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7 maneiras de fazer com que sua viagem melhore o mundo

Conhecer culturas de povos tradicionais e proteger os recursos naturais durante a sua viagem são algumas das formas de gerar impacto positivo através de viagens

 

Turismo Sustentável

 

Viajar de forma consciente, além de ser uma ótima opção de lazer, faz bem para o turista, para os moradores da área visitada e também para o meio ambiente. O turismo sustentável é indicado para quem tem consciência que sua viagem gera uma série de impactos socioambientais e deseja que estes sejam positivos, contribuindo com a biodiversidade e a população da região visitada.

A consultora Alexandra Viana Von Keszycki é adepta ao turismo sustentável. Recentemente, ela fez uma expedição no Rio Tapajós, no Pará, com a agência de turismo sustentável Vivalá e afirma que escolheu o roteiro pois queria ter um impacto social positivo, mesmo nas férias. “Eu estava viajando sozinha e queria ter o impacto social nas minhas férias. Eu passo o ano inteiro falando que quero gerar impacto social positivo, mas isso é difícil no dia a dia, e a Vivalá me deu a oportunidade de ter contato com uma comunidade ribeirinha. Isso eu não conseguiria sozinha e muito menos fechando com agência tradicional”, comenta a norte-americana que reside no Brasil há cinco anos.

 

 

Os roteiros de turismo sustentável geram impactos socioambientais positivos, proporcionando novos conhecimentos e contato com pessoas e culturas que, no turismo tradicional, é mais difícil de acontecer. “Acho que eu não conseguiria viajar de fato de forma sustentável sem a Vivalá. Eu amo viajar, mas não dedico muito tempo pesquisando lugares para ficar ou passeios para fazer. Para mim a maior diferença é saber que meu estilo de viagem reflete meus valores, que eu pratico o que eu falo mesmo em momento de lazer”, completa Alexandra, que também ressalta que já tem uma nova expedição marcada com a Vivalá para 2022.

 

Turismo sustentável x tradicional 

O setor de turismo é uma das áreas que mais movimenta a economia todos os anos no Brasil e no mundo, gerando milhões de empregos, integração entre culturas, troca de experiências e muitos outros benefícios. Por outro lado, também significa aumento das emissões de gases de efeito estufa, esgotamento de recursos naturais e excesso de lixo.

Com o turismo sustentável é possível fomentar a economia, gerar empregos e renda, compartilhar culturas e tradições com o compromisso do impacto ambiental ser o mais positivo possível. A Vivalá, por exemplo, oferece o turismo sustentável, no qual cria experiências únicas e autênticas, incentiva a imersão em áreas naturais e a mensagem de proteção ambiental, mas fortalece as economias e famílias locais com emprego e renda dignas, além de ajudar no desenvolvimento social em seus programas de voluntariado.

As expedições são feitas em unidades de conservação, com turismo de base comunitária em conjunto com comunidades indígenas, ribeirinhas, quilombolas e sertanejas, e em programas com ou sem voluntariado em suas viagens. Até 2023, a Vivalá tem planos de expandir seus roteiros para unidades de conservação de todos os estados do país, injetando mais de R$ 1,618 milhões nessas comunidades.

“Hoje o Brasil recebe menos turistas internacionais que o Museu do Louvre, em Paris. Isso demonstra uma oportunidade de crescimento gigantesca, mas esse crescimento precisa ser focado naquilo que a Vivalá acredita ser a vocação do Brasil: tornar-se o maior destino de turismo sustentável do planeta. Somos o país com a maior biodiversidade do mundo e queremos, com o turismo sustentável, provar que a floresta em pé também é muito mais rentável do que destruí-la. A gente constrói isso por meio de experiências de viagem com muita conexão com a natureza e protagonismo das comunidades tradicionais brasileiras, que são as grandes guardiãs desse patrimônio natural e cultural”, explica Daniel Cabrera, cofundador e diretor executivo da Vivalá.

Pensando em turismo sustentável, a Vivalá listou sete maneiras de fazer com que sua viagem melhore o mundo:

1 – Valorize culturas e saberes tradicionais

As comunidades tradicionais brasileiras, a partir da sua comunhão com o bioma, são as reais guardiãs da flora, da fauna e das águas. Quando o turismo preserva e valoriza os saberes ancestrais de indígenas, ribeirinhos, quilombolas, sertanejos e outros povos – por meio de oficinas e apresentações culturais ou da culinária regional, por exemplo – permite que essas comunidades mantenham seus modos de vida sustentáveis.

2 – Utilize o máximo de produtos e serviços da rede de fornecedores locais

É fundamental que a maior parte da renda seja direcionada para as comunidades locais e que seu consumo de fato melhore a vida daquelas pessoas. Você pode fazer isso se hospedando em uma pequena pousada, almoçando em um restaurante local, ou até mesmo consumindo produtos e serviços gerados pelos canoeiros, artesãos, guias, confeiteiros, dançarinos, entre tantos outros, que buscam solidificar cada vez mais suas iniciativas.

3 – Coloque a comunidade local como protagonista

Todo projeto ou atração turística deve ser criado em parceria com os comunitários e colocando estes como protagonistas. São eles que vivem a realidade local diariamente, conhecem os problemas e devem apontar as soluções. Organizações que atuam ali devem atuar como colaboradoras, mas sempre ouvindo as populações regionais e jamais impondo suas ideias ou visões de mundo.

4 – Conheça e proteja áreas de preservação

A gente preserva mais o que a gente conhece melhor. As Unidades de Conservação (UCs) são geralmente reservas biológicas, parques, monumentos naturais ou estações ecológicas que devem garantir a proteção e conservação do que vive lá dentro. Um dos destinos da Vivalá, por exemplo, é o Geoparque Seridó, localizado no semiárido nordestino. Nessa expedição, o turista tem a chance de conhecer geossítios e uma rica biodiversidade presente na região, tudo isso dentro de uma área que possui proposta de grande impacto social e ambiental positivo, pois trabalha com a preservação da natureza e de pinturas de 10.000 anos.

5 – Pratique o desenvolvimento pessoal (autoconhecimento, propósito, habilidades, expansão mental)

Cada local desbravado faz com que o viajante desenvolva aptidões que antes não sabia que tinha, além de se desenvolver internamente ao conhecer novos lugares, pessoas e culturas. Ninguém volta igual de uma viagem, principalmente quando se tem uma experiência única. As viagens são divertidas, mas também servem para provocar reflexões e mudanças de atitude, além de ampliar nossa consciência crítica.

6 – Combata os preconceitos

A ignorância é a mãe do preconceito. Ao fazer uma imersão em comunidades indígenas, ribeirinhas, quilombolas ou sertanejas, liberte-se dos estereótipos e esteja de mente e coração abertos para o novo e o diferente – que, às vezes, não é tão diferente assim. O turismo sustentável aproxima pessoas e mostra que diferenças culturais não nos separam, ao contrário, são motivo de celebração e tornam a experiência muito mais enriquecedora.

7 – Apoie organizações sustentáveis

Você não precisa fazer tudo sozinho. Uma das lições do turismo sustentável é a valorização da coletividade, da cooperação e do trabalho em conjunto, cada um fazendo sua parte. Por isso, apoie organizações que atuam em uma ou mais frentes do turismo sustentável, que têm responsabilidade socioambiental e transparência no impacto das suas ações

Reserve agora o seu roteiro

Atualmente, a Vivalá atua em sete unidades de conservação, nas regiões do Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste brasileiro, ou nos biomas da Amazônia, Caatinga e Cerrado. Suas vivências são na Amazônia Rio Negro (AM), Amazônia Rio Tapajós (PA), Amazônia Aldeia Shanenawá (AC), Geoparque Seridó (RN), Grande Sertão Veredas (MG), Chapada da Diamantina (BA) e Chapada dos Veadeiros (GO). Até o final de 2023 pretende expandir seu modelo de negócio sustentável e atuar em todos os estados do Brasil.

Os preços das expedições variam entre R$ 2.050 e R$ 4.800, a depender da data, duração e do destino escolhido. O valor inclui hospedagens, refeições, transportes a partir do ponto de encontro até o retorno à cidade com aeroporto mais próxima, todas as atrações da vivência, facilitador Vivalá sempre presente, orientação pré-viagem, seguro-viagem e kit viajante. Não estão inclusos no roteiro passagens aéreas até o destino de ponto de encontro. Para conhecer mais sobre os roteiros, datas e se inscrever,  acesse o site da Vivalá, em www.vivala.com.br.

Sobre a Vivalá

A Vivalá Turismo Sustentável no Brasil surgiu em 2015 como um negócio social com a missão de ressignificar as relações das pessoas com o Brasil através do turismo sustentável, empoderando comunidades e transformando percepções. A organização é especializada em expedições em unidades de conservação com profunda interação com a natureza e imersão nas comunidades locais através do turismo de base comunitária e voluntariado. A Vivalá recebeu 8 prêmios e reconhecimentos importantes em sua trajetória, sendo convidada para compor a rede Young Leaders of Américas do departamento de estado americano em 2018, a agência mais sustentável do Brasil em 2019 pela ONU, Organização Mundial do Turismo e Braztoa, além de ter sido escolhida em 2021, pela Fundação Grupo Boticário, Aceleradora 100+ da Ambev e PPA, e da iniciativa global da Yunus & Youth para fazer parte de seus programas de aceleração. Mais informações pelo e-mail contato@vivala.com.br ou telefone (11) 95658-5778.

 

 

 

 

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Dia do Turismo, 27 de setembro: Brasília, uma cidade de encanto e diversidade

De janeiro a julho deste ano 3.112.597 visitaram a capital do país, entre transportes aero nacional, internacional, rodoviário e CAT

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Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

 

Brasília, a capital do Brasil, é um destino que oferece uma rica combinação de beleza, sabor e entretenimento para seus habitantes e visitantes em todas as estações do ano. De janeiro a julho deste ano, o Distrito Federal recebeu um total de 3.112.597 pessoas por meio de diversos meios de transporte, incluindo aéreo nacional, internacional, rodoviário e o Centro de Atendimento ao Turista (CAT). Em 2022, esse número alcançou 5.420.142 turistas. Desde sua inauguração em 1960, Brasília se destaca pela arquitetura moderna e icônica projetada por Oscar Niemeyer.

Entre os principais pontos turísticos visitados ao longo dos anos, destacam-se a Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida, o Memorial JK, o Pontão do Lago Sul, a Ponte Juscelino Kubitschek, o Museu Nacional da República, o Congresso Nacional, o Parque da Cidade Sarah Kubitschek, o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), o Santuário São João Bosco, o Palácio do Planalto, o Palácio da Alvorada, a Praça dos Três Poderes, o Estádio Mané Garrincha, o Museu do Catetinho, o Jardim Zoológico de Brasília, o Parque Nacional de Brasília – Água Mineral, a Torre de TV, o Planetário de Brasília e o Museu do Catetinho. A Fundação Jardim Zoológico de Brasília, considerada um patrimônio cultural, recebeu sozinha 335.839 visitantes até julho deste ano, enquanto em 2022 recebeu 922.547 pessoas.

O Estádio Mané Garrincha, sob a gestão da Arena BRB, não apenas hospeda jogos de futebol, mas também shows e outras atrações. Em 2023, cerca de 1 milhão de pessoas já passaram pelo Complexo, enquanto no ano anterior foram 1,5 milhão de visitantes.

O Congresso Nacional recebeu 61.246 convidados de janeiro a setembro deste ano, em comparação com 64.330 em 2022. O CCBB Brasília atraiu mais de 1 milhão de visitantes desde o ano passado. O Parque Nacional de Brasília – Água Mineral registrou 198.485 visitantes em 2023. O Museu do Catetinho recebeu 25.772 visitantes este ano, enquanto no ano passado foram 29.244.

Esses números demonstram a atratividade de Brasília como um destino turístico repleto de pontos de interesse e encanto. Ronaldo Martins, coordenador do Programa de Visitação Institucional e de Relacionamento com a Comunidade, destaca que o Palácio do Congresso Nacional é um dos locais mais visitados de Brasília, atraindo turistas de todo o Brasil e do exterior.

Wilson Nobre, superintendente de Educação e Uso Público do Zoológico, enfatiza a importância dos zoológicos como destinos turísticos que encantam visitantes de todo o mundo, proporcionando uma oportunidade única de interagir com animais selvagens majestosos e explorar seus habitats.

Richard Dubois, presidente da Arena BRB, destaca que mais de um milhão de pessoas passaram pelo complexo da Arena em 2023, impulsionando diversos setores da capital, incluindo a rede hoteleira, o turismo e eventos corporativos.

A Secretaria de Turismo do DF trabalha em parceria com representantes do setor para desenvolver ações e projetos que coloquem Brasília no centro do turismo. Entre essas iniciativas estão o desenvolvimento da Lei do Turismo, a regulamentação do espaço para o Motorhome, a implementação do calendário de eventos e o retorno do festival Festa dos Estados. A cidade também está destacando novas tendências do turismo local, como o Enoturismo, o Turismo Rural, o Turismo de Aventura e o Ecoturismo.

Cristiano Araújo, secretário de Turismo, enfatiza a transformação de Brasília em uma cidade vibrante, com diversas opções para atender às expectativas de seus visitantes, desde sua cena gastronômica até a oferta de atividades de lazer e entretenimento.

Neste Dia do Turismo, 27 de setembro, e durante todo o ano, Brasília oferece inúmeras oportunidades para conhecer ou revisitar seus pontos turísticos. Até mesmo os moradores locais, como o professor Anderson José e a secretária Keyla Freitas, encontram motivos para explorar a cidade, seja pelos museus que contam a história da capital ou pelos parques que proporcionam momentos de paz e beleza. Brasília é verdadeiramente um tesouro a ser explorado.

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Em Brasília, mulheres indígenas celebram diversidade cultural e marcham por lutas comuns

Na III Marcha Nacional das Mulheres Indígenas, representantes de todos os biomas do Brasil celebram sua diversidade, denunciam violência de gênero e dizem não ao Marco Temporal.

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Marcha das Mulheres Indígenas de 2023, em Brasília — Foto: Amanda Magnani

 

O som de cantos e dos maracás ecoa de todos os lados do acampamento à medida que grupos de mulheres dos mais diferentes cantos do Brasil se aproximam da tenda principal na concentração para a III Marcha Nacional de Mulheres Indígenas. São 8h00 e o sol seco de Brasília parece realçar as cores dos mais variados trajes tradicionais.

A marcha, que foi do Complexo Cultural da Funarte, onde estavam acampadas, até o Congresso, a cerca de 5km de distância, reuniu mais de 5 mil mulheres. Ela aconteceu no último dia de um evento que, ao longo de três dias, foi marcado por celebrações e denúncias.

Sob o tema “Mulheres Biomas em Defesa da Biodiversidade pelas Raízes Ancestrais”, indígenas de diferentes partes do Brasil tiveram a oportunidade de dar voz às demandas específicas vividas pelos povos de seus biomas.

Para o povo Kiriri, da Caatinga, a cerca de 300 km de Salvador, um dos maiores problemas é a seca e a consequente falta de segurança alimentar. “Nossa região é muito seca, e as mudanças climáticas aumentam o impacto na insegurança alimentar”, diz Fabiana Kiriri.

Ela conta que o trabalho coletivo na comunidade e a reserva de alimentos vêm como uma forma de tentar contornar o problema. Mas uma colheita suficiente depende de muitos elementos, que vão da quantidade de chuvas à presença de pragas.

“O que realmente precisamos é de um olhar especial do governo, que proponha projetos para ajudar as comunidades a terem autonomia”, defende.

Já para o povo Kaingang do Pampa, no Rio Grande do Sul, as demandas passam principalmente pelos enfrentamentos com o agronegócio e pelos arrendamentos de áreas dentro das terras indígenas, que acabam levando monoculturas e agrotóxicos para dentro a terra.

“Nós precisamos dar visibilidade às nossas lutas e sensibilizar a nossa comunidade, para que possamos encontrar estratégias para atender as demandas dos nossos territórios”, diz Priscila Gore Emílio, psicóloga do povo Kaingang.

Enquanto isso, em Santa Catarina, os Xokleng são protagonistas no debate sobre o Marco Temporal. “Nossa região foi tradicionalmente ocupada pelos povos indígenas e o nosso território já foi muito maior. Hoje, vivemos em uma área muito reduzida, mas continuamos vivendo muitas tensões e conflitos”, diz Txulunh Gakran.

Contudo, embora povos dos diferentes biomas tenham suas demandas específicas, são muitas as lutas comuns às mulheres indígenas do Brasil como um todo. Grande parte delas gira ao redor da garantia do direito ao território e ao fim da violência de gênero.

 

 

 

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HOJE, 21 DE SETEMBRO, É DIA DA ÁRVORE.

PRIMEIRA ÁRVORE PLANTADA EM BRASÍLIA

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A primeira árvore plantada, em Brasília, foi um pé de Canjerana. O presidente Juscelino Kubitschek a plantou quando da inauguração da Escola Júlia Kubitschek, a primeira de Brasília, em 1957.
Um ano depois, em 1958, JK plantou outra canjerana (cabrália canjerana), ao iniciar o trabalho de arborização de Brasília, nas casas da W3 Sul.
Agora, em 2023, temos uma cidade belamente arborizada com ipês, pequizeiros, jacarandás, jatobás, sucupiras, paineiras… Uma floresta de árvores do Cerrado, da Mata Atlântica e da Amazônia.
Até no que diz respeito a plantas, árvores e flores, Brasília é pedacinho muito representativo do Brasil. Tem tudo da flora brasileira.
Para não dizer que só falei de árvores, é bom lembrar que em julho de 1957, praticamente três anos antes da inauguração, foi feito um censo em Brasília. Era o início da epopeia da construção.
Brasília tinha 6.823 habitantes, sendo 4.600 homens e 1.683 mulheres.
Para ler a Folha do Meio Ambiente:
foto: Canjerana
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