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Brasil levará a segunda maior delegação para a COP 26
Mourão confirmou que o Brasil irá anunciar antecipação da meta sobre desmatamento ilegal na conferência

O governo brasileiro está apostando em uma presença maciça na COP26. Na comitiva brasileira estão confirmados representantes de diversas pastas do executivo, com destaque para membros dos Ministérios do Meio Ambiente (MMA), da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), de Minas e Energia (MME), da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e das Relações Exteriores (MRE), entre outros. Os ministros Joaquim Leite (MMA), Bento Albuquerque (MME) e Fábio Faria (Ministério das Comunicações) confirmaram presença, além do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Além de membros do executivo, alguns parlamentares, como o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD/MG), e o presidente da Comissão de Meio Ambiente (CMA) do Senado, Jaques Wagner (PT/BA) também afirmaram que estarão em Glasgow para a cúpula. Ademais, também estarão presentes alguns governadores da Coalizão Governadores pelo Clima.
“A presença de um número alto de representantes do governo federal é um sinal de que o Brasil pretende mostrar que está comprometido com políticas ambientais. A delegação brasileira terá um estande em Glasgow – o maior do país na história das conferências do clima – em que mostrará cases positivos de sustentabilidade, em uma tentativa de demonstrar que o Brasil é um país que consegue preservar e, ao mesmo tempo, buscar crescimento econômico. Por outro lado, governadores e parlamentares pretendem fazer contraponto à política do governo” avalia a consultora de sustentabilidade da BMJ Consultores Associados, Débora Jachinto.
Na última semana, o vice-presidente Hamilton Mourão, que também lidera o Conselho Nacional da Amazônia Legal, afirmou que a comitiva brasileira anunciará, durante a cúpula do clima, uma nova meta para a redução e a eliminação do desmatamento ilegal. De acordo com Mourão, a meta ainda está sendo definida em reuniões entre o ministro Joaquim Leite e a equipe do Ministério das Relações Exteriores (MRE), mas afirmou que será ambiciosa, antecipando em dois ou três anos em relação à meta para 2030.
“O Brasil tem sido cobrado pela revisão das Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDC, na sigla em inglês), que é considerada pouco ambiciosa. A meta foi atualizada no final de 2020, mas foi criticada por setores ambientalistas por não cumprir com as regras do Acordo de Paris. O anúncio de novas metas mais ambiciosas – juntamente com um plano de ação de como cumpri-las – pode ajudar a diminuir a pressão internacional e amenizar algumas das críticas que o país vem sofrendo” resume a consultora.
Sobre a BMJ
Fundada pelo ex-Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, e pelo ex-Secretário de Comércio Exterior, Welber Barral, desde 2011 a consultoria agrega credibilidade às relações entre entidades públicas e a iniciativa privada. A BMJ tem sede em Brasília e conta com escritórios em São Paulo e Belo Horizonte, além de parceiros internacionais.
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TUPI GUARANI e o PORTUGUÊS

Pensando alto: os Yanomami, outrora longe dos ‘homens brancos’, eram felizes na Floresta Amazônica. Atualmente, enfrentam a ameaça da destruição pela intensa presença de garimpeiros ilegais.
Na verdade, o Brasil de 1500 era dos índios. Aqui viviam mais de 5 milhões deles. Depois da Descoberta por Cabral, a população indígena foi se definhando e a ocupação e exploração de suas terras virou uma triste realidade.
A propósito dos índios Ianomami, estava pensando na contribuição do Tupi Guarani à nossa Língua Portuguesa.
De acordo com o Censo, que leva em consideração pessoas com mais de 5 anos de idade que usam o idioma em seu próprio domicílio, as línguas mais usadas no Brasil são o tikuna (com 34 mil falantes), o guarani kaiowá (com 26,5 mil), o kaingang (22 mil), o xavante (13,3 mil) e o yanomami (12,7 mil).
O TUPI diz respeito à língua Tupinambá, que era falada pelas comunidades indígenas existentes no Brasil quando o território foi colonizado pelos portugueses.
O GUARANI, por sua vez, é a língua falada pelas nações que são encontradas na Argentina, Paraguai, Bolívia e Brasil.
O tema TUPI-GUARANI, origem de um mundo de palavras hoje no nosso Português, é um assunto fascinante.
O tupi-guarani é uma das mais importantes línguas indígenas da América do Sul. O tronco TUPI é o maior, com alguns dialetos por todo o litoral brasileiro.
O padre jesuíta José de Anchieta pesquisou e chegou a redigir até uma gramática de tupi-guarani. Daí que muitas palavras têm origem no tupi-guarani.
O português se firmou no Brasil por uma sucessão de fatores: a expulsão dos jesuítas do Brasil no século 18 pelo marquês de Pombal, a chegada da corte portuguesa em 1808 e o acelerado processo de urbanização. Ainda assim, o português acabou sendo marcado para sempre pelo TUPI GUARANI.
Até hoje, centenas de palavras que nós falamos no Brasil têm origem indígena.
É interessante estudar a origem do nome de muitas cidades brasileiras.
Exemplos:

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