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O CORAÇÃO DO IMPERADOR
BRASIL RECEBEU A RELÍQUIA PARA AS COMEMORAÇÕES DOS 200 ANOS DA INDEPENDÊNCIA.

Pela primeira vez o coração de D. Pedro I do Brasil (e Pedro IV de Portugal) é exposta ao público, na Igreja da Lapa, no Porto. E, depois de muitas tratativas com a Irmandade da Lapa, a relíquia deixou Portugal para ser exposta ao público no Brasil. O coração de Pedro I saiu de Portugal num voo especial da FAB, dia 21 de agosto, e chegou na manhã de segunda-feira, 22, em Brasília, para as comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil.
A relíquia – Coração de D. Pedro I – conservado há 187 anos, está guardada a cinco chaves em mausoléu que fica na cidade do Porto, em Portugal. O coração fica guardado em um vaso de vidro com formol, numa urna trancada por cinco chaves dentro de um cofre na Irmandade da Lapa. (Fotos: Guilherme Costa Oliveira/Câmara do Porto).
Antes do transporte da relíquia para o Brasil, o coração de D. Pedro I foi exposto na Igreja da Irmandade de Lapa, no Porto. O órgão será levado de volta a Portugal no dia 9 de setembro, depois das comemorações dos 200 Anos da Independência do Brasil. A relíquia ainda vai ficar exposta por mais dois dias na cidade do Porto antes de ser guardada novamente no cofre.
DUAS PÁTRIAS NUM SÓ CORAÇÃO
PEDRO I: O REI DAQUI E D’ALÉM MAR
Não tem outro fato igual nesse mundão velho de Deus. Nenhuma nação pode contar uma história como a que o Brasil viveu. Sem guerra e sem sangue, o Brasil deixou de ser colônia de Portugal e conquistou sua Independência em 7 de setembro de 1822 pelas mãos de D. Pedro I, filho do Rei de Portugal, D. João VI, o país colonizador. Mais inusitado ainda. Nove anos depois de fazer a Independência do Brasil, o filho do Rei de Portugal renuncia o trono no Brasil, volta para Portugal, ganha uma guerra contra o irmão Miguel e torna-se Rei de Portugal como D. Pedro IV. E assim, D. Pedro I torna-se rei d’aqui e d’além mar.
A primeira-dama Michelle Bolsonaro e o presidente Jair Bolsonaro participam da cerimônia oficial de chegada ao país do coração de Dom Pedro I, no Palácio do Planalto. (Fotos: Agencia Nacional)
CORAÇÃO, A RELÍQUIA CHEGA AO BRASIL
O coração de Dom Pedro I chegou ao Brasil dia 22 de agosto, às 9h50m. A relíquia veio da cidade do Porto, em Portugal, e aterrissou na Base Aérea de Brasília em uma aeronave VC-99, da Força Aérea Brasileira (FAB). O órgão veio em cabine de passageiros, junto com três autoridades portuguesas e um representante do governo brasileiro. Na Base Aérea, foi recebido com honrarias, por autoridades como o embaixador de Portugal no Brasil, Luiz Felipe Melo, e os ministros Paulo Sérgio Nogueira, da Defesa, e Marcelo Queiroga, da Saúde.
Depois das Honras Militares concedidas a Chefe de Estado, o coração de D. Pedro I foi levado ao Palácio do Itamaraty, em operação “silenciosa”. O retorno a Portugal está marcado para 9 de setembro.
Na Base Aérea de Brasília, o coração de D. Pedro I foi recebido com honrarias, por autoridades como o embaixador de Portugal no Brasil, Luiz Felipe Melo, e os ministros Paulo Sérgio Nogueira, da Defesa, e Marcelo Queiroga, da Saúde.
O ministro Paulo Sérgio Nogueira, em cerimônia na Base Aérea, falou em nome do governo brasileiro: “É com muita satisfação que nos reunimos nesta manhã, como parte das comemorações alusivas ao Bicentenário da Independência do Brasil, para receber esta importante relíquia, que representa além da bravura e da paixão, a imensurável força de nosso primeiro imperador, onde estiver o seu tesouro, ai também estará o seu coração”.
No dia 23 de agosto, com direito a Rolls-Royce, escolta dos Dragões da Independência e show da Esquadrilha da Fumaça, a relíquia subiu a rampa do Planalto do Planalto. Houve uma cerimônia com a presença do presidente da República, Jair
Coração de D. Pedro I em chão brasileiro e no céu, desenhado pela Esquadrilha da Fumaça.
Corpo diplomático recebeu, em cerimônia no Palácio Itamaraty, o coração de D. Pedro I onde ficou exposto para visitação.
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TUPI GUARANI e o PORTUGUÊS

Pensando alto: os Yanomami, outrora longe dos ‘homens brancos’, eram felizes na Floresta Amazônica. Atualmente, enfrentam a ameaça da destruição pela intensa presença de garimpeiros ilegais.
Na verdade, o Brasil de 1500 era dos índios. Aqui viviam mais de 5 milhões deles. Depois da Descoberta por Cabral, a população indígena foi se definhando e a ocupação e exploração de suas terras virou uma triste realidade.
A propósito dos índios Ianomami, estava pensando na contribuição do Tupi Guarani à nossa Língua Portuguesa.
De acordo com o Censo, que leva em consideração pessoas com mais de 5 anos de idade que usam o idioma em seu próprio domicílio, as línguas mais usadas no Brasil são o tikuna (com 34 mil falantes), o guarani kaiowá (com 26,5 mil), o kaingang (22 mil), o xavante (13,3 mil) e o yanomami (12,7 mil).
O TUPI diz respeito à língua Tupinambá, que era falada pelas comunidades indígenas existentes no Brasil quando o território foi colonizado pelos portugueses.
O GUARANI, por sua vez, é a língua falada pelas nações que são encontradas na Argentina, Paraguai, Bolívia e Brasil.
O tema TUPI-GUARANI, origem de um mundo de palavras hoje no nosso Português, é um assunto fascinante.
O tupi-guarani é uma das mais importantes línguas indígenas da América do Sul. O tronco TUPI é o maior, com alguns dialetos por todo o litoral brasileiro.
O padre jesuíta José de Anchieta pesquisou e chegou a redigir até uma gramática de tupi-guarani. Daí que muitas palavras têm origem no tupi-guarani.
O português se firmou no Brasil por uma sucessão de fatores: a expulsão dos jesuítas do Brasil no século 18 pelo marquês de Pombal, a chegada da corte portuguesa em 1808 e o acelerado processo de urbanização. Ainda assim, o português acabou sendo marcado para sempre pelo TUPI GUARANI.
Até hoje, centenas de palavras que nós falamos no Brasil têm origem indígena.
É interessante estudar a origem do nome de muitas cidades brasileiras.
Exemplos:

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