Reportagens
Aves brasileiras
Dalgas lança livro completo sobre espécies de aves brasileiras e plantas que as atraem
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Johan Dalgas Frisch mais uma vez traz a vida da floresta e dos campos para dentro de casa. Está lançando sua mais nova obra, “dois livros definitivos sobre as aves brasileiras”, no dizer do ex-presidente José Sarney, autor do prefácio. Os dois livros são: “Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem” e um outro livro que conta a saga de sua vida: “Aves Brasileiras – Minha Paixão”. O primeiro é um livro mais técnico, com desenhos das mais de 1.800 espécies de aves feitas pelo seu pai, Svend Frisch. Além de belíssimas fotos, a obra traz a ficha técnica de cada espécie, detalhando a Ordem, a Família e o Gênero. Os nomes científicos (em geral em latim ou grego) são todos traduzidos. Outros detalhes importantes em cada ficha técnica são as lendas e os mapas localizando os habitats de cada espécie. O livro tem 480 páginas, prefácio do ex-presidente José Sarney e apresentação do publicitário Jens Olesen, presidente do grupo McCann-Erickson para a América Latina e Caribe. O segundo livro “Aves Brasileiras, Minha Paixão” tem 183 páginas, divulga suas pesquisas e estudos ornitológicos. Mas conta, também, as aventuras e desventuras deste engenheiro industrial, que faz de suas empresas uma fonte de recursos para bancar sua paixão passarinheira
OBRAS DO AUTOR – Dalgas Frisch lançou seu primeiro disco “Cantos de Aves do Brasil” em 1962. Depois lançou mais quatro discos: “Vozes da Amazônia”, que inclui o canto do uirapuru, “Sinfonia das Aves Brasileiras”, “A Ave, a Selva e a Melodia” e “Aves Brasileiras”.
É de sua autoria também dois tipos de relógios com cantos de aves, que acompanham os livros “Doze Cantos do Brasil” e “Cantos Harmoniosos da América”. Em 1994, lançou com seu filho Christian o livro “Jardim dos Beija-flores”.
Como e onde adquirir os livros – Os livros “Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem” e “Aves Brasileiras – Minha Paixão” podem se adquiridos nas principais livrarias do Brasil ou diretamente com o autor, no seguinte endereço:
Praça Uirapuru, 20 –
05675-030 – São Paulo – SP
Fones: 55 + + (11) 3814-8000
fax: 55 ++ (11) 3815-3693
E-mail: dalgas@uol.com.br
O menino sonhador
Silvestre Gorgulho
Era uma vez um menino que vivia de sonhar.
Ele tinha o gen do sonho na alma.
Seu bisavô, Enrico Mylius Dalgas, foi um sonhador: plantou todas as florestas da Dinamarca.
Seu pai, Svend, foi outro sonhador:
desenhou todas espécies de aves brasileiras.
E ele, aos 5 anos de idade, aprendeu a sonhar: assobiava os cantos das aves
que viviam no jardim de sua casa.
Seus sonhos sempre tinham floresta no meio.
Ele sonhava com o zumbido do vento,
com o tilintar das folhas secas que caíam,
com o som das cachoeiras e com a beleza das aves.
Cresceu sonhando com a natureza.
De tanto sonhar, aprendeu que cada floresta
tinha um som diferente,
porque tinha ruídos diferentes,
porque tinha cantos diferentes e
porque tinha vida diferente.
Aí resolveu cair na realidade e conhecer
todas as florestas brasileiras. Uma a uma.
Visitou a Mata Atlântica, os Campos do Sul,
a Caatinga, o Cerrado, o Pantanal e
a Floresta Amazônica.
Quanto mais se embrenhava na floresta, mais sonhos ele tinha.
Sonhos que viraram paixão.
Aí sua alma se mudou para os campos e
ele se apaixonou de vez pelos pássaros,
os habitantes mais alegres e
mais charmosos das florestas.
Era uma vez um menino que sonhou a vida inteira e, aos 75, ainda não acordou.
Ainda sonha que os homens façam pelas aves,
o que fazem por si próprios.
Sonha que as cidades respeitem mais estas jóias da natureza dando-lhes maior proteção, comer e beber.
Sonha, ainda, em viver eternamente apaixonado e que esta paixão escorra das páginas deste novo livro para dentro dos olhos, das mãos e
da alma de cada um dos habitantes desta bendita Terra que possui a maior biodiversidade do mundo.
Johan Dalgas Frisch deixa na sua história de menino-passarinho muitas mensagens.
A melhor delas: vida sem paixão é vida que se vai como folha seca de uma árvore que cai.
Vida com paixão é vida que se vive intensamente, prazerosamente e que deixa um rastro de luz
para iluminar eternamente nossas pegadas.
Era uma vez um menino que vivia de sonhar e
seus sonhos tinham sempre floresta,
paixão e o cantar fantástico, doce e
melodioso das Aves Brasileiras.
As surpresas da edição
O livro “Aves Brasileiras” além de mostrar um grande número de aves não incluídas na edição anterior, totalizando cerca de 1800 espécies, guarda muitas surpresas. Foi feita uma inédita padronização etimológica de todas as aves apresentadas, somando-se ainda informações como o tamanho e nomes populares;
Foram traduzidos, ora do grego, ora do latim, todos os nomes científicos de gêneros e outros 1800 de espécies, para dar o genuíno significado da descrição do ornitólogo responsável;
Foi utilizada a nova lista sistemática das ordens, famílias, subfamílias e, eventualmente, tribos, baseada na classificação molecular (por análise do DNA).
Os mapas mostram a região de maior incidência de cada espécie. São apresentados, ainda, fotos das flores, árvores e arbustos que mais atraem cada tipo de ave. (Ao lado, uma mostra do detalhamento sobre pintassilgo e carinho-da-terra).
Reportagens
CLDF celebra Dia Nacional do Surdo com homenagens acessíveis
Foto: Renan Lisboa/ Agência CLDF

O Dia Nacional do Surdo, comemorado nesta terça-feira (26), foi celebrado antecipadamente hoje em sessão solene na Câmara Legislativa, promovida pelo gabinete do deputado Iolando (MDB). O distrital é autor da Lei 7279/2023, que torna indeterminada a validade dos laudos médicos às pessoas com deficiência, o que as desobriga a apresentarem novos laudos para terem acesso a serviços públicos, benefícios fiscais e assistência social.
O parlamentar enfatizou a importância de garantir acesso à políticas públicas voltadas para a inclusão produtiva e social, como a educação de qualidade, oportunidade de empregos, atendimento de saúde adequada mas, acima de tudo, o respeito.
“A inclusão produtiva é essencial para que os surdos possam contribuir ativamente para a economia e para a sociedade. Precisamos criar ambientes de trabalho acessíveis, promover a capacitação profissional e incentivar a contratação de pessoas surdas”, explicou o Iolando.
O secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Pereira dos Santos, comentou sobre os projetos dentro da Secretaria, como a Central de Interpretação de Libras, que atende a parcela da população surda on-line sobre os serviços do GDF, e as centrais de emprego e do esporte.
“É importante mudar a história da comunidade surda, mas para isso precisamos, principalmente, ouvir essa comunidade. Queremos uma Brasília de todos e para todos”, relatou o secretário.
Igualdade no lazer
Para dar início aos trabalhos da sessão, foi chamado o diretor de acessibilidade comunicacional da Secretaria da Pessoa com Deficiência do DF, Valdemar Carvalho, que fez uma apresentação na Linguagem Brasileira de Sinais (Libras), com tom satírico sobre os diferentes tipos de deficiência e as problematizações que sofrem, como as promessas de cura.
Também se apresentaram alunos da Escola Bilíngue, Libras e Português Escrito de Taguatinga, com uma interpretação, também em Libras, do conto Cachinhos Dourados. A Companhia de Dança Libras em Cena também fez sua participação com três apresentações ao final da sessão.
Elogiando as apresentações e defendendo que a população surda também deve ter respeitada sua maneira de aproveitar o lazer, o deputado Iolando ressaltou: “É preciso lembrar que a língua de sinais não é apenas uma forma de comunicação, mas também uma expressão cultural rica e diversificada”.
Dentre outros que estiveram no evento, marcaram presença o secretário-executivo da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Reisman; a subsecretária da Secretaria de Educação; professores de Libras da Escola Bilíngue de Brasília, da Universidade de Brasília; e um representante do Ministério da Educação.
Vinícius Vicente (estagiário) – CLDF
Reportagens
15 anos da Lei Seca: Brasília está entre capitais com mais motoristas embriagados
Apenas Belo Horizonte (MG) tem maior número de flagrantes. Em 90% dos dias, durante 15 anos, houve pelo menos uma infração no DF, totalizando 36 mil notificações.

Em 15 anos da Lei Seca, Brasília ficou em segundo lugar em relação às capitais com o maior número de infrações. Foram 36.386 flagrantes registrados.
Brasília só perde para Belo Horizonte. A capital mineira somou 47.561 infrações.
Os dados, divulgados nesta segunda-feira (25), são da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), vinculada ao Ministério dos Transportes. Segundo o levantamento, a capital federal também somou o maior número de dias com registro de motoristas embriagados flagrados ao volante.
Conforme os dados, em 90,2% dos dias compreendidos no período de 15 anos, houve, ao menos, uma notificação na capital federal. Ou seja, em 4.943 dias houve uma infração à Lei Seca no DF, o equivalente a cerca de 13 anos.
Veja o ranking nacional das capitais com maior número de infrações:
- Belo Horizonte (MG)
- Brasília (DF)
- São Paulo (SP)
- Rio de Janeiro (RJ)
- Porto Velho (RO)
- Curitiba (PR)
- Rio Branco (AC)
- Manaus (AM)
- Goiânia (GO)
- Cuiabá (MT)
- Recife (PE)
- Macapá (AP)
- Campo Grande (MS)
- Porto Alegre (RS)
- Boa Vista (RR)
- Natal (RN)
- São Luiz (MA)
- Fortaleza (CE)
- Maceió (AL)
- Teresina (PI)
- João Pessoa (PB)
- Salvador (BA)
- Florianópolis (SC)
- Aracaju (SE)
- Belém (PA)
- Vitória (ES)
- Palmas (TO)
Reportagens
Ministro Carlos Fávaro pede apoio da Embrapa para fortalecer a imagem da agricultura brasileira
Da esquerda para direita: Selma Beltrão, Carlos Favaro, Silvia Massruhá, Ana Euler e Alderi Araújo

Em reunião na sede da Empresa em Brasília, ele conversou com gestores das 43 Unidades de pesquisa de todo o Brasil
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, participou da abertura da segunda reunião de gestores com a nova Diretoria da Embrapa nesta segunda-feira (25/9) na Sede da Empresa, em Brasília, DF. Na oportunidade, ele solicitou aos 43 chefes de Unidades presentes ao evento apoio para enfrentar o maior desafio imposto hoje à agricultura brasileira: a valorização da sua imagem em nível mundial. Segundo o ministro, é fundamental mostrar aos outros países que as práticas adotadas por 80% dos produtores no Brasil são desenvolvidas sob bases sustentáveis e tecnológicas, graças ao aporte científico da Embrapa.
Fávaro destacou que fortalecer a imagem do agro brasileiro é fundamental para aumentar as exportações do País. Nesse sentido, ele apontou ainda como demanda fundamental continuar investindo em ações de PD&I voltadas à rastreabilidade e em métricas que mensurem a emissão de carbono. “O mercado hoje é pautado por exigências que comprovem a origem e a sustentabilidade das nossas entregas”, pontuou.
O ministro citou como exemplo a cadeia produtiva do algodão, que une sustentabilidade, tecnologia e qualidade, garantindo ao Brasil o segundo lugar no ranking de exportação mundial. “A certificação ao longo de toda a cadeia e a qualidade da fibra podem fazer com que o País ultrapasse os Estados Unidos na exportação do produto em nível mundial. É esse modelo que temos que estender às outras cadeias produtivas”, observou Fávaro.
Outro exemplo de sucesso é a carne de frango, mercado no qual o Brasil se destaca como o maior exportador mundial. A sustentabilidade dessa cadeia é o diferencial, como explicou o ministro, lembrando que o País se mantém como segundo maior produtor, utilizando metade da água e da energia utilizadas nos países europeus.
Fávaro destacou ainda que está em negociação com o Vietnam e Israel para aumentar os mercados de exportação para os produtos agrícolas brasileiros. Israel é hoje o maior consumidor de carne de frango do mundo, com 60 kg por habitante/ano.
Os próximos 50 anosO ministro destacou a relevância da pesquisa agropecuária para o crescimento desse setor ao longo dos últimos 50 anos. Graças à Embrapa e às instituições de pesquisa e ensino, saímos de importador de alimentos na década de 1970 para um dos maiores players do agro mundial. A ciência por trás do agro garantiu um aumento de 580% na produtividade brasileira. “Nosso desafio para os próximos 50 anos é manter esse alto nível de produção sob bases cada vez mais sustentáveis, com foco em automação e outras tecnologias que levem as soluções com qualidade e rapidez ao setor produtivo”, ressaltou Fávaro. Outro foco é em tecnologias capazes de transformar áreas degradadas em produtivas. Os sistemas que integram lavoura, pecuária e florestas são estratégias de produção sustentáveis que vêm despertando a atenção de outros países. De acordo com o ministro, a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica, sigla em inglês) quer investir cerca de 1 bilhão de dólares em arranjos produtivos desse tipo na Amazônia. |
Bioeconomia e COPDurante a abertura, os chefes-gerais das Unidades levantaram questões prementes no cenário atual, como a bioecnonomia na Amazônia. Segundo eles, a realização da COP30 na região será uma vitrine para mostrar ao mundo as ações de PD&I da Embrapa em prol da bioeconomia no bioma. A diretora de Negócios, Ana Euler, destacou as iniciativas da Embrapa voltadas à preparação para o evento, como o Pré-COP e o Café Amazônico, entre outras. O objetivo é discutir eixos estratégicos para o desenvolvimento sustentável, envolvendo cooperação com as demais instituições de pesquisa e ensino que atuam no bioma. Segundo Euler, de agora até a COP, precisamos mostrar ao mundo a força da ciência na região amazônica. “Temos 220 tecnologias desenvolvidas para 50 cadeias produtivas”, ressaltou a diretora. Hoje, a Embrapa mantém nove Unidades de pesquisa na Amazônia legal, com 337 pesquisadores, sendo 89% com pós-doutorado. Outros temas, como PAC, concurso e a sustentabilidade das cadeias do leite e da carne, também foram levantados durante o evento. Os diretores Clenio Pillon, Selma Beltrão e Alderi Araújo, além de muitos dos chefes de Unidades presentes, agradeceram pela volta do PAC. Segundo Pillon, essa estratégia será fundamental para revitalizar os campos experimentais da Embrapa distribuídos por todo o Território Nacional, inclusive com tecnologias de automação. A importância do fortalecimento das ações de assistência técnica e extensão rural em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar foi outro ponto debatido. |
Fernanda Diniz (MtB 4685/DF)
Superintendência de Comunicação (Sucom)
Contatos para a imprensa
fernanda.diniz@embrapa.br
Telefone: (61) 3448-4364
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