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CHISTIAN DALGAS EXPÕE NA NEW CALLERY ART

Coleção de fotos têm vida, enigmas e Mistérios da Amazônia e Pantanal

 

Com um histórico de envolvimento familiar com os recursos naturais e com a vida selvagem, Christian Dalgas deu um passo à frente em seus sonhos. Reuniu todo seu trabalho de 40 anos e, com um portfólio de mais de 300 mil fotos, ele selecionou criteriosamente 58 para levá-las à uma grande exposição no New Gallery Art Contemporary, em São Paulo. A mostra, que terminou na última semana de novembro, tem pedidos para fazer itinerância por outras galerias e por outros estados.

 

CHRISTIAN DALGAS traz dentro de si o sentimento de que os Dalgas Frish são como as ondas do mar: quando uma geração declina, outra logo floresce com a mesma disposição, fascínio e entrega pelos sonhos na defesa das florestas, das águas e das aves. Seu filho Enrico Dalgas Frisch, de apenas 10 anos, traz muito mais do que o nome de seu tataravô Enrico. O brasileirinho Enrico de hoje já manifesta a paixão pela natureza de seus antepassados. Tem na alma a chama do herói dinamarquês Enrico Mylius Dalgas (1823-1894) que reflorestou toda a Jutlândia. Tem o dom artístico de seu bisavô, Svend Frisch, que desenhou durante 40 anos cerca de 1750 espécies de aves brasileiras do Museu de Zoologia do Ipiranga, em São Paulo. Tem força intelectual e a garra de seu avô, Johan Dalgas Frish, o ornitólogo e engenheiro químico que revolucionou o mundo com livros, obras, histórias e campanhas em prol do meio ambiente. E tem de seu pai, Christian, o exemplo e a força da luta para defender e salvar a vida selvagem.

 

Christian Dalgas na idade do filho Enrico Dalgas: o fascínio pelos animais

 

NOS PASSOS DO PAI

No ano em que Christian Dalgas nasceu, 1964, seu pai iniciou a campanha para a criação do Parque do Tumucumaque na Amazônia Brasileira. Em 1968, foi então criado pelo decreto do então presidente Costa e Silva, que depois foi ampliado e transformado em Parque Nacional das Montanhas do Tumucumaque, em 2002.

Seu pai, Johan Dalgas Frisch, foi o primeiro a gravar os cantos das aves brasileiras. Projetou uma parabólica para conseguir tal feito.  Com seu primeiro disco “Canto das Aves do Brasil”, em LP de vinil, lançado simultaneamente no Brasil, em Londres e Nova York, permaneceu 18 semanas consecutivas em primeiro lugar na lista dos mais vendidos do Brasil.

 

O pirarucu e suas rajadas vermelhas: a magia do peixe mais lindo dos rios amazônicos.

 

Christian segue a tradição dos Dalgas. É Engenheiro Químico formado pela Universidade Mackenzie, atua no ramo de despoluição ambiental e desenvolve seu trabalho artístico em meio à natureza. Tem no DNA de seus antepassados. E tem a ousadia e sensibilidade de trazer as imagens dos mistérios das florestas, da fauna e, sobretudo, das aves até o coração da Selva de Pedra, para que os habitantes das cidades também se humanizem, se comovam e se despertem para o valor da vida no Planeta Terra.

 

O instante mágico do voo de uma arara sobre o rio Juruena, na Amazônia.

 

EXPEDIÇÃO EXPOSIÇÃO CHRISTIAN DALGAS

Com esse histórico de envolvimento familiar com os recursos naturais, Christian Dalgas deu um passo à frente em seus sonhos. Reuniu todo seu trabalho de 40 anos e com um portfólio de mais de 300 mil fotos, selecionou criteriosamente 58, para levá-las à uma grande exposição no New Gallery Art Contemporary.

Todo acervo captado em viagens a lugares selvagens pouco explorados do Brasil, como a Amazônia e Pantanal, foi criteriosamente escolhido para uma mostra grandiosa e empolgante.

A fotografia é seu talento. Christian consegue ir muito além dos enquadramentos técnicos e é capaz de registrar momentos magistrais da vida selvagem.

Suas fotos têm vida, têm enigmas e segredos em cada detalhe. Trazem os mistérios que iluminam cada voo de uma ave, cada jogo de luz e sombra das folhas nas florestas, o mergulhar de um peixe e o incrível volotear das borboletas.

Hoje, Christian Dalgas integra o seleto rol de fotógrafos brasileiros internacionalmente consagrados. Para Christian, ter a natureza à altura dos olhos logo pela manhã é fazer uma oração de agradecimento à vida. Cultivar a natureza e as aves é plantar harmonia para colher paz, saúde e resgatar os velhos tempos de poesia e de amor pelo sobrenatural.

Participe dessa oração matinal, visitando a Exposição de Christian Dalgas.

 

Às vezes fico pensando que a borboleta é uma flor que gosta de andar voando: mistérios da natureza.

 

MEU OLHAR SOBRE A

OBRA DE CHRISTIAN DALGAS

 

Por Sarah Dalgas, Curadora da Exposição

 

Pelo olhar, a natureza é minha quietude.

Pelo olhar do Christian Dalgas e do meu filho Enrico a natureza é minha salvação.

Se é noite, contemplo as estrelas.

Se é dia, contemplo as matas, os pássaros e os rios.

Se estou na tranquilidade de minha casa, pela retina de suas lentes artísticas e criativas, contemplo as aventuras de ambos pelas florestas, pelos mistérios da Amazônia e pelos grandes parques nacionais do Brasil e do mundo.

Se estou com eles na maior das aventuras, contemplo a vida no sorriso de cada um.

Christian Dalgas é artista das imagens. Seguiu os passos do pai, Johan Dalgas Frisch que, aos 91 anos, consegue provocar o mesmo brilho no olhar aventureiro de seu neto, Enrico Dalgas, de apenas 10 anos.

Christian canta as mais lindas músicas e diz as mais serenas palavras de amor na arte de fotografar.

Sábios são aqueles que podem descobrir o mundo sem precisar transpor os umbrais de sua porta, sem ter que enfrentar os embaraços e perigos de uma viagem estressante pelas misteriosas matas brasileiras.

Nesta exposição de Christian Dalgas, tenho certeza, a natureza se nos oferece por inteira em lugares deslumbrantes, em cores incríveis, em corpo e alma de aves, borboletas e animais para que o olhar de cada visitante brilhe e desperte em cada um o sentimento de ser feliz.

Se podes olhar, veja. Se podes ver, sinta. Se podes sentir, proteja-a.

Que a natureza em festa faça a alegria de teu coração.

 

PORTFÓLIO DE CHRISTIAN DALGAS:

Novembro 2021 – New Gallery Art Contemporary

Outubro 2021 – São Paulo Foto, virtual

Março 2021 – Faces do Cairuçu, virtual

Agosto 2019 – Amazônia Entrelaçada, no espaço MIT, Shopping JK – Iguatemi

Março 2019 – Amazônia, no Mandariam Oriental, Boca Raton, Florida – EUA

Outubro 2018 – Participou da 5 exposição coletiva da Arte Formato, no Shopping Cidade Jardim

 

 

 

 

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JUCA CHAVES

APENAS UM DEPOIMENTO

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O compositor, músico, humorista e crítico, Menestrel Maldito, deixa saudades. O Brasil e a Bahia se despedem do carioca Jurandyr Czaczkes Chaves (1938-2023).
Juca Chaves fez muito sucesso com suas modinhas/sátiras durante o governo Juscelino Kubitschek.
Ele é autor de músicas que se tornaram sucesso no Brasil como “A Cúmplice”, “Menina”, “Que Saudade” e “Presidente Bossa Nova”.
Vale lembrar:
1) JK nunca censurou as sátiras de Juca Chaves. Pelo contrário, adorava suas modinhas sempre bem humoradas e criativas. Juca Chaves foi censurado durante governo militar, entre 1964 e 1985. Aí sim, ele foi perseguido, exilado e viveu alguns anos longe do Brasil, entre Portugal e Itália.
2) Em 2011, no lançamento do filme ‘JK NO EXÍLIO’, de Charles Cesconetto, aqui no Museu Nacional de Brasília, a meu convite, o Juca Chaves subiu ao palco com a filha de JK, Maria Estela, e cantou suas modinhas, abrindo com o PRESIDENTE BOSSA NOVA.
3) Nesse dia, Juca Chaves e Maria Estela Kubitschek, abriram a cerimônia com uma forte mensagem a favor da ADOÇÃO, por sinal, uma lei proposta por JK. Evidente lembrando a adoção da própria Maria Estela e das duas filhas de Juca Chaves: Maria Clara e Morena.
A filha de JK, deixou no seu FB a seguinte mensagem:
“A família do “Presidente Bossa Nova” está triste com o falecimento de Juca Chaves. O Menestrel popularizou JK com suas sátiras, sempre criativas e bem humoradas. Juca Chaves “Voou…. Voou pra bem distante…” e “a mineirinha debutante” está triste.
Maria Estela Kubitschek Lopes
Para quem quiser ouvir Juca Chaves cantando “Presidente Bossa Nova”
Fotos: Antes da exibição do filme “JK NO EXÍLIO”, no Museu Nacional de Brasília, Juca Chaves subiu ao palco e cantou várias modinhas, terminando com Presidente Bossa Nova.
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Dia Mundial da Água

Cerrado pode perder quase 34% da água até 2050

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Cenário considera impacto do ritmo de exploração agropecuária no bioma

 

O Cerrado pode perder 33,9% dos fluxos dos rios até 2050, caso o ritmo da exploração agropecuária permaneça com os níveis atuais. Diante da situação, autoridades e especialistas devem dedicar a mesma atenção que reservam à Amazônia, uma vez que um bioma inexiste sem o outro. O alerta para situação é do fundador e diretor executivo do Instituto Cerrados, Yuri Botelho Salmona. Nesta terça-feira (22), é celebrado o Dia Mundial da Água, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Salmona mensurou o efeito da apropriação da terra para monoculturas e pasto, que resultou em artigo publicado na revista científica internacional Sustainability. A pesquisa contou com o apoio do Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN).

Ao todo, foram analisadas 81 bacias hidrográficas do Cerrado, no período entre 1985 e 2022. Segundo o levantamento, a diminuição da vazão foi constatada em 88% delas em virtude do avanço da agropecuária.

A pesquisa indica que o cultivo de soja, milho e algodão, assim como a pecuária, têm influenciado o ciclo hidrológico. O estudo também evidencia que mudanças do uso do solo provocam a redução da água em 56% dos casos. O restante (44%) está associado a mudanças climáticas.

“Quando eu falo de mudança de uso de solo, a gente está, no final das contas, falando de desmatamento e o que você coloca em cima, depois que você desmata”, disse Saloma, em entrevista à Agência Brasil. Segundo o pesquisador, o oeste da Bahia é um dos locais onde o cenário tem mais se agravado.

Quanto às consequências climáticas, o pesquisador explica que se acentua a chamada evapotranspiração potencial. Salmona explicou ainda que esse é o estudo com maior amplitude já realizado sobre os rios do Cerrado.

“O que está aumentando é a radiação solar. Está ficando mais quente. Você tem mais incidência, está ficando mais quente e você tem maior evaporação do vapor, da água, e é aí em que a mudança climática está atuando, muito claramente, de forma generalizada, no Cerrado. Em algumas regiões, mais fortes, como o Maranhão, Piauí e o oeste da Bahia, mas é geral”, detalhou.

Chuvas

Outro fator que tem sofrido alterações é o padrão de chuvas. Conforme enfatizou Salmona, o que se observa não é necessariamente um menor nível pluviométrico.

“A gente viu que lugares onde está chovendo menos não é a regra, é a exceção. O que está acontecendo muito é a diminuição dos períodos de chuva. O mesmo volume de água que antes caía em quatro, cinco meses está caindo em dois, três. Com isso, você tem uma menor capacidade de filtrar essa água para um solo profundo e ele ficar disponível em um período seco”, comentou.

Uma das razões que explica o efeito de reação em cadeia ao se desmatar o cerrado está no fato de que a vegetação do bioma tem raízes que se parecem com buchas de banho, ou seja, capazes de armazenar água. É isso que permite, nos meses de estiagem, que a água retida no solo vaze pelos rios. Segundo o pesquisador, em torno de 80% a 90% da água dos rios do bioma tem como origem a água subterrânea.

Edição: Heloisa Cristaldo

EBC

 

 

 

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VENTO DA ARTE NOS CORREDORES DA ENGENHARIA

Lá se vão 9 anos. Março de 2014.

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No dia 19 de março, quando o Sinduscon – Sindicato das Indústrias da Construção Civil do DF completava 50 anos, um vendaval de Arte, Musica, Pintura adentrou a casa de engenheiros, arquitetos e empresários e escancarou suas portas e janelas para a Cultura.
Para que o vento da arte inundasse todos seus corredores e salões, o então presidente Júlio Peres conclamou o vice Jorge Salomão e toda diretoria para provar que Viver bem é viver com arte. E sempre sob as asas da Cultura, convocou o artista mineiro Carlos Bracher para criar um painel de 17 metros sobre vida e obra de JK e a construção de Brasília. Uma epopeia.
Diretores, funcionários, escolas e amigos ouviram e sentiram Bracher soprar o vento da Arte durante um mês na criação do Painel “DAS LETRAS ÀS ESTRELAS”. O mundo da engenharia, da lógica e dos números se transformou em poesia.
Uma transformação para sempre. Um divisor de águas nos 50 anos do Sinduscon.
O presidente Julio Peres no discurso que comemorou o Cinquentenário da entidade e a inauguração do painel foi didático e profético:
“A arte de Carlos Bracher traz para o este colégio de lideranças empreendedoras, a mensagem de Juscelino Kubitschek como apelo à solidariedade fraterna e à comunhão de esforços. Bracher é nosso intérprete emocionado das tangentes e das curvas de Oscar Niemeyer e Lucio Costa. Nos lances perfomáticos de seu ímpeto criador, Bracher provocou um espetáculo de emoções nas crianças, professores, convidados, jornalistas e em nossos funcionários.
Seus gestos e suas pinceladas de tintas vivas plantaram sementes de amor à arte. As colheitas já começaram.”
Aliás, as colheitas foram muitas nesses nove anos e serão ainda mais e melhor na vida do Sinduscon. O centenário da entidade está a caminho…
Sou feliz por ter ajudado nessa TRAVESSIA.
SG
Fotos: Carlos Bracher apresenta o projeto do Painel. Primeiro em Ouro Preto e depois visita as obras em Brasília.
Na foto: Evaristo Oliveira (de saudosa Memória) Jorge Salomão, Bracher, Julio Peres, Tadeu Filippelli e Silvestre Gorgulho
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