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Festival Horizonte 2025 abre inscrições para contadores de histórias

Seleção visa a escolher 24 pessoas ou grupos da área, profissionais ou amadores, que vão integrar a programação do evento; formulário deve ser preenchido até o dia 12 deste mês

 

Por Thaís Umbelino, da Agência Brasília | Edição: Ígor Silveira

 

Estão abertas, até o dia 12 deste mês, as inscrições para quem deseja participar da seleção de contadores para o IV Festival Horizonte de Histórias-2025. O evento ocorre de 17 de março a 2 de abril, em Brazlândia, SIA e Estrutural. Com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e produzido pelo grupo Paepalanthus, o concurso visa selecionar 24 pessoas ou grupos, que vão integrar a programação.

“Nossa expectativa é que, com a seleção via edital, surjam novos contadores de histórias capazes de surpreender o público. Esperamos que esse festival seja um ponto de encontro entre contadores de histórias e aqueles que se encantam ao ouvir e contar histórias”, destaca a coordenadora da iniciativa, Aldanei Menegaz.

Com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) e produzido pelo grupo Paepalanthus, o concurso visa selecionar 24 pessoas ou grupos, que vão integrar a programação | Foto: Divulgação/Edite Neiva

O edital autoriza a participação de contadores de histórias profissionais ou amadores, de forma individual ou em grupo, além de pessoas físicas ou jurídicas, que moram ou não no DF, com idade a partir de 18 anos.

Para participar, os candidatos devem preencher o formulário disponível no link e incluir o vídeo da apresentação proposta, com duração de 15 a 20 minutos. As sessões podem ser autorais, de terceiros ou de domínio público, e não devem conter conteúdo discriminatório, violento, constrangedor, de cunho político ou religioso.

Os inscritos serão avaliados com base em critérios como qualidade do repertório, desempenho na apresentação, força da oralidade, criatividade, diversidade e adequação da proposta ao público-alvo indicado. Os selecionados vão receber um cachê de R$1 mil, mediante apresentação de nota fiscal. O resultado será divulgado no dia 25 deste mês.

Inclusão e diversidade

Com o objetivo de promover maior inclusão e diversidade, o festival oferece reserva de vagas para residentes de Brazlândia, Estrutural ou SIA, para pessoas com deficiência, indígenas e LGBTIAPN+. A especificação deve ser indicada durante preenchimento do formulário de inscrição, com anexo da declaração ou documento que comprove elegibilidade para a categoria escolhida (comprovante ou declaração de residência, autodeclaração de identidade racial, laudo médico ou documentos similares). Confira as vagas:

– 2 vagas para pessoas residentes em Brazlândia, Estrutural ou SIA;
– 2 vagas para pessoas com deficiência (PcD);
– 2 vagas para pessoas indígenas;
– 2 vagas para pessoas LGBTIAPN+.

Evento

Com atividades totalmente gratuitas, o IV Festival Horizonte de Histórias 2025 vai promover rodas de bate-papo sobre temas como oralidade, representatividade e políticas públicas para contadores de histórias, espetáculos literários e apresentações de contadores de histórias, além de oficinas de leitura e formação para diferentes faixas etárias, incluindo idosos, bebês e crianças, além de residência artística, com foco na arte da narração de histórias. Confira programação completa neste a programação completa.

As atividades serão abertas ao público, mas as oficinas e residência artística exigem inscrição prévia. Para garantir a vaga, é importante acompanhar as orientações sobre inscrições no site ou nas redes sociais do evento. Mais informações pelo e-mail paepalanthussempreviva@gmail.com.

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Brasil condena ataque de Israel contra o Irã: “violação de soberania”

Itamaraty também alertou para risco de conflito amplo na região

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Lucas Pordeus León – repórter da Agência Brasil

 

O governo brasileiro, por meio de nota publicada nesta sexta-feira (13), condenou os ataques de Israel contra instalações nucleares e fábricas de mísseis do Irã, que mataram altos oficiais militares e cientistas do país persa.

“O governo brasileiro expressa firme condenação e acompanha com forte preocupação a ofensiva aérea israelense lançada na última madrugada contra o Irã, em clara violação à soberania desse país e ao direito internacional”, diz nota do Ministério das Relações Exteriores.

O Itamaraty acrescentou que os ataques ameaçam mergulhar toda a região em um conflito de ampla dimensão, “com elevado risco para a paz, a segurança e a economia mundial. O Brasil insta todas as partes envolvidas ao exercício da máxima contenção e exorta ao fim imediato das hostilidades”.

O chefe supremo da República do Irã, o Aiatolá Ali Khamenei, prometeu nesta sexta-feira (13) responder aos ataques de Israel. Segundo as autoridades israelenses, o Irã já retaliou o país com ataque de drones, mas Teerã nega.

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Entenda

Israel atacou o Irã alegando que o país está construindo bombas atômicas, que poderiam ser usadas contra Tel-Aviv. O Irã nega e sustenta que usa tecnologia atômica apenas para fins pacíficos, como a produção de energia.

O Irã é signatário do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP), mas a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) teria apresentado objeções aos compromissos de Teerã com a organização.

A autoridade nuclear do Irã nega que tenha violado compromissos com a AIEA e diz que a Agência realiza uma campanha “politicamente motivada” e guiada por Grã-Bretanha, França, Alemanha e Estados Unidos (EUA), sob influência de Israel.

Já Israel é um dos poucos países do mundo que não assinou o TNP. Os Estados Unidos (EUA) vinham pressionando Irã para reduzir o alcance do seu programa nuclear. O presidente Donald Trump elogiou os ataques de Israel contra Teerã e pediu para o país aceitar o acordo sobre a questão nuclear.

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Patrimônio previdenciário do DF chega a R$ 7,5 bilhões em abril

Com boa rentabilidade dos fundos, Iprev-DF registra crescimento de R$ 94 milhões na carteira de investimentos em abril

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Por

Agência Brasília* | Edição: Carolina Caraballo

 

A carteira de investimentos sob gestão do Instituto de Previdência dos Servidores do Distrito Federal (Iprev-DF) fechou abril com um patrimônio de R$ 7,53 bilhões – R$ 94 milhões a mais que no mês anterior, quando o total era de R$ 7,44 bilhões. O montante inclui R$ 5,96 bilhões em ativos financeiros e R$ 1,57 bilhão em outros ativos, como imóveis e ações do Banco de Brasília (BRB).

Os recursos garantem o pagamento dos benefícios de mais de 76 mil aposentados e pensionistas do DF.

O Fundo Solidário Garantidor (FSG), principal fundo administrado pelo Iprev-DF, teve rentabilidade de 1,40% em abril, acumulando 3,88% no primeiro quadrimestre do ano. O índice superou tanto a meta de 2,86% quanto o IPCA do período (2,48%). Com essa performance, o fundo registrou ganhos nominais de R$ 158,9 milhões e alcançou R$ 4,25 bilhões em investimentos financeiros.

Arte: Iprev-DF

Criado em 2017, o FSG é um fundo de solvência – não tem meta atuarial obrigatória, mas seus resultados, quando superiores à inflação, podem ser utilizados para o pagamento de benefícios. Ele reúne aplicações financeiras, imóveis e ações do BRB.

Já o Fundo Capitalizado teve rentabilidade de 1,22% em abril e acumulou 4,22% no ano, alinhado com a meta de 4,23% e acima do IPCA. Os ganhos nominais foram de R$ 61,3 milhões no quadrimestre, elevando o valor da carteira para R$ 1,63 bilhão.

Arte: Iprev-DF

Esse fundo recebe contribuições dos servidores que ingressaram no serviço público do DF a partir de março de 2019 e cobre benefícios até o teto do INSS.

Completam o portfólio os fundos Financeiro e da Taxa de Administração, que não têm metas atuariais. O Fundo Financeiro, destinado ao pagamento de aposentadorias de servidores que entraram até março de 2019 (e de seus dependentes), fechou abril com R$ 54,4 milhões em caixa. Já a Taxa de Administração somou R$ 22,4 milhões.

Para a diretora-presidente do Iprev-DF, Raquel Galvão, o desempenho reflete o esforço conjunto da equipe para consolidar uma carteira sólida e garantir o pagamento dos benefícios.

 

O diretor de Investimentos do Instituto, Thiago Mendes Rodrigues, avalia que, com o controle da inflação, os resultados devem melhorar ainda mais ao longo do ano. Ele projeta que o Fundo Capitalizado alcance R$ 2 bilhões no segundo semestre de 2025.

*Com informações do Instituto de Previdência dos Servidores do Distrito Federal (Iprev-DF)

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CLDF derruba veto e passa a valer lei que valoriza ensino de duas disciplinas básicas

Lei do deputado Thiago Manzoni estabelece ainda o ensino de matemática e língua portuguesa como patrimônios do povo do Distrito Federal

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Foto: Carolina Curi/Agência CLDF

 

Foi promulgada pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) a derrubada de veto ao PL nº 373/2023 que cria a política distrital de valorização das disciplinas elementares. Simplificando, a Lei 7.693/2025 prioriza e incentiva o ensino de língua portuguesa e de matemática nas escolas públicas do DF.

Para tanto, a norma determina que o poder público desenvolva um plano distrital, com validade de dez anos. Entre outros objetivos, está elevar os índices de avaliação de aprendizado dos alunos, ampliar e aperfeiçoar a infraestrutura escolar para as duas disciplinas e incentivar professores a desenvolverem projetos inovadores.

A proposta foi originalmente apresentada pelo deputado Thiago Manzoni (PL) e, após aprovada pelos deputados distritais, vetada pelo Executivo. A Câmara Legislativa decidiu pela derrubada do veto em votação realizada pelo conjunto dos deputados.

“Essa foi uma grande vitória. Em todas as escolas, o que nós queremos é capacitar os nossos alunos e facilitar a aprendizagem em todas as disciplinas. Para isso, estamos priorizando a língua portuguesa e a matemática. Nossos alunos merecem ser escolarizados de maneira adequada e fazer bom uso da língua portuguesa e da matemática para tudo aquilo que vão precisar na vida”, afirma Manzoni.

A lei também institui maio como o mês de valorização das disciplinas elementares, estimulando que as escolas realizem competições de conhecimento vinculadas a elas. Inclusive, o texto prevê que as escolas podem contar com recursos públicos e de parceiros privados para esses eventos. Estabelece ainda o ensino de matemática e língua portuguesa como patrimônios do povo do Distrito Federal.

O texto da nova lei também determina que o poder público deve instituir um programa de avaliação das disciplinas elementares com participação facultativa dos alunos e focada na avaliação seriada.

As escolas públicas podem até criar monitorias remuneradas concedidas aos alunos e vinculadas às duas disciplinas. Outro tipo de incentivo permitido é a premiação para alunos que alcançarem 95% de presença nas disciplinas durante o ano letivo.

Por fim, permite também a captação de recursos vindo de termos de cooperação destinados ao financiamento das medidas previstas na lei.

Acesse aqui a íntegra da tramitação e o texto da lei.

Francisco Espínola – Agência CLDF

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