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Pronto-socorro pediátrico do HRT começa atendimentos após revitalização

Espaço pode receber mais de 100 crianças por dia. Serviços foram agilizados, para garantir melhores condições de atendimento no período de pico das doenças respiratórias infantis

 

A população do Distrito Federal ganha um reforço para o atendimento das crianças no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). O pronto-socorro pediátrico será nesta terça-feira (30), após sua revitalização. Com 16 leitos, o local deve receber uma média de 50 crianças por dia, com picos de mais de cem, sobretudo nos períodos de expansão das doenças respiratórias sazonais.

“Essa revitalização traz uma melhora de ambiente tanto para o paciente quanto para os servidores que prestam o serviço. O espaço ficou muito bem organizado, com todos os critérios necessários para servir da melhor forma possível”, afirmou o secretário-adjunto de Assistência à Saúde da SES-DF, Luciano Agrizzi. O espaço também conta com um leito para isolamento e uma sala vermelha para os casos mais graves.

Os serviços incluíram pintura, troca de piso, adequações de banheiros e de móveis e melhoria na climatização. Além disso, as redes elétrica, hidráulica e de gases (oxigênio, vácuo e ar-comprimido) foram totalmente substituídas. “Temos agora uma emergência pediátrica com uma estrutura física que pode comportar melhor essas crianças. Vamos proporcionar um atendimento com mais qualidade e humanização, além de melhorias técnicas necessárias”, acrescenta o diretor do HRT, José Henriques Barbosa de Alencar.

Para realizar a entrega do pronto-socorro revitalizado, durante o período de aumento do número de casos de doenças respiratórias entre as crianças, a gestão do HRT agilizou os trabalhos, que ocorreram inclusive nos fins de semana e durante a noite. Ao todo, a revitalização durou 82 dias. O atendimento pediátrico não foi prejudicado, pois foi transferido temporariamente para outra ala do hospital.

A revitalização do pronto-socorro pediátrico faz parte de uma série de serviços realizados no hospital por meio do contrato de manutenção assinado em 2022. Oncologia, oftalmologia, endocrinologia, Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e patologia clínica são alguns dos setores que já receberam melhorias. No pronto-socorro adulto, se destaca também a instalação de biombos, uma medida necessária para dar mais privacidade aos pacientes. Os próximos passos envolvem melhorias na cardiologia, cozinha e refeitórios.

Para mais informações, contate-nos pelo e-mail: entrevista.saudedf@saude.df.gov.br
Secretaria de Saúde do Distrito Federal | Assessoria de Comunicação

 

Pronto-socorro pediátrico dispõe de três consultórios e 16 leitos para atendimento, sendo dois na sala vermelha e um de isolamento. Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF

 

Com a revitalização, pronto-socorro pediátrico atende às normas técnicas e traz mais conforto aos pacientes, acompanhantes e servidores. Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF

 

Equipe do HRT atuou para agilizar os serviços de revitalização do pronto-socorro pediátrico. Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF

 

 

 

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Taxa de alfabetização chega a 93% da população brasileira, revela IBGE

Em seis décadas, percentual subiu quase 20 pontos percentuais

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No Brasil, das 163 milhões de pessoas com idade igual ou superior a 15 anos, 151,5 milhões sabem ler e escrever ao menos um bilhete simples e 11,4 milhões não têm essa habilidade mínima. Em números proporcionais, o resultado indica taxa de alfabetização em 93%, em 2022 e, consequentemente, a taxa de analfabetismo foi 7% do contingente populacional.

Os dados são do Censo Demográfico 2022 – Alfabetização: Resultados do universo, divulgado nesta sexta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o IBGE, observa-se uma tendência de aumento da taxa de alfabetização das pessoas de 15 anos ou mais ao longo dos censos. Em 1940, menos da metade da população era alfabetizada, 44,%. Após quatro décadas, em 1980, houve aumento de 30,5 pontos percentuais na taxa de alfabetização, passando para 74,5% e, finalmente, depois de mais quatro décadas, o país atingiu um percentual 93% em 2022, representando um aumento de 18,5 pontos percentuais em relação a 1980.

“A comparação dos resultados de 2000 com os de 2010 e os de 2022 indica que a queda na taxa de analfabetismo ocorreu em todas as faixas etárias, refletindo, principalmente, a expansão educacional, que universalizou o acesso ao ensino fundamental no início dos anos 1990, e a transição demográfica que substituiu gerações mais antigas e menos educadas por gerações mais novas e mais educadas”, diz o instituto.

De acordo com o IBGE, em 2022, o grupo de 15 a 19 anos atingiu a menor taxa de analfabetismo (1,5%) e o grupo de 65 anos ou mais permaneceu com a maior taxa de analfabetismo (20,3%).

“A elevada taxa de analfabetismo entre os mais velhos é um reflexo da dívida educacional brasileira, cuja tônica foi o atraso no investimento em educação, tanto para escolarização das crianças, quanto para a garantia de acesso a programas de alfabetização de jovens e adultos por uma parcela das pessoas que não foram alfabetizadas nas idades apropriadas, conforme almejado pela Constituição de 1988”, diz o órgão.

Em 2022, a taxa de analfabetismo de pessoas de cor ou raça branca e amarela com 15 anos ou mais era de 4,3% e de 2,5%, respectivamente, enquanto a taxa de analfabetismo de pretos, pardos e indígenas na mesma faixa etária era de 10,1%, 8,8% e 16,1%, respectivamente.

Segundo o IBGE, as mulheres tendem a apresentar melhores indicadores educacionais do que os homens, inclusive melhores taxa de alfabetização. Em 2022, o percentual de mulheres que sabiam ler e escrever era 93,5%, enquanto o de homens era 92,5%.

Essa vantagem das mulheres foi verificada em praticamente todos os grupos etários analisados, exceto entre os mais velhos de 65 anos ou mais de idade. A maior diferença em pontos percentuais a favor das mulheres foi no grupo de 45 a 54 anos, atingindo 2,7 pontos percentuais, ainda que as mulheres pertencentes aos grupos de idade abaixo de 45 anos sigam apresentando maiores taxas de alfabetização comparadas aos homens dos mesmos grupos de idade. Somente na faixa etária de 65 anos ou mais, os homens apresentavam uma proporção maior de pessoas que sabiam ler e escrever, de 79,9%, comparado ao de 79,6% das mulheres.

A Região Sul se mantém com a maior taxa de alfabetização de pessoas com 15 anos ou mais. O percentual passou de 94,9% em 2010 para 96,6% em 2022. Em seguida, com maiores taxas, vem a Região Sudeste, que variou de 94,6% em 2010 para 96,1% em 2022.

O percentual de alfabetização da Região Nordeste permaneceu o mais baixo do país, embora tenha apresentado aumento – de 80,9% em 2010 para 85,8% em 2022. A segunda menor taxa de alfabetização foi encontrada na Região Norte tanto em 2010 quanto em 2022. Nessa região, o indicador seguiu a tendência nacional, passando de 88,8% em 2010 para 91,8% em 2022, situando-se um pouco mais próximo do índice da Região Centro-Oeste, que passou de 92,8% em 2010 para 94,9% em 2022.

População indígena

A taxa de alfabetização das pessoas indígenas – incluindo as que se consideram indígenas pelo critério de pertencimento –, foi 85% em 2022. De 2010 para 2022, a taxa de analfabetismo dessa população caiu de 23,4% para 15,1%. A queda mais expressiva foi observada na região Norte (de 31,3% para 15,3%).

A queda na taxa de analfabetismo das pessoas indígenas ocorreu em todas as faixas etárias, com as maiores reduções nas faixas de 35 a 44 anos (de 22,9% para 12%), 55 a 64 anos (de 38,3% a 27,4%) e 25 a 34 anos de idade (de 17,4% para 6,7%). Os homens indígenas de 15 anos ou mais têm taxa de alfabetização de 85,7%, 1,4 p.p. acima da taxa de alfabetização das mulheres indígenas (84,3%).

Edição: Denise Griesinger

 

 

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Lula sanciona lei que suspende dívida do Rio Grande do Sul por três anos

Enchentes atingiram diretamente 2,2 milhões de pessoas, sendo mais de 600 mil desalojadas de suas casas; catástrofe também destruiu infraestrutura vital para o estado do Rio Grande do Sul

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a Lei Complementar 206, de 2024, que suspende por três anos o pagamento da dívida do Rio Grande do Sul com a União por conta do desastre climático que atinge o estado. A norma foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (17).

A lei é resultado do projeto de lei complementar (PLP) 85/2024, aprovado pelo Senado na última quarta-feira (15). A proposta, encaminhada pelo próprio Poder Executivo, recebeu relatório favorável do senador Paulo Paim (PT-RS).

De acordo com o texto, o Rio Grande do Sul deve aplicar o valor correspondente às 36 parcelas da dívida em ações de enfrentamento da situação de calamidade. Embora o projeto tenha sido proposto para atender a emergência climática que atinge o estado gaúcho, a Lei Complementar 206, de 2024 autoriza a União a postergar o pagamento da dívida de qualquer ente federativo afetado por uma calamidade pública reconhecida pelo Congresso Nacional.

Além do valor principal, a nova lei autoriza a União a suspender a cobrança dos juros da dívida durante esses 36 meses. De acordo com a norma, os entes federativos afetados precisam apresentar um plano de investimentos ao Ministério da Fazenda para comprovar a aplicação dos recursos em ações de recuperação.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

 

 

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Comissão geral da CLDF discute vigilância para a febre aftosa

Doença que incide em rebanhos foi erradica no DF e em boa parte do país. Vacinação deixou de ser obrigatória em âmbito distrital em 2022

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Foto: Carolina Curi/ Agência CLDF

 

As pessoas do campo, a agropecuária e o combate à febre aftosa pautaram a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) nesta quinta-feira (16). Comissão geral da casa legislativa debruçou-se sobre o Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PE-PNEFA). O debate foi proposto pelo deputado Pepa (PP), presidente da Comissão de Produção Rural e Abastecimento (CPRA).

A doença em questão consiste em uma infecção viral aguda que acomete animais de casco fendido, como bois, ovelhas, cabras e porcos. Com alto grau de contágio, os sintomas de adoecimento incluem febre e lesões na boca e nos pés que podem comprometer a alimentação e a locomoção dos bichos afetados.

Na ocasião, a coordenadora do Programa de Vigilância em Febre Aftosa e Doenças Vesiculares da Seagri-DF, Priscila Moura, apresentou os principais pontos da política de combate no âmbito distrital. Ela explicou que a doença impacta diretamente nas relações comerciais internacionais e que, graças à vacinação e a outras medidas, o país avança a passos largos para conquistar o reconhecimento internacional de erradicação da febre aftosa. O último caso no DF remonta a 1993 e no Brasil o registro mais recente é de 2005. Vacinação, vigilância e controle de movimentação de animais são os instrumentos que viabilizaram tal progresso.

Devido às conquistas, o Ministério da Agricultura e Pecuária baseou-se em estudos para lançar um plano estratégico para a retirada da vacinação e substituição por ações de vigilância com o Serviço Veterinário Oficial (SVO) e outros atores da área. Delineado para um período de dez anos (2017-2026), o programa promete consolidar o reconhecimento do Brasil como país livre da doença. As vantagens dessa chancela são muitas, como mais competitividade de negócios, acesso a mercados com melhor remuneração, o aumento da visibilidade dos produtos e os efeitos positivos em toda a cadeia produtiva.

No DF, a vacinação contra febre aftosa foi suspensa em 2022. “De 2023 para cá, a Seagri tem fortalecido o sistema de acompanhamento”, explica Moura. “A vigilância é uma responsabilidade compartilhada, precisamos da ação de todos os envolvidos, produtores, profissionais técnicos e agentes políticos”, convocou. Assim, viabiliza-se a detecção precoce da doença, caso ressurja.

 

Agropecuária no DF

Moura também deu dimensão do impacto da agropecuária no Valor Bruto de Produção (VBP) do DF: em 2022, somou-se cerca de R$ 1,5 bilhão. A pecuária responde por mais de R$ 235 milhões desse total. Diante deste cenário, o deputado Pepa refletiu que a pujança da agricultura no DF torna essencial que a câmara distrital trate esse assunto como uma comissão, e não como frente parlamentar, “dando importância de fato ao que está sendo produzido”.

“Vivenciamos o DF por muito tempo como a cidade do servidor público e hoje vivemos como a cidade do empreendimento. E o empreendimento rural acontece diariamente”, complementou o parlamentar.

O vice-presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do DF (Fape-DF), Rogério Tokarski, por sua vez, questionou o atraso na regulamentação das terras rurais no Distrito Federal. “O homem do campo não tem tido apoio da sociedade”, apontou. Quanto à questão fundiária, o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF (Seagri-DF), Rafael Bueno, anunciou que o GDF vai “fazer regularizações em bloco, porque o produtor está cansado de aguardar”.

Nomeações nas carreiras da Seagri

Aprovados em concurso da carreira da secretaria compareceram à comissão geral para reivindicar nomeações. Em sua fala, o médico veterinário Alvaro Luiz de Castro, que é coordenador regional da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF), explicou que os servidores da Emater se desdobram para atender todas as demandas institucionais, mas lamenta que alguns pontos estão deficitários pela falta de pessoal.

Já Rafael Bueno disse que o governo quer fortalecer os servidores, a carreira e o sistema agropecuário do DF. “O prédio é apenas parede. A Secretaria de Agricultura são esses homens e mulheres que cumprem sua função no dia a dia, embaixo de sol, chuva, na madrugada, inclusive no Natal e ano novo”, concluiu.

Daniela Reis – Agência CLDF

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