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200 anos: veículos de comunicação do Senado oferecem programação especial
Palácio Monroe, uma das sedes do Senado quando o Rio de Janeiro era capital, fará parte da exposição virtual
Os veículos de comunicação do Senado estão mobilizados para a comemoração dos 200 anos da Casa: novos produtos jornalísticos e culturais integram o planejamento da Agência Senado, da Rádio Senado e da TV Senado, com o objetivo de fazer o resgate histórico e jornalístico de fatos marcantes dos últimos dois séculos.
A criação de uma página especial e um cronograma completo de cobertura do evento são algumas das ações programadas pela Agência Senado. A principal delas, prevista para setembro, será a exposição virtual Palácios do Senado, com a reprodução das três sedes do Senado nos 200 anos de sua existência: Palácio dos Arcos, Palácio Monroe e Palácio do Congresso.
Ao longo do ano, os principais marcos do Senado do Império e da República serão revelados em reportagens especiais e edições do Arquivo S. O lado institucional do Senado e sua importância serão tratados em uma série de web stories, a serem veiculadas até dezembro de 2024. Os senadores que protagonizaram momentos importantes da história do país também serão lembrados em entrevistas especiais.
A seleção de conteúdo da TV Senado para este ano está focada no bicentenário do Senado. Todos os programas da grade abordarão os 200 anos ao longo de 2024. Em fevereiro estreou a série de ficção baseada em fatos reais Brasil Imperial, e está sendo produzida a série documental inédita Senado, a história que transformou o Brasil, em associação com a TV Cultura. Também está em andamento a produção de outra série que mostrará, por meio da história de três mulheres negras, a evolução dos direitos e leis que mudaram a vida da população negra desde a criação do Senado.
No dia 25 de março, a TV Senado, em parceria com o Serviço Social do Comércio (Sesc), vai transmitir ao vivo o espetáculo artístico e musical “Senado 200 anos: uma jornada histórica rumo ao futuro”, por sinal aberto e pelo YouTube para todo o Brasil. O canal Sesc Brasil no YouTube e o canal do SescTV e a Rádio Senado também transmitirão o evento.
A Rádio Senado já está veiculando spots (pequenos anúncios) com conteúdo histórico, desde o início de março. Um dos destaques da programação da emissora é o podcast Senado 200 anos, com 30 episódios, sobre a história e importância do Senado. Ainda estão previstas séries com personagens, momentos marcantes e as principais leis aprovadas pela Casa.
Dois programas fixos da grade da Rádio Senado têm dado atenção diferenciada à celebração. No Conexão Senado, que vai ao ar diariamente das 7h às 9h, o ouvinte pode conferir entrevistas exclusivas sobre o tema. Já no Jornal do Senado, veiculado dentro do programa A Voz do Brasil, “pílulas” temáticas destacam a efeméride.
O bicentenário também é destaque nos perfis do Senado nas redes sociais. Além da divulgação dos produtos jornalísticos e culturais produzidos pelos veículos de comunicação, serão publicados conteúdos especiais ao longo do ano, como a série de vídeos com aspectos históricos e curiosos sobre o Senado, lembrando momentos importantes da Casa, com quiz em formato de enquete no Instagram.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Fonte: Agência Senado
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Apresentado o projeto do Memorial Internacional da Água
Complexo arquitetônico idealizado pela Adasa promoverá a união de conscientização ambiental, cultura e educação; lançamento ocorreu durante evento na Embaixada de Portugal
Por Agência Brasília* | Edição: Chico Neto
Como parte das comemorações do Dia Mundial da Água, instituído como 22 de março, a Adasa lançou o projeto do Memorial Internacional da Água – MINA. A apresentação foi feita durante o evento Conexão Brasília Museu Aberto, na terça-feira (12) na Embaixada de Portugal. A iniciativa conta com apoio do GDF.
“Nosso objetivo é disseminar mundialmente a discussão sobre a água, por se tratar de um bem vital para a humanidade”
Raimundo Ribeiro, diretor-presidente da Adasa
Os detalhes do complexo arquitetônico, que colocará Brasília na vanguarda das discussões globais sobre os recursos hídricos, foram expostos pelo diretor-presidente da Adasa, Raimundo Ribeiro, e pelo coordenador do projeto e diretor da agência, Rogério Rosso.
“Vai ser mais do que uma joia arquitetônica para o Brasil”, declarou o embaixador de Portugal, Luís Faro Ramos. “Vai se constituir um centro internacional de pesquisa sobre a água, que é um dos temas mais importantes da nossa época.”
Memorial
Além de assumir um papel estratégico e disseminador de informações e discussões sobre a necessidade da adoção de práticas responsáveis de uso da água, o projeto se juntará ao legado do mestre da arquitetura modernista brasileira, Oscar Niemeyer, pois faz parte da estrutura do MINA um museu desenhado desenhado pelo artista. É nesse espaço que serão promovidos cursos, reflexões e exposições.
“Hoje tivemos a oportunidade de ver como Brasília, da utopia à capital, chega a todos os lugares do mundo”, ressaltou Raimundo Ribeiro. “Nosso objetivo é disseminar mundialmente a discussão sobre a água, por se tratar de um bem vital para a humanidade. O Brasil, por deter 12% da água doce disponível no planeta, não poderia deixar de oferecer uma alternativa que é um palco internacional para todos aqueles que querem propor discussões e estudos sobre o tema.”
Rogério Rosso, por sua vez, acrescentou: “Tivemos a felicidade de resgatar um projeto do Niemeyer feito há décadas que vem consolidar o papel do Brasil na questão hídrica, mas também envolver a comunidade internacional. A premissa é que os nossos parceiros, aqueles que entendem a importância do MINA para o mundo, serão na verdade os grandes fundadores no ponto de vista da sua criação e participação no dia a dia do memorial”.
Espaço para reflexões
O especialista Gilberto Antunes, que trabalhou durante 50 anos com Oscar Niemeyer, apresentou a maquete do projeto. Confeccionadas com papel cartão e acrílico pintados, as miniaturas mostram os quatro núcleos principais: o Museu da Água, o Centro de Estudos da Água, o anfiteatro e os prédios administrativos .
“A cidade é famosa por seus monumentos imponentes e icônicos, e agora busca atrair visitantes para discutir questões hídricas e admirar a arquitetura de Niemeyer, simbolizando a importância da água para a vida”
Cláudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa
“Foi gratificante criar esta maquete, um projeto grandioso que conhecia desde a época do Oscar”, lembrou Gilberto. “São mais de 400 maquetes e meio século ao lado dele, cujo ritmo de trabalho era excepcional. A maquete do museu é impressionante, mistura traços tradicionais e inovadores do Niemeyer.”
Para o diretor da Adasa Félix Palazzo, a maquete mostra o que está por vir: “É um projeto fantástico que a Adasa assume com essa grande responsabilidade e com o sentimento de dever para entregar não só para a cidade de Brasília, mas para o mundo. Será um espaço privilegiado para o debate das questões dos recursos hídricos, de como preservar a água para as gerações futuras”.
Presente ao lançamento, o secretário de Cultura e Economia Criativa, Cláudio Abrantes, afirmou: “A cidade é famosa por seus monumentos imponentes e icônicos, e agora busca atrair visitantes para discutir questões hídricas e admirar a arquitetura de Niemeyer, simbolizando a importância da água para a vida. O MINA dá continuidade a esse DNA de Brasília”.
O professor emérito da UnB José Carlos Coitinho também saudou a novidade: “É uma bela iniciativa respaldada por um projeto magnífico que traz a forma inconfundível de Niemeyer. Vivemos num momento em que o globo está enfrentando uma crise hidrográfica e energética, e nos tranquiliza saber que há pessoas pensando nesses debates”.
O projeto
Com curadoria de Danielle Athayde, o Conexão Brasília Museu Aberto teve várias atrações em sua primeira edição, como uma homenagem ao ex-presidente José Sarney pela sua contribuição na criação da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Além de uma projeção ao ar livre que transformou o prédio da Embaixada de Portugal em uma tela, o evento teve como destaque a exibição do minidocumentário Brasília – da utopia à capital, sobre o projeto cultural que já promoveu a capital do Brasil nos 11 países por onde passou, impactando um público de mais de 350 mil pessoas.
Participaram representantes diplomáticos de Luxemburgo, Índia, Angola, Guiné Bissau, Espanha, África do Sul, Países Baixos, Cabo Verde, Uruguai, Bélgica, Colômbia e República Ganesa. Do GDF, além do titular da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, estiveram presentes os secretários de Relações Internacionais, Paco Britto; de Turismo, Cristiano Araújo, e de Obras, Luciano Oliveira, além do diretor-presidente da Novacap, Fernando Leite.
*Com informações da Adasa
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