Reportagens
Câmera e ação: ICMBio lança documentário sobre Aves da Mata Atlântica
Em parceria com o Parque das Aves, documentário fecha o primeiro ciclo do PAN Aves Mata Atlântica. Evento terá transmissão ao vivo.

Jacutinga, uma das aves da Mata Atlântica – Foto: Ciro Albano
Nesta quinta-feira, 10 de novembro, o Parque das Aves, em Foz do Iguaçu, vai ser palco para o lançamento nacional do documentário “Reconectar pessoas às aves: PAN Aves da Mata Atlântica”, uma iniciativa do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (CEMAVE/ICMBio), em colaboração com o Instituto Claravis e o Parque das Aves. O evento começa a partir das 15h45, com palestras e rodas de conversa e será transmitido ao vivo pelo canal do Parque das Aves. Clique aqui.
A produção audiovisual foi elaborada pelas equipes do Cemave/ICMBio e os parceiros do Plano de Ação Nacional (PAN), para destacar a finalização do ciclo inicial do Plano de Ação Nacional Aves da Mata Atlântica. O documentário alerta o público sobre as aves em risco de extinção no bioma e as ações que estão sendo realizadas para sua conservação e está disponível no canal do ICMBio no Youtube. Acesse aqui.
“A ideia surgiu em agosto de 2021 e, desde então, entramos em contato com algumas pessoas para reunir as mais belas imagens de aves da Mata Atlântica, além captar cenas incríveis no Parque Nacional do Iguaçu”, comenta o analista ambiental do Cemave e coordenador do PAN de Aves da Mata Atlântica, Antônio Eduardo Araújo Barbosa.
O Parque das Aves e o Instituto Claravis apresentam, na produção, o trabalho realizado com algumas espécies de aves em risco de extinção. “Entre as histórias contadas está a da jacutinga, que reproduzimos no Parque das Aves e enviamos para o Projeto Jacutinga, da SAVE Brasil. Mais de uma dezena de filhotes nascidos aqui foram encaminhados, e depois de um treinamento, foram inseridos em seu ambiente de ocorrência natural. Além de contribuir para um reforço no tamanho da população atual de jacutingas na região, isso favorece a regeneração da floresta. Mais aves espalham mais sementes. A natureza e as futuras gerações agradecem”, comenta a diretora técnica do Parque das Aves, Paloma Bosso.
Segundo o coordenador do PAN, o documentário será muito útil para apresentar, também, à sociedade os PANs de maneira amigável e inspiradora. “Os PANs são ferramentas poderosas para a conservação das espécies ameaçadas. Estamos muito orgulhosos com o resultado e bastante motivados para o próximo ciclo”, comenta Antônio Eduardo.
O evento
O lançamento do documentário inicia-se com três rodas de conversa, que serão transmitidas pelo YouTube do Parque das Aves e o Instagram oficial do ICMBio, para todo o Brasil.
A exibição inédita do documentário será às 17h30, mas, antes, teremos discussões sobre temas relacionados ao material produzido. “O início do evento é às 15h45 com três rodas de conversa. A primeira, às 16h, vai tratar da ‘Observação de aves como ferramenta para a conservação’, seguida pela roda de conversa sobre a ‘Campanha educativa Jacuçara’, às 16h30. Na sequência teremos a roda de conversa ‘Processo criativo do documentário do PAN Aves da Mata Atlântica’ e, então seguiremos, a exibição do documentário, produto final de meses de esforço e dedicação de nossas equipes”, detalha Eduardo.
“Nosso desejo é que todos possam participar, onde quer que estejam para conhecer mais sobre todo o trabalho que vem sendo realizado. Estamos muito felizes em poder receber nossos parceiros de trabalho nessa nobre missão de conservar aves no bioma da mata atlântica! Como conservação é sempre feita a muitas mãos, a partir da transmissão online do evento, possibilitamos que os mais de 50 parceiros do PAN Aves da Mata Atlântica possam estar presentes nesse momento importante”, reforça Paloma.
Campanha jacuçara
Em paralelo a elaboração do documentário, foi criada no Dia da Ave, em 5 de outubro, uma campanha denominada “Jacuçara”, para divulgar a importância de duas espécies da Mata Atlântica ameaçadas de extinção: a jacutinga, uma das aves trabalhadas no PAN, e a palmeira juçara, pertencente ao mesmo bioma. As duas ganharam destaque, nas últimas semanas, nas redes sociais das organizações envolvidas no projeto.
A jacutinga se alimenta dos frutos da palmeira-juçara e, quando voa, dispersa incontáveis sementes, que dão origem a novas árvores. Por conta dessa conexão entre as espécies, a jacutinga e a palmeira-juçara compartilham de ameaças semelhantes: o desmatamento e a extração ilegal de palmito, uma prática que acaba matando a árvore, deixando a jacutinga sem os frutos da planta, muito apreciados pela ave. Além disso, a jacutinga sofre com a caça de animais silvestres.
“Durante a campanha, que vai até 24 de novembro, várias instituições que trabalham com a conservação de espécies desenvolveram materiais que contam as interações entre a jacutinga e a juçara, os riscos que correm e como as pessoas podem ajudar a reverter este quadro”, comenta Eduardo. A campanha #jacuçara é uma iniciativa colaborativa, realizada por: Cemave/ICMBio, Parque das Aves, Sociedade para a Conservação das Aves do Brasil – SAVE Brasil, Observatório de Aves da Mantiqueira – OAMA, Aves Argentinas,
Centro Nacional de Conservação da Flora, Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Parque Nacional do Iguaçu e a Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil – AZAB.
Confira a programação do evento:
• 15h45: Início do evento online (Moderadora: Nathalia Borgo (CCOM/ICMBio)
• 16h – A observação de aves como ferramenta para a conservação (Tatiana Pongiluppi (Brazil
Birding Experts), Benjamin Phalan (Parque das Aves / Instituto Claravis), Guto Carvalho
(AvistarBrasil);
• 16h30 – Campanha educativa sobre Jacuçara (Paloma Bosso (Parque das Aves / Instituto
Claravis), Eduardo Fernandez (CNCFlora / Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de
Janeiro), André Gonçalves (Instituto Federal Catarinense / ONG Centro Ecológico);
• 17h – Processo criativo do documentário “PAN Aves da Mata Atlântica” (Rebeca Hoefler
(CCOM/ICMBio), Eduardo Araujo (CEMAVE/ICMBio), Gabriel Marchi (Grande Reserva Mata
Atlântica);
• 17h35 – Exibição do documentário.
Local: Parque das Aves (Av. das Cataratas, 12450 – KM 17,1 – Vila Yolanda, Foz do Iguaçu – PR,
85855-750)
Contato Coordenação de Comunicação Social ICMBio: (61) 2028-9280/ comunicacao@icmbio.gov.br
Comunicação ICMBio
Reportagens
Selo educativo comemora Dia Mundial da Água
Distintivo, que reconhece o trabalho de escolas voltadas à sustentabilidade, será lançado nesta quarta (22) pela Adasa

Agência Brasília* | Edição: Chico Neto
No Dia Mundial da Água, comemorado nesta quarta-feira (22), a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) lançará um selo educativo voltado ao reconhecimento de instituições de ensino que desenvolverem atividades relacionadas à sustentabilidade ambiental.

O selo Adasa – Guardiões da Água será apresentado às 9h30, na Escola Parque da Natureza e Esporte do Núcleo Bandeirante, em evento promovido em parceria com a Secretaria de Educação (SEE) para o qual são esperados 400 crianças e pré-adolescentes.
O objetivo do novo projeto é dar continuidade às atividades desenvolvidas pela agência no âmbito do programa Adasa na Escola nas redes pública e privada de ensino. Ao se inscreverem para concorrer ao selo, as instituições deverão cumprir uma série de requisitos, como a produção de vídeos que promovam o debate em torno da preservação dos recursos hídricos e do descarte responsável de resíduos e a implementação de projetos de sustentabilidade na unidade.
As instituições que seguirem as diretrizes receberão o selo Escola Guardiã, como forma de valorizar as atividades adotadas em prol da conscientização dos estudantes e da população. Já os alunos serão agraciados com a pulseira do guardião. A Adasa divulgará em suas redes sociais os materiais produzidos.
Novos guardiões
Para despertar o interesse dos estudantes, a Adasa também divulgará, durante o lançamento do selo, uma produção audiovisual que conta a história dos Guardiões da Água. No episódio, a personagem Tita fica sem água em casa e é convocada pelo vovô Totó para participar de um curso de formação.
No desenrolar da história, ela aprende lições sobre a importância da gestão adequada dos recursos hídricos e dos resíduos sólidos para a garantia da disponibilidade da água e da preservação do meio ambiente.
Vovô Totó e Tita convidam os espectadores a passarem pelos testes aplicados pelo programa Adasa na Escola para receber a pulseira que os tornará novos guardiões. O episódio é narrado por uma personagem humana, um boneco e personagens de desenho animado.
O programa ficará disponível no canal da Adasa no YouTube.
*Com informações da Adasa
Reportagens
Estudantes da rede pública aprendem sobre uso sustentável da água
Escola Classe 27 de Taguatinga reforça trabalhos de conscientização sobre a preservação dos recursos hídricos

Agência Brasília* | Edição: Chico Neto
A frase da estudante Alice Ponte, 9, resume a importância da data de hoje: “Não é só comemorar e pensar em preservar; são necessárias ações no dia a dia”. Especialmente nas unidades de ensino, o Dia Mundial da Água, o 22 de março é dedicado à importância de colocar em discussão as medidas de uso consciente dos recursos hídricos.

A temática do uso sustentável da água já faz parte da vivência dos estudantes da Escola Classe (EC) 27 de Taguatinga. Durante todo o ano letivo, a instituição promove palestras, filmes, músicas, produção de textos e exposições sobre o assunto.
Atualmente com 720 alunos da educação infantil até o quinto ano do ensino fundamental, a escola desenvolve atividades das quais todos participam. “Nosso projeto traz a ideia do uso consciente da água nos diversos aspectos possíveis do cotidiano”, resume a coordenadora da escola, Valéria Carvalho.
Mais do que debater o tema, os estudantes aprendem as lições na prática. Na escola, há um sistema de captação de água da chuva em duas caixas-d’água com capacidade total de 25 mil litros. O material recolhido é utilizado para lavar a quadra, os banheiros e os pátios do local. O uso sustentável da água também teve um impacto positivo financeiro para a escola: a conta de água baixou de R$ 15 mil para R$ 5 mil mensais.
Cidadania e consciência
Este ano, a EC 27 retoma a realização da passeata no Dia Mundial da Água – atividade interrompida durante a pandemia – para alertar a sociedade para o uso consciente desse recurso hídrico. Os alunos do quarto ano da turma da professora Marisa Borges estavam empolgados com a preparação de cartazes para a passeata e com o ensaio de músicas para a ação.
O estudante Ismael Carlos dos Santos, 9, afirma que a conscientização já faz parte de sua rotina. “Eu gostei muito de participar das atividades para uso da água e já parei com o desperdício”, conta. “A criança capta muito rápido a mensagem e passa a transmitir para família e policiar nossas ações dentro da escola com pequenos hábitos que valem muito”, ressalta Marisa.
*Com informações da Secretaria de Educação
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Câmara Legislativa aprova mais projetos alusivos ao Mês da Mulher
Matérias foram votadas em primeiro turno e ainda voltarão a ser apreciadas em segundo turno e redação final, antes de serem enviadas à sanção governamental

A Câmara Legislativa do Distrito Federal prosseguiu, na sessão deliberativa desta terça-feira (21), a apreciação de projetos relacionados às mulheres, nas mais diversas áreas. O “esforço concentrado” faz parte do acordo para votar, durante as sessões de março, proposições alusivas ao Mês da Mulher. A condução dos trabalhos, nesta tarde, ficou a cargo da deputada Doutora Jane (Agir) e a deputada Dayse Amarilio (PSB), secretariou.
As matérias foram votadas em primeiro turno e ainda voltarão a ser apreciadas em segundo turno e redação final, antes de serem enviadas à sanção governamental. Foram os seguintes os projetos aprovados:
Projeto de lei nº 116/2023. De autoria da deputada Dayse Amarilio (PSB), institui uma política de amparo à saúde da mulher em uso abusivo de álcool. “A situação é tão grave que, por conta da complexidade do tema, muitas mulheres sequer procuram o atendimento, e tais situações alcançam a família, o que torna importante o engajamento do Poder Público para permitir o acolhimento e para que sejam concedidas as condições de recuperação”, explicou a parlamentar.
Projeto de Lei nº 218/2023. Também proposto pela deputada Dayse Amarilio (PSB), estabelece a criação de local reservado nas unidades de saúde do Distrito Federal para atendimento a vítimas de violência doméstica. Além de proporcionar atendimento adequado, de acordo com a situação, a medida evita constrangimentos, entre outras circunstâncias.
Projeto de Lei nº 198/2023. Apresentado pela deputada Paula Belmonte (Cidadania), trata da proteção contra a discriminação no trabalho para a mãe solo nos órgãos e entidades da administração pública direta e indireta do Distrito Federal. A ideia é garantir a igualdade de oportunidades às mulheres que, sozinhas, sustentam seus filhos e a família.
Projeto de Lei nº 95/2023. De autoria do deputado Gabriel Magno (PT), altera a Lei nº 4.949/2012 – que estabelece normas gerais para realização de concurso público pela administração direta, autárquica e fundacional do DF – para incluir o direito das lactantes à amamentação durante os certames. As mães deverão ser acompanhadas por fiscais e o tempo dispendido deverá ser compensado em igual período.
Projeto de Lei nº 2.774/2022. Do deputado Hermeto (MDB), cria o “Programa de Apoio às mulheres com Neoplasia Trofoblástica Gestacional (NTG)”, como é chamado um grupo de doenças da placenta, capazes de evoluir, inclusive, para formas malignas. É predominantemente observada em adolescentes e mulheres com mais de 35 anos idade. O programa tem por finalidade apoiar, orientar, tratar, reabilitar e reintegrar pacientes e ex-pacientes acometidas pela NTG.
Projeto de Lei nº 1.778/2021. De autoria do deputado Eduardo Pedrosa (União), o PL altera e acrescenta dispositivos a Lei nº 6.022/2017 – que assegura a criação do Banco de Empregos para Mulheres Vítimas de Violência Doméstica e Familiar – para promover a qualificação de mão de obra e a melhoria do nível educacional e cultural das mulheres em situação de violência doméstica. A intenção é estabelecer mecanismos para habilitar as mulheres profissionalmente.
Projeto de Lei nº 165/2023. Outra proposição do deputado Eduardo Pedrosa (União), altera a Lei nº 6.795/2021 – que cria o Programa de Prevenção à Endometriose e Infertilidade no Distrito Federal – para instituir ações de prevenção, diagnóstico e tratamento da Doença de Endometriose, com o intuito de garantir atendimento de qualidade às mulheres diagnosticadas com o problema pelo sistema de saúde.
Marco Túlio Alencar – Agência CLDF
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