Reportagens
Aumento da demanda por projetos sustentáveis revela um Brasil mais engajado com a agenda ESG
Grupo Ambiensys, empresa referência em gestão ambiental, aumentou portfólio para atender às novas demandas do mercado

A Ambiensys, grupo especializado em soluções ambientais, registrou um crescimento de 40% ao ano na demanda por projetos sustentáveis para empresas que buscam desenvolver ações ligadas a ESG (Ambiental, Social e Governança, na sigla em inglês).
Segundo Ricardo Barros, CEO da Ambiensys, foi necessário aumentar o portfólio de serviços para atender às novas demandas, tanto dos antigos clientes quanto dos novos que chegaram com o desejo de implementar boas práticas em seus negócios.
“Entre 2020 e 2023, aumentamos consideravelmente nosso portfólio por conta de demandas de clientes existentes ou de conhecidos que indicaram a Ambiensys por ser referência em gestão ambiental. Tivemos que desenhar alguns produtos, principalmente a consultoria em ESG, o inventário de emissões e a comercialização de créditos de carbono”, comenta Barros.
Tais dados corroboram uma tendência já evidente no mercado brasileiro: as empresas estão se adaptando a uma nova realidade e se mostram cada vez mais comprometidas com a agenda sustentável.
De acordo com um levantamento realizado pela Russell Reynolds Associates, 50% dos líderes de alto escalão das empresas brasileiras planejam incorporar a sustentabilidade em todas as suas estratégias de negócios nos próximos cinco anos, enquanto a média em outros países é de 39%. O levantamento ainda indica que 50% desses líderes nacionais já adotaram uma estratégia de sustentabilidade, enquanto a média global é de 43%.
Documento da ONU é guia para o ESG nas empresas – Para se adaptar a essa nova realidade, as organizações buscam estar cada vez mais alinhadas com a Agenda 2030. Firmado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2015, o documento define 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que servem como base para que as companhias desenvolvam uma agenda ESG verdadeiramente eficiente.
Os projetos realizados pela Ambiensys contemplam 11 dos 17 ODS, com foco e expertise voltados para água potável e saneamento, cidades e comunidades sustentáveis, consumo e produção sustentáveis, ação contra a mudança global do clima, vida na água e vida terrestre.
Os serviços que beneficiam a gestão sustentável da água, por exemplo, incluem projetos de reuso de água pluvial, construção de estações de tratamento de efluentes e efluentes de alta complexidade, tratamento de chorume em aterros sanitários e indústrias, entre outros.
Já no combate às alterações climáticas, o serviço de gestão de emissões inclui o inventário de emissões e a redução ou até mesmo a neutralização dos Gases de Efeito Estufa (GEE) emitidos por uma empresa.
A Ambiensys ainda conta com projetos próprios em sua agenda ESG, promovendo a doação de alimentos e produtos de clientes, realizando mutirões de limpeza e ações de conscientização da população sobre o descarte adequado de resíduos.
Soluções ambientais beneficiam o meio ambiente e geram economia – Quando optam por um projeto sustentável, além de ajudarem o meio ambiente e melhorarem sua imagem pública, as empresas têm benefícios econômicos. Segundo Barros, um projeto de gestão de resíduos implementado de forma inteligente pode gerar uma economia de até 80% para uma empresa.
“Temos um case interessante de uma multinacional de supermercados, quando diminuímos a quebra de produtos em 50% usando inteligência de compra e de logística. Além de descartar menos resíduos, também foi possível doar muitos produtos”, conta o CEO da Ambiensys. “Outro case de gestão de desperdício é de uma petrolífera, quando atuamos numa plataforma offshore. Com nossa logística de limpeza, reduzimos o tempo dos navios no porto e os custos da empresa em 80%”, complementa.
Faltando apenas sete anos para o final do prazo da Agenda 2030, o Brasil revela cada vez mais o seu potencial para ser um dos países mais sustentáveis do mundo, sem deixar de ser produtivo. O caminho para isso, no entanto, ainda é longo.
Para a Ambiensys, os pontos mais importantes para avançar nessa agenda são a regulamentação do mercado de carbono no país e a transparência das ações de sustentabilidade dentro das empresas, que evita o greenwashing e eleva a imagem da organização diante de seus stakeholders.
“Em 2023, também prevemos que assuntos ligados à descarbonização e soluções baseadas na natureza serão uma tendência, além da geração de energia a partir dos resíduos. Em paralelo, os biocombustíveis estarão em alta, com a produção de biometano a partir de resíduos orgânicos específicos. Estamos desenvolvendo um projeto em conjunto com grandes empresas para oferecer essa solução”, conclui Barros.
Reportagens
Primeira edição do Congresso Realize Mulher fechará o mês
Com inscrições abertas a partir desta terça (21), evento incentiva participantes a desenvolver habilidades e aprimorar a vida profissional

Agência Brasília* | Edição: Chico Neto
A Secretaria da Mulher (SMDF) promove no próximo dia 30, no auditório do Senai de Taguatinga Norte, o 1º Congresso Realize Mulher – Desperte a Protagonista que Existe em Você, destinado a mulheres que queiram desenvolver competências socioemocionais para o empreendedorismo e o trabalho. São 192 vagas, com inscrições abertas a partir desta terça (21), no site da secretaria.
Congresso é aberto à participação de mulheres maiores de 18 anos de todo o DF
O congresso faz parte do calendário de ações do Março Mais Mulher. “Queremos despertar o autoconhecimento e o desenvolvimento de competências comportamentais que gerem protagonismo, para fortalecer as ações que promovam a autonomia econômica de todas”, ressalta a secretária da Mulher, Giselle Ferreira.
Programa Realize
Direcionado ao público feminino do DF, em especial às mulheres em situação de violência ou vulnerabilidade social, o Realize é aplicado em todas as ações da SMDF voltadas para a promoção da autonomia econômica feminina. O programa reforça a importância de executar ações que ofereçam apoio à formação, qualificação e promoção da autonomia financeira das mulheres, ampliando as oportunidades para esse público.
A equipe do programa acompanha as alunas por, pelo menos, seis meses após o fim do curso, oferecendo atendimento psicossocial individual para garantir o cuidado emocional dessas mulheres, que também estarão capacitadas para projetos de empreendedorismo e para a gerir o próprio negócio, ampliando a sua visão de mercado.
Podem participar do programa todas as mulheres maiores de 18 anos. As capacitações são oferecidas nos espaços Empreende Mais Mulher, localizados em Taguatinga e na Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia.
Congresso Realize Mulher
→ Data: dia 30 deste mês, das 8h às 17h.
→ Local: auditório do Senai de Taguatinga.
→ As inscrições, abertas a mulheres maiores de 18 anos, podem ser feitas neste link.
* Com informações da Secretaria da Mulher
Reportagens
Projeto de lei reserva local nas UBSs para atendimento às mulheres vítimas de violência
Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

Ser mulher na capital do país não tem sido fácil. No início de 2023 o Distrito Federal registrou números alarmantes de violência contra mulheres em comparação a todo o ano passado. Apenas na primeira semana deste ano, 17 mulheres foram assassinadas no DF vítimas de feminicídio.
Além das inúmeras violências a que as mulheres são submetidas, e acabam culminando em morte, as vítimas de violência doméstica são revitimizadas constantemente. Um exemplo é quando procuram atendimento nas Unidades de Saúde, elas precisam enfrentar a fila normal, sem prioridade, e acabam sendo constrangidas por estar no mesmo local que os demais pacientes.
Para evitar esse constrangimento, a deputada Dayse Amarilio (PSB) protocolou na Câmara Legislativa o projeto de Lei nº 218/2023. A proposta estabelece a criação de um local reservado nas unidades de saúde do Distrito Federal para atendimento às vítimas de violência doméstica.
Para a parlamentar, que é enfermeira obstetra e servidora as SES, “o constrangimento é tamanho que por vezes essa vítima não vai até às Unidades, piorando ainda mais sua saúde física e mental”.
“É urgente a mudança no setor público, com a necessidade da criação de um local reservado para recepção e acolhimento desta mulher, de modo a driblar a insegurança, o constrangimento, propiciando o atendimento adequado para tal situação”, defende a parlamentar.
Segundo Dayse, “o acolhimento e o atendimento em locais reservados é medida importante, que dá dignidade às mulheres, já violentadas por ações absolutamente criminosas”.
Na prática
O projeto assegura atendimento de mulheres vítimas de violência doméstica em local reservado nas unidades de saúde do Distrito Federal.
De acordo com o texto, o acolhimento das vítimas no local reservado será realizado preferencialmente por profissional da enfermagem forense, psicologia ou psiquiatria. Em casos de internação da vítima, a Unidade de Saúde fará o registro do caso e encaminhará aos órgãos competentes para apuração.
* Com informações da assessoria de imprensa da deputada Dayse Amarilio
Agência CLDF
Reportagens
Campanha em SP alerta contra mosquito da dengue: ‘qual o animal mais perigoso do mundo?
Estado registrou quase 21 mil casos em janeiro e fevereiro deste ano; 147 municípios estão em situação de risco e 247 em alerta

Do Portal do Governo
Com o tema ‘Qual o animal mais perigoso do mundo?’, o Governo do Estado de São Paulo lança nesta terça-feira (21) uma campanha de conscientização para combater mosquito Aedes Aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya.
O foco é mostrar que a dengue é uma realidade no cenário pós-pandemia e o que é pequeno e difícil de ser visto ainda oferece perigo para a população. Hoje, o mosquito é responsável por quase um milhão de mortes no mundo a cada ano.
Diante do cenário de sazonalidade do aumento de casos – sempre na mesma época -, a campanha traz orientações sobre prevenção e ações em casos de sintomas da doença e busca mobilizar os cidadãos a participarem efetivamente do combate, eliminando todo o local de água parada, já que é lá que o mosquito transmissor coloca os seus ovos. A publicidade será veiculada em rádios, TVs abertas, portais e redes sociais com informações sobre os principais focos de proliferação do mosquito.
Os índices de transmissão dessas arboviroses — infecções causadas por vírus transmitidos principalmente por mosquitos que têm o Aedes aegypti como vetor — estão associados à plena adaptação do mosquito às atuais condições ambientais. Os indicadores apontam situação de risco em 156 municípios e 249 em situação de alerta.
Diante disso, a gestão Tarcísio de Freitas lançará uma série de ações para reduzir a infestação do mosquito Aedes aegypti e circulação viral. Além de informar medidas de prevenção e advertir quanto aos sinais e sintomas das doenças (Dengue, Chikungunya e Zika Virus), o Estado vai intensificar as visitas domiciliares aos imóveis para eliminar os criadouros do mosquito.
Até fevereiro deste foram registrados quase 21 mil casos de dengue. A iniciativa faz parte do Plano Estadual de Contingência das Arboviroses Urbanas da Secretaria de Saúde do Governo do Estado de São Paulo.
Somente no ano de 2022, foram confirmados 332.139 casos de dengue, distribuídos em 617 municípios de São Paulo, e 287 óbitos. Até fevereiro deste ano, foram registrados 20.981 casos de dengue, em 430 municípios e 13 óbitos.
Em 2022, foram registrados 934 casos de Chikungunya em 115 municípios, sendo 113 casos entre janeiro e fevereiro. Em 2023, no mesmo período, foram notificados 130 casos da doença em 35 municípios.
Em relação a Zika vírus, em 2022 foram registrados cinco casos e até o momento em 2023 não há casos confirmados.
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