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Pioneiro na área de estudos ambientais
O professor que redescobriu o Pau-Brasil e valorizou a Caatinga

JOÃO DE VASCONCELOS SOBRINHO
João de Vasconcelos Sobrinho nasceu na cidade de Moreno, Região Metropolitana do Recife, no dia 28 de abril de 1908. Órfão de pai e mãe, recebeu instrução e alimentação de religiosos, chegando a estudar em seminário por 11 anos. Formou-se, em 1928, em Engenharia Agronômica, pela Escola Superior de Agricultura de São Bento, hoje Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).
ESTAÇÃO ECOLÓGICA DE TAPACURÁ
Aos 20 anos, Vasconcelos Sobrinho, redescobriu o Pau-brasil, ao lado do botânico alemão Dom Bento Pickel, no Engenho São Bento, em São Lourenço da Mata. A espécie havia sido considerada extinta na natureza no início do século 20. O local da descoberta foi transformado, em 1975, na primeira estação ecológica do país, abrigando um bosque com mais de 500 exemplares de Pau brasil. A Estação Ecológica de Tapacurá realiza atividades de produção de mudas de espécies frutíferas e florestais de interesse da Mata Atlântica, com destaque para o Pau brasil, Pau Jangada e Ipê.
PIONEIRO E REITOR DA UFRPE
Pioneiro na área de estudos ambientais no Brasil, foi um dos responsáveis pela criação da UFRPE, da qual foi reitor em 1963, quando introduziu as disciplinas de Desertologia e Ecologia Conservacionista (primeira do gênero ministrada no Brasil).
Vista geral do Parque Professor João Vasconcelos Sobrinho
Criou e dirigiu o Jardim João de Vasconcelos Sobrinho (1908-1989) Zoobotânico de Dois Irmãos, inaugurado em 1939. Também foi um dos fundadores do Instituto de Pesquisas Agronômicas de Pernambuco, do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal, do Jardim Botânico do Recife e da Associação Pernambucana de Defesa do Ambiente.
Exerceu diversos cargos, como: diretor do Serviço Florestal do Ministério da Agricultura, consultor da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE), Titular de Botânica da UFRPE, professor catedrático da cadeira de Botânica Tecnológica da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), diretor do serviço de Inspeção Florestal e Proteção à Natureza de Pernambuco e diretor do Centro Pernambucano da Fundação Brasileira para a Conservação da Natureza.
Vasconcelos Sobrinho publicou cerca de 30 títulos sobre ecologia e conservação dos recursos naturais, entre os quais: “As regiões naturais de Pernambuco, o meio e a civilização”, “As regiões naturais do Nordeste, o meio e a civilização”, “Metodologia para identificação dos processos de desertificação: manual de in- 35 Série Sinopses Biográficas dicadores” e “Processos de desertificação ocorrentes no Nordeste do Brasil: sua gênese e sua contenção”.
O Dia da Caatinga é uma homenagem ao nascimento, em 28 de abril, do professor Vasconcelos Sobrinho.
Em sua homenagem, a Agência Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (CPRH) do estado de Pernambuco, desde 1990, criou o Prêmio Vasconcelos Sobrinho, que homenageia, em comemoração ao mês do Meio Ambiente, trabalhos relevantes em prol da defesa do meio ambiente.
O dia de seu aniversário – 28 de abril – foi instituído por Decreto Presidencial como o Dia Nacional da Caatinga. Existe também em sua homenagem o Parque Ecológico Professor João Vasconcelos Sobrinho, na Serra dos Cavalos, em Caruaru (PE).
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E COMEÇA A TRAVESSIA DO MÊS DE AGOSTO


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AMAZÔNIA TEM PROJETO DE 47 MI PARA PAISAGENS SUSTENTÁVEIS
O Plano busca a prioridade na restauração de vegetação nativa

O Plano prevê a entrega de atividades de restauração florestal com o aporte de cerca de R$ 21 milhões, avanço da adequação ambiental de propriedades rurais e a restauração dentro de Unidades de Conservação (Foto: Marcos Amend)
Foi aprovado pelo Comitê Operacional do Programa Paisagens Sustentáveis da Amazônia o Plano Operacional Anual (POA) no valor de R$ 47,2 milhões para ser implementado nesse final de 2022 e no ano que vem. Entre as ações previstas no período estão estudos para viabilizar a concessão florestal, apoio à elaboração de planos de recuperação de áreas degradadas e gestão de unidades de conservação, entre outras.
Serão priorizadas a entrega de atividades de restauração florestal com o aporte de cerca de R$ 21 milhões, avanço da adequação ambiental de propriedades rurais e a restauração dentro de Unidades de Conservação. Além disso, o programa vai apoiar a reestruturação e capacitação dos órgãos estaduais e federais envolvidos no projeto.
MANEJO E RESTAURAÇÕES
As novas atividades planejadas para o período representam 1.270 hectares de áreas para restauração, 16 mil novas análises de Cadastro Ambiental Rural (CAR), 5 mil retificações de CAR já analisados, apoio a elaboração de 10,6 mil Projetos de Recuperação de Áreas Degradadas e Alteradas (PRADAs), além da elaboração de três planos de manejo de Unidades de Conservação.
A reunião que aprovou o plano teve a participação de representantes do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Banco Mundial, Fundação Getúlio Vargas (FGV), Serviço Florestal Brasileiro (SFB), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Conservação Internacional (CI) e das Secretarias de Meio Ambiente dos estados do Acre, Amazonas, Pará e Rondônia.
O PROJETO
O Projeto está alinhado com os objetivos de melhorar a sustentabilidade dos sistemas de Áreas Protegidas, reduzir as ameaças à biodiversidade, recuperar áreas degradadas, aumentar o estoque de carbono, desenvolver boas práticas de manejo florestal e fortalecer políticas e planos voltados à conservação e recuperação e uso sustentável dos ecossistemas amazônicos.
No Brasil o projeto está sendo coordenado pelo MMA sob coordenação da Secretaria da Amazônia e Serviços Ambientais (SAS) junto com a Secretaria de Áreas Protegidas (SAP), em parceria com os estados do Amazonas, Acre, Pará e Rondônia e em alinhamento com os órgãos federais que atuam nessas temáticas (MMA, SFB e ICMBio).
De acordo com técnicos do Ministério do Meio Ambiente, em seu arranjo de execução, o Banco Mundial é a agência implementadora, e 3 agências executoras compartilham a responsabilidade de execução do projeto, sendo: Funbio (componente 1 – Fase 1 Arpa); Conservação Internacional – CI-Brasil (componentes 2, 3 e 4 – Fase 1); Fundação Getúlio Vargas (Componentes 1, 2, 3 e 4 – Fase 2)
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Brasília recebe mais de 480 canários-da-terra apreendidos no aeroporto da capital
Em mais uma ação conjunta em combate ao tráfico de animais, Ministério da Justiça e Receita Federal desarticulam atividade fraudulenta. Graças aos cuidados do Cetas, aves deverão voltar à natureza na próxima semana

Fonte: Ibama
Brasília (25/07/2022) – O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) recebeu – na noite de sábado (23), na unidade do Centro de Triagem de Animais Silvestres do Distrito Federal (Cetas), 482 pássaros da espécie Sicalis flaveola – popularmente conhecidos como canários-da-terra. Os animais estavam sendo transportados, no momento da apreensão, dentro de malas de uso comum. A ação contou com o apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e da Receita Federal (RF).
Logo que chegaram ao Centro, especialistas constataram que 100 destes animais não sobreviveram. Mas com o uso de técnicas de reabilitação – como alimentação adequada, hidratação e ingestão de vitaminas, por exemplo – o Instituto auxilia na plena recuperação dos pássaros sobreviventes, de modo que há uma previsão de soltura dos canarinhos na semana que vem – em um local ainda a ser definido.
O tráfico é o grande responsável pelo ônus da morte destes pássaros. Para combater os ilícitos ambientais, o Ibama conta com um canal direto onde o cidadão pode – de maneira anônima – comunicar, sugerir, elogiar e efetuar outras solicitações: acesse o Linha Verde no site do Ibama para escolher a opção de atendimento ou ligue gratuitamente para 0800 061 8080. Denuncie!
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