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PEIXE-BOI
As três espécies de peixe-boi que estão na lista dos animais em extinção.

Peixe-boi é um animal aquático que está mais para boi do que para peixe. Esse mamífero vive em águas rasas da costa oceânica e em rios e lagos tanto da África como da América, incluindo o Brasil. Existem três espécies de peixes-boi. No mundo existem três espécies de peixes-bois. O peixe-boi-africano (Trichechus senegalensis), o peixe-boi-marinho (Trichechus manatus) e o peixe-boi-amazônico (Trichechus inunguis). Esses dois últimos são encontrados no Brasil.
Os peixes-bois também são chamados de vacas-marinhas, manatins ou lamantins e constituem uma designação comum aos mamíferos aquáticos, sirênios, como os dugongos, mas da família dos triquequídeos. Possuem um grande corpo arredondado, com aspecto semelhante ao das morsas.
AS TRÊS ESPÉCIES
As três espécies de peixe-boi estão na lista dos animais em extinção. Tanto o peixe-boi-marinho como o peixe-boi-amazônico e o peixe-boi-africano estão perdendo seu habitat, devido à caça ilegal para abastecer o tráfico e também devido à poluição e ocupação das margens de rios e das áreas costeiras. Os peixes-bois estão classificados como vulneráveis na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas de Extinção da International Union for Conservation of Nature (IUCN) por serem caçados indiscriminadamente. São animais dóceis e sua carne, gordura e couro são muito cobiçados.
Em Alagoas, o peixe-boi é encontrado no litoral, especialmente na foz do Rio São Francisco, que é considerado um dos principais locais de reprodução da espécie.
PEIXE-BOI-MARINHO: O peixe-boi-marinho é encontrado na região costeira da América, onde surge desde a Flórida até o litoral brasileiro. Além disso, é frequente a presença desses animais em porções de rios localizados próximos ao mar. O peixe-boi-marinho pode atingir 4 metros de comprimento e pesar cerca de 600 quilos. Ele possui pele grossa e enrugada, de coloração cinza claro e com pelos espalhados pelo corpo. Outra característica interessante desse animal é a presença de unhas nas nadadeiras peitorais. O período de gestação varia de 12 meses a 14 meses, com intervalo de três a quatro anos entre os partos. A expectativa de vida pode chegar a 60 anos.
Um filhote de peixe-boi amazônico foi localizado por uma família de ribeirinho sem Melgaço, Ilha do Marajó. O filhote foi resgatado e é acompanhado por técnicos do Ibama, da Emater e da ONG Instituto Bicho D´água.
PEIXE-BOI-AMAZÔNICO: Para os biólogos, essa espécie ocorre apenas em água doce da bacia amazônica. Ele é menor que as outras espécies e pode atingir aproximadamente 3 metros de comprimento e pesar cerca de 480 quilos. Diferentemente do peixe-boi-marinho, sua coloração varia do cinza escuro ao preto, com manchas brancas ou rosadas na região do abdômen e do peito. Além da presença de manchas, diferencia-se do peixe-boi-marinho por não apresentar unhas na nadadeira peitoral. Essa espécie tem ainda cerdas curtas e grossas na região do queixo e dos lábios, estruturas que apresentam função sensitiva. Sua reprodução está ligada ao período de chuvas, e a cópula e os nascimentos ocorrem nos meses em que a água dos rios começa a subir e a vegetação é abundante para garantir a saúde das fêmeas durante a gestação e a lactação. Cada gestação dura, em média, um ano, e a fêmea dá a luz a um filhote.
PEIXE-BOI-AFRICANO: Essa espécie é encontrada nas costas da África e também em rios e lagos dessas regiões. É uma espécie pouco estudada e frequentemente é alvo de caçadores.
PEIXE-BOI:
CURIOSIDADES SOBRE O AMAZÔNICO
- Existem diversas experiências e iniciativas para criação do peixe-boi da Amazônia em cativeiro. Isso possibilita que a espécie não desapareça. Em 1998, nasceu em Manaus, o primeiro filhote de peixe-boi em cativeiro.
- O peixe-boi da Amazônia pode passar até oito horas por dia comendo e chega a consumir 10% de seu peso em um único dia. Quando o peixe-boi não está se alimentando, provavelmente, estará dormindo. Ele pode passar metade do seu dia dormindo dentro da água.
- No passado, a caça do peixe-boi foi motivada pela sua carne e couro. O seu couro, de alta resistência, era usado na confecção de polias, mangueiras e correias para indústrias.

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A Sexta Onda da Tecnologia: Transformando o Futuro com Sustentabilidade e ESG
A busca por práticas sustentáveis e critérios ESG impulsiona a inovação e redefine os paradigmas da sociedade

Ao longo da história, a inovação tecnológica tem impulsionado o progresso humano e transformado a sociedade. Desde a Revolução Industrial até as redes de comunicação modernas, cada onda tecnológica trouxe avanços significativos. Atualmente, estamos vivendo a sexta grande onda da inovação, que se concentra na sustentabilidade e no ESG (Environmental, Social and Governance). Neste artigo, exploraremos como a busca por práticas sustentáveis e a valorização dos critérios ESG estão moldando o futuro e já gerando demanda por profissionais especializados.
A Sexta Onda da Inovação: Sustentabilidade e ESG:
A sexta onda da inovação, que deve perdurar até 2045, está impulsionada pela necessidade de enfrentar os desafios ambientais, sociais e de governança que a humanidade enfrenta. A sustentabilidade, com foco na preservação do meio ambiente e no uso responsável dos recursos naturais, tornou-se uma prioridade global. Além disso, a ênfase em critérios ESG, que envolvem preocupações ambientais, sociais e de governança corporativa, ganhou destaque como uma abordagem abrangente para avaliar a sustentabilidade de empresas e investimentos.
A Revolução ESG:
A revolução ESG está se desdobrando em várias frentes, com governos, empresas e executivos reconhecendo a importância de incorporar práticas sustentáveis e responsáveis em suas operações e estratégias de negócios. A adoção de medidas para reduzir a pegada de carbono, promover a diversidade e inclusão, garantir a transparência e a responsabilidade nas operações e fortalecer a governança corporativa são algumas das áreas-chave dessa revolução.
Demandas por Profissionais Especializados:
A transição para a sustentabilidade e a integração de critérios ESG nas operações empresariais estão criando uma demanda crescente por profissionais especializados. Esses especialistas desempenham um papel crucial no desenvolvimento e implementação de estratégias de sustentabilidade, bem como na integração dos critérios ESG em todas as áreas de uma organização. Profissionais com conhecimento em energias renováveis, gestão de resíduos, responsabilidade social corporativa, finanças sustentáveis, entre outros campos relacionados, estão sendo cada vez mais procurados para ajudar as empresas a se adaptarem às demandas da sexta onda da inovação.
Impacto da Sexta Onda da Inovação:
A sexta onda da inovação está revolucionando a maneira como as empresas operam, os governos legislam e a sociedade como um todo interage com o meio ambiente. A busca por práticas sustentáveis e a valorização dos critérios ESG estão mudando a forma como os negócios são conduzidos, promovendo a responsabilidade socioambiental e a criação de valor compartilhado. Além disso, a sustentabilidade e o ESG estão impulsionando a inovação em setores como energia limpa, transporte sustentável, tecnologias de eficiência energética e muito mais, criando novas oportunidades econômicas.
A sexta onda da inovação, focada na sustentabilidade e no ESG, está transformando a sociedade e a maneira como as empresas e governos operam. A revolução ESG está se desdobrando em todo o mundo, impulsionada pela necessidade de enfrentar os desafios ambientais e sociais. A demanda por profissionais especializados está crescendo à medida que as empresas buscam integrar a sustentabilidade e os critérios ESG em suas estratégias e operações. À medida que avançamos nessa onda de inovação, é fundamental priorizar ações sustentáveis e responsáveis para construir um futuro mais resiliente e equitativo para todos.
Ondas da tecnologia:
1ª onda (1785 – 1845): Revolução Industrial
A Revolução Industrial marcou o início da mecanização da produção, com o surgimento de máquinas movidas a vapor. Essa onda trouxe mudanças significativas na indústria têxtil, na fabricação e na agricultura, transformando a economia e a sociedade.
2ª onda (1845 – 1900): Idade do Vapor
A segunda onda foi caracterizada pelo aprimoramento das tecnologias movidas a vapor, como locomotivas e navios a vapor. Isso possibilitou o desenvolvimento das ferrovias, a expansão do transporte e a integração regional e global.
3ª onda (1900 – 1950): Era da Eletricidade
A terceira onda foi marcada pela eletrificação e pela disseminação da energia elétrica. A invenção da lâmpada incandescente e a construção de redes elétricas permitiram a iluminação urbana, o desenvolvimento de novas indústrias e o avanço das comunicações.
4ª onda (1950 – 1990): Produção em Massa
A quarta onda foi caracterizada pelo advento da produção em massa, impulsionada pelo uso de linhas de montagem e automação industrial. Essa onda permitiu uma maior eficiência na produção, levando a um aumento significativo na produção de bens de consumo.
5ª onda (1990 – 2020): Redes e Tecnologias da Informação e Comunicação
A quinta onda foi impulsionada pelo surgimento da Internet e das tecnologias da informação e comunicação (TIC). Isso trouxe a conectividade global, a disseminação da informação e a transformação de vários setores, como o comércio eletrônico, as redes sociais, a computação em nuvem e a inteligência artificial.
6ª onda: Sustentabilidade e ESG (2020 – 2045)
A sexta onda, como discutido anteriormente, está focada na sustentabilidade e nos critérios ESG. Essa onda está impulsionada pela necessidade de enfrentar os desafios ambientais e sociais, promovendo práticas sustentáveis e responsáveis em todos os setores da sociedade.
Cada onda da tecnologia trouxe avanços significativos e impactos transformadores em diferentes aspectos da vida humana. A sexta onda, em particular, está moldando o futuro com uma ênfase na sustentabilidade e no ESG, buscando equilibrar o progresso tecnológico com a responsabilidade socioambiental.
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