Artigos
Zoológico preparado para enfrentar o frio
Serpentes receberam aquecedores, mamíferos e pássaros ganharam camas de feno e caixas para se protegerem das baixas temperaturas

Catarina Lima, da Agência Brasília I Edição: Débora Cronemberger
Não são apenas os seres humanos que sofrem com as baixas temperaturas comuns no outono e no inverno. Alguns animais do Zoológico de Brasília precisam de preparo especial para enfrentar o período de frio. Biólogos, veterinários e tratadores acompanham atentamente as informações da meteorologia e se planejam com antecedência para que os bichos não passem frio.
Para que os animais enfrentassem a temperatura de até 1º C, registrado esta semana no Distrito Federal, sem que nenhum problema de saúde acontecesse, nem mesmo stress, foram preparadas camas de feno e de folhas e caixinhas especiais que serviram de abrigo. Sete aquecedores foram usados no serpentário.
O biólogo e diretor do setor de répteis, anfíbios e artrópodes do Zoológico de Brasília, Carlos Eduardo Nóbrega, disse que todos os animais do Zoo passaram bem pela primeira onda de frio.
“Sempre que se aproxima uma baixa de temperatura significativa, nós acompanhamos a meteorologia e, antes do frio chegar, preparamos todo o setor com ambientação no recinto e paisagismo para tentar deixar o mais agradável possível para os animais. Fazemos isso colocando uma quantidade maior de tocas, feno e ligando o aquecedor em casos mais extremos, como é o caso das serpentes”, explicou.
Quanto ao paisagismo empregado, uma preocupação dos funcionários do zoológico é reproduzir da forma mais fiel possível o ambiente dos bichos, inclusive na preparação para enfrentar as baixas temperaturas. “O recinto precisa ficar o mais agradável possível para os visitantes e, principalmente, para os animais”, destacou.
Enquanto alguns animais, como os do cerrado, se adaptam bem ao calor e ao frio, outros, que não são do cerrado, podem ter problemas graves com temperaturas baixas. As serpentes, por exemplo, são animais exotérmicos, cujos corpos não têm um controle térmico tão eficiente quanto os mamíferos.
No serpentário existem aquecedores para que a temperatura seja estabilizada entre 24º C e 26º C durante o período de frio. Eles necessitam de uma fonte de calor externa para se manter aquecidos. No calor, a temperatura no habitat das cobras não pode passar de 28º C. Para isso, existem entradas de ar que são abertas em dias quentes.
“As aves, se expostas a altas temperaturas, podem até ir a óbito, desidratar ou superaquecer. Quando está muito quente colocamos aspersores no recinto desses animais. “Os mamíferos carnívoros ganham sorvete de carne e sangue e os herbívoros recebem sorvete de polpas de frutas”, disse Carlos Eduardo.
Alguns pássaros também precisam de aquecimento para os dias de frio, como é o caso do mutum, para quem são preparadas caixinhas com feno para que ele se mantenha aquecido. Pequenos pássaros, como sabiás e canários, recebem palhas em seus viveiros.
Os mamíferos, embora tenham o organismo mais preparado para o frio, também receberam atenção especial. A jaguatirica foi presenteada com uma caminha de feno, enquanto o gato do mato recebeu uma camada extra de folhas secas em sua casinha.
De acordo com o professor da Universidade de Brasília, Fernando Sobrinho, a queda de temperatura que enfrentamos foi uma onda, ou seja, outras acontecerão ao longo do inverno. “Estamos sob a influência do La Niña, que provoca temperaturas mais baixas e tempo seco”, explicou.
Artigos
Força Nacional vai apoiar a Funai em terra indígena no Amazonas
Os policiais militares trabalharão por 30 dias, a contar de hoje

A Força Nacional de Segurança Pública foi autorizada a atuar em apoio à Fundação Nacional do Índio (Funai), na Terra Indígena Camicuã, no estado do Amazonas. A portaria do Ministério de Justiça e Segurança Pública (MJSP), que estabelece a medida, está publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (9).
Os policiais militares trabalharão por 30 dias, a contar de hoje, nas atividades e nos serviços imprescindíveis à preservação da ordem pública e na segurança das pessoas e do patrimônio, em caráter episódico e planejado.
“O contingente a ser disponibilizado obedecerá ao planejamento definido pela Diretoria da Força Nacional de Segurança Pública, da Secretaria Nacional de Segurança Pública, do MJSP”, diz ainda portaria assinada pelo ministro Anderson Torres.
A Terra Indígena Camicuã foi homologada pelo Decreto nº 381, de 24 de dezembro de 1991. A demarcação administrativa foi realizada pela Funai. A terra é habitada pelo grupo indígena Apurinã, e está localizada no município amazonense de Boca do Acre.
Edição: Aécio Amado
Artigos
AGOSTO DE 1976 NA VIDA DO BRASIL E DE BRASÍLIA.
AOS 74 ANOS, JK É ESTRELA A ILUMINAR NOSSA HISTÓRIA.














Artigos
E COMEÇA A TRAVESSIA DO MÊS DE AGOSTO


-
Artigos4 meses ago
Memorial faz festa para os povos indígenas
-
Reportagens4 meses ago
Vinicius Benevides, VP da ABAR e diretor da Adasa, participa de fórum em Lisboa
-
Artigos4 meses ago
PINHEIROS: O RIO QUE DEU MARCHA RÉ
-
Artigos4 meses ago
A RELEVÂNCIA DO PROJETO
-
Artigos3 meses ago
MARIANNE PERETTI, ADEUS.
-
Artigos3 meses ago
Museu Nacional apresenta três novas exposições
-
Reportagens4 meses ago
“Véi” é a cara do brasiliense e já virou até objeto de estudo
-
Reportagens4 meses ago
Unidades de conservação federais atingem novo recorde de visitação em 2021