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Capital Moto Week e eventos multiculturais marcam a programação deste fim de semana

Música, dança, cinema e cultura popular estão entre as atrações da agenda até domingo (28)

 

Por Adriana Izel, da Agência Brasília | Edição: Vinicius Nader

 

O último fim de semana de julho promete ser agitado com uma série de eventos multiculturais sendo realizados com fomento do Governo do Distrito Federal (GDF) ou em espaços públicos sob gestão da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). A agenda conta com atrações musicais, teatrais, de dança, de cinema e de cultura popular.

Entre os destaques da programação está o Capital Moto Week, que espera atingir a marca de 800 mil pessoas até o encerramento, previsto para sábado (27). Em estrutura montada no Parque de Exposições da Granja do Torto, a nova edição do evento conta com shows, programações para motoclubes, parque de diversões e praça de alimentação. Na sexta (26), a atração principal é a banda Call The Police. Já no sábado, as apresentações mais aguardadas são as da cantora Fernanda Abreu e do grupo Blitz.

Os grupos Call the Police e Blitz e a cantora Fernanda Abreu são atrações musicais deste fim de semana no Capital Moto Week | Foto: Divulgação/ Novacap

O festival ocorre com recursos de emendas de oito parlamentares da Câmara Legislativa do Distrito Federal (os deputados distritais Roosevelt Vilela, Martins Machado, Thiago Manzoni, Jaqueline Silva, Hermeto, João Cardoso, Wellington Luiz e Daniel Donizet), um total de R$ 1,6 milhão descentralizado pela Secretaria de Turismo do DF (Setur). Os ingressos podem ser adquiridos no site do Capital Moto Week.

Vitrine artística

Este também será o fim de semana de conclusão da IV Mostra Janelas da Arte, no Espaço Cultural Renato Russo (508 Sul), com entrada franca. “A exposição contempla todo o trabalho desenvolvido no último semestre nos cursos gratuitos ofertados pelo Instituto Janelas da Arte no local. Além disso, demonstra como o espaço está vivo, potente, criativo e aberto às mais diversas expressões artísticas vindas de todos os cantos do DF”, comenta a presidente do Instituto Janelas da Arte, Lorena Oliveira.

Na sexta-feira, a partir das 20h, tem a apresentação do espetáculo Terra sem Lei, em que a Cia Pele propõe uma reflexão sobre o que reproduzimos e o que a sociedade impõe. Às 21h, o grupo VoZimentos Disformes faz o show O Cabelo do Olho do Ralo Tem Gosto de Alho?, em que o público é guiado por uma personagem para o caminho correto.

Orquestra Sanfônica de Brasília encerra mostra no Espaço Cultural Renato Russo | Foto: Davi Mello/ Divulgação

No sábado, a mostra continua com o baile black promovido pelas turmas de charme e freestyle, que sobem ao palco às 19h. Já no domingo, a programação tem início às 14h com as turmas de violão e pandeiro reproduzindo clássicos da MPB. Às 15h, a oficina de dança para pessoas com síndrome de Down apresenta o espetáculo Dia de Sol. Às 17h tem a apresentação do Circo Roda Viva e o dia se encerra com o show da Orquestra Sanfônica de Brasília acompanhada da turma de dança de salão, a partir das 18h.

Cultura popular

O Tribal Brasil recebe oficinas como a de tambor de crioula | Foto: Davi Mello/ Divulgação

A cultura popular será protagonista de dois festivais a serem realizados neste fim de semana com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secec-DF. O primeiro deles é o Tribal Brasil que ocorre no sábado, a partir das 10h, no Espaço Pé Direito, na Vila Telebrasília. Na programação tem oficina de tambor de crioula, discotecagem do DJ Kirianga e espetáculos de dança. A entrada é franca.

O grupo Sambadeiras de Roda se apresenta no Complexo Cultural de Planaltina | Foto: Davi Mello/ Divulgação

No Complexo Cultural de Planaltina, a manifestação artística norteará o evento Raiz Candanga que começa no domingo (28), a partir das 14h, com a oficina Pedagogia Griô, ministrada por Luciana Meirelles. Em seguida, às 16h, ocorre a oficina de percussão com o Instituto Folha Seca. A partir das 18h começam os shows com Sambadeiras de Roda e Trio Massapé. A entrada é gratuita.

Sétima arte

O filme ‘Nosso Sonho’ será exibido na telona do Cine Brasília | Foto: Angélica Goudinho/ Divulgação

A telona do Cine Brasília (106/107 Sul) terá a estreia do longa-metragem Fausto Fawcett na Cabeça, de Victor Lopez, domingo às 18h30. A cinebiografia narra a vida do icônico multiartista conhecido por compor os hits como Kátia Flávia, a Godiva de Irajá e Rio 40 Graus. O filme chegou a ser exibido e premiado em festivais, como o Fest Aruanda e o Abracine.

Um dos sucessos de bilheteria do ano passado, o longa-metragem Nosso Sonho, de Eduardo Albergaria, retorna ao cinema como parte da Olimpíada Internacional de Linguística, sediada em Brasília em 2024. A obra sobre a dupla de funk Claudinho e Buchecha será exibida com legendas em inglês no sábado, às 18h30. Os ingressos custam R$ 20 (inteira), R$ 10 (meia) e R$ 5 (às segundas-feiras), à venda na bilheteria ou no site.

Para curtir o visual

O período mais seco do ano proporciona um pôr do sol monumental em Brasília. Para curtir o espetáculo da natureza, a Torre Digital estará aberta para visitação em novo horário: na sexta-feira, das 12h às 19h e no sábado e domingo, das 9h até as 19h. Além da mudança do funcionamento, de sexta (26) a domingo (28) serão montados foodtrucks.

 

 

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Ativista Thiago Ávila está a caminho do Brasil, diz Freedom Flotilla

Ele deve chegar ao Aeroporto de Guarulhos nesta sexta

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Lucas Pordeus León – Repórter da Agência Brasil

 

O ativista brasileiro Thiago Ávila, de 38 anos, que foi preso em Israel ao tentar levar ajuda humanitária para a Faixa de Gaza está a caminho do Brasil, segundo a organização Freedom Flotilla. Ele deve chegar ao Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, nesta sexta-feira (13), às 5h25. 

Thiago está há quatro dias em greve de fome em protesto contra sua detenção, que considera um sequestro por ter ocorrido em águas internacionais. O caso é tratado como crime de guerra pelo Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) do Brasil. O Itamaraty, que acompanha o caso, considera que houve violação do direito internacional e pede a libertação de Thiago.

O ativista brasileiro foi enviado ontem (11) para uma cela solitária como punição pela greve de fome, informaram ainda os advogados que acompanham o caso. Sua família, no Brasil, está sem contato com ele desde a última segunda-feira (9), quando o grupo de ativistas foi interceptado pelas forças israelenses.

Israel ainda mantém na cadeia de Givon dois ativistas, Pascal Maurieras e Yanis Mhamdi, ambos da França. Segundo a Adalah, eles devem ser deportados nesta sexta-feira.

Oito dos 12 ativistas se negaram a assinar documento reconhecendo que cometeram o crime de tentarem entrar de forma ilegal no país, como queriam as autoridades israelenses. Isso impediu a deportação imediata dessas pessoas.

Segundo a Flotilha, o grupo concordou que a ambientalista Greta Thunberg e outros três ativistas assinassem o documento para que, voltando a seus países, pudessem denunciar a situação.

Entenda

O grupo de 12 ativistas da Flotilha da Liberdade tentou desembarcar em Gaza na última segunda-feira para levar alimentos e remédios para população palestina, denunciar o cerco de Israel e tentar abrir um corredor humanitário para Gaza.

Cerca de 2 milhões de palestinos vivem mais de três meses de bloqueio de Israel, que permite apenas que empresa sediada nos Estados Unidos forneça alimentos à população.

A Organização das Nações Unidas (ONU) condena o bloqueio de outras organizações e alerta que 6 mil caminhões com ajuda humanitária estão na fronteira com o Egito aguardando para ingressar em Gaza.

Os centros de distribuição e alimentos controlados por Israel são tidos como insuficientes e, durante as entregas, são registradas dezenas de assassinatos de palestinos.

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Estandes na Expotchê mostram atrativos e produtos de Brasília

Estruturas montadas pela Secretaria de Turismo contam, entre outras coisas, com peças de artesanato, chocolates e cachaças produzidos no DF; feira fica no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade até domingo (15)

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Fernando Jordão, da Agência Brasília | Edição: Vinicius Nader

 

Um dos mais tradicionais eventos do Distrito Federal, a Expotchê tem como objetivo principal celebrar a cultura gaúcha. Mas também há espaço para mostrar as belezas e os produtos da capital federal. Esse é exatamente o objetivo de dois estandes montado no local pela Secretaria de Turismo (Setur-DF).

“A Secretaria de Turismo sempre esteve presente na Expotchê, que já faz parte do calendário oficial de eventos de Brasília. Nesta edição, teremos um estande institucional [batizado de Viva Brasília] com divulgação das rotas turísticas, como as do vinho e do queijo, e a oportunidade de conhecer a produção local do café, chocolate e cachaça. Essas rotas revelam não apenas a qualidade da nossa produção, mas também o grande potencial turístico da capital em nível nacional e internacional. No segundo estande, a experiência é dedicada ao artesanato local, com peças que refletem a identidade cultural da capital”, contou o secretário de Turismo, Cristiano Araújo.

“Na Expotchê, nós recebemos, durante dez dias, mais de 100 mil pessoas. Então, é uma oportunidade não só para o Rio Grande do Sul e para os produtores de lá. É uma oportunidade também para que o público conheça o trabalho dos nossos produtores, o trabalho que vem sendo desenvolvido pela Secretaria de Turismo com esse projeto de incentivo. É uma troca, um intercâmbio de cultura, de tradição, de comércio, de tudo. Você vai achar os produtos gaúchos, mas você vai achar também produtos de outros estados, aproveitando esse grande público que a gente reúne”, emendou Leda Simone, diretora-executiva da Rome Eventos, empresa que organiza a feira.

Carlos Magnum, fundador da cachaçaria Ararauna e um dos integrantes do grupo Brasília Cachaça Tasting — que reúne produtores locais —, está entre os expositores do Viva Brasília. “O DF possui cachaças premiadas nacionalmente e internacionalmente. Apesar de ainda ser pequena, é uma produção de alta qualidade”, pontua.

Carlos Magnun: “O DF possui cachaças premiadas nacionalmente e internacionalmente. Apesar de ainda ser pequena, é uma produção de alta

 

Ele diz que os visitantes da feira se surpreendem ao provar os produtos locais. “O público não acredita que Brasília produz alguma coisa. Todo mundo acha que Brasília é só política e arquitetura, e, na verdade, não é. Hoje a gente tem que abastecer o nosso quadradinho e a produção local tem se mostrado efetiva, de qualidade. O terceiro polo gastronômico do Brasil é Brasília. Então, produzir coisas de qualidade aqui, para a gente, é satisfatório. E saber que as pessoas estão conhecendo esses produtos, graças à ajuda da Setur, torna-se mais satisfatório ainda.”

 

A designer Luciana Dias foi uma das visitantes que conheceram — e aprovaram — as cachaças produzidas no DF. “Aprovadíssima, gostei muito. Conheci agora e é muito bom, porque é um produto de Brasília, feito em Brasília mesmo, e um produto de qualidade, que é reconhecido internacionalmente. Acho superválido [expor os produtos locais na feira], porque as pessoas vão conhecendo, e, principalmente, em um evento desse, que é tão grande”, avaliou.

A 32ª edição da Expotchê fica no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade até domingo (15). De segunda a quinta-feira, o evento funciona das 16h às 23h. De sexta a domingo, das 11h às 23h. Além da presença de mais de 100 expositores, o público pode conferir shows e apresentações. Os ingressos custam R$ 20 (R$ 10 a meia), com entrada gratuita na primeira hora da feira.

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Lei busca preservar empregos ao restringir portarias virtuais em condomínios do DF

Foto: Reprodução/Web

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Os condomínios habitacionais do Distrito Federal têm prazo de 90 dias para se adequarem à Lei 7.686/2025, publicada nesta quinta-feira (12) no Diário da Câmara Legislativa. De autoria do deputado distrital Robério Negreiros (PSD), a norma restringe o uso de portarias virtuais em condomínios habitacionais que excedam a quantidade de 45 unidades. O objetivo da proposta, além de garantir a segurança dos moradores e visitantes, é preservar milhares de vagas de porteiros que estão a caminho da extinção.

De acordo com o parlamentar, o uso do sistema de automação de portaria remota, por meio da internet, vem crescendo na medida em que cresce a demanda por moradia em condomínios. Em sua justificativa, Robério Negreiros destacou que este sistema traz impactos sociais, na medida em que visa suprimir os trabalhadores que atuam em portarias, e de segurança, pois permite a entrada de pessoas sem que ninguém perceba, além de outros problemas operacionais.

Deputado Robério Negreiros (Fotp: Carlos Gandra/CLDF)

“O ideal seria poder unificar o porteiro e a tecnologia. Não obstante a tecnologia ser primordial para as atividades dos dias atuais, não podemos perder de vista que jamais um sistema de computador substituirá a capacidade humana, pois, além de uma possível falha e de vulnerabilidade do sistema de portaria à distância, ainda podemos citar o fato de que os porteiros são treinados para agir nas situações de emergências”, ressaltou.

Exceção

Para condomínios com número inferior a 45 unidades habitacionais, cabe autorização para a aplicação do sistema de portaria virtual somente nos casos em que haja apenas uma portaria de entrada e saída de pedestres e uma para saída e entrada de veículos. Nos locais em que a portaria virtual esteja implantada, fica obrigatória a contratação de seguro específico para sinistros decorrentes de acidentes envolvendo veículos e o sistema de automação dos portões, bem como sinistros ocasionados por roubos e furtos nas dependências do respectivo condomínio.

Bruno Sodré – Agência CLDF

 

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