Reportagens

Abertas 230 vagas para capacitar pessoas em situação de vulnerabilidade

Projeto apoiado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda oferece novas oportunidades em cursos de comunicação e da área de eventos

 

Ian Ferraz e Rafael Secunho, da Agência Brasília I Edição: Débora Cronemberger

 

‌Estão abertas 230 vagas para qualificar pessoas em situação de vulnerabilidade social. Trata-se da segunda etapa do projeto Setor de Capacitação Social, desenvolvido pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet) e pelo Instituto No Setor. Uma bela oportunidade para quem busca ter uma renda e ficar mais íntimo das atividades culturais do DF. A iniciativa é fomentada pela Sedet com recursos da ordem de R$ 300 mil.

Os participantes dos cursos devem ter mais de 18 anos, ser pessoa física, brasileiro nato ou naturalizado ou estrangeiro em situação regular no país, estar em situação de vulnerabilidade econômica e social, desempregado e necessitar desenvolver habilidades para o mercado da economia criativa e cultural | Foto: Paulo H.Carvalho/Agência Brasília

Em 2022, foram treinadas 45 pessoas em situação de vulnerabilidade, incluindo ambulantes e pessoas em situação de rua. Nesta segunda edição, serão ofertadas três novas turmas nos cursos de assistente de produção, comunicação social e marketing digital, além de montagem e operação de eventos.

Para mais informações sobre o projeto e as inscrições, a pasta disponibiliza o telefone (61) 98279-0085. Para auxílio do preenchimento do formulário de inscrição, será ofertado atendimento presencial, de 16 a 25 de maio, na Agência do Trabalhador do Plano Piloto. O mesmo poderá ser feito na sede do Instituto Cultural e Social No Setor

“Nosso planejamento estratégico sempre foi no intuito de priorizar o desenvolvimento humano. Com isso, a Secretaria instituiu um plano de qualificação profissional, atendendo também os mais vulneráveis como nesse projeto com o instituto”, pontua o secretário da Sedet, Thales Mendes.

As vagas estão abertas e podem ser feitas gratuitamente entre 16 e 25 de maio pelo site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda. Os cursos de assistente de produção e de marketing digital terão 100 vagas e são na modalidade semipresencial. Já o de montagem de eventos terá 30 vagas e será todo presencial, com aulas no Setor Comercial Sul (SCS). As aulas estão marcadas para iniciar em 12 de junho.

“Acreditamos que os cursos mudam a realidade ao mostrar que as pessoas têm habilidades e um grande potencial para se desenvolver e ter renda pelo trabalho”, opina o coordenador geral do No Setor, Rafael Reis . “No começo do ano, durante o pré-carnaval, alunos das turmas de limpeza, montagem de eventos e cenografia foram contratados para trabalhar nas festas que aconteceram na Galeria dos Estados em janeiro. Este foi um ótimo resultado”, conta.

Leia também

‌Quem pode participar

Para participar do programa o participante deve ser maior de 18 anos, ser pessoa física, brasileiro nato ou naturalizado ou estrangeiro em situação regular no país, estar em situação de vulnerabilidade econômica e social, desempregado e que necessite de desenvolvimento de habilidades para o mercado da economia criativa e cultural.

‌No caso do curso de montagem e operação de eventos é preferencialmente dedicado à população de rua do Setor Comercial Sul e região central de Brasília.

Para mais informações sobre o projeto e as inscrições, a pasta disponibiliza o telefone (61) 98279-0085. Para auxílio do preenchimento do formulário de inscrição, será ofertado atendimento presencial, de 16 a 25 de maio, na Agência do Trabalhador do Plano Piloto, localizada no SEPN 511 – Bloco A – Ed. Bittar II – térreo, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. O mesmo poderá ser feito na Sede do Instituto Cultural e Social No Setor, no SCS, Quadra 5, Bloco C – Edifício José Haje – Sobreloja 70/74 – Asa Sul, de segunda a sábado, das 14h às 19h.

Serviço

‌Setor de Capacitação Social

‌→ Montagem e Operação de Eventos
Capacitação para atuar na organização e execução de eventos, abrangendo desde o planejamento até a logística e coordenação no dia do evento.
– Vagas: 30
– Modalidade: presencial
– Carga horária: 100 horas
– Quando: segundas, quartas e sextas-feiras
– Horário: 14h às 17h
– Local: SCS Quadra 5, Bloco C, Edifício José Haje, sobreloja 70/74 – CEP: 70.305-914 – Asa Sul, Brasília/DF

‌→ Comunicação Social e Marketing Digital
Capacitação voltada para o desenvolvimento de habilidades em comunicação, marketing digital e gestão de redes sociais, visando a promoção de negócios e serviços.
– Vagas: 100
– Modalidade: semipresencial
– Carga horária: 100 horas
– Quando: segundas, quartas e sextas-feiras
– Horário: 18h30 às 21h30
– Local: SCS Quadra 5, Bloco C, Edifício José Haje, sobreloja 70/74 – CEP: 70.305-914 – Asa Sul, Brasília/DF.

→ Assistente de produção
Capacitação para atuar como assistente de produção em diversos segmentos da economia criativa, auxiliando na coordenação e execução de projetos culturais e artísticos.
– Vagas: 100
– Modalidade: semipresencial
– Carga horária: 100 horas
– Quando: terças, quintas e sextas-feiras
– Horário: 18h30 às 21h30
– Local: SCS Quadra 5, Bloco C, Edifício José Haje, sobreloja 70/74 – CEP: 70.305-914 – Asa Sul, Brasília/DF.

 

 

 

Continue Lendo
Clique para comentar

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Reportagens

Barroso diz que Judiciário não tem participação na crise fiscal

Presidente do STF fez balanço sobre as atividades da Corte em 2024

Publicado

em

 

André Richter – Repórter da Agência Brasil

 

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, afirmou nessa segunda-feira (9) que o Judiciário não tem participação na crise fiscal do país

A declaração foi feita durante entrevista para divulgação de balanço sobre as atividades da Corte em 2024.

Perguntado sobre a possibilidade de o Judiciário contribuir com o ajuste fiscal promovido pelo governo federal, Barroso disse que a Justiça brasileira cumpre o teto de gastos instituído em 2017.

“Nos últimos sete anos, o Judiciário não gastou nenhum vintém a mais do que o orçamento que tinha em 2017, corrigido [pela inflação]. De modo que o Judiciário não tem participação nem responsabilidade sobre a crise fiscal brasileira”.

Sobre o pagamento dos chamados supersalários a alguns magistrados, o presidente afirmou que é contra qualquer pagamento ilegal, mas ressaltou que alguns “penduricalhos” noticiados pela imprensa são indenizações às quais juízes têm direito, como acúmulo de função e de acervo de processos.

“Qualquer tipo de indenização que seja ilegal, que não seja autorizada por lei, é ilegítima e sou contra”, completou.

Aborto

O presidente do STF disse ainda que o julgamento sobre a descriminalização do aborto não deve ser pautado em 2025.

Segundo o ministro, o debate sobre o tema ainda não está maduro. Em setembro do ano passado, o julgamento foi suspenso após a ministra Rosa Weber (aposentada) votar a favor da descriminalização do aborto até a 12ª semana de gravidez.

“O debate ainda não está maduro para que o Supremo decida sobre essa matéria. O aborto é um coisa ruim. Ninguém considera que seja uma coisa boa, ninguém defende o aborto como política pública. A sociedade brasileira ainda não faz com clareza uma distinção: Ser contra é diferente de achar que quem precisou fazer por alguma circunstância deve ser preso”, afirmou.

Emendas

Sobre as críticas que o Supremo vem recebendo do mundo político por restringir o pagamento de emendas parlamentares ao cobrar princípios de transparência, Barroso declarou que o papel constitucional da Corte é resolver temas de grande importância nacional.

Para o ministro, o protagonismo do STF é confundido com ativismo judicial. “Os temas que, em outras partes do mundo, são deixados para a política, no Brasil se tornam temas jurídicos e judicializados”, completou.

 

Continue Lendo

Reportagens

Governadores concentram debate sobre a Reforma Tributária nesta terça-feira (10)

A adesão ao Programa Mais Acesso a Especialistas do Ministério da Saúde e temas da segurança pública também serão debatidos no Centro de Eventos e Convenções Brasil 21, a partir das 9h

Publicado

em

 

Por Ian Ferraz, da Agência Brasília | Edição: Vinicius Nader

 

Os chefes do Executivo de todo o país voltam a se reunir em Brasília nesta terça-feira (10) para a 16ª edição do Fórum Nacional de Governadores, no Centro de Eventos e Convenções Brasil 21, a partir das 9h. No centro do debate estarão três assuntos: o pacote de medidas econômicas anunciado pelo governo federal e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Reforma Tributária, a segurança pública e o Programa Mais Acesso a Especialistas do Ministério da Saúde (Pmae).

A abertura ficará a cargo, tradicionalmente, do coordenador do Fórum, o governador Ibaneis Rocha, seguida de fala do ministro da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha.

O Fórum Nacional de Governadores será aberto pelo governador do DF, Ibaneis Rocha | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

Passado o momento de abertura, assim como na 15ª edição do Fórum, em 28 de novembro, o primeiro tema a ser debatido será a segurança pública, com as participações do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e do presidente do Conselho Nacional de Secretários de Segurança Pública e secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar.

Eles vão tratar da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública, que pretende atualizar a Constituição Federal para que estados, DF e União formem um pacto federativo em combate à escalada do crime organizado no Brasil. Os governadores também vão reforçar a proposta de um pacto pela segurança em que sejam ouvidos e atendidos pela União de acordo com suas peculiaridades e necessidades.

Saúde e economia em foco

Programa Mais Acesso a Especialistas do Ministério da Saúde (Pmae) tem como foco a diminuição do tempo de espera do atendimento na saúde pública | Foto: Renato Alves/Agência Brasília

O segundo item da pauta são os planos de ação regional do Pmae. Novamente, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, fará a exposição do tema aos governadores; o DF já fez a adesão ao projeto.

O programa tem como objetivo reduzir tempo e fila de espera no Sistema Único de Saúde (SUS), seja com consultas e exames, seja com cirurgias. Segundo a ministra, estão sob foco os pacientes, a digitalização de processos e a formação de novos especialistas.

Por fim, os governadores vão discutir o pacote de medidas fiscais anunciado pelo governo federal. A exposição sobre o tema será do presidente do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz), Carlos Eduardo Xavier.

O corte de despesas da União prevê uma série de medidas para reduzir os custos federais em R$ 70 bilhões em dois anos. Entre os pontos polêmicos da mudança está a alteração da cláusula de reajuste do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF).

Sobre o Fórum de Governadores

O Fórum Nacional de Governadores reúne os chefes do Executivo em Brasília para tratar de assuntos de interesse comum aos entes federativos. Nas 15 edições anteriores, os representantes das unidades da Federação discutiram assuntos como equilíbrio fiscal, pacto federativo, medidas de segurança, busca por mais recursos para a educação e distribuição de vacinas. O marco legal do saneamento básico e questões ambientais também já foram pautas dos encontros.

As reuniões também contaram com a presença de especialistas nas áreas de economia e segurança pública e membros dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Antes de cada edição do fórum, os temas são discutidos pelos governadores e escolhidos relatores de acordo com a afinidade ao tema.

Continue Lendo

Reportagens

CLDF e UnDF assinam acordo de cooperação técnica para fortalecimento da educação e cidadania

Foto: Vinicius Vicente/Agência CLDF

Publicado

em

 

Em solenidade realizada nesta segunda (9), a reitora da Universidade do Distrito Federal (UnDF), Simone Benck, e o presidente da Câmara Legislativa, deputado Wellington Luiz (MDB), assinaram um acordo de cooperação técnica (ACT) para oficialização de parcerias educacionais. A cerimônia aconteceu na sala da presidência e contou com a presença de representantes da universidade e do Legislativo.

A parceria entre os órgãos existe desde outubro, quando houve a interlocução durante o programa Câmara Vai às Escolas, que, na culminância do projeto, foram ouvidas propostas de melhorias feitas pelos estudantes. A iniciativa, da Escola do Legislativo (Elegis), também já contou com o apoio de monitores estudantes indicados pela faculdade, tendo sido a primeira vez na edição de Sobradinho II, também em outubro.

“Estar aqui na CLDF, concluindo esse segundo ano de implantação da UnDF, é para nós um indício de retorno. A Câmara foi berço das discussões da criação da universidade. Isso culmina com o fortalecimento democrático de ter o protagonismo de buscar essas parcerias com a CLDF”, defendeu a reitora da UnDF.

O presidente da CLDF, deputado Wellington Luiz, aproveitou a oportunidade para ressaltar a importância da interlocução entre a educação e o legislativo: “Mais uma vez damos um passo importante na conquista de espaços e quem ganha é a sociedade, é o povo de Brasília. É um legado importante que a gente deixa, uma de muitas conquistas que virão.”

Parceria de longa data

“Esse projeto começou com uma grande abertura. Viemos no ano passado com debates nas comissões. Nessas visitas esse acordo começou a se estabelecer. Como professor, é muito importante esse trabalho, pois falamos em sala de aula conteúdos que precisam de muita teoria, que é vista na prática aqui”, disse o professor Leonardo da Costa, representando o corpo docente.

 

 

O deputado Gabriel Magno (PT) esteve presente na assinatura e relatou como o ACT representa a interlocução entre as partes, inclusive em sua participação à frente da Comissão de Educação, Saúde e Cultura (CESC).

“Desde o início das aulas nos colocamos à disposição. Fico muito feliz de estar aqui nesse momento de assinatura com a Universidade, que está engatinhando neste momento. Tem muitos desafios de implementação e esse esforço mostra um compromisso da cidade com uma conquista histórica do DF, que é ter uma universidade distrital”, defendeu o deputado.

A diretora da Elegis, Jane Marrocos, destacou que a Casa irá ainda conquistar prêmios por meio desta parceria, a exemplo do 39º Prêmio ABEL, categoria Comunidade, concedido pela Associação Brasileira de Escolas do Legislativo (ABEL) em junho.

“A escola deu muitos passos adiante. Foi uma alegria estar com vocês, na nossa culminância. Foi um modelo que devemos ombrear para premiar dentre as escolas do Brasil. Essa parceria leva um modelo muito produtivo para a educação do DF, especialmente pela missão de cidadania que a Câmara Legislativa tem e executa por meio da Elegis”, pontuou.

Vinícius Vicente (estagiário sob supervisão de Bruno Sodré) – Agência CLDF

Continue Lendo

Reportagens

SRTV Sul, Quadra 701, Bloco A, Sala 719
Edifício Centro Empresarial Brasília
Brasília/DF
rodrigogorgulho@hotmail.com
(61) 98442-1010