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Silvia Massruhá será a primeira mulher a presidir a Embrapa
A pesquisadora Silvia Maria Fonseca Silveira Massruhá será a primeira mulher a assumir a presidência da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Photo: Larissa Morais
Sílvia Massruhá assina o livro de posse na reunião do Consad, ao lado do presidente do colegiado, Guilherme Soria
A pesquisadora Silvia Maria Fonseca Silveira Massruhá será a primeira mulher a assumir a presidência da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Seu nome foi confirmado nos Conselhos de Administração (Consad) e de Elegibilidade (Coele) da Empresa. Ela assumirá o cargo no dia 1º de maio, quando a nomeação será oficializada em Boletim de Comunicações Administrativas (BCA).
Sílvia Massruhá é doutora em Computação Aplicada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), onde apresentou a tese O modelo de inteligência artificial para diagnóstico de doenças de plantas. É mestre em Automação pela Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e graduada em Análise de Sistemas pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas).
Mineira de Passos (MG), ingressou na Embrapa em 1989, participando de importantes transformações da área de informática na agropecuária, desde a fábrica de softwares, passando pela década da internet até a presente era digital, em que a computação é transformada no terceiro pilar da pesquisa científica, ao lado da teoria e da experimentação, segundo a pesquisadora.
Entre suas áreas de conhecimento está o desenvolvimento de tecnologias para sistemas complexos ou para soluções interdisciplinares portadoras de futuro, que se materializa no uso de ferramentas como Inteligência Artificial, blockchain e Internet das Coisas (IoT), entre outras.
“É uma honra assumir a direção da Embrapa na ocasião tão especial dos recém-completados 50 anos. É também um marco na gestão da Instituição, que terá uma mulher na Presidência pela primeira vez. Um passo importante da Empresa rumo a gestões cada vez mais igualitárias e inclusivas”, declarou. Ela citou ainda alguns desafios trazidos pelas mudanças no agro. “No setor de alimentos, os consumidores se preocupam em obter produtos mais saudáveis e com transparência de informações. No setor energético, o agro tem muito a contribuir na transição para matrizes mais limpas. A pesquisa tem muito a desenvolver nessas e outras áreas sempre mantendo o foco na sustentabilidade ambiental, social e econômica”, disse.
Durante mais de três décadas na estatal, Sílvia esteve vinculada à Embrapa Informática Agropecuária, em Campinas (SP), que, em de setembro de 2021, passou a se chamar Embrapa Agricultura Digital para melhor refletir seu papel multidisciplinar e transversal. A mudança aconteceu durante a gestão da pesquisadora na Chefia-Geral do centro de pesquisa (2015 a 2022). No período anterior, de agosto de 2009 a março de 2015, exerceu o cargo de chefe de Pesquisa e Desenvolvimento.
Centro em agricultura digital para pequenos produtores
Antes de assumir cargos de gestão, Sílvia atuou por 20 anos na pesquisa, liderando projetos na área de engenharia de software, inteligência artificial e computação científica aplicada à agricultura. A pesquisadora lidera o recém-criado Centro de Ciência para Desenvolvimento em Agricultura Digital (CCD-AD/SemeAr), apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), que ajudou a idealizar, com o objetivo de estruturar o processo de transformação digital no agro de modo a reduzir desigualdades no acesso a tecnologias emergentes.
Conselhos e comitês
A pesquisadora que assume agora a presidência da Embrapa tem marcado presença nos diversos fóruns com a temática da agricultura digital. É coordenadora da Câmara Temática Agro Digital na Rede Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) e participa dos conselhos de Administração do Instituto de Pesquisas Eldorado e Consultivo Faesp/Senar-SP.
Também tem assento no Comitê Estratégico do Laboratório Nacional de Agro-fotônica – Lanaf, da Embrapa Instrumentação, além de ser membro do Conselho Consultivo do Ecossistema Brasil 6.0, do Conselho Diretor da SBIAgro (Associação Brasileira de Agroinformática) e do Comitê Assessor Externo da Embrapa Arroz e Feijão.
No âmbito do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), ao qual a Embrapa é vinculada, a pesquisadora coordenou o grupo de trabalho do Sinagro (Sistema Nacional de Gestão de Informações e Inteligência Agropecuária) instituído pela pasta no período de agosto a dezembro de 2022, tendo sido membro da Comissão de Agricultura de Precisão e Digital do Mapa.
A Câmara do Agro 4.0, criada pelos ministérios da Agricultura e da Ciência, Tecnologia, Inovação (MCTI), contou com a sua colaboração entre 2018 e 2022.
Em âmbito internacional, representou a Embrapa Agricultura Digital em articulações, missões e eventos técnico-científicos internacionais nos Estados Unidos, Europa e Ásia.
A consolidação do ecossistema de inovação para agricultura digital no País conta com a colaboração da futura presidente da Embrapa, que participa do movimento de agtechs, atuando em programas de aceleração e mentoria de startups organizados pela Embrapa Agricultura Digital, por outros centros de pesquisa da instituição e por parceiros.
Pessoal
Neta de agricultor e filha de educadores, Silvia mudou-se para Campinas, onde cursou Análise de Sistemas, estagiou no Centro de Tecnologia da Informação (CTI) e conheceu o Projeto Fábrica de Software (PFS) – que motivou a criação do Núcleo Tecnológico para Informática Agropecuária (NTIA), precursor da Embrapa Informática Agropecuária, atual Embrapa Agricultura Digital.
Professora universitária toma posse no ConsadNa mesma reunião em que o Consad confirmou o nome de Sílvia Massruhá, foi nomeada uma nova integrante do Conselho, a economista Luana Passos de Souza. Indicada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), ela assinou o termo de posse na 220ª reunião ordinária do colegiado, realizada nesta quinta-feira (27). Souza foi eleita na sétima Assembleia Geral Ordinária (AGO) da Embrapa, que aconteceu na segunda-feira (24), em substituição ao conselheiro Caio Mario Paes de Andrade (por vacância). Natural de Cruz das Almas (BA), sede da Embrapa Mandioca e Fruticultura, a conselheira afirmou que a Empresa fez parte de sua infância. Docente do ensino superior, ela disse ter um “espírito de pesquisadora” e que espera aprender e contribuir com o Consad, especialmente em temas nos quais é especialista, como políticas públicas e combate às desigualdades. Luana Passos é professora-adjunta na Universidade Federal do Oeste da Bahia e no Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal Fluminense. Atualmente, ocupa o cargo de assessora da ministra da Gestão e Inovação dos Serviços Públicos, Esther Dweck. A profissional é doutora e mestre em Economia pela Universidade Federal Fluminense, e graduada em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual de Feira de Santana. No âmbito das atividades de pesquisa, tem atuado nas temáticas: impactos das políticas de transferência de renda condicionada; economia feminista; economia dos cuidados; desigualdades de gênero no trabalho produtivo e reprodutivo; heterogeneidade das mulheres na interseccionalidade de gênero, raça e classe; impactos distributivos da tributação e do gasto social; entre outras. Outros assuntos da Assembleia GeralCom a participação do presidente do Consad e presidente da assembleia, Guilherme Soria Bastos Filho, e da procuradora da Fazenda Nacional (PGFN) Iêda Aparecida de Moura Cagni, a Assembleia Geral Ordinária do dia 24 aprovou as contas da Empresa, por meio do relatório integrado de administração, balanço patrimonial e demais demonstrações contábeis relativas a 2022. Outro ponto de pauta foi o aumento do capital social da Embrapa, mediante incorporação de adiantamento para futuro aumento de capital (AFAC) no montante de R$ 17.426.001,85. Com isso, o capital passa de R$ 3.104.096.818,25 para R$ 3.121.522.820,10, com consequente alteração do artigo 10 do Estatuto Social. A assembleia fixou também a remuneração dos administradores para os membros da Diretoria-Executiva, Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Comitê de Auditoria, de abril de 2023 a março de 2024. O salário mensal dos integrantes da DE passa a ser de R$ 34.041,55. Os honorários dos membros do Consad, Confis e Coaud ficam estipulados em 10% da remuneração total da Diretoria (incluindo a gratificação natalina). A decisão segue orientação da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest). Foto: Larissa Morais |
Valéria Cristina Costa (MTb 15.533/SP)
Embrapa Agricultura Digital
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Fundo Constitucional é essencial para Brasília, defende ministra Daniela Teixeira
Primeira brasiliense no STJ alerta sobre os impactos de cortes no FCDF, destacando a importância da segurança e dos serviços essenciais na capital do País
Ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Daniela Rodrigues Teixeira foi advogada em Brasília e participou de sabatina na CCJ / Foto: Roque de Sá/Agência Senado
A ministra Daniela Teixeira, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), defendeu, na segunda-feira (9), a manutenção do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF). Ela se posicionou contra possíveis cortes propostos pela equipe econômica liderada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, como parte de medidas para redução de gastos.
Primeira brasiliense a ocupar uma cadeira nos tribunais superiores, Daniela destacou que qualquer redução nos recursos destinados à segurança pública no Distrito Federal comprometeria a capacidade de operação e manutenção da capital do Brasil. Para ela, Brasília não pode ser tratada como uma cidade comum.
“Brasília é a capital de todos os brasileiros. Isso precisa ser levado em conta. Não somos apenas mais uma cidade, mas a capital do País. O episódio de 8 de janeiro deixou isso evidente”, declarou, fazendo alusão aos ataques violentos ocorridos em 2023, após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na ocasião, o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF) foram invadidos por manifestantes radicais.
Em entrevista ao portal GPS|Brasília, a ministra ressaltou que a segurança da capital requer investimentos específicos devido à sua importância política, econômica e ao fato de abrigar representações internacionais.
“Brasília depende do Fundo Constitucional. Não somos uma cidade industrial nem possuímos recursos próprios em abundância. Abrigamos todas as representações diplomáticas e dependemos do FCDF para funcionar adequadamente”, afirmou.
Daniela Teixeira também alertou que eventuais alterações nos critérios de reajuste do Fundo poderiam prejudicar a capacidade do Distrito Federal de garantir a ordem e a segurança da população, além de proteger representações governamentais e diplomáticas.
Preocupações sobre o impacto dos cortes
A possibilidade de redução no FCDF preocupa autoridades locais e especialistas, que apontam riscos para a manutenção de serviços públicos essenciais no Distrito Federal.
Instituído na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o Fundo Constitucional é previsto na Constituição e recebe recursos da União para financiar segurança, educação e saúde na capital. Em 2025, por exemplo, o orçamento previsto para o DF é de R$ 66,6 bilhões, dos quais R$ 25 bilhões virão do Fundo.
Atualmente, o FCDF é reajustado anualmente com base na variação da receita da União. No entanto, o governo federal propôs que o reajuste passe a seguir o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medida que poderia comprometer os cálculos e investimentos futuros.
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Materiais inflamáveis na Sala Martins Pena são substituídos pelos antichamas
A troca dos itens era uma exigência do Corpo de Bombeiros e do Ministério Público do DF para garantir o cumprimento das normas de segurança e combate a incêndio
Por Adriana Izel, da Agência Brasília | Edição: Carolina Caraballo
Quando foi fechado em 2014, o Teatro Nacional Claudio Santoro descumpria mais de 100 normas de segurança e combate a incêndio. Uma das irregularidades constatada pelos órgãos fiscalizadores foi a presença de materiais inflamáveis, entre eles, a mesma espuma tóxica presente no teto e no revestimento da Boate Kiss, em Santa Maria (RS), que pegou fogo em janeiro de 2013 e resultou na morte de 242 pessoas.
“O Ministério Público estava muito preocupado, porque os mesmos revestimentos da Boate Kiss estavam no Teatro Nacional. Isso fazia com que as pessoas estivessem correndo risco se houvesse algum sinistro, porque o que se descobriu nesses incidentes, tanto da Boate Kiss como em outra boate em Buenos Aires, é que a aglomeração de produtos inflamáveis, com o fogo, soltam uma chama tóxica”, lembra a diretora executiva da Solé Associados, empresa responsável pelo projeto, Antonela Solé.
Dentro da Sala Martins Pena, que está em obras, a preocupação ficou por conta do carpete, das poltronas e das cortinas, que continham itens inflamáveis e tóxicos na composição. Todos precisaram ser substituídos por alternativas antichamas, que retardam a disseminação de fogo em caso de incêndio. Também foi instalada uma cortina d’água para contenção das chamas e sensores de fumaça.
“As poltronas precisaram ser trocadas por havia dentro delas, em sua composição, uma espuma altamente inflamável e tóxica. Então qualquer princípio de incêndio poderia gerar um acidente muito grande”, revela o subsecretário de Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Felipe Ramón.
Para além da instalação de itens antichamas, o restauro do teatro cumpriu outras normas de segurança contra incêndio, como a criação de duas saídas de emergência e a construção de um reservatório com capacidade para 350 mil litros de água, de uma escada pressurizada e salas de exaustão de ar.
Obra
O Teatro Nacional Claudio Santoro foi fechado em 2014 após descumprir normas do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CMBDF) e do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT). Na época, foram enumeradas mais de 100 irregularidades.
A obra de restauração teve início pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em dezembro de 2022 pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas.
Com investimento de R$ 70 milhões por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a primeira etapa consiste na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação de uma das salas. As demais vão se concentrar nos outros espaços: as salas Villa-Lobos e Nepomuceno, o espaço Dercy e o anexo.
O ex-deputado e ex-ministro Aldo Rebelo não está para brincadeiras quando o assunto é o desenvolvimento sustentado da Amazônia. Ele se preparou para tomar decisões. Estudou, viajou e escreveu livros para ter argumentos e justificar sua luta na defesa do desenvolvimento sustentável da região. Relator do novo Código Florestal Brasileiro, Aldo Rebelo também foi o primeiro relator da comissão especial que discutiu o projeto de lei da Biossegurança – os transgênicos. Do alto de sua experiência de seis vezes deputado federal, presidente da Câmara e quatro vezes ministro, Aldo Rebelo faz um alerta contundente: “Essa COP30 2025, em Belém, é contra o Brasil”.
ALDO REBELO: exemplo de político da esquerda que estudou profundamente o Brasil e a História para se reciclar e reformular suas ideias.
O deputado Alfredo Gaspar (UNIÃO-AL) gosta de chamar a atenção para as importantes revelações e posições de Aldo Rebelo: “Durante a audiência pública que o deputado Aldo Rebelo compareceu na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara Federal, ele deu uma verdadeira aula de Brasil e de como as ONGs trabalham para impedir o nosso desenvolvimento nacional”.
Relator do Código Florestal Brasileiro, Aldo Rebelo é autor do livro ‘O Quinto Movimento’, que propõe iniciativas para a “reconstrução material e espiritual do Brasil”. O novo Código Florestal estabelece as áreas de preservação (Reserva Legal) para proteger nascentes e cursos d’água e áreas remanescentes em percentuais diferentes dependendo da região e do bioma.
O ex-deputado foi, também, o primeiro relator da comissão especial que discutiu o projeto de lei da Biossegurança – os transgênicos. Ele deixou a relatoria quando assumiu o cargo de ministro da Secretaria de Coordenação Política e Assuntos Institucionais da Presidência da República.
Recentemente, Aldo Rebelo fez uma série de viagens à Região Norte, visitando comunidades indígenas e ribeirinhas, e se disse surpreso com a situação da Amazônia atual. Rebelo afirmou que as ONGs, por meio de governos e empresas estrangeiras, e o crime organizado são “Estados paralelos ao governo brasileiro e ameaçam a soberania e o desenvolvimento da Amazônia”. Dessa viagem de quaro meses, resultou um livro-documentário: “Amazônia: a maldição de Tordesilhas: 500 anos de Cobiça Internacional”.
Aldo Rebelo: “A política ambiental de Lula é um fracasso. O resultado é uma situação de penúria das populações indígenas e o maior índice de fome no Amazonas e no Pará. Como você pode ter uma situação de fome na região mais rica do País?
ESTADO FANTOCHE DAS ONGs
Além de alertar que a COP30-2025, em novembro do ano que vem, em Belém do Pará, é contra os interesses do Brasil, Aldo Rebelo chamou Estado brasileiro de fantoche governado por ONGs estrangeiras.
OS ALERTAS DE ALDO REBELO:
– Essa cúpula que está sendo organizada em Belém (COP-30) é contra o Brasil. Na sua avaliação, a COP30 pretende colocar o Brasil no banco dos réus. “A nossa diplomacia não pode se comportar como malandro em delegacia”, advertiu.
– As celebridades de Hollywood têm mais influência na Amazônia que o Estado brasileiro. É um fiasco a atuação do governo brasileiro nos fóruns internacionais.
– Percorri toda a Amazônia para escrever o livro “Amazônia: a maldição de Tordesilhas: 500 Anos de cobiça Internacional”. Posso garantir que os piores indicadores sociais do Brasil estão na Amazônia, onde as escolas não têm água e nem energia elétrica, enquanto os chefes das ONGs vivem em Paris e Londres.
– Faço uma denúncia grave: onde não tem atividade econômica, o que prospera é o crime. O aparato das ONGs na Amazônia se destina a perseguir quem cria vaca e planta roça, asfixiando a atividade econômica, fortalecendo o narcotráfico e a prostituição infantil.
– Não vamos relativizar a nossa soberania sobre a Amazônia. Temos direito ao desenvolvimento. Vamos proteger as populações indígenas. Temos sim que proteger o meio ambiente, mas não como defendem essas ONGs estrangeiras que apenas querem resguardar os interesses dos países que as apoiam. Por isso elas não aceitam o acesso dos índios aos serviços básicos de água, luz e educação.
– O que causa temor ao mundo, aos donos do mundo, não são os nossos defeitos, mas nossas virtudes e o que a natureza nos deu: a Amazônia, maior reserva de biodiversidade do mundo, maior reserva de água doce e a maior usina de energia do Planeta.
– O Brasil não governa a Amazônia. Lamento que, apesar de possuir enormes reservas de potássio, por exemplo, o Brasil ainda importa 95% de tudo o que necessita. Pior: importamos potássio de uma área indígena do Canadá. Se fizermos um choque de concessões de mineração, o Brasil não vai ter onde colocar dinheiro.
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