Reportagens
Inscrições abertas para cursos gratuitos de pós-graduação na área de saúde
Escs abre processos seletivos para especialização em preceptoria de residência em áreas profissionais e em gestão de saúde pública, que somam 80 vagas para profissionais de saúde e comunidade

Agência Brasília* I Edição: Débora Cronemberger
A Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) está com inscrições abertas para especialização em preceptoria de residência em áreas profissionais, na modalidade uniprofissional e multiprofissional, e em gestão de saúde pública. São dois processos seletivos distintos, com editais específicos que descrevem os pré-requisitos, número de vagas e critérios de seleção.
“É uma grande oportunidade para pessoas que tenham interesse nas áreas de saúde, tendo em vista que os cursos são de ótima qualidade e gratuitos. A procura é grande e as vagas são preenchidas rapidamente”Vanessa Dalva Guimarães, coordenadora dos cursos de pós-graduação lato sensu e extensão da Escs
Os dois cursos são de pós-graduação lato sensu, com o objetivo de aperfeiçoar profissionais que já trabalham na área de saúde; qualificar equipes gestoras e fortalecer o papel de educadores nos cenários de ensino e prática. Com duração de 12 meses e carga horária de 360 horas, as duas especializações são no formato Ensino a Distância (EaD) e divididas em seis módulos cada uma.
A coordenadora dos cursos de pós-graduação lato sensu e extensão da Escs, Vanessa Dalva Guimarães considera “uma grande oportunidade para pessoas que tenham interesse nas áreas de saúde, tendo em vista que os cursos são de ótima qualidade e gratuitos”. Segundo ela, “a procura é grande e as vagas são preenchidas rapidamente”.
Apesar de os cursos serem gratuitos, a desistência ou reprovação implica a exclusão do aluno da pós-graduação, hipótese em que é previsto o ressarcimento ao erário no valor de R$ 10 mil à vista, ou, em caso de servidor, até 12 parcelas de R$ 833.
Gestão em saúde pública
A pós-graduação em gestão de saúde pública foi a primeira especialização implantada pela Escs, em 2020, numa parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Na oportunidade, a turma iniciou com aulas presenciais, mas devido ao avanço da pandemia, sua continuidade e finalização foram de maneira online.
As inscrições têm início nesta segunda-feira (23), no site da Fepecs, e encerram nesta terça (24). Quem tiver a inscrição validada receberá a confirmação até o dia 25 de outubro. A convocação para matrícula será em 3 de novembro e a aula magna inaugural no dia 7 do mesmo mês
Este ano é a terceira turma disponibilizada, com oferta de 32 vagas, sendo 21 destinadas aos servidores da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), da Fundação Hemocentro de Brasília (FHB), do Governo do Distrito Federal (GDF) e profissionais do Instituto de Gestão Estratégica (Iges), além de três vagas para integrantes da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) e oito para a comunidade em geral.
Para se inscrever, os interessados devem observar as regras do edital, que possui uma lista de documentos a ser apresentada e a elaboração de um memorial descritivo, que é de caráter eliminatório e classificatório. “Esse memorial tem como objetivo avaliar a trajetória do candidato, se ele tem procurado se capacitar na área de gestão e verificar a aptidão dele para a área”, destaca a coordenadora.
As inscrições têm início nesta segunda-feira (23), no site da Fepecs, e encerram nesta terça (24). Quem tiver a inscrição validada receberá a confirmação até o dia 25 de outubro. A convocação para matrícula será em 3 de novembro e a aula magna inaugural no dia 7 do mesmo mês.
Preceptoria de residência em áreas profissionais
A segunda turma da preceptoria de residência em áreas profissionais, na modalidade uniprofissional e multiprofissional, tem como fundamento estabelecer o compromisso de atuação reflexiva junto aos residentes, nos cenários de prática assistenciais. “É também uma forma de qualificar os preceptores na supervisão permanente dos residentes”, conta a coordenadora Vanessa.
Com oportunidade de 48 vagas, sendo 44 para profissionais vinculados à SES, os interessados devem se atentar às exigências do edital, que, além de análise documental e memorial descritivo, determina que o candidato tenha uma declaração da chefia imediata confirmando que ele desempenha ou tem interesse em atividades ligadas à residência em áreas profissionais.
A especialização é voltada para preceptores, supervisores e coordenadores de programas de residência médica, além de servidores da SES e membros da comunidade em geral que tenham interesse em ensino, pesquisa e gestão de residências médicas. Atualmente, o Distrito Federal conta com cinco hospitais ensino e em dez existe o programa de residência.
“A função do preceptor é ser o profissional de saúde educador que promove o elo de ligação entre o serviço e o ensino. Como estão junto dos residentes no cenário de ensino, supervisionando as atividades práticas e teóricas, precisam aprimorar sua formação e a especialização traz esta oportunidade”, explica Vanessa.
As inscrições devem ser feitas no site da Fepecs nestas segunda (23) e terça (24). A confirmação da inscrição será feita na quarta (25). Já a matrícula e aula inaugural estão previstas para os dias 3 e 6 de novembro, respectivamente.
*Com informações da Fepecs
Reportagens
Campanha ‘Mulher, não se cale!’ chega aos terminais rodoviários do DF
Locais de grande circulação vão receber iniciativa que fornecerá informações e orientações sobre como enfrentar e denunciar a violência de gênero

Agência Brasília* | Edição: Vinicius Nader
A partir do dia 12, quem passar pela Rodoviária do Plano Piloto e pelos diversos terminais de ônibus no DF poderá receber informações e orientações sobre como combater e denunciar a violência de gênero. Essa é a proposta da campanha Mulher, não se cale!, promovida pela Secretaria da Mulher (SMDF) em parceria com o Instituto Inside Brasil.
A campanha faz parte das ações do Governo do Distrito Federal (GDF) para enfrentar uma das maiores violações dos direitos humanos, que afeta milhares de mulheres todos os anos. Segundo a Lei Maria da Penha, a violência doméstica e familiar contra a mulher – física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral – pode causar danos graves à saúde e à dignidade das vítimas e até levar à morte.

Para prevenir e combater esse tipo de violência, a campanha vai levar informação e conscientização às mulheres que circulam na Rodoviária do Plano Piloto e nos terminais de ônibus do Setor O e Setor QNQ/QNR, ambos em Ceilândia, além de percorrer Brazlândia, Gama Central, Planaltina, Samambaia Sul e Norte, Sobradinho, Santa Maria Sul, Guará, Riacho Fundo e Riacho Fundo II, com ações culturais nas feiras de Planaltina, Guará e Vicente Pires.
A campanha vai incentivar não somente as mulheres que sofrem ou testemunham essas violências a não se calarem e denunciarem os agressores, mas também terceiros, que podem fazer a denúncia anônima. O número para denúncia é o 180, que funciona 24 horas por dia, com ligação gratuita. As mulheres também podem procurar apoio nos órgãos especializados, como as delegacias da mulher, os centros de referência e a Casa Abrigo.
“Comunicar, especialmente sobre as diversas formas de violência, é uma forma de interromper o ciclo de violência em que muitas mulheres estão inseridas”Giselle Ferreira, secretária da Mulher
Para a secretária da mulher, Giselle Ferreira, campanhas em locais de grande circulação têm o potencial de envolver a comunidade e mobilizar esforços coletivos na luta contra a violência doméstica. “A informação empodera as mulheres. Comunicar, especialmente sobre as diversas formas de violência, é uma forma de interromper o ciclo de violência em que muitas mulheres estão inseridas. Além disso, contribui para que identifiquem os sinais de abuso e busquem ajuda antes que a situação se agrave”, destaca.
O secretário de Transporte e Mobilidade do DF, Flávio Murilo Prates, destacou a importância da campanha para os usuários do transporte público coletivo. “A Semob tem realizado campanhas de combate ao assédio e à importunação sexual dentro dos ônibus e uma campanha mais abrangente, como esta da Secretaria da Mulher, nas rodoviárias e estações do Metrô, permite que mais pessoas se informem e conscientizem sobre a necessidade de combater e denunciar todo tipo de violência contra a mulher”, afirmou.
O lançamento da Mulher, não se cale! será às 10h, na Rodoviária do Plano Piloto. A iniciativa conta com o apoio da Secretaria de Transporte e Mobilidade e durante o período de ativação, que vai até o dia 3 de fevereiro de 2024, serão realizadas diversas ações, como distribuição de materiais informativos, exposição de cartazes e banners, entre outras.
Mulher, não se cale!
A Secretaria da Mulher (SMDF) realizou a primeira fase da campanha, em parceria com o Metrô-DF, em 28 de agosto deste ano, na Estação do Metrô Galeria. A ação ocorreu até 27 de outubro e esteve presente em dois trens e nas estações do DF de forma itinerante.
A SMDF alcançou diretamente cerca de 100 mil usuários do metrô, e 130 mil pessoas indiretamente, levando ações de conscientização e prevenção da violência contra a mulher com ações presenciais em cinco estações e com comunicação visual nos trens de 18 estações do Metrô-DF.
*Com informações da Secretaria da Mulher
Reportagens
Garantir padrão de Declaração Universal dos Direitos é desafio atual
Carta de princípios, com 30 artigos, completou 75 anos nesse domingo

A Declaração Universal dos Direitos Humanos – carta de princípios a ser seguida no mundo inteiro para garantir vida digna a todas as pessoas – completou 75 anos nesse domingo (10). O texto foi aprovado pela Organização das Nações Unidas (ONU), criada na época e ainda abalada pelos horrores da Segunda Guerra Mundial. Anos depois, ainda é um desafio para muitos alcançarem os parâmetros estabelecidos pelo documento.
“Se realmente existem os direitos humanos, por que não estão na prática? Por que não servem para todo mundo? Para o índio? Para os quilombolas? Cadê nossos direitos?! Onde foram parar?!”, questiona Gleide Farias, líder comunitária de Porto de Areia, favela que fica em Carapicuíba, região metropolitana de São Paulo, a cidade mais rica do Brasil. “O direito está aí, que é para todos terem moradia digna neste Brasil, e é por isso que sou uma liderança.”
Em Porto de Areia vivem cerca de mil famílias que convivem com falta de infraestrutura, saneamento, água e energia. A comunidade surgiu no início dos anos 2000, depois que as famílias perderam tudo em um incêndio em outra favela, no centro de São Paulo. A saída foi ocupar o terreno vazio entre uma antiga cava de mineração e um lixão. Lutar por direitos faz parte do cotidiano da comunidade, direitos que, segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, já deveriam estar assegurados, de acordo com o compromisso firmado há 75 anos pelos países que integram as Nações Unidas, entre eles o Brasil.
“É de primordial importância que tenhamos em mente o caráter básico desse documento. Não é um tratado. Não é um acordo internacional. Não é e não pretende ser uma declaração de lei ou obrigação legal”, declarou Eleonor Roosevelt no dia da aprovação do texto em 10 de dezembro de 1948. A ex-primeira dama dos Estados Unidos presidiu a comissão que elaborou a declaração. Coube a ela explicar o caráter do documento: não se trata de uma lei, mas de um compromisso.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi aprovada por 50 dos 58 países que integravam as Nações Unidas naquele momento. Oito se abstiveram e ninguém votou contra.
Direitos
A declaração conta com 30 artigos. O primeiro garante que todos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. O segundo explica que esses direitos não distinguem raça, cor, sexo, idioma, religião ou opinião política. Depois garante que todos têm direito à vida, à liberdade e à segurança, e que ninguém pode ser escravizado e nem ser submetido a tortura. Ninguém pode ser detido, preso ou desterrado arbitrariamente. E todos têm direito a julgamentos justos nos tribunais.
O texto também diz que as pessoas têm direito à propriedade e que os espaços privados não podem ser violados. Garante ainda que todos têm direito a uma nacionalidade, a circular livremente e eleger seus representantes e que, em caso de perseguição, de buscar asilo. Prevê ainda que as pessoas têm direito a se casar, desde que na idade adequada. Que o direito à liberdade de pensamento e religião é garantido, assim como à livre opinião e livre associação.
A declaração destaca que cada pessoa tem direito à segurança social, à cultura e às artes, à educação, ao trabalho livre e ao descanso, e a condições de vida adequadas com casa e comida que garantam a saúde e o bem estar. E determina como obrigação o respeito aos direitos dos outros seres humanos.
Para todas e todos
“É uma declaração de princípios básicos de direitos humanos e liberdades que deve servir como padrão para todos os povos de todas as nações”, completou Eleonor Roosevelt. Mas nem todos conseguem ter acesso a esse padrão.
“A gente mora numa comunidade. Cadê o direito à água? Cadê o direito à luz? Cadê o direito dos meus filhos, dos filhos dos meu vizinho de ter uma escola boa? Cadê? Onde foram parar esses direitos?”. As questões de Gleide mostram os desafios que não só o Brasil, mas o mundo todo, precisa enfrentar para fazer valer o documento.
Isso não significa, no entanto, que só porque nem tudo o que foi escrito virou realidade, a declaração não seja importante. Pelo contrário. “Eu acho que a gente tem que entender, em primeiro lugar, que direito não é algo em essência. Direito é uma conquista coletiva ou é um processo coletivo de reconhecimento. Às vezes, a gente pensa que o direito é algo que está dado, que é facilmente reconhecido e não é”, diz o historiador e ativista Marcos Tolentino, pesquisador de direitos humanos, gay e HIV positivo.
Tolentino destaca que, entre a teoria e a prática, é preciso que existam pessoas como a Gleide. “Quais os processos que estão envolvidos na afirmação de um direito, no reconhecimento, em uma demanda por direito? Que é fruto de processos culturais, sociais, mas, principalmente, de processos de articulação de setores da sociedade civil. O Estado não acorda um dia e fala assim: tem um direito aqui que a gente acha que está faltando. Você precisa de toda uma articulação social, é sempre esse processo de articulação social, de possibilidade também de articulação política.”
Edição: Graça Adjuto
ebc
Reportagens
Agricultura de SP reúne produtores rurais para 1º Concurso Estadual da Cachaça Paulista
Durante o evento, o secretário de Agricultura do Estado também anunciará um programa destinado à produção de orgânicos e agroecológica

Do Portal do Governo
O Governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA), promove um grande evento em sua sede na próxima quarta-feira (13) para lançar o 1º Concurso Estadual de Qualidade da Cachaça Paulista “Cachaça.SP”.
Na solenidade que inicia a partir das 14h, o secretário Guilherme Piai vai apresentar o novo plano de ações para incentivar a produção de orgânicos no Estado, o PLEAPO.
O objetivo do Cachaça.SP é avaliar, valorizar e divulgar a tradicional bebida produzida no Estado de São Paulo. Além disso, visa estabelecer um importante referencial de qualidade para os consumidores.
A organização do concurso conta com participação de toda a Secretaria de Agricultura, da extensão rural através da CATI, da área de pesquisa com a APTA Regional, Defesa Agropecuária e de toda a cadeia produtiva que faz parte das Câmaras Setoriais.
Na ocasião, o secretário vai anunciar a primeira edição de seu Plano Estadual de Agroecologia e Produção Orgânica (PLEAPO), em prol do desenvolvimento da produção de alimentos livres de defensivos químicos, incentivando a certificação das propriedades rurais, que consequentemente, facilitará o acesso a novos mercados e a linhas de créditos específicas.
Durante o evento, também serão abordados os seguintes temas:
– Sementes orgânicas e bioinsumos – Fernando Alves, Cati Sementes e Mudas
– Aplicativos para compras públicas orgânicas e preços – Diógenes Kassaoka, Codeagro
– Projeto Vinhedo Agroecológico – Wilson Tivelli, APTA Regional
– Pleapo – Construção e importância – Araci Kamiyama, Cati
O evento contará também com a presença de oito cadeias agrícolas, que vão expor seus produtos para venda e degustação, como mel, café, queijo, leite, ovos e derivados, frutas e produtos artesanais do agro paulista. O secretário estará aberto a perguntas de jornalistas no final.
Siga o canal “Governo de São Paulo” no WhatsApp:
https://bit.ly/govspnozap
-
Reportagens3 meses ago
Lula participa de reunião com empresários em Nova York
-
Artigos3 meses ago
ROLAND MONTENEGRO
-
Artigos3 meses ago
AS NASCENTE HISTÓRICA E GEOGRÁFICA DO RIO SÃO FRANCISCO
-
Artigos4 meses ago
Ministra Marina Silva Lidera Encontro Marco de Sustentabilidade ESG em Brasíli
-
Reportagens2 meses ago
Projeto que reconhece pacientes com fibromialgia como pessoas com deficiência (PCD) vai à sanção
-
Artigos3 meses ago
Inteligência artificial torna mais preciso o mapeamento da intensificação agrícola no Cerrado
-
Reportagens1 mês ago
Luziânia recebe primeiro festival de sustentabilidade de Goiás
-
Artigos3 meses ago
A FORÇA DA ENERGIA EÓLICA