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Conceito de Exonomics se populariza entre organizações e gestores

Para o empreendedor e palestrante Rica Mello, a ideia pode alavancar os resultados e trazer evoluções para empresas e startups

 

Um novo conceito para denominar uma economia disruptiva foi desenvolvido na Singularity University. Trata-se do Exonomics, teoria que prevê o crescimento de determinadas organizações com base na abundância de recursos e na democratização do acesso a indústrias fechadas.

De acordo com Rica Mello, palestrante e empreendedor em diversas áreas de atuação, a tecnologia está empoderando a todos. “As pessoas começam a fazer o que as empresas faziam, enquanto as instituições passam a fazer o que era papel dos governos. As companhias têm pela frente a oportunidade de crescer dez vezes mais rápido com uma visão ajustada às novas tendências de disrupção da economia”, relata.

Para o empresário, o conceito de Exonomics traz diversos aspectos de transformação. Entre eles, a ideia de PIB como elemento de medição da riqueza de uma população. “Esse movimento proporciona novos conceitos de valor na cadeia produtiva que, em um primeiro momento, não podem ser medidos pelo PIB como é feito nos dias de hoje. Em resumo, toda a economia está em transformação”, alerta Ricardo.

Com a Exonomics, a propriedade parece estar diminuindo, a virtualização e a descentralização estão em ascensão, o valor dos ativos e o custo de produção estão em queda. “O desafio é compreender as mudanças de paradigma e aproveitar a tendência aberta pelas novas tecnologias, visando um crescimento de forma exponencial”, pontua.

Mello acredita que o uso de ferramentas digitais pode potencializar as capacidades de indivíduos e corporações por meio da teoria dos sete P’s, que são:

  • Pessoas;
  • Propriedade;
  • Produção;
  • Preço;
  • Poder;
  • Política;

Além de ter impacto direto na mudança da relação entre oferta e demanda, o avanço da tecnologia e a democratização do acesso a ferramentas de negócio permitirão que pessoas comuns explorem possibilidades antes restritas a governos e empresas. “Isso faz com que recursos ociosos sejam compartilhados e os efeitos disso já podem ser sentidos com a desvalorização gradual de ativos físicos e na popularização de serviços virtuais e descentralizados”, declara.

De acordo com o empreendedor, o conceito de economia exponencial pode trazer benefícios e estabilidade para empresas e startups. “Com o uso da inovação, as empresas conseguem ter um crescimento dez vezes mais rápido do que outras. Na maioria dos casos, essas organizações não estão presas a uma parte do mercado, mas sim atuando em vários setores, deixando as companhias que pararam no tempo para trás. Esse método oferece muitas oportunidades para fornecer aos clientes serviços personalizados. Mas, para isso, não se deve ter um pensamento linear querendo o crescimento do modo tradicional”, finaliza.

Sobre Rica Mello

Rica Mello é apaixonado por gestão, números, estratégia e pessoas. Dedicou uma década auxiliando grandes empresas como consultor estratégico da Mckinsey e Bain & Company antes de criar seus próprios negócios. É empreendedor serial e está à frente de negócios em diversos segmentos como indústria, distribuição, importação, varejo, e-commerce e educação. Auxilia empresários a navegar no desafiante mercado brasileiro e é uma das lideranças da indústria que se preocupam com iniciativas de coleta e reciclagem de materiais. Possui MBA pela Kellogg School e especialização pela Singularity University. Ele aprendeu a gerenciar empresas de qualquer lugar do mundo, para alimentar sua outra grande paixão, que é viajar,  Conhece 136 países e almeja visitar todos os países do mundo até 2025.

Para mais informações, acesse https://ricamello.com.br/ ou pelas redes @ricamello Para mais informações, acesse https://ricamello.com.br/ ou pelas redes @ricamello

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Pauta da CCJ tem marco temporal e atualização da Lei de Cotas

Fonte: Agência Senado

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O marco temporal para reconhecimento de terras indígenas, previsto no PL 2.903/2023 e rejeitado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na última semana, está na pauta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na quarta-feira (27). Também pode ser votado o PL 5.384/2020, que atualiza a Lei de Cotas. A pauta da comissão tem 12 itens e a reunião está marcada para as 10 horas.

A votação do projeto no Senado após a decisão do STF cria um impasse. Senadores contrários ao texto argumentam que, mesmo se aprovado, o projeto seria inconstitucional. O entendimento do Supremo, firmado na quinta-feira (21), é de que a data da promulgação da Constituição Federal (5 de outubro de 1988) não pode ser utilizada para definir a ocupação tradicional da terra por essas comunidades. No mesmo dia da reunião da comissão, a Corte deve fixar a decisão, que servirá de parâmetro para mais de 200 casos semelhantes, segundo o tribunal.

O projeto já foi aprovado na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) em agosto e agora espera votação na CCJ, onde o relator é o senador Marcos Rogério (PL-RO). O texto foi aprovado pela Câmara no final de maio, após tramitar por mais de 15 anos.

De acordo com o texto, para que uma área seja considerada “terra indígena tradicionalmente ocupada”, será preciso comprovar que, na data de promulgação da Constituição Federal, vinha sendo habitada pela comunidade indígena em caráter permanente e utilizada para atividades produtivas. Também será preciso demonstrar que essas terras eram necessárias para a reprodução física e cultural dos indígenas e para a preservação dos recursos ambientais necessários ao seu bem-estar.

Se for aprovado pela comissão, o texto ainda terá que passar pelo Plenário do Senado.

Lei de Cotas

O PL 5.384/2020, também na pauta, atualiza a Lei de Cotas (Lei 12.711, de 2012) para, entre outras mudanças, reduzir a faixa de renda que serve como critério para ingresso, e incluir os quilombolas entre os beneficiados com as vagas do programa especial de acesso às instituições federais de educação superior e de ensino técnico de nível médio. Atualmente, o programa atende estudantes pretos, pardos, indígenas e com deficiência, além daqueles que tenham cursado integralmente o ensino médio ou fundamental em escola pública. A proposta prevê ainda a realização de avaliação do programa a cada dez anos, com a divulgação anual de relatório sobre a permanência e a conclusão dos alunos beneficiados.

O projeto, da deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), tem como relator o senador Paulo Paim (PT-RS), que apresentou relatório favorável ao texto sem alterações.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

 

 

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STF deve definir hoje tese final do julgamento sobre marco temporal

Sessão está prevista para começar às 14h

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O Supremo Tribunal Federal (STF) deve definir hoje (27) a tese final do julgamento que derrubou o marco temporal para demarcação de terras indígenas. A sessão está prevista para começar às 14h.

Na semana passada, por votos 9 votos a 2, o Supremo julgou inconstitucional o marco temporal, mas a conclusão sobre os demais pontos debatidos foi adiada.

Entre os pontos que serão analisados na sessão desta quarta-feira, está a possibilidade de indenização a particulares que adquiriram terras de “boa-fé” e se o pagamento seria condicionado à saída de proprietários das áreas indígenas.

Nesse caso, a indenização por benfeitorias e pela terra nua valeria para proprietários que receberam dos governos federal e estadual títulos de terras que deveriam ser consideradas como áreas indígenas.

Também pode ser debatida a sugestão do ministro Dias Toffoli para autorizar a exploração econômica das terras pelos indígenas. Pela proposta, mediante aprovação do Congresso e dos indígenas, a produção da lavoura e de recursos minerais, como o potássio, poderiam ser comercializados pelas comunidades.

Rosa Weber

A sessão de hoje também será marcada pela última participação da presidente da Corte, Rosa Weber, no plenário. A ministra deixará o tribunal amanhã (28) ao completar 75 anos e se aposentar compulsoriamente. A posse de Luís Roberto Barroso no comando da Corte será no mesmo dia.

Edição: Valéria Aguiar

ebc

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IntegraTietê: aprovada execução de 16 projetos de manutenção e recuperação do rio

Serão cerca de R$ 78 milhões somados em empreendimentos, resultado direto do programa lançado em março pela gestão paulista

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Do Portal do Governo

 

Em Salesópolis, na nascente do Rio Tietê, foi aprovado um projeto para ampliação da coleta seletiva de resíduos na cidade

 

O Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro), vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), aprovou, na última sexta-feira (22), a execução de 16 projetos relacionados à manutenção e recuperação do Rio Tietê.

Serão cerca de R$ 78 milhões somados em empreendimentos, resultado direto do programa IntegraTietê, lançado em março pela gestão paulista. A iniciativa, pela primeira vez, estabeleceu um ambiente comum para a discussão e desenvolvimento de projetos que tratem do rio mais importante de São Paulo, com os seus 1.100 km de extensão, de forma integrada e perene.

Foram 32 propostas de empreendimentos protocoladas por municípios, gestores de bacias e órgãos vinculados na Secretaria Executiva, entre 11 de maio e 16 de junho de 2023. Os projetos têm grande abrangência de localidades e de perfis de execução.

Em Salesópolis, na nascente do Rio Tietê, foi aprovado um projeto para ampliação da coleta seletiva de resíduos. A cidade foi beneficiada também com obras de recuperação e drenagem dos córregos Fartura e das Antas.

Também no Alto Tietê, foi aprovada a elaboração do plano diretor de manejo de águas pluviais com cadastramento da macrodrenagem e microdrenagem do município de Itaquaquecetuba, e a execução da obra de implantação do reservatório de controle de cheias do Rio Una, em Suzano.

A Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp) implantará, por sua vez, um sistema de esgotamento sanitário no Jardim São Francisco, no município de Embu das Artes. O Fehidro também deliberou favoravelmente ao programa de novos indicadores de qualidade da água a cargo da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), para o aprimoramento da divulgação dos dados de qualidade da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê.

Ao DAEE caberá o diagnóstico e monitoramento do aporte de sedimentos em sub-bacias localizadas na região do Tietê Cabeceiras visando controle e subsídios aos serviços de desassoreamento (retirada de 13 mil metros cúbicos de sedimentos até o fim do ano, 70% a mais que em 2022).

O Consórcio Intermunicipal da Região Sudoeste da Grande São Paulo (Conisud) vai trabalhar na identificação de áreas para a implantação de novas unidades de conservação nas bacias de mananciais da sub-região sudoeste da Região Metropolitana de São Paulo. Ainda na Grande São Paulo, a PM de Guarulhos vai elaborar um plano diretor de manejo de águas pluviais do município com o aval do Fehidro.

IntegraTietê 

O IntegraTietê engloba medidas em prol do maior rio do Estado de São Paulo. A previsão é que, até 2026, sejam investidos R$ 5,6 bilhões na ampliação da rede de saneamento básico, desassoreamento, gestão de pôlderes, melhorias no monitoramento da qualidade da água, recuperação de fauna e flora, entre outras medidas.

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