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Viver é um aprendizado
Educa bem quem sensibiliza bem
Silvestre Gorgulho
Educar é a capacidade de gerar e de disseminar conhecimentos para que o indivíduo possa desenvolver raciocínios, agir com eficiência e resolver, com êxito, os problemas que se lhe apresentam. Para educar – como também para aprender – foram criadas muitas regras e muitas teorias. Mas, como na arte, educar é acima de tudo um dom. Requer talento e criatividade.
Educa bem quem sensibiliza bem. Educar e aprender são tarefas delicadas que pressupõem interesse, paciência, determinação e convencimento.Viver é um aprendizado. E viver com qualidade de vida e sem agredir tanto os semelhantes e a natureza é um aprendizado ainda maior. Por que maior? Simples, porque requer despreendimento, generosidade, renúncia e zelo. Requer mudanças nos padrões de comportamento, mudanças nos padrões de produção e mudanças nos padrões de consumo.
É muito fácil adquirir um objeto novo, mas como é difícil se desfazer adequadamente de um objeto velho e imprestável. É muito fácil adquirir fertilizantes, adubos ou produtos químicos necessários à produção agrícola ou industrial, mas como é difícil se desfazer adequadamente de embalagens, sejam elas tóxicas ou não. É muito fácil consumir, falar no celular, utilizar baterias e usar e abusar dos recursos naturais. Mas como é difícil minimizar gastos, reciclar e reutilizar. Muitos depredam por ganância e muitos depredam por necessidade. Viver é sempre um aprendizado.
Fácil é assistir e torcer por um time de futebol e curtir apaixonadamente uma Copa do Mundo. Difícil é torcer com a mesma paixão pelo planeta, pelos rios, pelas praias, pela terra, pela biodiversidade e pela floresta.
O Dia Mundial do Meio Ambiente foi criado justamente para educar. É uma data especial definida pelas Nações Unidas para estimular a conscientização local e global a cerca dos desperdícios e das agressões ao meio ambiente.
O que a data busca é dar um rosto humanizado aos assuntos ambientais e incentivar cada habitante do planeta Terra em ser um agente real do desenvolvimento sustentável.
É aí que entra a forma criativa, prazerosa e lúdica de educar e de aprender. Pode ser com a promoção de eventos diversos nas escolas, como atividades esportivas, culturais e concursos, como pode ser com o incentivo a campanhas interessantes nos estados, municípios e empresas valorizando a solidariedade, a reciclagem e a limpeza.
Globalizar a solidariedade entre o ser humano e a natureza deve ser o esforço maior nesta aprendizagem pelo bem viver. Nesse ponto, nunca é demais lembrar a frase de um soldado do Corpo de Bombeiro chamado Levi Dias de Santana: “Pior do que você querer fazer e não poder, é você poder fazer e não querer”.
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E COMEÇA A TRAVESSIA DO MÊS DE AGOSTO


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AMAZÔNIA TEM PROJETO DE 47 MI PARA PAISAGENS SUSTENTÁVEIS
O Plano busca a prioridade na restauração de vegetação nativa

O Plano prevê a entrega de atividades de restauração florestal com o aporte de cerca de R$ 21 milhões, avanço da adequação ambiental de propriedades rurais e a restauração dentro de Unidades de Conservação (Foto: Marcos Amend)
Foi aprovado pelo Comitê Operacional do Programa Paisagens Sustentáveis da Amazônia o Plano Operacional Anual (POA) no valor de R$ 47,2 milhões para ser implementado nesse final de 2022 e no ano que vem. Entre as ações previstas no período estão estudos para viabilizar a concessão florestal, apoio à elaboração de planos de recuperação de áreas degradadas e gestão de unidades de conservação, entre outras.
Serão priorizadas a entrega de atividades de restauração florestal com o aporte de cerca de R$ 21 milhões, avanço da adequação ambiental de propriedades rurais e a restauração dentro de Unidades de Conservação. Além disso, o programa vai apoiar a reestruturação e capacitação dos órgãos estaduais e federais envolvidos no projeto.
MANEJO E RESTAURAÇÕES
As novas atividades planejadas para o período representam 1.270 hectares de áreas para restauração, 16 mil novas análises de Cadastro Ambiental Rural (CAR), 5 mil retificações de CAR já analisados, apoio a elaboração de 10,6 mil Projetos de Recuperação de Áreas Degradadas e Alteradas (PRADAs), além da elaboração de três planos de manejo de Unidades de Conservação.
A reunião que aprovou o plano teve a participação de representantes do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Banco Mundial, Fundação Getúlio Vargas (FGV), Serviço Florestal Brasileiro (SFB), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Conservação Internacional (CI) e das Secretarias de Meio Ambiente dos estados do Acre, Amazonas, Pará e Rondônia.
O PROJETO
O Projeto está alinhado com os objetivos de melhorar a sustentabilidade dos sistemas de Áreas Protegidas, reduzir as ameaças à biodiversidade, recuperar áreas degradadas, aumentar o estoque de carbono, desenvolver boas práticas de manejo florestal e fortalecer políticas e planos voltados à conservação e recuperação e uso sustentável dos ecossistemas amazônicos.
No Brasil o projeto está sendo coordenado pelo MMA sob coordenação da Secretaria da Amazônia e Serviços Ambientais (SAS) junto com a Secretaria de Áreas Protegidas (SAP), em parceria com os estados do Amazonas, Acre, Pará e Rondônia e em alinhamento com os órgãos federais que atuam nessas temáticas (MMA, SFB e ICMBio).
De acordo com técnicos do Ministério do Meio Ambiente, em seu arranjo de execução, o Banco Mundial é a agência implementadora, e 3 agências executoras compartilham a responsabilidade de execução do projeto, sendo: Funbio (componente 1 – Fase 1 Arpa); Conservação Internacional – CI-Brasil (componentes 2, 3 e 4 – Fase 1); Fundação Getúlio Vargas (Componentes 1, 2, 3 e 4 – Fase 2)
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Brasília recebe mais de 480 canários-da-terra apreendidos no aeroporto da capital
Em mais uma ação conjunta em combate ao tráfico de animais, Ministério da Justiça e Receita Federal desarticulam atividade fraudulenta. Graças aos cuidados do Cetas, aves deverão voltar à natureza na próxima semana

Fonte: Ibama
Brasília (25/07/2022) – O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) recebeu – na noite de sábado (23), na unidade do Centro de Triagem de Animais Silvestres do Distrito Federal (Cetas), 482 pássaros da espécie Sicalis flaveola – popularmente conhecidos como canários-da-terra. Os animais estavam sendo transportados, no momento da apreensão, dentro de malas de uso comum. A ação contou com o apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e da Receita Federal (RF).
Logo que chegaram ao Centro, especialistas constataram que 100 destes animais não sobreviveram. Mas com o uso de técnicas de reabilitação – como alimentação adequada, hidratação e ingestão de vitaminas, por exemplo – o Instituto auxilia na plena recuperação dos pássaros sobreviventes, de modo que há uma previsão de soltura dos canarinhos na semana que vem – em um local ainda a ser definido.
O tráfico é o grande responsável pelo ônus da morte destes pássaros. Para combater os ilícitos ambientais, o Ibama conta com um canal direto onde o cidadão pode – de maneira anônima – comunicar, sugerir, elogiar e efetuar outras solicitações: acesse o Linha Verde no site do Ibama para escolher a opção de atendimento ou ligue gratuitamente para 0800 061 8080. Denuncie!
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