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Sessão solene celebra Dia Nacional de Libras na CLDF

Foto: Reprodução/TV Câmara Distrital

 

Em comemoração ao Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais (Libras), a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) realizou sessão solene na manhã desta segunda-feira (24). A reunião teve origem em requerimento apresentado pelo deputado Robério Negreiros (PSD).

Líder de Governo na CLDF, Robério destacou inicialmente a importância do evento para celebrar a data e reforçar a importância da inclusão das pessoas com deficiência auditiva na sociedade. “A Libras é um meio fundamental de comunicação para as pessoas com deficiência auditiva e reconhecida por lei desde 2002 como língua oficial do Brasil. O poder público tem papel fundamental em promover a inclusão e acessibilidade das pessoas com deficiência auditiva. É preciso garantir o acesso dessas pessoas ao mercado de trabalho, à educação e à cultura. Como deputado tenho atuado fortemente nesta causa”, disse o parlamentar.

O distrital lembrou algumas das leis que tiveram origem em propostas de sua autoria. “Tenho muito orgulho de ser autor de algumas leis voltadas às pessoas com deficiência auditiva aqui no DF. A exemplo da lei 6494/ 2020, que institui a Política do Primeiro Emprego para os jovens com essa condição e também da lei 5682/2016, que estabeleceu a obrigatoriedade da presença de intérprete de Libras nos centros de formação de condutores. Além disso, enquanto segundo-secretário desta Casa, não poupei esforços para incentivar a contratação de intérpretes de Libras para atuarem nas sessões da CLDF. Até então, era algo surreal para mim, porque não havia esses profissionais no Poder Legislativo. Hoje é uma realidade que se iniciou de uma gestão nossa”, afirmou Robério.

O deputado ainda defendeu que a Secretaria da Pessoa com Deficiência tenha ainda mais robustez. “Falo muito sobre isso para que a gente possa fortalecer a secretaria, com mais orçamento para ficar à altura da secretaria do Estado de São Paulo. Aqui no DF, o governador Ibaneis Rocha (MDB) fez um avanço em se colocar uma secretaria de Estado e me coloco à disposição para o que a secretaria precisar”, garantiu o líder de Governo na CLDF. “Político nenhum precisar ter algum ente familiar ou ter deficiência de qualquer tipo para lidar com a causa. Isso é o mais importante”, declarou

O secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Pereira dos Santos, disse que as datas comemorativas servem muitas vezes para refletir o que se tem feito e o que é preciso fazer. “Com toda precariedade ainda existente, temos desenvolvido projetos para aumentar a acessibilidade e proporcionar maior qualidade de vida. Temos a Central de Interpretação de Libras que atende os surdos em órgãos públicos, presencialmente ou por vídeo chamada. Implantamos também o serviço 156 acessível para surdo, em parceria com a Secretaria de Economia, possibilitando o atendimento por chamada de vídeo. Junto com a Secretaria de Educação, em breve, estaremos inaugurando uma nova Escola Bilíngue, um sonho de muitos anos, que vai possibilitar atender os surdos de uma maneira muito mais efetiva. Implantamos atendimento mais acessível junto com a Ouvidoria. E também apoiamos o paradesporto”, disse o secretário.

Saúde

Representando a Subsecretaria de Atenção Integral da Secretaria de Saúde do DF, a fonoaudióloga Carla Dahier destacou a importância de capacitar profissionais como forma de garantir o atendimento na rede pública de saúde. “A gente vem incentivando a realização de cursos pelos profissionais de saúde. Já capacitamos vários profissionais da rede e vamos fazer ainda mais para que a gente consiga efetivar o cuidado na rede de saúde”, afirmou.
Educação

A diretora da Educação Inclusiva e Atendimentos Especializados, Renata Antunes de Souza, representando a Secretaria de Estado de Educação, reafirmou a importância da Libras para o processo educacional. “Aceitamos e entendemos que a primeira língua do surdo é a Libras, a língua portuguesa é a segunda. Isso é de suma importância para quem exerce a função de educar as pessoas com deficiência auditiva e surdez. Trabalho com as questões da surdez há muitos anos. Conheço muito bem as deficiências da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF). Nós precisamos rever as questões do Programa de Descentralização Financeira e Orçamentária (PDAF) para as escolas que trabalham exclusivamente com Pessoas com Deficiência (PcD) porque elas têm menor quantitativo de estudantes e, por isso mesmo, precisam ter uma verba maior. Não têm condição de receber per capita e fazer a estrutura e o funcionamento dessa escola acontecer a contento. Estamos atentos a isso e há outras questões importantes. Por exemplo, não temos o papel do intérprete concursado dentro da SEEDF. É uma realidade também a falta de professores para o atendimento educacional especializado, temos professores com aptidão na rede, mas eles não estão se predispondo a fazer o trabalho com a educação especial e temos agido sobre isso, temos que investigar o que está acontecendo”, garantiu Renata.

Música

Valdenildo Alves da Silva, deficiente auditivo, fez uma apresentação musical. Ele aprendeu a tocar instrumentos musicais, apesar da surdez. “Aprendi a lidar com o ritmo da música. Encontrei um professor que me disse que eu seria capaz! Ele me disse que o importante não seria ouvir a nota, mas sim sentir a nota. Hoje toco percussão e também violão. O surdo é capaz! Para nós, tudo é possível”, contou o músico.

Políticas públicas

O diretor de Acessibilidade Comunicacional, Waldimar Carvalho da Silva, que se pronunciou por meio da Libras, ressaltou a importância da língua. “Essa lei da Libras trouxe mais segurança e abriu portas para que a experiência e o aprendizado se fizessem presentes. Hoje fazemos atendimento na 112 Sul e os surdos vão até lá para que possam ser acompanhados nos órgãos públicos. Com a presença dos tradutores, a quebra de comunicação pode ser resolvida”, explicou o diretor.

Por sua vez, o vice-presidente da Organização Nacional da Diversidade Surda (Onas), Joaquim Emanoel Leitão Barbosa, exaltou a Libras como meio comunicativo e também usou a língua para se comunicar. “Primeiramente, vou tirar o meu aparelho coclear. Não é linguagem que estou fazendo. É língua! A Libras é meu meio comunicativo. Nasci como surdo profundo, consegui a oralização, mas não é 100%. A Libras é um abrir de portas para que o surdo adentre em locais que outrora não participava. Temos aqui estudantes surdos. Digo a eles: procurem os órgãos, reclamem. Já são 21 anos da Libras e ainda encontramos a falta de intérprete em hospitais e outros locais. E seus filhos, como ficarão? Vamos participar da criação de políticas públicas”, conclamou Joaquim.

O deputado Robério Negreiros lembrou que antigamente as pessoas com deficiência eram escondidas pelas famílias. “Hoje muitas vezes as pessoas citam como exemplo o autismo, pensando que ele não existia antes, mas havia sim. Vivemos em um mundo globalizado, de inclusão, onde cerca de 20% da população mundial tem algum tipo de deficiência. Espero que possamos ter convergência para conseguir resultados. Lembro inclusive que fui autor de lei que proíbe a cobrança de valores adicionais ou sobretaxa para matrícula ou mensalidade de estudantes portadores de síndrome de Down, autismo, transtorno invasivo do desenvolvimento ou outras síndromes (lei 5089/ 2013)”, registrou o distrital.

A deputada Érika Kokay (PT) também participou da solenidade. “Estamos falando da Libras, que é fundamental como instrumento de acessibilidade. Quando fortalecemos intérpretes, estamos fortalecendo a Libras e a acessibilidade. A Libras tem que estar no serviço público, em todos os cantos”, afirmou a deputada federal pelo DF.

História

A Libras é a língua utilizada na comunicação dos surdos no Brasil. Desenvolveu-se a partir da fundação do Instituto Nacional de Educação de Surdos, no século XIX.

A Libras possui expressões e regionalismos próprios do Brasil. Em 24 de abril de 2002, a Lei 10.436 foi sancionada, reconhecendo a Libras como meio legal de comunicação e expressão no país. Desde então, vários avanços foram feitos. Com a regulamentação, se tornaram mais frequentes os cursos de capacitação em Libras.

Ao fim da solenidade, foram entregues moções de louvor em celebração à data.

Francisco Espínola – Agência CLDF

 

 

 

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Proposta de regulamentação do trabalho de motoristas de aplicativo causa polêmica no Plenário

As divergências sobre a proposta do governo incluem a forma de remuneração, a contribuição previdenciária e representação da categoria por sindicatos

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Comissão geral no Plenário da Câmara sobre o trabalho de motoristas de aplicativo

O projeto de lei complementar do governo que regulamenta o trabalho de motoristas de aplicativos (PLP 12/24) causou polêmica em debate no Plenário da Câmara dos Deputados. O Plenário foi transformado em comissão geral nesta quarta-feira (17) para discutir a proposta.

Centenas de motoristas de aplicativo estiveram na Câmara para acompanhar o debate, mas apenas 100 puderam ingressar no Plenário, o que gerou diversas reclamações durante a comissão geral.

O debate foi pedido pelo coordenador da Frente Parlamentar em Defesa dos Motoristas de Aplicativos, deputado Daniel Agrobom (PL-GO). Ele celebrou a retirada da urgência, pelo governo, do PLP 12/24. A proposta do Executivo trancaria a pauta de votação do Plenário da Câmara a partir do dia 20, mas foi feito acordo com o governo para que o texto seja previamente analisado nas comissões de Trabalho, Indústria e Comércio e Constituição e Justiça, com prazo máximo de 20 dias em cada colegiado, totalizando 60 dias.

O PLP 12/24 é resultado de um grupo de trabalho que funcionou durante dez meses com a participação de representantes do governo, dos trabalhadores e das empresas. Agrobom reclamou que requisitou a participação nesse grupo de trabalho, mas não foi atendido.

Outra proposta
Segundo Daniel Agrobom, a proposta do governo não atende à categoria e confere muitos poderes às empresas. “A legislação apresentada traz que os motoristas são autônomos, porém confere poderes às plataformas de punir, dispensar, disciplinar, controlar ofertas, estipular preços”, disse. “Nesse texto, os motoristas não serão autônomos e não terão direitos, passando a ser subordinados”, completou.

Além disso, o parlamentar defende a remuneração não por hora trabalhada (R$ 32,10 por hora), como prevê o projeto do governo, mas por km rodado. Agrobom defende a votação de outro projeto, o PL 536/24, formulado pela frente. De acordo com esse texto, o motorista teria que receber R$ 1,80 por km rodado e R$ 0,40 centavos por minuto, enquanto o cálculo não fosse aprovado localmente.

 

 

Visão do governo
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, participou de audiência pública na Comissão de Trabalho e frisou que o projeto é fruto da negociação entre empresas e trabalhadores. Ele pediu que o projeto seja lido, antes de criticado.

Na comissão geral, o secretário-executivo do ministério, Francisco Macena da Silva ressaltou que a proposta traz transparência para o trabalhador, conforme reivindicado pela categoria. “O projeto de lei prevê que as empresas têm que entregar um extrato para o trabalhador, e ao final do mês ele vai saber exatamente quanto tempo trabalhou, qual foi a remuneração que ficou com ele, qual foi a remuneração que ficou com a empresa, qual foi a tarifa cobrada”, destacou.

Ele também defendeu a inclusão, na proposta, da contribuição previdenciária para os trabalhadores, o que hoje não é obrigatório. “Escolhemos um modelo em que o trabalhador contribui com uma parcela, e a empresa também”, informou. O texto institui contribuições previdenciárias dos motoristas e das empresas operadoras de aplicativos, equivalentes a 7,5% (motoristas) e a 20% (empresas) do salário de contribuição (R$ 8,03/hora).

Atualmente, o motorista de aplicativo que quer algum benefício previdenciário tem que pagar o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) como Microempreendedor Individual (MEI), com contribuição de 5% sobre os ganhos. Porém, essa contribuição não é obrigatória.

Divisão da categoria
Presidente do Sindicato dos Motoristas de Aplicativos do Estado de São Paulo, Leandro Medeiros, que participou do grupo de trabalho que formulou o texto, defendeu a melhora da proposta do governo no Parlamento por meio da apresentação de emendas. Representantes de outras federações e associações de motoristas, porém, rejeitaram o PLP 12, argumentando que não participaram do grupo que discutiu a proposta e não se sentem representados pelo sindicato.

“Temos mais de 20 mil processos contra essas plataformas por desligamento, e todos os que falam mal do PLP, quando estão bloqueados, vão procurar o sindicato, e o sindicato representa sim a classe trabalhadora, porque faz parte da Constituição”, rebateu Medeiros. Para ele, o PLP 12 traz diversos benefícios para o trabalhador, como seguridade social, acordo coletivo e participação do trabalhador em assembleia para defender os próprios direitos. Enquanto ele falava, diversos trabalhadores ficaram de costas nas galerias do Plenário.

Presidente da Federação dos Motoristas por Aplicativos do Brasil, Paulo Xavier Junior, que participou de apenas uma reunião do GT, disse que depois foi expulso e sua participação vetada. “O PLP 12 já nasceu  morto. É um projeto que não tem aceitação, a rejeição é muito grande porque ele é ruim para o motorista”, opinou. Segundo ele, uma proposta adequada trará remuneração baseada no quilômetro rodado, “e não como foi apresentado pelo governo”. Ele defendeu mais transparência para a taxa de retenção da plataforma, hoje flutuante. E criticou os impostos para o motorista previstos no PLP e “a amarração ao sindicato”.

Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados
Debater a Regulamentação dos Motoristas de Aplicativos
Representantes da categoria protestaram contra o projeto nas galerias do Plenário da Câmara

Sindicatos
A proposta do governo prevê que os motoristas serão representados por sindicato nas negociações, assinatura de acordos e convenção coletiva, em demandas judiciais e extrajudiciais.

“O governo consegue colocar os sindicatos, que são um puxadinho da esquerda ,não representam os motoristas, dentro da Uber e ainda desconta do trabalhador”, criticou o deputado Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP). Para ele, a proposta é um acordão entre a Uber com o governo e vai impactar o preço para os usuários.

Contribuição previdenciária
Já o deputado Merlong Solano (PT-PI) apoiou a proposta do governo embora acredite que possa ser melhorada. “Jornada de trabalho definida, mínima e máxima, salários incluindo custos, remuneração, previdência social mediante contribuição do trabalhador de 7,5% e da empresa de 20%”, citou. Ele observou que na proposta do deputado Daniel Agrobon, por sua vez, a contribuição começa em 5%, mas pode chegar a 20%.

Porém, o projeto recebeu críticas dentro do próprio PT. A deputada Dandara (PT-MG), por exemplo, criticou a base salarial prevista e observou que existem entendimentos múltiplos dentro da própria categoria, que devem ser ouvidos na Câmara. “Não podemos considerar a hora trabalhada, o pneu rodando, não podemos considerar R$ 32 quando temos uma diversidade de ganhos no País que é muito grande”, apontou.

“Não é o suficiente colocarmos a contribuição previdenciária de 7,5%, já que hoje grande parte dos motoristas estão cadastrados como MEI e contribuem com 5%”, completou. “É fundamental que haja um debate do valor a ser contribuído”, acrescentou. Ela defendeu a inserção na proposta de um dia de folga remunerado e de décimo terceiro salário.

Presidenta do Sindicato dos Motoristas de Aplicativos do Rio Grande do Sul, Carina Trindade observou que somente 23% dos trabalhadores hoje têm MEI, e, desses, 40% não pagam o MEI em dia e estão desprotegidos. “O MEI não dá direito ao auxílio acidente. E o que está previsto no PLP 12 é o auxílio acidente. Isso é muito importante para uma categoria que roda 10, 12, 14 horas por dia, como eu rodo, suscetível a acidente e assalto”, afirmou.

Conforme ela, quase 500 motoristas foram assassinados nos 10 anos que as plataformas funcionam no País. Ela lembrou que um trabalhador sem Previdência, quando morre, deixa a família sem nada e acusou as associações de motoristas de não dialogar com os sindicatos.

 

 

Visão das empresas
Presidente da Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia, que reúne empresas do setor, André Porto participou do grupo de trabalho que formulou a proposta e acredita que o projeto está equilibrado e merece ser discutido pelos deputados. Para as empresas, uma das reivindicações é a segurança jurídica e o tratamento das plataformas como intermediadoras, o que também estaria contemplado no projeto.

“Vamos defender a construção de uma regulamentação que garanta flexibilidade, garanta autonomia dos trabalhadores, traga segurança jurídica, a efetiva inclusão previdenciária dos trabalhadores, sejam eles motoristas ou trabalhadores, e a neutralidade competitiva” , disse

Outras críticas
Na visão do deputado Glauber Braga (Psol-RJ), um projeto positivo para os trabalhadores vai gerar rejeição das empresas, e não apoio.

O procurador do Trabalho Renan Kalil manifestou preocupação com a estrutura do projeto do governo. “Alguns conceitos apresentados não são adequados e estão distantes da realidade”, disse, citando, por exemplo, a definição de plataforma contida no projeto.

Professor da Universidade Estadual de Campinas, Ricardo Luiz Antunes considera o PL um grave erro. “Quando se olha a diretiva europeia que acabou de sair, há um mês e pouco atrás, regulando a situação de trabalho na Europa, a orientação é os trabalhadores e trabalhadoras devem ser entendidos como empregados e empregadas, e não autônomos”, citou, entre as críticas.

O deputado André Fernandes (PL-CE) reclamou que os celulares dos motoristas foram recolhidos para que pudessem acompanhar o debate, o que seria inédito na Casa.  Já o deputado Gilvan Maximo (Republicanos-DF) defendeu a isenção de IPVA sobre veículos automotores  para motoristas de aplicativo.

 

 

 

Reportagem – Lara Haje
Edição – Geórgia Moraes

Fonte: Agência Câmara de Notícias

 

 

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Crematório do DF recebe licença para começar a funcionar

Nova estrutura amplia ações da Secretaria de Justiça e Cidadania quanto aos serviços funerários, além dos seis cemitérios da capital

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Por Agência Brasília* | Edição: Vinicius Nader

 

A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) recebeu, do Instituto Brasília Ambiental, a licença que faltava para o funcionamento do crematório do Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul. Ocupando um espaço de 289 m², o espaço já está pronto e conta com câmara fria para armazenar até seis urnas funerárias, câmara ardente, depósito de resíduos para descarte de materiais como luvas e aventais dos funcionários, entre outros itens, sanitário com acessibilidade e uma sala de despedida com capacidade para 40 pessoas.

Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, “esta é uma entrega importante da Sejus à população do DF porque, além de ser o primeiro crematório, oferece uma nova estrutura de excelência às famílias enlutadas, que não vão mais precisar buscar o serviço no Entorno, pois agora há uma alternativa aos seis cemitérios existentes”.

As obras do crematório do Campo da Esperança da Asa Sul já foram concluídas | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

O DF realiza uma média de 1.046 sepultamentos por mês e a pasta é responsável por regular e fiscalizar os serviços cemiteriais e funerários.

Projeto original

O desenho arquitetônico do crematório acompanha o mesmo princípio da concepção que o urbanista Lúcio Costa adotou para o desenho do cemitério, formado por uma espiral definida a partir do octógono. Dessa forma, no momento da despedida do ente querido, há a entrada de luz em todas as fachadas, por meio das aberturas e janelas.

Segundo a recepcionista Karen Lorrane Moreira, o crematório é a resposta a uma demanda dos residentes da capital. “Meus avós queriam ser cremados. Quando faleceram, mesmo com a dor que sentíamos, ainda tivemos que resolver toda a questão de traslado para o Entorno porque não havia crematórios no DF. Além de cumprir o desejo deles, a cremação é menos prejudicial ao meio ambiente do que o enterro em caixão, portanto, mais ecologicamente correta”, afirma.

Confira a tabela de preços

⇒ Serviços de cremação – R$ 6 mil

⇒ Cremação de restos mortais e/ou membros humanos, inclusive os provenientes de exumação – R$ 1.206,16

⇒ Adicional de urgência para entrega das cinzas em até 24 horas – R$ 967,50

*Com informações da Sejus

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Definidos os 16 confrontos de ida e volta da 3ª fase da Copa do Brasil

Esta etapa, com 32 times, ocorrerá no período de 1º a 22 de maio

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Foram definidos nesta quarta-feira (17) os 16 confrontos e mandos de campo da terceira fase (ida e volta) da Copa do Brasil. O sorteio ocorreu na sede da CBF, no Rio de Janeiro. Os jogos ocorrerão de 1º a 22 de maio.

Além dos 20 times classificados na fase anterior, outros 12 ingressam na terceira etapa do torneio. É o caso do Atlético-MG, Palmeiras, Bragantino, Grêmio, Fluminense, Botafogo, Flamengo, São Paulo, Athletico-PR, Ceará, Goiás e Vitória.

Atual campeão da Copa do Brasil, o São Paulo estreia fora de casa contra o Águia de Marabá-PA. Entre os duelos regionais, estão Internacional x Juventude; Palmeiras x Botafogo-SP; Ceará x CRB; e Cuiabá x Goiás. No Rio de Janeiro, Flamengo e Botafogo farão o jogo da volta em casa: o Rubro-Negro contra o Amazonas, e Alvinegro contra o Vitória, recém-campeão baiano.

Só avançarão às oitavas de final do torneio os times com maior soma no placar agregado (resultados das partidas de ida e volta). Em caso de empate, a classificação sairá após cobrança de pênaltis. Os clubes que passarem de fase receberão prêmio de R$ 3,5 milhões, concedido pela CBF.

Edição: Cláudia Soares Rodrigues

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