, sociais e de governança corporativa, ganhou destaque como uma abordagem abrangente para avaliar a sustentabilidade de empresas e investimentos.

A Revolução ESG:
A revolução ESG está se desdobrando em várias frentes, com governos, empresas e executivos reconhecendo a importância de incorporar práticas sustentáveis e responsáveis em suas operações e estratégias de negócios. A adoção de medidas para reduzir a pegada de carbono, promover a diversidade e inclusão, garantir a transparência e a responsabilidade nas operações e fortalecer a governança corporativa são algumas das áreas-chave dessa revolução.

Demandas por Profissionais Especializados:
A transição para a sustentabilidade e a integração de critérios ESG nas operações empresariais estão criando uma demanda crescente por profissionais especializados. Esses especialistas desempenham um papel crucial no desenvolvimento e implementação de estratégias de sustentabilidade, bem como na integração dos critérios ESG em todas as áreas de uma organização. Profissionais com conhecimento em energias renováveis, gestão de resíduos, responsabilidade social corporativa, finanças sustentáveis, entre outros campos relacionados, estão sendo cada vez mais procurados para ajudar as empresas a se adaptarem às demandas da sexta onda da inovação.

Impacto da Sexta Onda da Inovação:
A sexta onda da inovação está revolucionando a maneira como as empresas operam, os governos legislam e a sociedade como um todo interage com o meio ambiente. A busca por práticas sustentáveis e a valorização dos critérios ESG estão mudando a forma como os negócios são conduzidos, promovendo a responsabilidade socioambiental e a criação de valor compartilhado. Além disso, a sustentabilidade e o ESG estão impulsionando a inovação em setores como energia limpa, transporte sustentável, tecnologias de eficiência energética e muito mais, criando novas oportunidades econômicas.

A sexta onda da inovação, focada na sustentabilidade e no ESG, está transformando a sociedade e a maneira como as empresas e governos operam. A revolução ESG está se desdobrando em todo o mundo, impulsionada pela necessidade de enfrentar os desafios ambientais e sociais. A demanda por profissionais especializados está crescendo à medida que as empresas buscam integrar a sustentabilidade e os critérios ESG em suas estratégias e operações. À medida que avançamos nessa onda de inovação, é fundamental priorizar ações sustentáveis ​​e responsáveis ​​para construir um futuro mais resiliente e equitativo para todos.

 

Ondas da tecnologia:

1ª onda (1785 – 1845): Revolução Industrial
A Revolução Industrial marcou o início da mecanização da produção, com o surgimento de máquinas movidas a vapor. Essa onda trouxe mudanças significativas na indústria têxtil, na fabricação e na agricultura, transformando a economia e a sociedade.

2ª onda (1845 – 1900): Idade do Vapor
A segunda onda foi caracterizada pelo aprimoramento das tecnologias movidas a vapor, como locomotivas e navios a vapor. Isso possibilitou o desenvolvimento das ferrovias, a expansão do transporte e a integração regional e global.

3ª onda (1900 – 1950): Era da Eletricidade
A terceira onda foi marcada pela eletrificação e pela disseminação da energia elétrica. A invenção da lâmpada incandescente e a construção de redes elétricas permitiram a iluminação urbana, o desenvolvimento de novas indústrias e o avanço das comunicações.

4ª onda (1950 – 1990): Produção em Massa
A quarta onda foi caracterizada pelo advento da produção em massa, impulsionada pelo uso de linhas de montagem e automação industrial. Essa onda permitiu uma maior eficiência na produção, levando a um aumento significativo na produção de bens de consumo.

5ª onda (1990 – 2020): Redes e Tecnologias da Informação e Comunicação
A quinta onda foi impulsionada pelo surgimento da Internet e das tecnologias da informação e comunicação (TIC). Isso trouxe a conectividade global, a disseminação da informação e a transformação de vários setores, como o comércio eletrônico, as redes sociais, a computação em nuvem e a inteligência artificial.

6ª onda: Sustentabilidade e ESG (2020 – 2045)
A sexta onda, como discutido anteriormente, está focada na sustentabilidade e nos critérios ESG. Essa onda está impulsionada pela necessidade de enfrentar os desafios ambientais e sociais, promovendo práticas sustentáveis e responsáveis em todos os setores da sociedade.

Cada onda da tecnologia trouxe avanços significativos e impactos transformadores em diferentes aspectos da vida humana. A sexta onda, em particular, está moldando o futuro com uma ênfase na sustentabilidade e no ESG, buscando equilibrar o progresso tecnológico com a responsabilidade socioambiental.

 

 

 

Continue Lendo

Artigos

Junho abre a temporada de ipês no Distrito Federal

A florada roxa é a primeira a colorir ruas e parques da capital federal, que tem 270 mil árvores de todas as cores

Publicado

em

 

‌Roxos, rosa, amarelos, brancos… Chegou a época do ano em que o brasiliense tira o celular do bolso para fazer fotos em tudo quanto é rua e parque do Distrito Federal. Sim, está aberta a temporada dos ipês!

Ipês amarelos são sempre associados à imagem da capital federal  | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

‌A árvore de grande porte nativa do Brasil virou símbolo da capital federal. Hoje, existem cerca de 270 mil ipês de cores variadas espalhados por todas as regiões administrativas. A próxima temporada de plantio começa em outubro, quando a Novacap passa a colorir a cidade com outras 40 mil mudas em todo o DF.

‌“Coletamos as sementes de matrizes que são cultivadas em um raio de 400 km, área que pega o Distrito Federal e parte do Entorno”, conta o diretor do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Raimundo Silva. “Essas árvores são acompanhadas ao longo do ano, com técnicos sempre de olho na ocorrência de qualquer praga ou fungo.”

Florações

Variedades no tom roxo são as primeiras a aparecer nesta temporada | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

‌As sementes passam por um processamento antes do cultivo. Quando as mudinhas completam três anos de manejo, saem dos viveiros da Novacap para serem plantadas. “Elas vão [para o plantio] em um porte que varia de 80 cm a 1,5 m”, afirma Raimundo. “É a partir do terceiro, quarto ano que as árvores já começam a florir”.

Na estação em que florescem, ipês de Brasília apresentam diferentes colorações | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

‌O festival de cores oferecido pelos ipês começa em junho, com a floração da variedade roxa. Porém, Raimundo observa que, neste ano, as baixas temperaturas anteciparam o aparecimento das flores. “O frio quebra a dormência da planta e estimula a florada, por isso já podemos ver alguns ipês floridos ainda em maio”, explica.

‌Confira abaixo os meses e a duração de florada de cada uma das variedades de ipê.

Arte: Agência Brasília

Continue Lendo

Reportagens

SRTV Sul, Quadra 701, Bloco A, Sala 719
Edifício Centro Empresarial Brasília
Brasília/DF
rodrigogorgulho@hotmail.com
(61) 98442-1010