Artigos
Passar o dia no Santuário do Caraça é oportunidade de imersão na natureza
Mesmo que não tenha vagas para hospedagens em dezembro, o visitante pode passar o dia no complexo e desfrutar de toda a riqueza natural, histórica e cultural

As férias escolares estão chegando e o Santuário de Caraça (situado a cerca de 120 Km de Belo Horizonte, entre os municípios de Catas Altas e Santa Bárbara) é opção de diversão, imersão na natureza e fonte de conhecimento para toda a família. Ainda que não haja vagas disponíveis para hospedagem em dezembro, é possível aproveitar o dia no local e curtir passeios inesquecíveis nas trilhas, se refrescar nas diversas possibilidades de rios, cachoeiras e piscinas naturais, além de conhecer a biblioteca e o museu.
A procura maior por parte dos turistas é pelo contato com a natureza, conforme destaca Márcio Mol, gerente geral do Santuário do Caraça. “Somos sinônimo de tranquilidade. Nossos 12.500 hectares de Mata Atlântica, Campos Rupestres e Cerrado proporcionam passeios revigorantes em diversas trilhas, das mais curtas até às que levam horas de caminhada, passando por belíssimas paisagens e chegando a incríveis cachoeiras. Lembrando que durante as caminhadas, os visitantes podem contemplar as maravilhas da biodiversidade caracense, que abriga espécies da flora endêmicas, algumas ameaçadas de extinção”, salienta.
Segundo o gerente, outro atrativo interessante para quem visita o local é a possibilidade de ter contato com lugares e objetos que possuem grande valor histórico. “A nossa biblioteca hoje está instalada no prédio onde funcionava o Colégio. O museu, montado a partir de mobiliário e artefatos diversos de uso diário, pertencentes ao próprio Caraça e com algumas peças remanescentes de séculos passados, constitui um interessante lugar de visitação, diariamente procurado pelos hóspedes e visitantes, através de percursos guiados pelos monitores ou por conta própria. E a igreja também é uma atração à parte, pois carrega curiosidades interessantes em sua estrutura, como sendo a primeira igreja neogótica do Brasil, construída sem mão-de-obra escrava e toda com material regional: pedra-sabão, mármore e quartzito, unidas com produtos de base de cal, pó de pedra e óleo. Para conhecer tudo isso, é bom chegar cedo”, diz Márcio Mol.
Fonte de conhecimento
O Caraça é uma estrutura cultural em constante formação. Começou por volta de 1770, quando o Irmão Lourenço de Nossa Senhora iniciou a construção do hospício, como então era chamada a hospedaria para acolher peregrinos, e uma ermida – capela barroca, dedicada a Nossa Senhora Mãe dos Homens. Posteriormente, a instituição transformou-se em colégio e seminário. Atualmente o lugar mantém a sua essência, proporcionando às pessoas a chance de interagir com sua história.
O complexo é tombado como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e Estadual. Foi escolhido como uma das 7 Maravilhas da Estrada Real. Conta com um amplo Conjunto Arquitetônico onde estão a primeira igreja de estilo neogótico do Brasil, o prédio do antigo colégio (hoje museu e biblioteca), o hotel com 54 apartamentos, com capacidade para até 230 pessoas hospedadas, e a Fazenda do Engenho, com 26 apartamentos.
O Complexo do Caraça possui enorme diversidade de fauna e flora, com raridades de animais e plantas no meio ambiente. Na ampla diversidade de sua fauna, há 386 espécies de aves, 42 espécies de répteis, 12 espécies de peixes e 76 espécies de mamíferos.
A Reserva Particular do Patrimônio Natural do Santuário do Caraça faz parte de duas importantes reservas ecológicas, as Reservas da Biosfera da Serra do Espinhaço Sul e a da Mata Atlântica, onde há diversas espécies de flora e fauna, algumas encontradas somente no Complexo do Santuário do Caraça, que fica na transição entre Mata Atlântica e Cerrado, onde também há campos rupestres. Em suas Serras há nascentes, ribeirões e lagos que possuem águas de coloração escura, que carreiam material orgânico em suspensão. O clima tem baixas temperaturas e elevada umidade do ar, comuns em ambientes de mata.
O território do Complexo do Caraça integra a Área de Proteção Ambiental ao Sul da Região Metropolitana de BH, onde começam duas grandes bacias hidrográficas, a do rio São Francisco e a do rio Doce, que abastecem aproximadamente 70% da população de Belo Horizonte e 50% da população de sua região metropolitana.
Como chegar
O acesso ao Santuário do Caraça é totalmente asfaltado, com a possibilidade de ir de carro, com fácil acesso pela BR 381 e MG436, ou viver a experiência de ir de trem, com desembarque na Estação Dois Irmão, em Barão de Cocais, onde há opções de táxis para o transporte ao destino. Mais informações: www.santuariodocaraca.com.br.
Santuário do Caraça
Local: Estrada do Caraça, Km 9 – Entre os municípios de Catas Altas e Santa Bárbara –
CEP 35960-000
Fácil acesso pelas rodovias BR 381 e MG 436, além do cômodo acesso por trem
(Estação Dois Irmãos – Barão de Cocais)
Taxa entrada:
R$ 20 (em dias de semana)
Finais de semana, feriados e datas comemorativas: R$30 (por pessoa)
Idosos: 50% de desconto
Moradores de Barão de Cocais, Catas Altas e Santa Bárbara:
R$10 por pessoa (qualquer dia)
Entrada gratuita na 1ª quarta-feira de cada mês (mediante agendamento)
Site com opções de hospedagens: www.santuariodocaraca.com.br
Reservas: centraldereservas@santuariodocaraca.com.br
Instagram: @santuariodocaraca
Facebook: www.facebook.com/santuariocaraca/
Artigos
TUPI GUARANI e o PORTUGUÊS

Pensando alto: os Yanomami, outrora longe dos ‘homens brancos’, eram felizes na Floresta Amazônica. Atualmente, enfrentam a ameaça da destruição pela intensa presença de garimpeiros ilegais.
Na verdade, o Brasil de 1500 era dos índios. Aqui viviam mais de 5 milhões deles. Depois da Descoberta por Cabral, a população indígena foi se definhando e a ocupação e exploração de suas terras virou uma triste realidade.
A propósito dos índios Ianomami, estava pensando na contribuição do Tupi Guarani à nossa Língua Portuguesa.
De acordo com o Censo, que leva em consideração pessoas com mais de 5 anos de idade que usam o idioma em seu próprio domicílio, as línguas mais usadas no Brasil são o tikuna (com 34 mil falantes), o guarani kaiowá (com 26,5 mil), o kaingang (22 mil), o xavante (13,3 mil) e o yanomami (12,7 mil).
O TUPI diz respeito à língua Tupinambá, que era falada pelas comunidades indígenas existentes no Brasil quando o território foi colonizado pelos portugueses.
O GUARANI, por sua vez, é a língua falada pelas nações que são encontradas na Argentina, Paraguai, Bolívia e Brasil.
O tema TUPI-GUARANI, origem de um mundo de palavras hoje no nosso Português, é um assunto fascinante.
O tupi-guarani é uma das mais importantes línguas indígenas da América do Sul. O tronco TUPI é o maior, com alguns dialetos por todo o litoral brasileiro.
O padre jesuíta José de Anchieta pesquisou e chegou a redigir até uma gramática de tupi-guarani. Daí que muitas palavras têm origem no tupi-guarani.
O português se firmou no Brasil por uma sucessão de fatores: a expulsão dos jesuítas do Brasil no século 18 pelo marquês de Pombal, a chegada da corte portuguesa em 1808 e o acelerado processo de urbanização. Ainda assim, o português acabou sendo marcado para sempre pelo TUPI GUARANI.
Até hoje, centenas de palavras que nós falamos no Brasil têm origem indígena.
É interessante estudar a origem do nome de muitas cidades brasileiras.
Exemplos:

Artigos
GRATIDÃO ETERNA A MEU AMIGO REI
Artigos
LEMBRANÇA DE PELÉ EM BRASÍLIA.

-
Artigos3 meses ago
ENCANTADO
-
Artigos2 meses ago
Orquestra Sinfônica de Brasília apresenta último concerto didático de 2022
-
Artigos2 meses ago
Contra Sérvia, Brasil inicia jornada pelo hexa na Copa do Catar
-
Reportagens3 meses ago
Mercur participa da Semana do Lixo Zero 2022 em Santa Cruz do Sul
-
Reportagens3 meses ago
Peça de teatro sobre violência contra mulher recebe prêmio do Judiciário
-
Reportagens3 meses ago
Entenda por que o pirarucu, peixe nativo da Amazônia, é um perigo para os rios de SP
-
Reportagens4 meses ago
FPSO Anita Garibaldi sai do estaleiro da China rumo ao Brasil
-
Artigos2 meses ago
Inovação verde