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Sessão solene do Congresso Nacional marcará os 200 anos da Independência do Brasil
A programação começa às 8h30, com a chegada dos militares que participarão da formação externa da cerimônia. A sessão está marcada para as 10h, no Plenário da Câmara dos Deputados

Há 200 anos, em setembro de 1822, foi proclamada a Independência do Brasil, então colônia de Portugal. Para comemorar o Bicentenário da Independência, uma sessão solene no Congresso Nacional reunirá os chefes de Estado do Brasil, de Portugal e de outras ex-colônias portuguesas, além de ex-presidentes do Brasil e dos presidentes do Congresso e da Câmara dos Deputados. A sessão está marcada para quinta-feira (8), às 10h.
A sessão será feita no Plenário da Câmara dos Deputados. Devem participar da mesa o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco; o presidente da República, Jair Bolsonaro; o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira; o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo; e o primeiro-secretário da Mesa do Congresso Nacional, deputado Luciano Bivar.
Além deles, devem estar presentes no plenário ex-presidentes da República e chefes de Estado estrangeiros. Já confirmaram presença as comitivas de Cabo Verde, Guiné Bissau e Moçambique. Todos, assim como o Brasil, são ex-colônias portuguesas, mas só tiveram a independência reconhecida um século e meio depois, na década de 1970.
Durante a sessão, o Hino Nacional será executado pela Banda Sinfônica do Corpo de Fuzileiros Navais. Também haverá uma apresentação do Hino da Independência pelo coral do Senado.
Responsável pela organização do evento, a diretora da Secretaria de Relações Públicas e Comunicação Organizacional, Ana Lucia Novelli, explicou que cerimônias como essa, com a recepção de chefes de Estado, têm protocolos a serem seguidos, como a presença dos Dragões da Independência e a subida da rampa com tapete vermelho.
— Do ponto de vista da área de Relações Públicas o maior desafio que tivemos na preparação do evento foi seguir e compatibilizar o nosso evento com as regras e normas de protocolo internacional. Trabalhamos em conjunto com o Itamaraty, mas também atuamos internamente — explicou.
Programação
A programação da sessão é extensa e começa antes, às 8h30, com a chegada dos militares que participarão da formação externa da cerimônia. Às 8h45, chegam ao Palácio do Congresso os presidentes do Senado e da Câmara. Logo em seguida, às 8h55, começam a chegar os chefes de Estado estrangeiros e os ex-presidentes do Brasil. Já estão confirmados os presidentes de Portugal, Marcelo Rebelo; de Cabo Verde, José Maria Neves; e de Guiné Bissau, Umaro El Mokhtar Sissoco. Também deve comparecer um representante do presidente de Moçambique, Filipe Nyusi.
Eles serão recebidos pelos presidentes do Congresso e da Câmara e, após um café-da-manhã de boas-vindas, participarão da abertura da exposição 200 Anos de Cidadania: O Povo e o Parlamento, também parte das comemorações do Bicentenário da Independência.
Feita em conjunto pelo Museu do Senado e o Centro Cultural da Câmara dos Deputados, a mostra revisita a Independência para mostrar a evolução dos direitos civis, políticos, sociais, étnico-raciais e coletivos, até as conquistas legislativas mais recentes. A exposição estará aberta para visitação no Salão Negro do Congresso de 10 de setembro a 1º de dezembro, das 9h às 12h e das 13h às 18h nos dias de semana e das 9h às 17h nos fins de semana.
Após a inauguração da exposição no Salão Negro, os convidados seguirão para a sessão solene no Plenário da Câmara dos Deputados. O encerramento da sessão está previsto para o meio-dia.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Fonte: Agência Senado
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TUPI GUARANI e o PORTUGUÊS

Pensando alto: os Yanomami, outrora longe dos ‘homens brancos’, eram felizes na Floresta Amazônica. Atualmente, enfrentam a ameaça da destruição pela intensa presença de garimpeiros ilegais.
Na verdade, o Brasil de 1500 era dos índios. Aqui viviam mais de 5 milhões deles. Depois da Descoberta por Cabral, a população indígena foi se definhando e a ocupação e exploração de suas terras virou uma triste realidade.
A propósito dos índios Ianomami, estava pensando na contribuição do Tupi Guarani à nossa Língua Portuguesa.
De acordo com o Censo, que leva em consideração pessoas com mais de 5 anos de idade que usam o idioma em seu próprio domicílio, as línguas mais usadas no Brasil são o tikuna (com 34 mil falantes), o guarani kaiowá (com 26,5 mil), o kaingang (22 mil), o xavante (13,3 mil) e o yanomami (12,7 mil).
O TUPI diz respeito à língua Tupinambá, que era falada pelas comunidades indígenas existentes no Brasil quando o território foi colonizado pelos portugueses.
O GUARANI, por sua vez, é a língua falada pelas nações que são encontradas na Argentina, Paraguai, Bolívia e Brasil.
O tema TUPI-GUARANI, origem de um mundo de palavras hoje no nosso Português, é um assunto fascinante.
O tupi-guarani é uma das mais importantes línguas indígenas da América do Sul. O tronco TUPI é o maior, com alguns dialetos por todo o litoral brasileiro.
O padre jesuíta José de Anchieta pesquisou e chegou a redigir até uma gramática de tupi-guarani. Daí que muitas palavras têm origem no tupi-guarani.
O português se firmou no Brasil por uma sucessão de fatores: a expulsão dos jesuítas do Brasil no século 18 pelo marquês de Pombal, a chegada da corte portuguesa em 1808 e o acelerado processo de urbanização. Ainda assim, o português acabou sendo marcado para sempre pelo TUPI GUARANI.
Até hoje, centenas de palavras que nós falamos no Brasil têm origem indígena.
É interessante estudar a origem do nome de muitas cidades brasileiras.
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