Gente do Meio
Lúcia Willadino Braga, anjo da solidariedade
Lúcia Braga, um anjo da vida
Silvestre Gorgulho
Lúcia Willadino Braga é uma brasileira além de seu tempo. Os séculos vão passar, as conquistas esportivas vão ficando para trás, a política vai mudando de cor, mas o nome da cientista e neuropsicóloga Lúcia Willadino Braga vai crescendo. Vai entrando passo-a-passo na história, não só do Brasil, mas da Humanidade. Senhoras e senhores, essa gaúcha de Porto Alegre, que está em Brasília desde os anos 60, é uma revolucionária mundial da neurociência.
E não é, apenas, porque Lúcia é a diretora executiva da Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação, a mais importante rede hospitalar da América Latina que trata do aparelho locomotor;
Também não é só porque o mundo da ciência se encantou com Lúcia Willadino Braga, dando-lhe o título de doutora Honoris Causa da Universidade de Reims Champagne Ardenne – uma das mais importantes da França;
Muito menos porque o governo dinamarquês quer de toda maneira levar Lúcia para Copenhague, a fim de implantar lá um hospital nos moldes do Sarah, com seu padrão de eficiência, até usando o mesmo nome daqui;
E, também, não só porque autoridades espanholas e portuguesas depois de ouvirem palestras de Lúcia, de lerem seus livros e trabalhos demonstraram interesse em importar tanto ela como os métodos e trabalhos do próprio Sarah.
Lúcia Willadino Braga está além de seu tempo, por tudo isso e por muito mais. Neurocientista, ela é a verdadeira proteção angelical pairando sobre uma equipe de 4.215 profissionais que cuida de mais de 15 mil pacientes por ano; Sua pesquisa, mostrando as diferenças no funcionamento dos cérebros de pessoas letradas e não letradas, foi reconhecida como a mais importante descoberta apresentada no Congresso da Sociedade Internacional de Lesão Cerebral, na Suécia; Foi pelo nome de Lúcia Braga que a família do cantor Herbert chegou ao Sarah, e se encantou com o hospital, “pois conseguimos a reabilitação do Herbert e ficamos orgulhosos em descobrir que o Brasil tinha um hospital público neste nível de excelência”, escreveu o irmão Hermano Viana.
O qual segredo de tantas vitórias e de tanto sucesso? Muita dedicação, muito trabalho sério e muita paixão pelo que se faz. A Rede Sarah montou uma equipe de vanguarda que consegue o que parece impossível. Por exemplo: que o cérebro humano seja capaz de readquirir funções perdidas; que seus médicos pesquisem não para responder os mistérios da ciência, mas para encontrar soluções concretas para cada paciente, no dia-a-dia de cada consultório; e, mais importante, repete sempre doutora Lúcia: “Que o ser humano seja mais importante que sua lesão e que, como médicos, encontremos os caminhos para que o doente retome sempre uma vida normal”.
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ADEUS, ORLANDO BRITO



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