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Memorial faz festa para os povos indígenas

Shows e feira são destaques que integram festividades na programação do aniversário da capital

 

Agência Brasília* | Edição: Saulo Moreno

 

O Memorial dos Povos Indígenas (MPI) celebra o mês em que se comemoram os direitos e a memória das nações originárias. Nesta terça-feira (19), Dia do Índio, às 10h, haverá uma solenidade marcada pela encenação da Oração para a Lua, com a cantora Nívia Tupinambá, seguida por workshop de pintura corporal indígena.

A programação culmina no aniversário de Brasília (21) com o evento Feira Colaborativa, em que artistas dos povos originários vão apresentar narrativas orais e escritas, cantos e danças rituais, artesanato e amostras de sua culinária. Em torno dessas atividades, segue em cartaz a exposição Artes para Descobrir as Culturas Indígenas, com cinco instalações audiovisuais e visitas guiadas.

 

Para o secretário Bartolomeu Rodrigues, a programação em comemoração ao Dia do Índio é “especialíssima” para a cultura do DF | Fotos: Divulgação / Ascom Secec-DF

 

“Essa programação no MPI é especialíssima para a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF porque estamos diante de um espaço único e sagrado da nossa formação como brasileiros”, destaca o secretário Bartolomeu Rodrigues.

O gerente do MPI, David Terena, que também carrega no sobrenome sua etnia, valoriza a programação de abril. “É com muita alegria que nossa equipe produz essas comemorações de qualidade”.

Caminhando pelo MPI, ele aponta as melhorias de acessibilidade, o piso novo, o sistema anti-incêndio. David sonha alto e pensa no MPI com mais estrutura de pesquisa, um centro de referência em história, antropologia, restauração.

 

David Terena, gerente do MPI, sonha com mais estrutura de pesquisa, um centro de referência em história, antropologia e restauração do local

 

Neste dia 19, às 10h, Nívia Tupinambá, que também traz no sobrenome sua etnia, vai dançar o toré (que significa “sou sagrado”) Oração à Lua, parte de uma cerimônia ritual que celebra a proteção da vida dos indígenas e da natureza por Tupã (sol) e Jaci (lua). “É uma oração de agradecimento e pedidos”, explica.

Educadora, Nívia defende a criação de um Dia Universal da Cultura Indígena, por considerar que o Dia do Índio, como reza o calendário, mantém uma imagem estereotipada e folclórica dos povos originários. “O índio pode sair da situação de aldeia, ir para a universidade, ir para onde quiser. Não vai deixar de ser índio por isso”, argumenta.

Na ocasião, o público é convidado a conhecer as cinco instalações da mostra Artes para descobrir as culturas indígenas, que estreou no último dia 12 e fica em cartaz até a próxima segunda-feira (25). Uma delas, Retratos Invisíveis, exibe vídeo de mulheres dos povos originários imersas em suas comunidades e em interações simbólicas.

“A gente supera a estranheza e aprende sobre nossa história, nosso passado”Cauã, turista de São José dos Campos, pela primeira vez em Brasília

Recepcionando o casal de irmãos Raíssa e Cauã, ambos de São José dos Campos (SP), em sua primeira viagem a Brasília, a guia Euna Macedo sabe que é descendente dos povos originários e considera “um privilégio, um presente” trabalhar no equipamento da Secec.

Ela desconhece a etnia da qual descende e interroga membros da família atrás de pistas. Raíssa se encanta com a visita guiada: “Achei as roupas dos indígenas mais próximas das nossas, mas os instrumentos deles de caça e de música são bem diferentes”. De acordo com Cauã, “a gente supera a estranheza e aprende sobre nossa história, nosso passado”.

 

Heloísa Araújo participa da programação cantando torés e rojões para mostrar o cotidiano da etnia Kariri-Xocó

 

Aguardando dois ônibus de estudantes de escola pública, a professora da Secretaria de Educação e participante do projeto Territórios Culturais, Karine Rocha, destaca o papel do MPI na sensibilização para as pautas indígenas. “A grande maioria nunca tinha vindo aqui antes”, afirma. Ela costuma recebê-los na rampa do edifício construído em 1987 e projetado por Oscar Niemeyer a partir de concepção do antropólogo Darcy Ribeiro.

Com ela, os estudantes aprendem que a rampa de acesso ao espaço evoca um rio com seu desenho sinuoso, que suas luzes intensas ecoam o papel de um memorial que, diferentemente de museus, trata de questões presentes e descobrem a riqueza do patrimônio indígena, com sua arte plumária, cestaria, cerâmicas, línguas e ritos.

As apresentações na Feira Colaborativa vão avançar para além das tradicionais vendas de artesanato e exposições. Pretendem atualizar a imagem que o público costuma ter dos povos originários.

Kamuu Dan Wapichana, que vai contar histórias com performances em danças e cantos rituais, diz que as narrativas indígenas são pouco difundidas: “Estamos contribuindo para que o público em geral conheça a literatura indígena, desmistificando estereótipos e mitos sobre nós”.

 

Kamuu Dan Wapichana vai contar histórias com performances em danças e cantos rituais para desmistificar estereótipos e mitos sobre os índios

 

A Kariri-Xocó Heloisa Cruz Araújo, cujo nome original de batismo, Hãmín, significa “aquela que aprende na mata”, acredita que será de grande importância apresentar sua cultura. “Cantarei torés e rojões de minha etnia. Meu objetivo é que conheçam como é o nosso cotidiano da arte de cantar, de falar e praticar nossa essência, nossos cantos sagrados e nativos, falar um pouco da nossa história de muitos anos da resistência”. Ela explica que os torés reúnem cantos e danças e têm conexão com Deus e os ancestrais. Já os rojões são cantos para plantios, colheitas e acolhimento de familiares e amigos.

Oziel Ticuna, da etnia Ticuna Magüta, é estudante da Universidade de Brasília (UnB), graduando em administração e influencer indígena nas redes sociais. É da comunidade indígena Vila Betânia-Mecürane, no Rio Alto Solimões, na fronteira entre Brasil, Peru e Colômbia, no Amazonas.

“Eu vou apresentar uma dança cultural baseada na nossa cultura e na mitologia dos Ticuna Magüta. Manter o ritual e a valorização cultural é algo singular para mim, porque dança e música são sagradas para nós, Ticunas. Além do mais, quero defender o meu povo por meio da dança e trajes culturais que vão ser usados durante a apresentação”.

Natasha Barros Cardoso, natural de Belém do Pará, é da etnia Apinajês. É dançarina e coreógrafa de danças folclóricas do Norte. “Vou apresentar danças folclóricas de uma cabocla, com sua beleza e encantos. O folclore brasileiro não pode ser esquecido e precisa ser mais valorizado. A dança no ritmo de boi-bumbá mostra a beleza da índia cunhãporanga, que significa “mulher mais linda e guerreira da tribo”, conta Natasha. A performance traz elementos da lenda da cabocla e o boto. Confira a programação a seguir.

Memorial dos Povos Indígenas
Eixo Monumental Oeste, Praça do Buriti, em frente ao Memorial JK
Horário de visitação: de terça-feira a domingo, das 9h às 17h

Artes para descobrir as culturas indígenas
19 a 25 de abril
9h às 17h

Dia 19
Memorial dos Povos Indígenas
Oração para a Lua, com Nívia Tupinambá
10h – Festividade do Dia do índio com canto da etnia tupinambá Oração para a Lua, com a cantora Nívia Tupinambá. Exposição Artes para Descobrir as Culturas Indígenas. Feira étnica

Dia 21
Feira Colaborativa
10h às 17h – Com shows de Nubia Batista, Eliaquim Camilo, Natasha Barros e Gilberto Cruz

Dia 22
10h às 17h – Com shows de Mirim Ju Yan Guarani, Ian Wapichana, Gilberto Cruz e Oziel João Filho. Exposição Artes para Descobrir as Culturas Indígenas

Dia 23
10h às 17h – Com shows de Kumuu Dan Wapichana, Heloísa Cruz de Araújo, Nívia Costa e Kessia Daline. Exposição Artes para Descobrir as Culturas Indígenas

Dia 24
10h às 17h – Com shows de Waurá, Ybá Sanenawa, Fernando Gomes e Javier. Exposição Artes para Descobrir as Culturas Indígenas
Telefones: (61) 3344-9272 / 3344-1154 / 3306-2874
e-mail: mpi@cultura.df.gov.br

*Com informações da Secec-DF

 

 

 

 

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SENADO HOMENAGEIA O MINISTRO ALYSSON PAOLINELLI

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Não pude comparecer ao Senado, em Homenagem ao amigo e ex-ministro Alysson Paolinelli. Estou aqui de molho por conta de uma cirurgia que fiz no ombro esquerdo para colocar prótese. Com dores e alguns probleminhas, numa consulta, ontem à noite (14), o doutor Marcelo Ferrer me recomendou alguns procedimentos médicos para hoje de manhã e repouso à tarde.
Mas acompanhei, com atenção, pela tevê, as duas horas da homenagem. Além das palavras do presidente da sessão, senador Izalci Lucas, mineiro de Araújos, vizinho Bambuí, lembrando a trajetória do ministro que se confunde com a trajetória da ESAL, gostei de ouvir a Marisa.
Marisa foi objetiva e sincera em seu discurso. Mostrou quem foi Alysson na sua essência de homem público, simples e humilde, mas visionário da ciência e de um novo Brasil. Salvou o Brasil pela ocupação econômica do Cerrado. Digna de ser companheira do ministro.
O senador Wellington Fagundes, mesmo à distância, deu um recado importante e até lembrou o trabalho de outro companheiro, o ex-senador Jonas Pinheiro.
Alexandre, o filho, foi muito feliz no seu improviso: falou do pai, do que aprendeu com o pai e contou os bastidores do almoço Simonsen-Paolinelli. Objetivo e esclarecedor. Muito bom!
Paulo Romano foi perfeito ao reverenciar todos os atores da homenagem e de lembrar historicamente toda missão cumprida por Paolinelli, suas ações e seu legado.
Josélio Moura foi mais amplo e muito certeiro em suas considerações. Fez uma radiografia interessante sobre saúde animal e até a saudável convivência e descortínio de toda a equipe em torno do ministro Paolinelli, que muito unida e focada soube enfrentar tantos desafios, inclusive o da Peste Suína.
O que dizer das palavras de ELISEU ALVES?
Nosso decano e mestre falou com o coração e, na sua humildade, se mostrou como aluno do ministro. Foi professor e orientador. Eliseu é único. Gênio que o Brasil precisa reverenciar.
A diretora da Embrapa fez um discurso institucional. Valeu pelas informações, mesmo sem vibração.
O governador Renato Azeredo, na sua simplicidade, voltou com a emoção ao contar casos interessantes vividos com o ministro Paolinelli.
Para finalizar, o seu “compadre”, amigo e parceiro de lutas e sonhos, Roberto Rodrigues, encerrou com chave de outro:
– “O farol de Alysson Paolinelli vai iluminar o mundo por muito tempo e ajudará enfrentar, com certeza, os quatro grandes desafios da Humanidade: segurança alimentar, segurança energética, mudanças climáticas e desigualdade social.
De minha parte o que sei de Brasil, de servir à Pátria, de trabalhar com o coração e entender nossa missão junto à sociedade eu aprendi com meu amigo querido, o Ministro Alysson Paolinelli.
Obrigado, Paolinelli.
(Fotos: William)
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200 anos: veículos de comunicação do Senado oferecem programação especial

Palácio Monroe, uma das sedes do Senado quando o Rio de Janeiro era capital, fará parte da exposição virtual

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Os veículos de comunicação do Senado estão mobilizados para a comemoração dos 200 anos da Casa: novos produtos jornalísticos e culturais integram o planejamento da Agência Senado, da Rádio Senado e da TV Senado, com o objetivo de fazer o resgate histórico e jornalístico de fatos marcantes dos últimos dois séculos.

A criação de uma página especial e um cronograma completo de cobertura do evento são algumas das ações programadas pela Agência Senado.  A principal delas, prevista para setembro, será a exposição virtual Palácios do Senado, com a reprodução das três sedes do Senado nos 200 anos de sua existência: Palácio dos Arcos, Palácio Monroe e Palácio do Congresso.

Ao longo do ano, os principais marcos do Senado do Império e da República serão revelados em reportagens especiais e edições do Arquivo S.  O lado institucional do Senado e sua importância serão tratados em uma série de web stories, a serem veiculadas até dezembro de 2024. Os senadores que protagonizaram momentos importantes da história do país também serão lembrados em entrevistas especiais.

A seleção de conteúdo da TV Senado para este ano está focada no bicentenário do Senado. Todos os programas da grade abordarão os 200 anos ao longo de 2024. Em fevereiro estreou a série de ficção baseada em fatos reais Brasil Imperial, e está sendo produzida a série documental inédita Senado, a história que transformou o Brasil, em associação com a TV Cultura. Também está em andamento a produção de outra série que mostrará, por meio da história de três mulheres negras, a evolução dos direitos e leis que mudaram a vida da população negra desde a criação do Senado.

No dia 25 de março, a TV Senado, em parceria com o Serviço Social do Comércio (Sesc), vai transmitir ao vivo o espetáculo artístico e musical “Senado 200 anos: uma jornada histórica rumo ao futuro”, por sinal aberto e pelo YouTube para todo o Brasil. O canal Sesc Brasil no YouTube e o canal do SescTV e a Rádio Senado também transmitirão o evento.

A Rádio Senado já está veiculando spots (pequenos anúncios) com conteúdo histórico, desde o início de março. Um dos destaques da programação da emissora é o podcast Senado 200 anos, com 30 episódios, sobre a história e importância do Senado. Ainda estão previstas séries com personagens, momentos marcantes e as principais leis aprovadas pela Casa.

Dois programas fixos da grade da Rádio Senado têm dado atenção diferenciada à celebração. No Conexão Senado, que vai ao ar diariamente das 7h às 9h, o ouvinte pode conferir entrevistas exclusivas sobre o tema. Já no Jornal do Senado, veiculado dentro do programa A Voz do Brasil, “pílulas” temáticas destacam a efeméride.

O bicentenário também é destaque nos perfis do Senado nas redes sociais. Além da divulgação dos produtos jornalísticos e culturais produzidos pelos veículos de comunicação, serão publicados conteúdos especiais ao longo do ano, como a série de vídeos com aspectos históricos e curiosos sobre o Senado, lembrando momentos importantes da Casa, com quiz em formato de enquete no Instagram.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

 

 

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Apresentado o projeto do Memorial Internacional da Água

Complexo arquitetônico idealizado pela Adasa promoverá a união de conscientização ambiental, cultura e educação; lançamento ocorreu durante evento na Embaixada de Portugal

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Por Agência Brasília* | Edição: Chico Neto

 

Como parte das comemorações do Dia Mundial da Água, instituído como 22 de março, a Adasa lançou o projeto do Memorial Internacional da Água – MINA. A apresentação foi feita durante o evento Conexão Brasília Museu Aberto, na terça-feira (12) na Embaixada de Portugal. A iniciativa conta com apoio do GDF.

Maquete do memorial: espaço abrigará cursos, exposições e diversas atividades voltadas à discussão do tema água | Foto: Divulgação/Adasa

 

 “Nosso objetivo é disseminar mundialmente a discussão sobre a água, por se tratar de um bem vital para a humanidade”

Raimundo Ribeiro, diretor-presidente da Adasa

Os detalhes do complexo arquitetônico, que colocará Brasília na vanguarda das discussões globais sobre os recursos hídricos, foram expostos pelo diretor-presidente da Adasa, Raimundo Ribeiro, e pelo coordenador do projeto e diretor da agência, Rogério Rosso.

“Vai ser mais do que uma joia arquitetônica para o Brasil”, declarou o embaixador de Portugal, Luís Faro Ramos. “Vai se constituir um centro internacional de pesquisa sobre a água, que é um dos temas mais importantes da nossa época.”

Memorial

Além de assumir um papel estratégico e disseminador de informações e discussões sobre a necessidade da adoção de práticas responsáveis de uso da água, o projeto se juntará ao legado do mestre da arquitetura modernista brasileira, Oscar Niemeyer, pois faz parte da estrutura do MINA um museu desenhado desenhado pelo artista. É nesse espaço que serão promovidos cursos, reflexões e exposições.

“Hoje tivemos a oportunidade de ver como Brasília, da utopia à capital, chega a todos os lugares do mundo”, ressaltou Raimundo Ribeiro. “Nosso objetivo é disseminar mundialmente a discussão sobre a água, por se tratar de um bem vital para a humanidade. O Brasil, por deter 12% da água doce disponível no planeta, não poderia deixar de oferecer uma alternativa que é um palco internacional para todos aqueles que querem propor discussões e estudos sobre o tema.”

Rogério Rosso, por sua vez, acrescentou: “Tivemos a felicidade de resgatar um projeto do Niemeyer feito há décadas que vem consolidar o papel do Brasil na questão hídrica, mas também envolver a comunidade internacional. A premissa é que os nossos parceiros, aqueles que entendem a importância do MINA para o mundo, serão na verdade os grandes fundadores no ponto de vista da sua criação e participação no dia a dia do memorial”.

Espaço para reflexões

O especialista Gilberto Antunes, que trabalhou durante 50 anos com Oscar Niemeyer, apresentou a maquete do projeto. Confeccionadas com papel cartão e acrílico pintados, as miniaturas mostram os quatro núcleos principais: o Museu da Água, o Centro de Estudos da Água, o anfiteatro e os prédios administrativos .

“A cidade é famosa por seus monumentos imponentes e icônicos, e agora busca atrair visitantes para discutir questões hídricas e admirar a arquitetura de Niemeyer, simbolizando a importância da água para a vida”

Cláudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa

“Foi gratificante criar esta maquete, um projeto grandioso que conhecia desde a época do Oscar”, lembrou Gilberto. “São mais de 400 maquetes e meio século ao lado dele, cujo ritmo de trabalho era excepcional. A maquete do museu é impressionante, mistura traços tradicionais e inovadores do Niemeyer.”

Para o diretor da Adasa Félix Palazzo, a maquete mostra o que está por vir:  “É um projeto fantástico que a Adasa assume com essa grande responsabilidade e com o sentimento de dever para entregar não só para a cidade de Brasília, mas para o mundo. Será um espaço privilegiado para o debate das questões dos recursos hídricos, de como preservar a água para as gerações futuras”.

Presente ao lançamento, o secretário de Cultura e Economia Criativa, Cláudio Abrantes, afirmou: “A cidade é famosa por seus monumentos imponentes e icônicos, e agora busca atrair visitantes para discutir questões hídricas e admirar a arquitetura de Niemeyer, simbolizando a importância da água para a vida. O MINA dá continuidade a esse DNA de Brasília”.

O professor emérito da UnB José Carlos Coitinho também saudou a novidade: “É uma bela iniciativa respaldada por um projeto magnífico que traz a forma inconfundível de Niemeyer. Vivemos num momento em que o globo está enfrentando uma crise hidrográfica e energética, e nos tranquiliza saber que há pessoas pensando nesses debates”.

 

O projeto

Com curadoria de Danielle Athayde, o Conexão Brasília Museu Aberto teve várias atrações em sua primeira edição, como uma homenagem ao ex-presidente José Sarney pela sua contribuição na criação da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Além de uma projeção ao ar livre que transformou o prédio da Embaixada de Portugal em uma tela, o evento teve como destaque a exibição do minidocumentário Brasília – da utopia à capital, sobre o projeto cultural que já promoveu a capital do Brasil nos 11 países por onde passou, impactando um público de mais de 350 mil pessoas.

Participaram representantes diplomáticos de Luxemburgo, Índia, Angola, Guiné Bissau, Espanha, África do Sul, Países Baixos, Cabo Verde, Uruguai, Bélgica, Colômbia e República Ganesa. Do GDF, além do titular da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, estiveram presentes os secretários de Relações Internacionais, Paco Britto; de Turismo, Cristiano Araújo, e de Obras, Luciano Oliveira, além do diretor-presidente da Novacap, Fernando Leite.

*Com informações da Adasa

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Reportagens

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