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Brasília completa quatro anos como Cidade Criativa do Design
Título dado pela Unesco leva em conta qualidade dos serviços e equipamentos em áreas como design, artesanato, gastronomia, cinema, literatura e música

Neste sábado (31) completam-se quatro anos desde que Brasília recebeu da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) o título de Cidade Criativa do Design, passando a integrar a Rede de Cidades Criativas, composta por 116 cidades de 54 países.
“Estamos dando a Brasília um novo significado por um novo olhar sobre o turismo, que propicia a atração de divisas para a nossa capital”Vanessa Mendonça, secretária de Turismo
Criada em 2004, essa rede reúne cidades que atuam em cooperação para aprimorar as estratégias de desenvolvimento por meio de sete pilares da indústria criativa e cultural: design e artesanato, artes folclóricas, gastronomia, cinema, literatura, artes midiáticas e música.
De acordo com secretária de Turismo do Distrito Federal, Vanessa Mendonça, quando se fala em Brasília criativa fala-se de uma cidade jovem que nunca envelhece, “que tem uma capacidade de sempre despertar curiosidade, que atrai as mentes mais destemidas e é polo de criatividade no mundo.”
O título, ela acredita, reflete a economia criativa de quase 4% do PIB e do mercado de trabalho do DF antes da pandemia. “Precisamos estar sempre debatendo o setor e colocar essa vocação na vitrine da nossa cidade. Estamos dando a Brasília um novo significado por um novo olhar sobre o turismo, que propicia a atração de divisas para a nossa capital”, diz a secretária.
58lugares de design são listados no Mapa Brasília Cidade Criativa
Mapa e rotas
Para apresentar ao visitante um roteiro de como compreender a classificação de criatividade e design da capital federal, a Secretaria de Turismo (Setur-DF) mantém em seu site na internet o Mapa Brasília Cidade Criativa do Design.
O mapa conecta o estilo de vida brasiliense aos lugares onde o design se destaca na cidade, como cafés, galerias, lojas, restaurantes, bares e cervejarias. De norte a sul, passando pelo icônico centro da capital, 58 lugares de design em Brasília foram selecionados. A publicação é uma parceria entre a Setur-DF e o Sebrae-DF.
Na parte Sul os bairros tradicionais – Asa Sul e o Lago Sul. No Centro, obras-primas da arquitetura modernista, de monumentos clássicos aos hotéis design e lugares próximos. Já a parte Norte abriga a Asa Norte, o bairro jovem e boêmio.
Galerias, cafés e a Universidade de Brasília (UnB) são alguns dos locais indicados no mapa. Para a seleção, foram usados critérios curatoriais como espaço onde o design é presente; ambiente atraente, inovador, original; representatividade, funcionamento regular, presença digital e avaliação nas mídias sociais.
Além desse roteiro, a Setur-DF criou a Coleção Rotas Brasília, que proporciona ao visitante, com apenas um clique no celular, acessar os principais roteiros reveladores de uma cidade jovem, pulsante, diferente de tudo que já se viu. Na coleção, o visitante pode escolher por onde começar seu tour por Brasília: Cerrado, Náutica, Arquitetônica, Cultural, Cívica, Fora dos Eixos, Diversão (infantil) e Rock.
*Com informações da Secretaria de Turismo do DF
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TUPI GUARANI e o PORTUGUÊS

Pensando alto: os Yanomami, outrora longe dos ‘homens brancos’, eram felizes na Floresta Amazônica. Atualmente, enfrentam a ameaça da destruição pela intensa presença de garimpeiros ilegais.
Na verdade, o Brasil de 1500 era dos índios. Aqui viviam mais de 5 milhões deles. Depois da Descoberta por Cabral, a população indígena foi se definhando e a ocupação e exploração de suas terras virou uma triste realidade.
A propósito dos índios Ianomami, estava pensando na contribuição do Tupi Guarani à nossa Língua Portuguesa.
De acordo com o Censo, que leva em consideração pessoas com mais de 5 anos de idade que usam o idioma em seu próprio domicílio, as línguas mais usadas no Brasil são o tikuna (com 34 mil falantes), o guarani kaiowá (com 26,5 mil), o kaingang (22 mil), o xavante (13,3 mil) e o yanomami (12,7 mil).
O TUPI diz respeito à língua Tupinambá, que era falada pelas comunidades indígenas existentes no Brasil quando o território foi colonizado pelos portugueses.
O GUARANI, por sua vez, é a língua falada pelas nações que são encontradas na Argentina, Paraguai, Bolívia e Brasil.
O tema TUPI-GUARANI, origem de um mundo de palavras hoje no nosso Português, é um assunto fascinante.
O tupi-guarani é uma das mais importantes línguas indígenas da América do Sul. O tronco TUPI é o maior, com alguns dialetos por todo o litoral brasileiro.
O padre jesuíta José de Anchieta pesquisou e chegou a redigir até uma gramática de tupi-guarani. Daí que muitas palavras têm origem no tupi-guarani.
O português se firmou no Brasil por uma sucessão de fatores: a expulsão dos jesuítas do Brasil no século 18 pelo marquês de Pombal, a chegada da corte portuguesa em 1808 e o acelerado processo de urbanização. Ainda assim, o português acabou sendo marcado para sempre pelo TUPI GUARANI.
Até hoje, centenas de palavras que nós falamos no Brasil têm origem indígena.
É interessante estudar a origem do nome de muitas cidades brasileiras.
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